966 resultados para Universidade Estadual do Rio de Janeiro Corpo docente


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Este estudo busca avaliar a associao entre a esterilizao por ligadura tubria e alguns fatores sociodemogrficos. Para tal, um estudo de corte transversal envolvendo 2240 funcionrias tcnico-administrativas de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro foi realizado em 1999. Apesar de um pouco mais baxa que a taxa brasileira, a prevalncia de esterilizaes encontrada neste grupo foi elevada (27,3%). A mdia de idade da mulher no momento da esterilizao no foi baixa, sendo de aproximadamente 32 anos; 13% das funcionrias foram esterilizadas antes dos 26 anos e 63,1% entre os 26 e 34 anos. Os resultados sugerem associao entre a ligadura tubria e a baixa renda familiar (OR= 1,71; IC 95%: 1,22 2,39).

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Esta dissertao uma etnografia realizada em trs festas fetichistas/sadomasoquistas (autodenominadas BDSM), abertas ao pblico em geral, que acontecem na cidade do Rio de Janeiro. Meu objetivo foi investigar este tipo de sociabilidade, tendo como foco dois importantes temas das Cincias Sociais: festas e sexualidade. A reviso terica e a anlise do material de campo buscam o dilogo com estes temas atravs de uma reflexo sobre identidade e gnero.

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Este trabalho de dissertao tem como objetivo central a criao de um glossrio bilngue (portugus-ingls) de termos institucionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sua construo de extrema importncia para a traduo dos materiais institucionais que apresentam a universidade e permite que ela se comunique com o mundo globalizado. Ressalta-se, ainda, o valor do trabalho para a construo da identidade universitria e de sua memria institucional, pois apresenta os termos correspondentes aos utilizados pela UERJ para denominar suas estruturas e cargos, compreendendo sua Administrao Central e Unidades Acadmicas e Administrativas, Para chegar ao glossrio, dividimos nosso trabalho em captulos. O primeiro trata do processo de globalizao e seu impacto na universidade: a internacionalizao. Utilizamos como exemplo do processo a internacionalizao da UERJ no esquecendo de analisar a importncia do uso da lngua inglesa como lngua franca e, consequentemente a relevncia da traduo nesse contexto. No segundo captulo, resumimos as teorias terminolgicas, enfatizando a Teoria Comunicativa da Terminologia, de Maria Tereza Cabr e as caractersticas do bom glossrio apontadas por Anna Julia Perrotti-Garcia, privilegiando o termo e seu contexto real de uso como ponto de partida. No terceiro captulo, revelamos a macroestrura e a microestrutura do glossrio, apresentado logo em seguida. O glossrio rene, ento, cerca de setenta termos em lngua portuguesa, com exemplos acompanhados dos termos em lngua inglesa, com seus exemplos de uso real. Nas consideraes finais, comentam-se os resultados da pesquisa, as adaptaes necessrias e a contribuio do trabalho para a universidade e para a traduo e a terminologia. um trabalho que pretende tratar da terminologia a servio da traduo de textos institucionais, produzindo uma ferramenta importante para tal tarefa

