850 resultados para Stepchildren - Family relationships


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O cosplay traduzido como brincar de fantasiar é uma atividade realizada por algumas pessoas em eventos que reúnem admiradores de desenhos animados e histórias em quadrinhos japonesas. Alguns de seus participantes vestem-se como os personagens veiculados nesses meios e são chamados de cosplayers. Diferente de um baile à fantasia, lá eles podem interpretar os personagens e, normalmente, a escolha é feita com base na identificação com estes. Esta dissertação tem como objetivo principal compreender o fenômeno cosplay, como parte do mundo hipermoderno, que vem atraindo um crescente número de adeptos no Brasil, e que vêm a fazer parte da identidade de alguns desses jovens. Para isso, apresento um breve panorama sobre o contexto atual marcado por novas tecnologias, difusão do consumo, mudanças nas relações familiares, diluição das barreiras físicas e aumento das fontes de informação, que provocaram profundas mudanças nos modos de ser e agir no mundo. Destaco também a importância do papel do consumo, pois com a degradação das estruturas tradicionais que proporcionavam bases estáveis nas quais se apoiavam as identidades, estas foram se tornando incertas e fluidas e, assim, o mundo se prontifica a oferecer uma variedade enorme de objetos de consumo para constituí-la. Como o cosplay envolve o processo de identificação com os personagens do entretenimento japonês, apresento algumas características das histórias em quadrinhos japonesas que são considerados atrativos deste material, e discuto a questão da juventude e identidade, e a importância do imaginário, fatos marcantes deste fenômeno. A fim de entender mais essa dinâmica formou-se um grupo focal com cinco cosplayers, entre 16 e 21 anos, moradores do Rio de Janeiro, que contribuíram significativamente para a discussão de todo o trabalho. Além do divertimento e do aumento das habilidades na confecção das vestimentas, o reconhecimento social apareceu como uma das motivações para realização dos cosplays. Esse dado reitera a importância das interações no processo de formação da pessoa. Um outro dado relevante apontado foi que através de identificação com alguns personagens, os cosplayers acabam questionando suas próprias atitudes, reforçando com isso, o papel ativo desses jovens no consumo dos produtos midiáticos

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A pesquisa se debruça sobre o ideário dos anos 60 e 70, investigando como este repercutiu e se manifestou no contexto brasileiro, sobretudo em um determinado nicho do campo psi muito influenciado pelas idéias libertárias e antiautoritárias que reverberaram no período. Para tanto, tomei como objeto de pesquisa a revista de psicologia Rádice, publicação alternativa escrita, majoritariamente, por psicólogos recém-formados, estudantes de psicologia e jornalistas, que circulou entre 1976 e 1981. Entre outros assuntos, Rádice abordou temas relativos à loucura, sexualidade, psicanálise, relações familiares e ecologia. Através da análise deste objeto, interessa-me compreender melhor como a psicologia brasileira se politiza nos anos 70, assumindo uma postura ativista, militando em torno de diversas causas, como a oposição à ditadura militar, a luta antimanicomial e a discussão em torno da desrepressão sexual e liberação dos costumes. Ao mesmo tempo, o processo de transformação individual passa a ser concebido como o único caminho para a transformação da sociedade, fazendo com que a subjetividade se torne um espaço político. Pretendo investigar, portanto, um momento de encontro entre política, subjetividade e corpo, e o surgimento de uma nova prática política que se distancia das grandes questões e da doutrina revolucionária marxista, preocupando-se com o cotidiano, questionando hábitos, comportamentos e formas de relação social.

