Vantagens e desvantagens da estrutura de holding na administração pública: um estudo de caso do Ministério da Defesa

Esse estudo buscou identificar vantagens e desvantagens da estrutura de holding na Administração Pública a partir da análise da constituição e organização do Ministério da Defesa. Realizamos um estudo de caso e, para a preparação do mesmo, partimos de referenciais teóricos que nos permitissem entender a estrutura de holding e controladas, a administração privada, a pública e a diferença entre elas. Foram realizadas doze entrevistas em duas etapas. A primeira abrangeu consultas a especialistas sobre holdings, e a segunda, pessoas com conhecimento sobre o Ministério da Defesa e Forças Armadas. As respostas das entrevistas foram analisadas tomando como base o que foi apresentado no Referencial Teórico. De forma geral, os entrevistados apresentaram como vantagens de uma holding na administração pública: facilitar maior integração e diálogo entre as partes; centralizar o poder norteando o rumo da organização; facilitar o desempenho estratégico e a visão; fomentar a governança; intensificar o diálogo, pensamento conjunto e atuação sistêmica; identificar maior poder de barganha e representatividade política; gerar maior eficácia por conta do entendimento entre as partes e melhor aproveitamento dos recursos; permitir a tradução de objetivos em diretrizes; aumentar a possibilidade de reduzir as desigualdades quando não pensa só no lucro; e buscar o benefício público. Como desvantagens foram citados o aumento de problemas no compartilhamento entre as controladas; a intensificação da possibilidade de choques de culturas diferentes; a possibilidade de cada gestor se voltar mais para sua organização quando os recursos são limitados; o maior esvaziamento da discussão de assuntos importantes na controlada; brecha para a ocorrência de retrabalho; possibilidade de atrasos na entrega das compras, que agora são centralizadas; maior exposição à politização e influência política; insuficiência de mecanismos de controle de desempenho; limitação das decisões e da gestão pelo que é estabelecido pela lei; existência de Forças políticas atuando e negociando; inexistência de carreiras civis em certas áreas aumentando essa exposição; falta de blindagem política e ingerência política; capacitação e estruturação não satisfatórios.

Demand aggregation and credit risk effects in pooled procurement: evidence from the Brazilian public purchases of pharmaceuticals and medical supplies

Pooled procurement has an important role in reducing acquisition prices of goods. A pool of buyers, which aggregates demand for its members, increases bargaining power and allows suppliers to achieve economies of scale and scope in the production. Such aggregation demand e ect lowers prices paid for buyers. However, when a buyer with a good reputation for paying suppliers in a timely manner is joined in the pool by a buyer with bad reputation may have its price paid increased due to the credit risk e ect on prices. This will happen because prices paid in a pooled procurement should refect the (higher) average buyers' credit risk. Using a data set on Brazilian public purchases of pharmaceuticals and medical supplies, we nd evidence supporting both e ects. We show that the prices paid by public bodies in Brazil are lower when they buy through pooled procurement than individually. On the other hand, federal agencies (i.e. good buyers) pay higher prices for products when they are joined by state agencies (i.e. bad buyers) in a pool. Such evidence suggests that pooled procurement should be carefully designed to avoid that prices paid increase for its members.

A moderação da concentração setorial no efeito do ambiente institucional na performance empresarial