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Apesar dos impactos ambientais ocasionados pela poluio e acidentes qumicos, constata-se que algumas organizaes ainda investem pouco na preveno, reduo ou eliminao de seus resduos. Em algumas Instituies de Ensino e Pesquisa (IES) do Brasil, no incomum o manejo inadequado dos resduos perigosos gerados em laboratrios de ensino e pesquisa, aumentando tais riscos. Para minimizar ou eliminar tais riscos, h que se realizarem investimentos em processos tecnolgicos de tratamento e na seleo de mtodos adequados ao gerenciamento. O objetivo desta pesquisa foi modelar um Sistema de Gerenciamento Integrado de Resduos Perigosos e valid-lo atravs de sua aplicao em estudo piloto nos laboratrios dos Institutos de Qumica e Biologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa emprica e exploratria foi realizada atravs de reviso bibliogrfica e coleta de dados sobre o estado da arte no gerenciamento de resduos em algumas IES nacionais e internacionais, seguido da seleo do sistema adequado a ser modelado e aplicado nestes contextos. O trabalho de campo consistiu na coleta de dados atravs de observao direta e aplicao de questionrio junto aos responsveis pelos laboratrios. As etapas do estudo foram: levantamento das instalaes dos laboratrios; observao do manejo e gerao dos resduos; elaborao do banco de dados; anlise qualitativa e quantitativa dos dados; modelagem do Sistema de Gerenciamento Integrado de Resduos Perigosos SIGIRPE; implantao do modelo; apresentao e avaliao dos resultados; elaborao do manual para uso do sistema. O monitoramento quantitativo de resduos foi feito atravs de ferramentas do sistema para a sua anlise temporal. Os resultados da pesquisa permitiram conhecer a dinmica e os problemas existentes nos laboratrios, bem como verificar a potencialidade do modelo. Conclui-se que o SIGIRPE pode ser aplicado a outros contextos desde que seja adequado para tal fim. imprescindvel ter uma estrutura institucional que elabore o Plano de Gerenciamento Integrado de Resduos e viabilize sua implementao. A universidade, enquanto formadora dos futuros profissionais, um lcus privilegiado na construo e disseminao do conhecimento, tendo o dever de realizar boas prticas no trato das questes ambientais, em particular, com relao aos resduos. Assim, elas devem estabelecer entre suas estratgias de ao, a incluso de polticas ambientais em seus campi, onde a Educao Ambiental deve ser permanente. Espera-se que este trabalho contribua com o planejamento e o gerenciamento dos resduos perigosos gerados em laboratrios e com as mudanas necessrias rumo sustentabilidade ambiental. O SIGIRPE foi elaborado e testado, mas no foi possvel verificar sua aplicao por outros usurios. o que se espera com a continuidade desta pesquisa e no desenvolvimento de futuros trabalhos, tais como: teste do sistema em hospitais, laboratrios, clnicas; estudar outras aplicaes na rea de segurana qumica de laboratrios atravs da incluso de roteiro de transporte interno de resduos, rotas de fuga, mapas de risco, localizao de equipamentos de proteo individual e coletiva; demonstrar a potencialidade de uso do sistema e sensibilizar os segmentos envolvidos atravs de palestras, mini-cursos e outras estratgias de informao em revistas cientficas especializadas.

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Esta dissertao se volta para a anlise da participao e da representao da sociedade civil no controle da Poltica de Assistncia Social, no processo de implementao do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS), tendo como base a experincia do Conselho Estadual de Assistncia Social do Rio de Janeiro (CEAS/RJ). Busca-se examinar se o contexto de construo do SUAS abre ou no novas possibilidades ao exerccio da participao da sociedade civil. Para isso, acompanhamos a experincia do CEAS/RJ, buscando compreender sua estruturao e funcionamento, no sentido de captar o desempenho institucional dos atores que ocupam assento em seu espao. Na tentativa de montar o quadro mais amplo possvel das condies e dos desafios com que se defronta o Conselho no exerccio de sua funo pblica, nos apoiamos em fontes diversificadas. Foi realizado o estudo de documentos de fonte primria que regulamentam e legitimam o CEAS/RJ como espao de controle no mbito da Poltica de Assistncia Social, como a sua Lei de Criao e seu Regimento Interno, foram examinadas as atas das reunies plenrias do Conselho do ano de 2008 e realizadas entrevistas junto aos conselheiros representantes da sociedade civil. De forma geral, os resultados da pesquisa apontam para a dificuldade de se efetivar a participao no CEAS/RJ. No processo de implementao do SUAS o Conselho em estudo se depara com os dilemas centrais que marcaram at ento os espaos institucionalizados de controle social.