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Afirmar a sociedade brasileira nos quadros da modernidade foi o anseio de intelectuais de campos variados no contexto das décadas iniciais do século XX. Neste cenário, a educação era considerada uma via possível para promover mudanças de hábitos, conformando a população a partir dos referenciais modernos. Se a escola assumiu papel de destaque por ser um espaço a partir do qual seria possível educar a infância, a importância de outras instâncias educativas também era considerada, dentre as quais, destacamos a família, pensada como espaço fundamental de socialização. A educação ministrada no espaço privado deveria, no entanto, ser consoante com os ideais preconizados à época, para isso fazia-se necessário intervir sobre ele, educando os agentes do seu interior. Neste estudo, analisamos as ações encaminhadas pelo Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental (SOHM), que funcionou no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no período de 1934 a 1939. Este Serviço, chefiado por Arthur Ramos, visava prevenir e corrigir os problemas dos escolares, considerando as relações culturais e sociais importantes para uma compreensão global destes indivíduos. Como as relações familiares e o espaço doméstico eram aspectos a serem conhecidos e modificados quando necessário e, como os pais eram chamados a colaborar com as ações do Serviço de formas diversas, buscamos analisar estratégias variadas destinadas a intervir no espaço doméstico, focalizando as prescrições voltadas a este e alguns aspectos da dinâmica estabelecida nas relações entre as famílias e a escola, através do SOHM.

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Este trabalho é fruto de uma pesquisa realizada a partir de reportagens e notícias veiculadas na mídia impressa e em redes sociais, de debates com conselheiros tutelares, do encontro com colegas psicólogos que são técnicos do conselho tutelar e da minha experiência como professora da rede municipal do RJ. Para tanto, utiliza algumas ferramentas da análise institucional de origem francesa como proposta por Lapassade e Lourau e contribuições de Guatarri sobre a produção de subjetividades, de Foucault sobre a sociedade disciplinar e Deleuze sobre as sociedades de controle. Para chegar ao cotidiano dos conselhos tutelares precisamos entender que ao longo dos anos 1990, com a implantação da doutrina neoliberal que reduziu investimentos na área social e instalou o chamado Estado mínimo no Brasil, vivemos um importante paradoxo segundo o qual, de um lado, tínhamos o ECA propondo a garantia de direitos por meio da participação democrática da sociedade civil em articulação com o governo e que previa um órgão - conselho tutelar - que deveria reivindicar direitos e, de outro, a política neoliberal, com seus ideais de desmobilização política, abandono das políticas sociais, privatização e individualização. No contato com conselhos tutelares de municípios de diversas regiões do país podemos perceber que este foi rapidamente distanciado das suas motivações políticas de mobilização da sociedade civil e transformado num "balcão de atendimento" cuja principal função passou a ser o atendimento dos "casos", ou seja, das demandas que lá chegam. Isso porque a "participação institucionalizada e regulada" (SCHEINVAR e LEMOS, 2012) acabou consolidando-se, já que participar deixou de ser um ato de intervenção dos movimentos sociais para se transformar numa simples adesão a campanhas propostas pelo sistema político. Hoje, podemos dizer que os conselheiros habitam o "mundo das faltas". Sendo assim, despotencializado o movimento reivindicativo acusa-se à falta de estrutura, do espaço físico, rede de atendimento, participação na elaboração da proposta orçamentária, política pública de qualidade, remuneração adequada, etc. E quem trabalha com a falta tem sempre o mesmo público alvo: a família pobre. As análises das práticas cotidianas dos conselheiros têm mostrado que os conselhos tutelares com o passar dos anos passaram a funcionar sob o tripé vigilância, enquadramento e punição. O termo "risco social" ou "vulnerabilidade social" é a cada dia mais difundido por conselheiros tutelares e especialistas da rede de atendimento que têm utilizado esse "rótulo" visando disciplinar e homogeneizar as pessoas em suas relações familiares como forma de enquadramento social.