O presente estudo avança a compreensão da performance empresarial ao propor que condições dos setores, especificamente a concentração setorial, moderam a relação entre instituições e desempenho das firmas. Já é sabido que o ambiente institucional impacta o desempenho das firmas (Makino, Isobe, & Chan, 2004) e que as reformas pró-mercado contribuem para que esse efeito seja positivo, tanto para firmas domésticas como estrangeiras (Cuervo-Cazurra & Dau, 2009). A explicação desse efeito é baseada na economia dos custos de transação (Coase, 1937; Commons, 1934). Contudo, não se sabe se o efeito é o mesmo para todos os setores e se fatores moderam a relação. Esta tese contou com 230.222 observações referentes a 10.903 empresas em 64 países em um intervalo de 23 anos coletados em diferentes bancos de dados. Foi testada a interação de seis variáveis institucionais com o índice Herfindahl-Hirschman (HHI) para três variáveis dependentes diferentes: retorno sobre ativos (ROA), retorno sobre patrimônio líquido (ROE) e crescimento de vendas composto de três anos. Duas estratégias empíricas foram utilizadas: modelos com efeitos fixos e modelos hierárquicos (multinível). Os resultados confirmaram a hipótese de que a interação do HHI é significante e negativa com quatro variáveis institucionais: voice and accountability, efetividade do governo, qualidade regulatória e controle da corrupção. Concentração setorial modera o efeito do ambiente institucional na performance empresarial. Em contextos onde as instituições são sólidas, a força de agentes como sindicatos, associações, imprensa e consumidor assume poder de barganha, refreando o poder das empresas e o oportunismo. Regras legais, direito comum e instituições tendem a limitar o poder unilateral em relações contratuais de todos os tipos, independe da fonte do poder (Macneil, 1980). Observou-se adicionalmente que a proteção ao oportunismo se dá principalmente por meio das instituições informais, como a proteção à democracia, direitos do consumidor e controle da corrupção. Ao propiciar poder aos outros agentes que interagem com as empresas, instituições fortes garantem o enforcement de compromissos contratuais, em particular os contratos sociais (Argyres & Liebeskind, 1999). Como implicações, essa tese propõe que estratégias de expansão dentro do setor, aquisição de participação de mercado e fusões e aquisições dentro do setor são mais adequadas em ambientes institucionais mais fracos que em ambientes fortes. Empresas que possuem alta participação de mercado devem reconhecer o impacto negativo que podem sofrer em seu desempenho a partir de melhorias institucionais. Finalmente, o estudo reforça a importância do reconhecimento por parte de governos de que setores e firmas se beneficiam de forma desigual das mudanças institucionais. O conhecimento prévio desses impactos pode servir de direcionamento para a formulação de políticas públicas justas e eficientes. As principais limitações estão relacionadas à base de dados, exclusivamente composta de empresas com capital aberto, a forma pela qual a classificação de algumas empresas diversificadas foi feita e o fato dessa tese não investigar diretamente o poder de barganha nem ao menos o oportunismo, mas somente o poder moderador da concentração setorial no efeito das instituições no desempenho.

Maritime sector and ports in the Caribbean: the case of CARICOM countries

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Factors affecting the adoption of supply chain management practices: Evidence from the Brazilian electro-electronic sector

This study on the factors affecting the adoption of supply chain management (SCM) practices develops four hypotheses based on a literature review, and tests them using survey data of Brazilian electro-electronic firms. The results reveal the big picture of the SCM practices in the sector and suggest that contextual factors such as size, position and bargaining power affect the adoption of SCM practices, which are also more customer oriented. Sector characteristics are very important in analysing SCM practices. Contrary to the findings of literature, the relationship between competitive priorities and SCM practices was not supported statistically. © 2011.

ECLAC, transnational corporations and the quest for a Latin American development strategy

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O regime global da propriedade intelectual e a questão do desenvolvimento: o poder dos países em desenvolvimento no campo multilateral

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

O governo Chávez e o ensaio da superação do retismo venezuelano: do nacionalismo bolivariano ao socialismo do século XXI

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Análise de redes sociais e aspectos financeiros da produção de tilápias em tanques-rede na uhe de Ilha Solteira

Pós-graduação em Agronegócio e Desenvolvimento - Tupã

Decision making in the product portfolio: methods adopted by Brazil?s innovative companies

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Socio-economía de los recursos pesqueros de la isla de Gran Canaria

Máster en Gestión Sostenible de Recursos Pesqueros

La distribuzione del potere tra le Istituzioni Europee e la procedura di co-decisione. Il caso della riforma della Politica Agricola Comune

Questa ricerca analizza le implicazioni derivanti dall’introduzione della procedura di co-decisione come procedura legislativa ordinaria nel processo di riforma della politica agricola comune. La diversa distribuzione dei poteri tra le istituzioni europee modifica gli assetti istituzionali e fornisce al Parlamento il ruolo di colegislatore in materia agricola. La forma assunta dalla nuova politica agricola europea scaturisce dalla configurazione dei poteri di contrattazione che ciascun attore ha mostrato nella sede dei triloghi negoziali. La ricerca tenta di verificare la accuratezza predittiva di diversi modelli di contrattazione legislativa attraverso il confronto e la verifica degli errori di predizione sui risultati finali di alcune questioni salienti della riforma della Politica Agricola Comune e allo stesso tempo, cerca di identificare il peso del potere del Parlamento europeo in veste di co-legislatore nel processo di riforma della PAC post-2013.