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Este trabalho apresenta os resultados da pesquisa Corpo Docente Corpo Doente: Por Que Padece o Corpo? O principal objetivo era investigar a possibilidade de o Mal-Estar Docente constituir a profisso do magistrio, assim como o mal-estar caracteriza e constitui o progresso da humanidade, Freud (1998). A questo central da pesquisa era descobrir se assim como o Mal-Estar na Civilizao, o Mal-Estar Docente tambm derivaria de situaes presentes na configurao atual do magistrio. Portanto, discorre sobre algumas formas de mal-estar que marcaram o desenvolvimento da civilizao, agrupadas em cinco modalidades. O trabalho adota o estudo de cunho reflexivo e almeja contribuir com o debate terico para uma abordagem alternativa do Mal-Estar Docente. Agrega aos estudos as reflexes provenientes das entrevistas realizadas com mdicos que atuam na Coordenadoria de Valorizao do Servidor, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Destaca-se o posicionamento da pesquisa em relao ao Mal-Estar Docente pelo vis da subjetividade do professor. O trabalho considera importantes as pesquisas que apresentam o mal-estar do ponto de vista social, mas discorda da nfase dada exclusivamente aos fatores sociais. Freud (1998), Zaragoza (1999), Codo & Menezes (2000), Adorno (2003), Rouanet (2003) e Birman (2007) foram os referenciais tericos utilizados. A partir do dilogo entre os autores e da anlise das entrevistas, constatou-se que algumas situaes presentes na configurao do magistrio realmente contribuem para o problema do Mal-Estar Docente. A pesquisa revelou, ainda, o imperativo de novas investigaes sobre a situao dos professores que buscaram estratgias de sade para no cair no adoecimento, para inquirir os impactos do silenciamento da sexualidade docente sobre a prtica do professor e para averiguar como a sublimao pode ser desenvolvida no espao escolar.

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O presente estudo avalia a associao entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnstico mdico de leso por esforo repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pr-Sade, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionrios tcnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicao de um questionrio auto-preenchvel. A populao de estudo constou de 3.314 funcionrios, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnstico mdico de LER, aps sua admisso como funcionrios da universidade. A prevalncia de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado atravs da verso reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questes se destinam a avaliar a demanda psicolgica, o controle sobre o prprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A anlise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigncia (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigncia (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta anlise, utilizou-se como categoria de referncia, a baixa exigncia, por compor um cenrio ideal de trabalho. Aps ajuste por variveis socioeconmicas e demogrficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupao), homens e mulheres com alta exigncia no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve reduo da fora da associao, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigncia no trabalho, esta associao manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associao ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo refora que o desequilbrio entre a demanda psicolgica no trabalho e o controle sobre o prprio trabalho importante na ocorrncia de LER e, portanto, pode ser til na elaborao de medidas preventivas desse crescente problema de sude pblica. Espera-se que as hipteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigaes que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pr-Sade, no qual este se insere.