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O presente estudo aborda pesquisa que teve como objetivo principal investigar a possibilidade de usar um método inspirado pelo construcionismo social para o trabalho com um grupo de mães, pais e filhos que passaram pelo divórcio em suas famílias. Para a investigação foi realizado um grupo, composto por mães, pais e filhos entre 18 e 25 anos, que não pertenciam à mesma família, mas que tinham em comum a experiência do divórcio. Também foi empreendido estudo teórico sobre temas relacionados ao construcionismo social; as mudanças na família contemporânea; divórcios e organizações familiares dele decorrentes; o trabalho com grupos e a contribuição do construcionismo para esse campo. O trabalho se propôs a articular os três temas principais nele presentes: o construcionismo social, o trabalho com grupos e o divórcio. Durante os dez encontros foram conversados tanto espontaneamente como através das dinâmicas propostas, temas relacionados ao divórcio, convivência com os filhos e relações com ex-parceiros, entre outros. O foco da elaboração das dinâmicas pretendia aproveitar a diferença de posicionamento entre os participantes como ferramenta para mudança. Outro objetivo da pesquisa era observar se através da participação no grupo as pessoas transformavam suas relações com outras fora do grupo, como filhos e ex-parceiros em uma direção de menos conflitos e disputas. Ao longo do grupo foi relatado pelos participantes em vários momentos tanto o valor da diferença para reflexão e mudança de visão sobre a situação que viviam como a transformação de relações conflituosas a partir das conversas ocorridas no grupo. O material gerado nas conversas grupais foi analisado através da poética social, metodologia de cunho construcionista. Ficou evidenciado que o grupo entendido como espaço conversacional é um dispositivo útil para o diálogo e para a produção de novos sentidos tanto em relação à vida de cada um dos participantes, como promovendo questionamentos e a desconstrução de linguagens sociais relacionadas aos temas do divórcio, relações entre pais e filhos e relações familiares em geral.

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Este estudo propõe uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem e suas práticas voltadas à pessoa com HIV/Aids desenvolvido por profissionais da equipe de enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids para a equipe de enfermagem que atua no Programa de DST/Aids no Município do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia este estudo foi desenvolvido com 16 unidades de saúde inseridas no Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde, que prestam assistência a pessoas que vivem com HIV/Aids em nível ambulatorial. Participaram desse estudo 37 profissionais, sendo 20 enfermeiros e 17 técnicos e auxiliares de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada, tendo sido analisadas através da utilização do software ALCESTE 4.10; e questionário de identificação sócio-profissional, cuja análise de dados foi realizada com estatística descritiva. A partir da análise ALCESTE foram definidas 7 classes, divididas em dois blocos temáticos, sendo o primeiro denominado O HIV/Aids e seus impactos sociais através do olhar da equipe de enfermagem. Este bloco abarcou 3 classes, sendo elas: Preconceito e vulnerabilidade no cotidiano do cuidado de enfermagem de pessoas atingidas pelo HIV/Aids (classe1); As relações familiares e o envolvimento com o HIV/Aids (classe 4) e Memórias sócio profissionais sobre o HIV/Aids (classe 7). O segundo bloco temático denomina-se O HIV/Aids e as práticas de cuidado, e abarca 4 classes da análise, denominadas: A complexidade do atendimento ambulatorial da pessoa com HIV/Aids (classe 2); As práticas de cuidado da equipe de enfermagem e da equipe multiprofissional (classe 3); A educação em saúde como prática do cuidado de enfermagem (classe 5) e Medidas de proteção e biossegurança dos profissionais de enfermagem (classe 6). No primeiro bloco observa-se as representações da doença, os estigmas enfrentados pela pessoa com HIV/Aids, as relações com familiares e profissionais de saúde e as memórias da equipe de enfermagem com relação a doença. Observa-se que mesmo após ter havido mudanças no perfil da doença, as marcas do passado ainda se fazem presentes no cotidiano desses sujeitos, o que se reflete no cuidado de enfermagem, nas relações familiares e na vida em sociedade. O segundo bloco descreve as práticas institucionais e profissionais de cuidado à pessoa com HIV/Aids, observando-se o destaque da autoproteção no cuidado de enfermagem aos sujeitos com HIV/Aids. Também são destacados elementos como o cuidado do outro, tais como o vínculo, a postura acolhedora, o apoio psicológico e o relacionamento interpessoal, que são modalidades reconhecidas como participantes das práticas de cuidado, assim como a educação em saúde. Conclui-se que os diversos conteúdos que compõem as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids se apresentam sentimentos, práticas, atitudes, memórias, conceitos e imagens atuais e antigas, com a presença do cuidado instrumental, mas também do cuidado relacional.

