89 resultados para dispossession


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Esta pesquisa se refere a um Estudo de Caso intitulado “Educação e Conservação da Biodiversidade no contexto escolar da Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba”. As Reservas extrativistas (RESEX) são uma modalidade de Unidades de Conservação da Natureza (UCN), frações territoriais do espaço nacional legalmente instituídas pelo poder público como área protegida, sob regime especial de utilização. No contexto dessas UCNs, a Reserva Extrativista constitui-se em uma categoria de manejo genuinamente brasileira, nascida da luta dos seringueiros na década de 1980 no Acre e que se espalhou pelos outros biomas do Brasil. Em seu processo histórico pela efetivação de suas demandas, se constata o enfrentamento das populações tradicionais residentes nesses territórios pela a conquista de direitos, tendo a educação como elemento determinante no processo de enfretamento e superação de dificuldades e embates travados por liberdade e conquista de direitos fundamentais. Neste contexto, a educação ainda é um de seus problemas mais evidentes que necessita urgentemente de resoluções. Este estudo objetivou desenvolver uma análise crítica da educação acessada pelas populações tradicionais residentes no contexto escolar da RESEX Terra Grande Pracuúba, considerando sua concepção, a realidade socioambiental dessas populações e os objetivos de uma Reserva Extrativista”. O estudo realizado é de fundamental importância para a explicitação da problemática das populações extrativistas residentes na RESEX e sua compreensão de educação como possibilidade de liberdade, considerando sua história de expropriação e exploração, própria da sociedade capitalista. Este estudo de caso se propõe ser um referencial para subsidiar a análise da realidade de outras unidades de conservação, em especial das RESEX espalhadas pelo país, pelas suas similaridades. A presente discussão circunscreve-se no âmbito dos debates sobre Educação Escolar em Unidades de Conservação da Natureza, tendo como lócus a Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba – RESEX TGP, localizada no arquipélago do Marajó, entre os municípios de Curralinho e São Sebastião da Boa Vista, no Estado do Pará. Metodologicamente a pesquisa configurou-se como um estudo de caso com aporte epistemologico do materialismo histórico e dialético, possibilitando a análise a partir do processo histórico e a explicitação de suas contradições e conflitos. Concluiu-se que a educação escolar, da forma como se apresenta atualmente no interior da RESEX TGP, está distanciada dos processos de efetivação dos objetivos socioambientais da área demarcada, sendo incapaz de contribuir com a realidade histórica dos extrativistas na busca pela transformação da realidade vivenciada; constata-se o distanciamento da educação escolar ofertada em relação ao seu direito efetivo à educação e o respeito à diversidade, seu modo de vida e as relação que estabelece com o espaço e com os objetivos da unidade de conservação. A educação na RESEX se distancia da própria concepção da comunidade que vê a educação como um mecanismo de liberdade. A educação estabelecida no lugar precisa avançar na garantia do direito à educação, nos vários níveis de ensino e na implementação da política de educação do campo e da própria educação ambiental, necessitando estabelecer um diálogo sistemático entre a educação escolar e a gestão ambiental no sentido de favorecer a intervenção dessas populações no processo, a transformação de sua realidade, bem como sua compreensão no sentido de garantir a sua manutenção no território e consequentemente, a conservação da biodiversidade.

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Pós-graduação em História - FCLAS

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Pós-graduação em Relações Internacionais (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) - FFC

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Unlike neighboring countries whose constitutions define their multicultural and multiethnic statutes, the indigenous rights inscribed on Brazilian Constitution are primarily defined by the recognition of territorial occupation. At this moment when the political struggles brings into question the validity of these rights, the text aims to discuss the extent of its application since enactment of the Brazilian Constitution

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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The Creative Economy is an experimental laboratory for the creation , innovation , invention and reinvention of the universe of media - analog and digital . The scenery in the media and converging technologies favors the process of “ creative destruction and destructive creation “ of this field . The mapping of basins and technological corridors distributed through the territory of concentrated areas creates an infrastructural chassis for the production of content , information and entertainment . As locus and logos of immaterial production , digital ecology that gives speed to the flow of production - planning, fundraising , publishing , distribution and enjoyment - and allows the dispossession of their local clusters , the fragmentation and dilution of their creative chains . The collective cultural production and creation appropriating these capilarizados articles and produce content against political, economic and social status quo . The land is fertile and favorable to the emergence of radical media and rebels that recreate the public sphere , and edit poor public spheres , alternative , radical and efficient , the tactical point of view . This article aims to contribute to studies and research that scour the ecosystem of the media for understanding the management of their creative processes, actors and critics of tangible and intangible resources that support their communication actions .