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Instituies de Ensino e Pesquisa possuem um papel fundamental na formao de seus profissionais considerando a cincia, tecnologia e o conhecimento que afetam toda a sociedade. A falta de um programa de gesto de resduos, na maioria das instituies de ensino e pesquisa do pas, tem levado, com certa frequncia, a um descarte pouco responsvel dos materiais residuais no ambiente, atravs das pias dos laboratrios ou do lixo comum, ou em muitos casos, resultando na gerao de passivos ambientais acumulados precariamente por longo tempo espera de um eventual tratamento. Entretanto, essas Instituies de Ensino Superior (IES), atravs de suas atividades de pesquisa, ensino e extenso, acabam gerando resduos qumicos perigosos, como os de laboratrios qumicos. Nas Universidades, o volume de resduos gerados muito pequeno, porm a diversidade de resduos muito grande, o que dificulta o tratamento dos mesmos. Os resduos qumicos perigosos gerados no Instituto de Qumica situado no Pavilho Reitor Haroldo Lisboa da Cunha da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, necessitam de procedimentos seguros de manejo para a sua passivao e/ou disposio final, j que eles requerem um descarte distinto daquele dado ao lixo domstico, conforme estabelecidos na legislao. Este trabalho objetiva estudar os aspectos de gesto, sade e segurana do trabalho relacionado ao manejo de resduos gerados em laboratrios qumicos, potencialmente perigosos, enfocando aes preventivas de minimizao dos resduos e o seu tratamento, particularmente nas fontes geradoras, estudando o caso dos laboratrios de Qumica Geral e Inorgnica comparando-os com o laboratrio de Engenharia e Tecnologia de Petrleo e Petroqumica. O trabalho classificou-se como pesquisa exploratria e emprica atravs do estudo de caso. A metodologia utilizada constituiu-se da aplicao de um questionrio, dirigido aos tcnicos dos laboratrios, e observaes, para avaliao do manejo de resduos qumicos perigosos de forma a propor uma possvel adequao dos laboratrios s legislaes vigentes, como as resolues NBR RDC 306/04, CONAMA 358/05, das Fichas de Informao de Segurana, das Normas Regulamentadoras e a OHSAS 18001/07. Os resultados obtidos demonstram que os dois laboratrios estudados de Qumica Geral e Inorgnica no atendem, ainda, o que preconiza a legislao RDC 306/04 da ANVISA. Observa-se que os resduos qumicos perigosos so manejados inadequadamente, expondo a graves riscos fsicos, qumicos e de acidentes para os usurios dos laboratrios, alm da poluio ambiental gerado pelo lanamento dos efluentes nas redes de esgoto, sem tratamento. O estudo corrobora para a necessidade da implementao do Programa de Gerenciamento de Resduos Qumicos Perigosos, da criao de uma Coordenao de Gesto Ambiental presidida por um especialista da rea, da construo de sadas de emergncia, com escadas de escape externo para os laboratrios estudados e, sobretudo, de capacitao permanente dos funcionrios e alunos.

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Atualmente, com o aumento no nmero de estudos sobre invases biolgicas, sabemos como ocorre o processo, suas causas e conseqncias. A preveno ainda a melhor maneira de limitar e diminuir o aumento no nmero de problemas associados s espcies exticas e invasoras biolgicas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamk. (Moraceae), uma espcie extica invasora que foi introduzida no Brasil no perodo colonial. A principal estratgia de controle de A. heterophyllus tem sido o mtodo mecnico conhecido como anelamento e o arranque de plntulas. Utilizando o Manual da TNC para Controle de Espcies Invasoras, este estudo objetivou propor um novo mtodo de controle da jaqueira, e caracterizar a estrutura populacional da espcie. O estudo foi conduzido na Ilha Grande, localizada no municpio de Angra dos Reis, RJ, que coberta por Mata Atlntica em diferentes estgios sucessionais. Testou-se um novo mtodo qumico que consistiu na injeo de herbicida Garlon diludo a 4% no tronco de rvores com DAP>15 cm. Ao todo 684 indivduos distribudos em 10 parcelas medindo 0,64 ha cada foram encontrados. A densidade media encontrada foi de 107 ind. / ha, com densidades variando entre 3340 ind. / ha, na classe Juvenis 1 (DAP < 5 cm) a 13 ind / ha na classe Adltos 2 (20.1 <DAP> 25.0). A rea basal mdia encontrada foi de 3,692 m / ha. Os resultados mostraram que o mtodo qumico foi mais eficiente que o mtodo mecnico. Aps 60, 150 e 240 dias do tratamento inicial, os mtodos diferiram significativamente. Os resultados demonstram que no h correlao entre a eficincia do mtodo mecnico em relao ao DAP. Entretanto o mtodo qumico dependente do DAP. Os resultados das taxas de mortalidade foram significantes para o tempo de resposta aos 60 dias (p = 0,009), 150 dias (p = 0,039) e 240 dias (p = 0.013), aps teste estatstico Kruskal Wallis. As vantagens do mtodo qumico em relao ao mecnico so claras, onde menos dinheiro gasto e mais resultados so gerados.

