82 resultados para Tufão Haiyan
Resumo:
Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva.
Resumo:
O Grupo Iricoumé compreende rochas vulcânicas efusivas e piroclásticas, com texturas e estruturas bastante preservadas, que pertence a um extenso evento vulcano-plutônico que marcou a região central do Cráton Amazônico durante o Orosiriano. Tais rochas estão expostas no noroeste do estado do Pará, na porção meridional do sudoeste do Domínio Erepecuru-Trombetas, sul do Escudo das Guianas. Estudos petrográficos permitiram distinguir um vulcanismo explosivo, predominante e representado por rochas piroclásticas (ignimbritos, reoignimbritos, tufo coignimbrítico de queda e lápili-tufo relacionado a surge), e um efusivo, subordinado, representado por fluxos de lavas coerentes e rochas hipabissais (andesitos, lamprófiros espessartíticos e latitos). A maioria das rochas piroclásticas exibe feições diagnósticas da deposição dos piroclastos sob altas temperaturas, sugerindo que as rochas vulcânicas estão provavelmente relacionadas a ambientes de geração de caldeiras. As idades Pb-Pb de 1888 ± 2,5 e 1889 ± 2 Ma obtidas em zircão de ignimbritos traquidacíticos confirmam que a maioria das rochas estudadas pertence ao Grupo Iricoumé. Por outro lado, a idade Pb-Pb de 1992 ± 3 Ma obtida em zircão de um andesito evidencia um episódio vulcânico efusivo orosiriano mais antigo, já reconhecido, localmente, mais a sul, no Domínio Tapajós. Os dados obtidos demonstram a ampla extensão do vulcanismo Iricoumé e rochas vulcânicas correlatas na porção central do Cráton Amazônico, e constituem argumentos favoráveis para associar esse episódio vulcânico e rochas magmáticas correlatas a uma silicic large igneous province (SLIP), como já vem sendo descrito por alguns autores.
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As formações Sobreiro e Santa Rosa são resultado de intensas atividades vulcânicas paleoproterozoicas na região de São Félix do Xingu (PA), SE do Cráton Amazônico. A Formação Sobreiro é composta por rochas de fácies de fluxo de lava andesítica, com dacito e riodacito subordinados, além de rochas que compõem a fácies vulcanoclástica, caracterizadas por tufo, lapilli-tufo e brecha polimítica maciça. Essas rochas exibem fenocristais de clinopiroxênio, anfibólio e plagioclásio em uma matriz microlítica ou traquítica. O clinopiroxênio é classificado predominantemente como augita, com diopsídio subordinado, e apresenta caracterísiticas geoquímicas de minerais gerados em rochas de arco magmático. O anfibólio, representado pela magnesiohastingsita, foi formado sob condições oxidantes e apresenta texturas de desequilíbrio, como bordas de oxidação vinculadas à degaseificação por alívio de pressão. As rochas da Formação Santa Rosa foram extravasadas em grandes fissuras crustais de direção NE-SW, têm características de evolução polifásica e compõem uma fácies de fluxo de lava riolítica e riodacítica e uma fácies vulcanoclástica de ignimbritos, lapilli-tufos, tufos de cristais félsicos e brechas polimíticas maciças. Diques métricos e stocks de pórfiros graníticos e granitoides equigranulares completam essa suíte. Fenocristais de feldspato potássico, plagioclásio e quartzo dispersos em matriz de quartzo e feldspato potássico intercrescidos ocorrem nessas rochas. Por meio de análises químicas pontuais dos fenocristais em microssonda eletrônica, foram estimadas as condições de pressão e temperatura de sua formação, sendo que o clinopiroxênio das rochas intermediárias da Formação Sobreiro indica profundidade de formação variável entre 58 e 17,5 km (17,5 - 4,5 kbar), a temperaturas entre 1.294 e 1.082 ºC, enquanto o anfibólio cristalizou-se entre 28 e 15 km (7,8 - 4,1 kbar), o que sugere uma evolução polibárica. Assim, propõe-se um modelo de geração de magma basáltico hidratado com base na fusão parcial de cunha mantélica e no acúmulo na crosta inferior em uma zona quente, a partir da qual os magmas andesíticos e dacíticos são formados pela assimilação de crosta continental e cristalização fracionada.