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A multidimensionalidade e a consistência empírica da violência convidam aos questionamentos, debates e reflexões acerca desse fenômeno. A violência intrafamiliar contra a criança consiste em formas agressivas de membros da família se relacionarem adotando essa prática como solução de conflitos e estratégia para a correção e educação das crianças. Objeto de estudo: a violência intrafamiliar à criança na perspectiva de familiares. Objetivos: Identificar os atos considerados violentos contra a criança na perspectiva de familiares; descrever as implicações desses atos violentos na vida da criança sob a ótica de familiares; conhecer quais as atitudes que os familiares consideram importantes para a prevenção da violência contra a criança e discutir a violência intrafamiliar à criança na perspectiva de familiares a luz da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz. Descrição metodológica: Trata-se de estudo de natureza qualitativo desenvolvido em um ambulatório de pediatria de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, com a participação de 12 familiares. Para a interpretação do material empírico foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin na modalidade temática. O referencial teórico da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz sustentou a discussão dos resultados. Resultados: Emergiram 6 (seis) categorias analíticas, a saber: Violência nas relações familiares; Palavras que ferem; Formas silenciosas de descuido e descaso para com a vida do outro; Violência gera violência; Implicações da violência intrafamiliar na vida da criança; Falar com a criança para evitar a violência. Os familiares a partir de uma relação anônima entendem a violência intrafamiliar contra a criança na perspectiva de um constructo teórico, na qual se situam como espectadores e não como perpetradores dos atos violentos. Para eles, os castigos físicos, a violência psicológica, a negligência e o abandono praticados pelas pessoas são considerados violência intrafamiliar contra a criança. Práticas como palmadinhas e tapinhas foram descritas como forma de correção e educação da criança. No se refere às implicações dos atos violentos na vida da criança apontaram aquelas que podem levar marcas profundas na memória da criança vitimizada, bem como em sua vida sócio-afetiva. O estudo possibilitou a aproximação ao conhecimento de uma realidade que afeta inúmeras crianças, onde os familiares sinalizaram que a melhor maneira de se prevenir a violência intrafamiliar é por meio do estabelecimento de uma conversa esclarecedora com a criança, abordando os assuntos pertinentes para cada ocasião com que se deparam. A inserção dessa temática desde os cursos de graduação para profissionais que lidam com a criança e sua família poderá ampliar os estudos neste campo e subsidiar a formação desses profissionais para lidar de forma adequada com o fenômeno da violência intrafamiliar.

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A sexualidade compreende muitas dimensões da vida dos indivíduos. Ao longo da vida vai sendo revista, à medida que modificações biopsicossociais acontecem e, ao se pensar em relacionamentos conjugais de longa duração é preciso ponderar que estes casais já passaram por transformações na sua relação conjugal e familiar. Para as pessoas idosas o predomínio de doenças crônicas é maior, com risco para incapacidade e/ou dependência, dentre elas a demência. Cônjuges-cuidadores, vivenciando a transicionalidade da sexualidade podem ressignificar a vida, com o apoio do cuidado terapêutico de enfermagem. O estudo teve o objetivo de compreender a vivência da transicionalidade do cônjuge-cuidador da pessoa idosa em processo demencial, para elaboração de um modelo interpretativo de cuidado terapêutico de enfermagem na perspectiva da Teoria das Transições. A fundamentação teórica se baseia nos pressupostos da Teoria das Transições. Estudo de abordagem qualitativa, com base no referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados com 25 participantes distribuídos em quatro grupos amostrais (12 cônjuges-cuidadores, 5 filhos e 8 profissionais de saúde). O cenário investigado foi o Núcleo de Atenção ao Idoso, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. A coleta dos dados ocorreu entre maio de 2014 e maio de 2015. A técnica utilizada foi à entrevista intensiva e a análise feita mediante codificação inicial, seletiva e focalizada. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da UERJ (Processo n 631.538). Os dados demonstraram que a construção da vida conjugal e a história prévia de sexualidade apreendida e vivenciada interferem na maneira de identificar as mudanças provocadas pelo processo demencial e de se adaptar às repercussões para a sexualidade pessoal e conjugal. O fenômeno evidenciado foi a ressignificação da vida do cônjuge-cuidador da pessoa idosa em processo demencial por meio da transicionalidade da sexualidade conjugal, apontando um cuidado terapêutico de enfermagem, sustentado por sete categorias e dezesseis subcategorias, que articuladas, mostram a ressignificação diretamente ligada à história de vida matrimonial, ao engajamento da família como suporte, além do serviço especializado e a disposição em redimensionar a vida sexual consigo e com o outro. Os resultados apontaram o cuidado como mais uma atribuição, com alterações para saúde e em outras dimensões. Por parte dos profissionais, ainda há um despreparo e abordagem muito superficial da sexualidade entre casais que envelhecem, sobremaneira no contexto da demência; para os cônjuges-cuidadores, as crenças e o imaginário social interferem não só no desenvolvimento da sexualidade possível no contexto de vida atual, como na relação de cuidado e na definição do seu papel social; os filhos descrevem o funcionamento familiar na busca da adaptação ao novo contexto de vida dos pais. A ressignificação existe, a partir de estratégias de enfrentamento e da transposição da sexualidade pelo cuidado à pessoa idosa que adoece. Assim, sustenta-se a tese: A compreensão da vivência da transicionalidade da sexualidade do cônjuge-cuidador da pessoa idosa em processo demencial permite a elaboração de um modelo interpretativo que aponta para um cuidado terapêutico de enfermagem próprio para esse momento de vida.