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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This paper explores the politics of community making at the India-Bangladesh border by examining the public and private narratives of history and belonging in a Bangladeshi enclave-a sovereign piece of Bangladesh completely territorially surrounded by India. Drawing on framings of political society, this paper argues that understanding populations at the margins of South Asia and beyond requires attention to two processes: first, to the ways that para-legal activities are part and parcel of daily life; and second, to the strategies through which these groups construct themselves as moral communities deserving of inclusion within the state. Border communities often articulate narratives of dispossession, exceptionality, and marginalization to researchers and other visitors-narratives that are often unproblematically reproduced in academic treatments of the border. However, such articulations mask both the complicated histories and quotidian realities of border life. This paper views these articulations as political projects in and of themselves. By reading the more hidden histories of life in this border enclave, this article reconstructs the notion of borders as experienced by enclave residents themselves. It shows the ways that the politics of the India-Bangladesh border are constitutive of (and constituted by) a range of fractures and internal boundaries within the enclave. These boundaries are as central to forging community-to articulating who belongs and why-as are more public narratives that frame enclave residents as victims of confused territorial configurations. (C) 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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In the present era of transnational capitalism, some scholars contend that capital accumulation is achieved primarily through dispossession. This paper seeks to analyze the effects of this dispossession upon small agricultural producers in the developing world. By employing the example of soy producers in Argentina, it should become abundantly clear that the issues confronting these farmers are not simply domestic questions but rather indicative of larger structural issues embedded in the global capitalist system.

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South African land restitution, by way of which the post-apartheid state compensates victims of racial land dispossession, has been intimately linked to former homelands: prototypical rural claims are those of communities that lost their rights in land when being forcibly relocated to reserves and they now aspire to return to their former lands and homes from their despised ‘homelands’. However, white farmers, who were also dispossessed (although usually compensated) by the apartheid state in the latter’s endeavour to consolidate existing homelands, have lodged restitution claims as well. While the Land Claims Court has principally admitted such restitution claims and ruled upon the merits of individual cases, state bureaucrats, legal activists, as well as other members of the public have categorically questioned and challenged such claims to land rights by whites. Focussing on white land claimaints effected by the establishment of former KwaNdebele, this paper investigates the contested field of moral entitlements emerging from divergent discourses about the true victims and beneficiaries of apartheid. It pays particular attention to land claims pertaining to the western frontier of KwaNdebele – the wider Rust de Winter area, which used to be white farmland expropriated in the mid-1980s for consolidation (that never occurred) and currently vegetates as largely neglected no-man’s-(state-)land under multiple land claims. Being the point of reference for state officials, former white farmers, Ndebele traditionalists, local residents, and other citizens, this homeland frontier is hence analysed as a fateful zone of contestation, in which the terms of a new South African moral community are negotiated.

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La acumulación por desposesión es un ejercicio de poder que se ha expresado en el devenir histórico del capitalismo, aunque la acumulación por desposesión, cobra fuerza ideológica a partir del modelo neoliberal y representa, sino la única forma, si la más importante actualmente para sostener o incrementar la acumulación de capital en la geografía glocal (lograr el establishment del sistema bancario y de las grandes corporaciones y centros de poder -BM-FMI y BCE). El rasgo económico-político que definiría dicha acumulación por desposesión, es que su instrumentación para llevarse a cabo, necesita obligatoriamente que el Estado y los dueños de capital (productivo, comercial, financiero) tengan el interés común “contubernio" de que los espacios receptores sirvan para que el capital incremente su capital; esto sólo se logra expropiando el derecho del trabajador de vivir dignamente con un empleo bien remunerado. En palabras de David Harvey (2003, 2004, 2204b, 2007a, 2007b 2007c) quien posibilita la acumulación por desposesión es la liberación de un conjunto de activos, incluida la fuerza de trabajo a un coste muy bajo y en algunos casos, nulo.