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Na região de Paran, província de Huaura–Peru, ocorre um depósito de Au e Cu, com caráter epitermal de média a baixa sulfetação. A área foi objeto de estudo geológico-estrutural, onde foram mapeadas as rochas aflorantes em escala 1:5.000. São representadas essencialmente por seqüências vulcânicas intermediárias cenozóicas do Supergrupo Calipuy e por um diorito relacionado ao Batólito Costeiro, de idade cretácea. São identificados cinco domínios litoestruturais, sendo quatro constituídos por sequências de lava, tufo e brechas andesíticas do Supergrupo Calipuy e um pelo diorito. A área se encontra fortemente tectonizada em regime rúptil, tendo sido identificados três sistemas principais de fraturas que foram investigados detalhadamente para caracterização cinemática. O sistema NW, com mergulhos íngrimes predominantemente para SW, é o mais antigo e limita os principais domínios litoestruturais. O sistema NE possui mergulhos em torno de 60º para SE. O sistema mais novo tem direção E-W, com mergulhos em torno de 80º para S. Os três sistemas são mineralizados, sendo que os dois primeiros são mais importantes em teores e volume. O estudo de paleo-esforço indica que o primeiro evento está relacionado à tectônica compressiva andina, e os outros dois eventos refletem processos extensionais.
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A Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do mundo, possui alta biodiversidade e endemismos, restando apenas 7% de sua área original, e por isso considerada um hotspot. O município de Campinas está incluído no domínio vegetal de Mata Atlântica com transição para Cerrado, onde restam menos de 3% de floresta estacional semidecidual. A fragmentação de áreas naturais, a caça ilegal e a introdução de espécies exóticas são as principais causas de extinção de espécies. Neste estudo buscou-se identificar a riqueza e a densidade populacional de primatas em dez fragmentos de mata na região da Área de Proteção Ambiental de Sousas e Joaquim Egídio, área de ocorrência do sagüi-do-tufo-preto (Callithrix penicilatta), do macaco-prego (Cebus nigritus) e dos ameaçados, segundo a IUCN (2007), sagüi-da-serra-escuro (Callithrix aurita), sauá (Callicebus nigrifrons) e bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Os fragmentos variam entre dois e 24ha com formatos variados e de diferentes composições de capoeiras e matas secundárias, numa matriz agrícola, composta de pastagens, silvicultura e culturas perenes e anuais. O levantamento foi feito entre maio de 2007 e outubro de 2008 através de contagens absolutas dos grupos, diferenciados pelo local dos reavistamentos, composição sexual e etária. Cada avistamento foi georreferenciado com um GPS Garmin Camo Etrex®. Por serem territoriais, sauás foram atraídos através do uso de playbacks. A comunidade de primatas da Mata Ribeirão Cachoeira (245ha), maior remanescente local, é composta por cinco espécies. Sagüi-detufo- preto e bugio foram avistados em seis fragmentos e sauás em dois. Em cinco, foram observados grupos de Callithrix jacchus (sagüi-comum), exóticos na região. Em três fragmentos foram encontrados grupos mistos ou híbridos de Callithrix jacchus e C. penicillata. A área total...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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In New World primates, mixed-species troops have been reported. Here, we analysed the performance of affiliative and agonistic behaviours of Callithrix jacchus and Callithrix penicillata living in mixed groups. For this purpose, we recorded the interaction of the individuals from two groups located in Bauru city, in the state of Sao Paulo (Brazil). Our data show that in both groups, affiliative behaviours appeared more frequently than agonistic ones. We concluded that there is cohesion inside the mixed-species troops observed. We suggest that a deeper knowledge about the social behaviour of mixed-species troop species certainly may be useful in projects linked with the management of the impact caused by them.