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Watt, D. (Ed.). (2004). The Paston Women: Selected Letters. Library of Medieval Women. Rochester: D. S. Brewer. RAE2008

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This thesis explores the meaning-making practices of migrant and non-migrant children in relation to identities, race, belonging and childhood itself in their everyday lives and in the context of ‘normalizing’ discourses and spaces in Ireland. The relational, spatial and institutional contexts of children’s worlds are examined in the arenas of school, home, family, peer groups and consumer culture. The research develops a situated account of children’s complex subject positions, belongings and exclusions, as negotiated within discursive constructs, emerging in the ‘in-between’ spaces explored with other children and with adults. As a peripheral EU area both geographically and economically, Ireland has traditionally been a country of net emigration. This situation changed briefly in the late 1990s to early 2000s, sparking broad debate on Ireland’s perceived ‘new’ ethnic, cultural and linguistic diversity arising from the arrival of migrant people both from within and beyond the EU as workers and as asylum seekers, and drawing attention to issues of race, identity, equality and integration in Irish society. Based in a West of Ireland town where migrant children and children of migrants comprise very small minorities in classroom settings, this research engages with a particular demographic of children who have started primary school since these changes have occurred. It seeks to represent the complexities of the processes which constitute children’s subjectivities, and which also produce and reproduce race and childhood itself in this context. The role of local, national and global spaces, relational networks and discursive currents as they are experienced and negotiated by children are explored, and the significance of embodied, sensory and affective processes are integrated into the analysis. Notions of the functions and rhetorics of play and playfulness (Sutton-Smith 1997) form a central thread that runs throughout the thesis, where play is both a feature of children’s cultural worlds and a site of resistance or ‘thinking otherwise’. The study seeks to examine how children actively participate in (re)producing definitions of both childhood and race arising in local, national and global spaces, demonstrating that while contestations of the boundaries of childhood discourses are contingently successful, race tends to be strongly reiterated, clinging to bodies and places and compromising belonging. In addition, it explores how children access belongings through agentic and imaginative practices with regard to peer and family relationships, particularly highlighting constructions of home, while also illustrating practices of excluding children positioned as unintelligible, including the role of silences in such situations. Finally, drawing on teachers’ understandings and on children’s playful micro-level negotiations of race, the study argues that assumptions of childhood innocence contribute to justifying depoliticised discourses of race in the early primary school years, and also tend to silence children’s own dialogues with this issue. Central throughout the thesis is an emphasis on the productive potentials of children’s marginal positioning in processes of transgressing definitional boundaries, including the generation of post-race conceptualisations that revealed the borders of race as performative and fluid. It suggests that interrupting exclusionary raced identities in Irish primary schools requires engagement with children’s world-making practices and the multiple resources that inform their lives.