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Desde los inicios de la colonización europea, la historia de la Patagonia es la trayectoria de la ocupación para la puesta en valor de la riqueza de sus bienes naturales en el suelo, subsuelo y en su extenso litoral marítimo. Asentados primero en la explotación del ovino, luego del petróleo, el gas y el carbón y recientemente de la pesca, la minería metalífera y el turismo internacional, los territorios de las actuales provincias de Santa Cruz, del Chubut y de Tierra del Fuego, al igual que sus pares trasandinos de las regiones de Aysén y Magallanes, son espacios ricos en recursos. Para la puesta en valor de los territorios por parte del capital, hacen falta dos condiciones básicas: la existencia de bienes naturales y la presencia de fuerza de trabajo, las cuales, dependiendo de la actividad, pueden o no estar presentes. En algunos casos, se hace necesario adecuar estos espacios mediante equipamientos e infraestructuras, la atracción de trabajadores de diversa calificación y la presencia estatal, en un doble proceso de expansión geográfica y acumulación por desposesión que asegure la valorización en general. En estos territorios, periféricos desde el punto de vista espacial, cada proceso de valorización particular exigió una combinación de apropiación, habilitación y organización del territorio específicas. En el presente artículo se apunta, en primer lugar, a presentar sintéticamente los procesos históricos de valorización de la naturaleza de la región, para luego analizar la actual situación del proceso en el territorio y los conflictos resultantes. En una segunda parte, teniendo en cuenta las tendencias mundiales de alta demanda de bienes naturales, se expondrán los escenarios futuros más probables en caso de acentuarse el actual modelo extractivo y rentista

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Tomando el ejemplo de Barcelona, el artículo realiza algunas reflexiones generales acerca de las transformaciones en la ciudad como resultado de grandes proyectos urbanos que a la par de la intervención física, modifican notoriamente su carácter. En el trabajo se sostiene como hipótesis que a expensas de un urbanismo de inspiración globalizante que homogeniza y segrega, la ciudad va mutando en nuevos espacios de desposesión para los ciudadanos. Al correr de los tiempos actuales y bajo el influjo de los nuevos proyectos, su carácter histórico como espacio de intercambio y apropiación, va cediendo lugar a la tendencia a la banalización urbana, la segregación social del territorio y el aumento de las desigualdades. Un segundo tópico se vincula con la respuesta de la ciudadanía frente al problema. Aquí se sostiene que por la vía de la denuncia y la crítica; como de la organización y la acción, los ciudadanos comienzan a construir y consolidar nuevos escenarios para la reapropiación del territorio, de su identidad y de su cohesión socio-cultural. Finalmente, en la conclusión se sintetizan algunas de las propuestas expresadas a lo largo del trabajo, y se reflexiona sobre los desafíos que tienen por delante las administraciones locales y los ciudadanos en la producción de un nuevo urbanismo centrado en el derecho a la ciudad.

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El artículo analiza las principales características del modelo tecnológico del agronegocio en la Argentina, discute sus principales problemas y propone una reflexión que enmarque la problemática en contextos económicos y políticos más amplios. Esta tecnología es descripta como technological fix y se presentan tres atributos principales: instantaneidad, transitoriedad y recurrencia. La supuesta eficiencia del modelo productivo ocurre a expensas de la dilapidación del capital natural y de los costos que internalizan otros actores sociales, ya sea vía acumulación por desposesión o a través de la socialización y del diferimiento temporal de sus externalidades negativas. Su fortaleza radica en que su poder trasciende largamente la esfera tecnológica. Poner en dudas al actual modelo implica no sólo cuestionar a su cabeza visible (i.e., el agronegocio), sino también objetar a las instituciones (científicas, educativas, legales y administrativas) y a las estructuras políticas que lo sostienen. Finalmente, el artículo discute algunas alternativas y propone desarrollar una agronomía política para Latinoamérica.