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Invasive exotic species can negatively impact local biodiversity. We present here a report of a nest predation of an endemic bird species, variable oriole (Icterus pyrrhopterus) by the introduced black-tufted marmoset (Callithrix penicillata)in an agricultural landscape highly disturbed by human activities. Two nestlings were predated, by adults of the introduced marmoset during two alternate days. Antipredator behavior and vocal mimicry were observed in variable oriole, while copulation was observed in black-tufted marmoset during the predation. The use of mobbing against predators by I. pyrrhopterus was observed and it is described here by the first time. The potential impact of the introduced marmosets to local biodiversity is discussed.
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In questi ultimi anni il tema della sicurezza sismica degli edifici storici in muratura ha assunto particolare rilievo in quanto a partire soprattutto dall’ordinanza 3274 del 2003, emanata in seguito al sisma che colpì il Molise nel 2002, la normativa ha imposto un monitoraggio ed una classificazione degli edifici storici sotto tutela per quanto riguarda la vulnerabilità sismica (nel 2008, quest’anno, scade il termine per attuare quest’opera di classificazione). Si è posto per questo in modo più urgente il problema dello studio del comportamento degli edifici storici (non solo quelli che costituiscono monumento, ma anche e soprattutto quelli minori) e della loro sicurezza. Le Linee Guida di applicazione dell’Ordinanza 3274 nascono con l’intento di fornire strumenti e metodologie semplici ed efficaci per affrontare questo studio nei tempi previsti. Il problema si pone in modo particolare per le chiese, presenti in grande quantità sul territorio italiano e di cui costituiscono gran parte del patrimonio culturale; questi edifici, composti di solito da grandi elementi murari, non presentano comportamento scatolare, mancando orizzontamenti, elementi di collegamento efficace e muri di spina interni e sono particolarmente vulnerabili ad azioni sismiche; presentano inoltre un comportamento strutturale a sollecitazioni orizzontali che non può essere colto con un approccio globale basato, ad esempio, su un’analisi modale lineare: non ci sono modi di vibrare che coinvolgano una sufficiente parte di massa della struttura; si hanno valori dei coefficienti di partecipazione dei varii modi di vibrare minori del 10% (in generale molto più bassi). Per questo motivo l’esperienza e l’osservazione di casi reali suggeriscono un approccio di studio degli edifici storici sacri in muratura attraverso l’analisi della sicurezza sismica dei cosiddetti “macroelementi” in cui si può suddividere un edificio murario, i quali sono elementi che presentano un comportamento strutturale autonomo. Questo lavoro si inserisce in uno studio più ampio iniziato con una tesi di laurea dal titolo “Analisi Limite di Strutture in Muratura. Teoria e Applicazione all'Arco Trionfale” (M. Temprati), che ha studiato il comportamento dell’arco trionfale della chiesa collegiata di Santa Maria del Borgo a San Nicandro Garganico (FG). Suddividere un edificio in muratura in più elementi è il metodo proposto nelle Linee Guida, di cui si parla nel primo capitolo del presente lavoro: la vulnerabilità delle strutture può essere studiata tramite il moltiplicatore di collasso quale parametro in grado di esprimere il livello di sicurezza sismica. Nel secondo capitolo si illustra il calcolo degli indici di vulnerabilità e delle accelerazioni di danno per la chiesa di Santa Maria del Borgo, attraverso la compilazione delle schede dette “di II livello”, secondo quanto indicato nelle Linee Guida. Nel terzo capitolo viene riportato il calcolo del moltiplicatore di collasso a ribaltamento della facciata della chiesa. Su questo elemento si è incentrata l’attenzione nel presente lavoro. A causa della complessità dello schema strutturale della facciata connessa ad altri elementi dell’edificio, si è fatto uso del codice di calcolo agli elementi finiti ABAQUS. Della modellazione del materiale e del settaggio dei parametri del software si è discusso nel quarto capitolo. Nel quinto capitolo si illustra l’analisi condotta tramite ABAQUS sullo stesso schema della facciata utilizzato per il calcolo manuale nel capitolo tre: l’utilizzo combinato dell’analisi cinematica e del metodo agli elementi finiti permette per esempi semplici di convalidare i risultati ottenibili con un’analisi non-lineare agli elementi finiti e di estenderne la validità a schemi più completi e più complessi. Nel sesto capitolo infatti si riportano i risultati delle analisi condotte con ABAQUS su schemi strutturali in cui si considerano anche gli elementi connessi alla facciata. Si riesce in questo modo ad individuare con chiarezza il meccanismo di collasso di più facile attivazione per la facciata e a trarre importanti informazioni sul comportamento strutturale delle varie parti, anche in vista di un intervento di ristrutturazione e miglioramento sismico.