All'origine dello squilibrio di potere negoziale della parte agricola nella food supply chain: il caso della suinicoltura in Emilia-Romagna

Il settore suinicolo ricopre un ruolo rilevante nel contesto nazionale, con ricadute economiche e sociali di primaria importanza in varie regioni. Tuttavia da alcuni anni il settore si trova in crisi a causa dell’instabilità dei mercati internazionali, dello scarso coordinamento tra gli attori della filiera, della progressiva riduzione della redditività dei prodotti trasformati a Denominazione di Origine, della mancata valorizzazione dei tagli di carne fresca, nonché della difficoltà di aggredire i mercati esteri. Altre criticità riguardano la distribuzione del valore lungo la filiera e la scarsa efficacia delle politiche di coordinamento finora adottate. L'obiettivo della ricerca è quello di identificare gli elementi che possono garantire maggiore equilibrio di potere negoziale tra allevatori suinicoli e macellatori rispetto alla situazione attuale: verificati gli elementi critici che caratterizzano la relazione commerciale tra allevatori e macellatori, si avanzano alcune proposte operative utili al superamento delle fratture tra la componente agricola e quella dei macelli in Emilia Romagna. La struttura della tesi è la seguente: (capitolo 1) si descrive il quadro economico del settore suinicolo a livello internazionale e nazionale. Successivamente (capitolo 2) si passano in rassegna le teorie economiche utili a comprendere le ragioni alla base del malfunzionamento dei rapporti tra gli attori della filiera agroalimentare, mentre nel terzo capitolo è richiamato il quadro normativo comunitario, nazionale e regionale all’interno del quale tali relazioni si configurano. Nel quarto capitolo si elabora un modello interpretativo al fine di spiegare le fratture che oggi contraddistinguono le relazioni in essere tra gli attori della filiera: il “modello delle fratture”. Alla luce di questa concettualizzazione è stata svolta un’indagine diretta svolta presso gli operatori aderenti all’Organizzazione Interprofessionale del Gran Suino Italiano, i cui risultati hanno consentito di valutare l’efficacia del modello interpretativo e di fornire indicazioni migliorative della strategia di governance delle relazioni tra allevatori e macellatori.

How fit turns into misfit and back: institutional transformations of pastoral commons in African floodplains

We enlarge the notion of institutional fit using theoretical approaches from New Institutionalism, including rational choice and strategic action, political ecology and constructivist approaches. These approaches are combined with ecological approaches (system and evolutionary ecology) focusing on feedback loops and change. We offer results drawn from a comparison of fit and misfit cases of institutional change in pastoral commons in four African floodplain contexts (Zambia, Cameroon, Tanzania (two cases). Cases of precolonial fit and misfit in the postcolonial past, as well as a case of institutional fit in the postcolonial phase, highlight important features, specifically, flexible institutions, leadership, and mutual economic benefit under specific relations of bargaining power of actors. We argue that only by combining otherwise conflicting approaches can we come to understand why institutional fit develops into misfit and back again. Key Words: African floodplains; governance; institutional change; institutional fit; New Institutionalism; pastoral commons

Essays on behavioral aspects of the design and disclosure of compensation contracts