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Gnero, raa e transtornos mentais so variveis importantes a serem consideradas em estudos que avaliam a autopercepo do peso corporal. Se, por um lado, a sociedade contempornea se depara com um crescimento epidmico do sobrepeso e da obesidade, por outro os paradigmas corporais construdos socialmente para homens e mulheres tm-se tornado com o passar dos anos mais rigorosos e inatingveis, sendo relacionados no somente sade, mas tambm ao sucesso pessoal, profissional e afetivo. Desse modo, perceber-se fora desse padro pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC). Alguns grupos, entretanto, parecem ser menos vulnerveis a tais padres como no caso de indivduos da raa negra. No entanto, poucos estudos nacionais tm investigado essas questes. A presente tese avaliou a incidncia de TMC segundo a autopercepo do peso corporal entre funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro, assim como a concordncia entre a autopercepo do peso corporal e o ndice de Massa Corporal (IMC) segundo raa nessa mesma populao. O primeiro estudo avaliou dados da primeira onda de seguimento da coorte do estudo Pr-Sade analisando atravs de modelos lineares generalizados os riscos relativos da associao entre o desenvolvimento de TMC e a autopercepo do peso corporal. O segundo avaliou a estrutura de concordncia entre a autopercepo do peso corporal e o IMC segundo raa. Os resultados do primeiro artigo evidenciaram associao entre incidncia de TMC e perceber-se acima do peso corporal (RR=1,42) no modelo ajustado por sexo. Na anlise que avaliou a concordncia entre o IMC e a autopercepo do peso corporal no foram observadas diferenas em relao raa e a concordncia variou de moderada a elevada em entre mulheres e homens, respectivamente.Em ambos os sexos, o padro de concordncia fora da diagonal principal indicou que categorias altas e baixas de IMC corresponderam s categorias extremas de percepo corporal. Entre as mulheres, entretanto, a concordncia dentro da diagonal principal sugeriu um padro de concordncia possivelmente maior para as categorias extremas de autopercepo de peso e IMC. No foram evidenciadas diferenas segundo raa, possivelmente, pelo fato das presses sociais em relao aquisio de peso ideal serem desenvolvidas, no Brasil, dentro de um contexto multiracial.

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O objetivo principal do presente estudo foi descrever, a partir da ambincia das academias de ginstica, o fenmeno do culto ao corpo na sociedade contempornea. A ambincia, considerada uma categoria no campo do imaginrio social, compreende o espao como um lugar que , ao mesmo tempo, produto e produtor de relaes simblicas e de sentidos. Aps a reviso de literatura acerca da temtica proposta, realizou-se um estudo etnogrfico mediado por observao participante e anlise de discurso (escola francesa) em uma academia de grande porte situada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados da pesquisa de campo apontaram para trs categorias de anlise da ambincia: 1) a casa dos espelhos: a motivao das imagens, dos objetos e das formas; 2) a motivao humana: o profissional de educao fsica; e 3) o smbolo da tribo: o corpo. Pode-se considerar que a ambincia contribui significativamente para a emergncia do culto ao corpo desenvolvido nas academias e, proliferado em outras esferas da vida social, sendo aparentemente excludente queles que no abarcam o fenmeno em questo. Nesse sentido, possvel estabelecer uma analogia da descrio da ambincia com a seguinte ponderao: do hedonismo Dionisaco disciplina Apolnea prevalece a imagem de Narciso. Por fim, o mapeamento da ambincia da academia uma fonte interessante para se pensar algumas das relaes sociais da contemporaneidade que, quando comparadas a outros perodos histricos, mantiveram-se, modificaram-se ou que estariam em processo de transio. O fenmeno do culto ao corpo e a forma com que as relaes se estabelecem em funo da busca pela esttica, decerto, representam o momento transitrio ao qual as sociedades complexas esto submetidas.