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Subthreshold resonance is a characteristic membrane property of different neuronal classes, is critically involved in the generation of network oscillations, and tunes the integration of synaptic inputs to particular frequency ranges. In order to investigate whether resonance properties of distinct neuronal populations in the immature neocortex contribute to these network oscillations, I performed whole-cell patch-clamp recordings from visually identified neurons in tangential and coronal neocortical slices from postnatal day (P) P0-P7 C57Bl/6 and P6-P13 GAD67-GFP knock-in mice. Subthreshold resonance was analyzed by sinusoidal current injection of varying frequency. All Cajal-Retzius cells showed subthreshold resonance with an average frequency of 2.6 ± 0.1 Hz (n=60), which was massively reduced by ZD7288, a blocker of hyperpolarization-activated cation currents. About 65.6% (n=61) of the supragranular pyramidal neurons showed subthreshold resonance with an average frequency of 1.4 ± 0.1 Hz (n=40). Application of 1 mM Ni2+ suppressed subthreshold resonance, suggesting that low-threshold Ca2+ currents contribute to resonance in these neurons. About 63.6% (n=77) of the layer V pyramidal neurons showed subthreshold resonance with an average frequency of 1.4 ± 0.2 Hz (n=49), which was abolished by ZD7288. Only 44.1% (n=59) of the subplate neurons showed subthreshold resonance with an average frequency of 1.3 ± 0.2 Hz (n=26) and a small resonance strength. Finally, 50% of the investigated GABAergic interneurons showed subthreshold resonance with an average frequency of 2.0 ± 0.2 Hz (n=42). Membrane hyperpolarization to –86 mV attenuated the frequency and strength of subthreshold resonance. Subthreshold resonance was virtually abolished in the presence of 1 mM Ni2+, suggesting that t-type Ca2+ currents are critically involved in the generation of resonance, while ZD7288 had no effect. Application of 0.4 µM TTX suppressed subthreshold resonance at depolarized, but not hyperpolarized membrane potential, suggesting that persistent Na+ current contribute to the amplification of membrane resonance. rnIn summary, these results demonstrate that all investigated neuronal subpopulations reveal resonance behavior, with either hyperpolarization-activated cation or low-threshold Ca2+ currents contributing to the subthreshold resonance. GABAergic interneurons also express subthreshold resonance at low frequencies, with t-type Ca2+ and persistent Na+ currents underlying the generation of membrane resonance. The membrane resonance of immature neurons may contribute to the generation of slow oscillatory activity pattern in the immature neocortex and enhance the temporal precision of synaptic integration in developing cortical neurons.rn
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29 parent- and alkyl-polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs), 15 oxygenated-PAHs (OPAHs), 11 nitrated-PAHs (NPAHs) and 4 azaarenes (AZAs) in both the gaseous and particulate phases, as well as the particulate-bound carbon fractions (organic carbon, elemental carbon, char, and soot) in ambient air sampled in March and September 2012 from an urban site in Xi'an, central China were extracted and analyzed. The average concentrations (gaseous+particulate) of 29PAHs, 15OPAHs, 11NPAHs and 4AZAs were 1267.0±307.5, 113.8±46.1, 11.8±4.8 and 26.5±11.8ngm(-3) in March and 784.7±165.1, 67.2±9.8, 9.0±1.5 and 21.6±5.1ngm(-3) in September, respectively. Concentrations of 29PAHs, 15OPAHs and 11NPAHs in particulates were significantly correlated with those of the carbon fractions (OC, EC, char and soot). Both absorption into organic matter in particles and adsorption onto the surface of particles were important for PAHs and OPAHs in both sampling periods, with more absorption occurring in September, while absorption was always the most important process for NPAHs. The total carcinogenic risk of PAHs plus the NPAHs was higher in March. Gaseous compounds, which were not considered in most previous studies, contributed 29 to 44% of the total health risk in March and September, respectively.