This thesis consists of four essays on the design and disclosure of compensation contracts. Essays 1, 2 and 3 focus on behavioral aspects of mandatory compensation disclosure rules and of contract negotiations in agency relationships. The three experimental studies develop psychology- based theory and present results that deviate from standard economic predictions. Furthermore, the results of Essay 1 and 2 also have implications for firms’ discretion in how to communicate their top management’s incentives to the capital market. Essay 4 analyzes the role of fairness perceptions for the evaluation of executive compensation. For this purpose, two surveys targeting representative eligible voters as well as investment professionals were conducted. Essay 1 investigates the role of the detailed ‘Compensation Discussion and Analysis’, which is part of the Security and Exchange Commission’s 2006 regulation, on investors’ evaluations of executive performance. Compensation disclosure complying with this regulation clarifies the relationship between realized reported compensation and the underlying performance measures and their target achievement levels. The experimental findings suggest that the salient presentation of executives’ incentives inherent in the ‘Compensation Discussion and Analysis’ makes investors’ performance evaluations less outcome dependent. Therefore, investors’ judgment and investment decisions might be less affected by noisy environmental factors that drive financial performance. The results also suggest that fairness perceptions of compensation contracts are essential for investors’ performance evaluations in that more transparent disclosure increases the perceived fairness of compensation and the performance evaluation of managers who are not responsible for a bad financial performance. These results have important practical implications as firms might choose to communicate their top management’s incentive compensation more transparently in order to benefit from less volatile expectations about their future performance. Similar to the first experiment, the experiment described in Essay 2 addresses the question of more transparent compensation disclosure. However, other than the first experiment, the second experiment does not analyze the effect of a more salient presentation of contract information but the informational effect of contract information itself. For this purpose, the experiment tests two conditions in which the assessment of the compensation contracts’ incentive compatibility, which determines executive effort, is either possible or not. On the one hand, the results suggest that the quality of investors’ expectations about executive effort is improved, but on the other hand investors might over-adjust their prior expectations about executive effort if being confronted with an unexpected financial performance and under-adjust if the financial performance confirms their prior expectations. Therefore, in the experiment, more transparent compensation disclosure does not lead to more correct overall judgments of executive effort and to even lower processing quality of outcome information. These results add to the literature on disclosure which predominantly advocates more transparency. The findings of the experiment however, identify decreased information processing quality as a relevant disclosure cost category. Firms might therefore carefully evaluate the additional costs and benefits of more transparent compensation disclosure. Together with the results from the experiment in Essay 1, the two experiments on compensation disclosure imply that firms should rather focus on their discretion how to present their compensation disclosure to benefit from investors’ improved fairness perceptions and their spill-over on performance evaluation. Essay 3 studies the behavioral effects of contextual factors in recruitment processes that do not affect the employer’s or the applicant’s bargaining power from a standard economic perspective. In particular, the experiment studies two common characteristics of recruitment processes: Pre-contractual competition among job applicants and job applicants’ non-binding effort announcements as they might be made during job interviews. Despite the standard economic irrelevance of these factors, the experiment develops theory regarding the behavioral effects on employees’ subsequent effort provision and the employers’ contract design choices. The experimental findings largely support the predictions. More specifically, the results suggest that firms can benefit from increased effort and, therefore, may generate higher profits. Further, firms may seize a larger share of the employment relationship’s profit by highlighting the competitive aspects of the recruitment process and by requiring applicants to make announcements about their future effort. Finally, Essay 4 studies the role of fairness perceptions for the public evaluation of executive compensation. Although economic criteria for the design of incentive compensation generally do not make restrictive recommendations with regard to the amount of compensation, fairness perceptions might be relevant from the perspective of firms and standard setters. This is because behavioral theory has identified fairness as an important determinant of individuals’ judgment and decisions. However, although fairness concerns about executive compensation are often stated in the popular media and even in the literature, evidence on the meaning of fairness in the context of executive compensation is scarce and ambiguous. In order to inform practitioners and standard setters whether fairness concerns are exclusive to non-professionals or relevant for investment professionals as well, the two surveys presented in Essay 4 aim to find commonalities in the opinions of representative eligible voters and investments professionals. The results suggest that fairness is an important criterion for both groups. Especially, exposure to risk in the form of the variable compensation share is an important criterion shared by both groups. The higher the assumed variable share, the higher is the compensation amount to be perceived as fair. However, to a large extent, opinions on executive compensation depend on personality characteristics, and to some extent, investment professionals’ perceptions deviate systematically from those of non-professionals. The findings imply that firms might benefit from emphasizing the riskiness of their managers’ variable pay components and, therefore, the findings are also in line with those of Essay 1.