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Esta dissertao tem como objeto o estudo da relao estabelecida entre a indstria farmacutica e a assistncia farmacutica no mbito do SUS. O objetivo avaliar como esto sendo feitas as compras de medicamentos para os programas de assistncia farmacutica bsica para hipertenso, diabetes e asma e rinite. A captura de dados foi realizada nas Secretarias de Sade do estado e do municpio do Rio de Janeiro. Realizou-se comparao dos preos unitrios dos medicamentos adquiridos no estado, no municpio do Rio de Janeiro e no Banco de Preos em Sade (BPS), no perodo de janeiro de 2000 a dezembro de 2006. Em alguns momentos foram utilizados dados da Revista ABCFARMA, sobre preos unitrios do mercado varejista. A pesquisa tornou possvel registrar que o Estado do Rio de Janeiro compra medicamentos a um preo unitrio mais alto do que aqueles praticados pela prefeitura e pelo Banco de Preos em Sade. A hiptese apresentada que o preo unitrio mais alto se deve s inmeras compras emergenciais realizadas, que estimulam os fornecedores a compensar o risco com preos maiores. Como a maioria dos fornecedores distribuidora de medicamentos, elas estariam onerando os preos unitrios, pois tiveram problemas no passado com o cumprimento da dvida pelo estado. Segundo autoridades estaduais da Secretaria de Estado de Sade, esta situao indesejvel est sendo superada atravs de uma nova forma de aquisio de medicamentos. A prefeitura do Rio de Janeiro, por outro lado, tem realizado as compras de medicamentos por licitaes na modalidade concorrncia. Esta forma possibilitou a aquisio de medicamentos a preos inferiores aos outros entes pesquisados. A maioria dos fornecedores da prefeitura a prpria indstria de medicamentos, o que, em princpio, torna o preo mais baixo. Conclui-se, ento: que o Estado do Rio de Janeiro passou por crises de desabastecimento ou abastecimento irregular dos programa de assistncia farmacutica bsica, o que contribuiu para a elevao dos preos praticados; e que a prefeitura do Rio de Janeiro tem conseguido comprar medicamentos em condies mais favorveis que o governo de estado.

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O estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduao em Farmcia (DCNF) ocasionou muitas discusses acerca da formao dos farmacuticos, visto que demandam mudanas significativas nessa formao. Essas mudanas envolvem, entre outros aspectos, o componente humanstico e crtico da profisso, o que significa repensar a formao do farmacutico e at mesmo sua prpria identidade como profissional, que apresenta um perfil eminente tcnico. Este trabalho tem por foco o processo de implementao das DCNF no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se verificar com esta vem se desenvolvendo e identificar alguns dos embates, entraves e avanos nesse processo. Para a anlise, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores de um conjunto de cursos selecionados, alm do exame dos currculos e projetos pedaggicos dos mesmos, com base nas DCNF. Os resultados demonstram que a construo das novas propostas de formao dos cursos, ocorreu a partir do currculo anterior. Houve uma baixa participao dos alunos e docentes no processo e tambm ocorreram conflitos entre departamentos, alm da inadequao da estrutura universitria. A diretriz da formao voltada para ateno sade com nfase no SUS estimulou a abertura para discusses acerca do Sistema de Sade e conduziu a insero dos alunos no mesmo, tambm causou questionamentos e preocupao, por se considerar essa formao restritiva em relao ao mercado de trabalho. A implementao das propostas enfrentou dificuldade que envolveram a carga horria docente, dificuldade de insero dos alunos em estgio em algumas reas de atuao e a falta de investimentos no setor pblico, tanto de infraestrutura, como de pessoal, alm das dificuldades inerentes ao processo de transio entre os currculos. Nenhum curso promoveu iniciativas sistemticas de desenvolvimento docente e a diversificao dos cenrios ensino-aprendizagem (e parcerias como servios de sade) ainda so muito incipientes. Foram apontados pelos prprios coordenadores alguns desafios a serem superados para mudana do perfil do farmacutico: ruptura da concepo tecnicista na formao; insero do farmacutico nas equipes multiprofissionais de sade (exercendo seu papel de forma eficiente e resolutiva); e a sensibilizao dos docentes para melhor compreenso e comprometimento com as mudanas necessrias para se alcanar a formao desejada. Em relao a avaliao do MEC e cobrana da implementao das DC, os entrevistados sugerem que os cursos privados, so mais pressionados pelo Ministrio. Paradoxalmente as universidade privadas podem acabar por implementar as DC em seus cursos com mais rapidez do que as universidades pblicas, e portanto estarem mais voltadas para atender as demandas do SUS, por serem mais sensveis a esta presso. De acordo com os resultados dessa pesquisa, considera-se que j ocorreram, alguns avanos em decorrncia do estabelecimento das DCNF, que se refletiram em mudanas nos cursos estudados. Entretanto, faz-se necessrio e urgente o desenvolvimento de estratgias que garantam avanos mais sistemticos nas mudanas na formao do farmacutico.