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We investigated optimal conditions for characterization of bioactivity of lytic compound(s) excreted by Alexandrium tamarense based on a cell-bioassay system. Allelochemical response of the cryptophyte Rhodomonas salina indicated the presence oflytic compound(s) in a reliable and reproducible way and allows for quantification of this lytic effect. The parameters tested were the incubation time of putatively lytic extracts or fractions with the target organism R. salina, different techniques for cell harvest from A. tamarense cultures and the optimal harvest time. A three hour incubation time was found to be optimal to yield a rapid response while accurately estimating effective concentration (ECso) values. Harvest of A. tamarense cultures by filtration resulted in loss of lytic activity in most cases and centrifugation was most efficient in terms of recovery of lytic activity. Maximum yield of extracellular lytic activity of A. tamarense cultures was achieved in the stationary phase. Such optimized bioassay guided fractionation techniques are a valuable asset in the isolation and eventual stmctural elucidation of the unknown lytic substances.
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Certain allelochemicals of the marine dinoflagellate Alexandrium tamarense cause lysis of a broad spectrum of target protist cells but the lytic mechanism is poorly defined. We first hypothesized that membrane sterols serve as molecular targets of these lytic compounds, and that differences in sterol composition among donor and target cells may cause insensitivity of Alexandrium and sensitivity of targets to lytic compounds. We investigated Ca2+ influx after application of lytic fractions to a model cell line PC12 derived from a pheochromocytoma of the rat adrenal medulla to establish how the lytic compounds affect ion flux associated with lysis of target membranes. The lytic compounds increased permeability of the cell membrane for Ca2+ ions even during blockade of Ca2+ channels with cadmium. Results of a liposome assay suggested that the lytic compounds did not lyse such target membranes non-specifically by means of detergent-like activity. Analysis of sterol composition of isolates of A. tamarense and of five target protistan species showed that both lytic and non-lytic A. tamarense strains contain cholesterol and dinosterol as major sterols, whereas none of the other tested species contain dinosterol. Adding sterols and phosphatidylcholine to a lysis bioassay with the cryptophyte Rhodomonas salina for evaluation of competitive binding indicated that the lytic compounds possessed apparent high affinity for free sterols and phosphatidylcholine. Lysis of protistan target cells was dose-dependently reduced by adding various sterols or phosphatidylcholine. For three tested sterols, the lytic compounds showed highest affinity towards cholesterol followed by ergosterol and brassicasterol. Cholesterol comprised a higher percentage of total sterols in plasma membrane fractions of A. tamarense than in corresponding whole cell fractions. We conclude therefore that although the molecular targets of the lytic compounds are likely to involve sterol components of membranes, A. tamarense must have a complex self-protective mechanism that still needs to be addressed.
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Members of the marine dinoflagellate genus Alexandrium are known to exude allelochemicals, unrelated to well-known neurotoxins (PSP-toxins, spirolides), with negative effects on other phytoplankton and marine grazers. Physico/chemical characterization of extracellular lytic compounds of A. tamarense, quantified by Rhodomonas salina bioassay, showed that the lytic activity, and hence presumably the compounds were stable over wide ranges of temperatures and pH and were refractory to bacterial degradation. Two distinct lytic fractions were collected by reversed-phase solid-phase extraction. The more hydrophilic fraction accounted for about 2% of the whole lytic activity of the A. tamarense culture supernatant, while the less hydrophilic one accounted for about 98% of activity. Although temporal stability of the compounds is high, substantial losses were evident during purification. Lytic activity was best removed from aqueous phase with chloroform-methanol (3:1). A "pseudo-loss" of lytic activity in undisturbed and low-concentrated samples and high activity of an emulsion between aqueous and n-hexane phase after liquid-liquid partition are strong evidence for the presence of amphipathic compounds. Lytic activity in the early fraction of gel permeation chromatography and lack of activity after 5 kD ultrafiltration indicate that the lytic agents form large aggregates or macromolecular complexes.