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Instituies de Ensino Superior (IES) que realizam atividades de ensino e pesquisa em Qumica, em geral so potenciais reas de risco de acidentes, uma vez que utilizam substncias qumicas perigosas em seus processos de ensino e pesquisa. Esta pesquisa se justifica em face da existncia de substncias de natureza qumica e biolgica as quais possuem riscos sade e ao meio ambiente e de alguns acidentes j ocorridos em diversas IES no Brasil e exterior. O objetivo da pesquisa foi elaborar diretrizes para a gesto de emergncias em acidentes qumicos que possam ser aplicadas nos laboratrios de um Instituto de Qumica de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo, aplicado a um caso estudado, de uma emergncia. Realizou-se de reviso em literatura especializada, visitas aos laboratrios, registros fotogrficos e entrevistas dirigidas a funcionrios, tcnicos e professores do IQ. A metodologia de avaliao de vulnerabilidade baseou-se no mtodo dos cinco passos da Federal Emergency Management Agency. O estudo de caso mostrou que o Instituto de Qumica no possui uma Gesto de Emergncias Qumicas, com ausncia de brigada de incndio e o no cumprimento de normas tcnicas e regulamentares. Apesar disso, existem laboratrios que possuem um perfil satisfatrio quanto segurana e sade. O estudo mostrou tambm que a metodologia de Anlise de Vulnerabilidade uma boa ferramenta para elaborao de diretrizes voltadas para um Plano de Emergncia, quando conduzida por equipe especializada.

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A presente dissertao busca realizar uma reflexo sobre a hegemonia da pedagogia das competncias como noo orientadora da proposta curricular do ensino mdio na rede estadual de educao do Rio de Janeiro. Para alcanar tal objetivo buscamos verificar,atravs de analises de documentos oficiais, referenciais tericos e da observao da estruturao do sistema educacional fluminense, o quanto se tem promovido a formao flexvel como padro a ser desenvolvido entre os discentes da rede. Buscou-se analisar, em um primeiro momento, a configurao do Estado capitalista, suas caractersticas principais e as mudanas referentes ao neoliberalismo. Procurou-se, em seguida, realizar uma reflexo acerca da cultura e da prxis profissional dos docentes, buscando elencar a construo de aes profissionais permeadas por princpios do capitalismo. Realizamos tambm uma aproximao ao conhecimento acerca do currculo, sua organizao histrica e representatividade na atividade docente. Como ltima etapa do trabalho, buscamos realizar uma anlise da proposta curricular do estado do Rio de Janeiro, indicando a centralidade que a pedagogia das competncias assume no documento oficial. Analisamos, ainda, o plano de metas da SEEDUC-RJ, identificando algumas caractersticas do plano e sua articulao com a lgica da formao flexvel. Por fim, realizamos, ainda, entrevistas com alguns docentes, visando a atestar fragilidades e inconsistncias do currculo mnimo e da lgica formativa. Ao final, foi possvel constatar como o modelo neoliberal tem espalhado suas orientaes por todo o estado fluminense. Ainda explicitamos o alinhamento entre as noes globais e a materializao dessas noes no ensino local, mostrando a pedagogia das competncias como dimenso formativa atrelada aos anseios de um saber fazer distante da formao emancipatria do homem.