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Coming out midlife is a profound and life‐changing experience—it is an experience of self‐shattering that entails the destabilisation of identity, and of family relationships. Entailing a displacement from social insider to outsider, it is a difficult, but also exhilarating, journey of self, and sexual, discovery. This thesis is an examination of the experiences of nine women who undertook that journey. This dissertation is very much a search for understanding—for understanding how one can be lesbian, and how one can not have known, following a lifetime of heterosexual identification—as well as a search for why those questions arise in the first place. I argue that the experience of coming out midlife exposes the fundamental ambiguity of sexuality; and has a significance that ranges beyond the particularity of the participants’ experiences and speaks to the limitations of the hegemonic sexual paradigm itself. Using the theoretical lens of three diverse conceptual approaches—the dynamic systems theory of sexual fluidity; liminality; and narrative identity—to illuminate their transition, I argue that the event of coming out midlife should be viewed not merely as an atypical experience, but rather we should ask what such events can tell us about women’s sexuality in particular, and the sexual paradigm more generally. I argue that women who come out midlife challenge those dominant discourses of sexuality that would entail that women who come out midlife were either in denial of their “true” sexuality throughout their adult lives; or that they are not really lesbian now. The experiences of the women I interviewed demonstrate the inadequacy of the sexual paradigm as a framework within which to understand and research the complexity of human sexuality; they also challenge hegemonic understandings of sexuality as innate and immutable. In this thesis, I explore that challenge.

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This article focuses on the experiences of 7-8 year old working-class girls in Belfast, Northern Ireland and their attitudes towards education. It shows how their emerging identities tend to emphasize relationships, marriage and motherhood at the expense of a concern with education and future careers. The article suggests that one important factor that can help explain this is the influence of the local neighbourhood. In drawing upon Bourdieu's concepts of symbolic violence and habitus and Elias' notion of figuration, the article shows how the local neighbourhood represents the parameters of the girls' social worlds. It provides the context within which the girls tend to focus on social relations within their community and particularly on family relationships, marriage and children. It also provides the context within which the girls tend to develop strong interdependent relationships with their mothers that also tend to encourage and reinforce the girls' particular gendered identities. The article concludes by arguing that there is a need for more research on working-class girls and education to look beyond the school to incorporate, more fully, an understanding of the influence of the family and local neighbourhood on their attitudes towards education and their future career aspirations.

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The joint tenancy with its inherent right of survivorship is the most prevalent form of co-ownership in the common law world today. Most couples will be joint tenants of a family home, while relations (such as siblings) who purchase property together may opt for this arrangement. Inter vivos acquisitions aside, the huge intergenerational transfer of wealth within families on death can result in a joint tenancy, and it may also be a convenient estate planning device. The fact that property automatically vests in the surviving joint tenants on death is the reason why many people choose this form of co-ownership. However, there is one serious disadvantage. A joint tenancy is an inflexible form of landholding where relationships sour or family circumstances change over time, and co-owners want their respective `shares' of the property to pass to someone else on death. Where consensual severance is not possible, one joint tenant can sever unilaterally. The latter mechanism is vital in terms of giving effect to the wishes of the severing joint tenant, especially in situations of discord or a breakdown in relations with their fellow co-owners. However, unilateral severance also has serious implications for the non-severing joint tenant(s) who expected to inherit property through survivorship, and can impact significantly on ownership of the home and other family property. This article looks at unilateral severance as a means of subverting the right of survivorship. The focus is on personal and inter-family relationships, and the various legal issues and policy considerations associated with unilateral severance across the common law jurisdictions of Britain, Ireland, Australia, Canada, and New Zealand. It assesses the various methods of effecting unilateral severance and proposes specific measures, as well as considering novel arguments for preventing unilateral severance based on contractual agreements to the contrary and proprietary estoppel.

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This article focuses on the experience of one particular family living amidst the socio-political violence in Northern Ireland to illustrate the impact of a particular traumatic event – a paramilitary assault due to mistaken identity. These attacks are often colloquially referred to as a ‘punishment shootings’ or ‘beatings’. The therapeutic process is described in narrative terms, providing a framework for; understanding the systemic effect on family relationships of the initial problematic ‘storying’ of the event, and the process of ‘re-storying’ a new more coherent narrative that integrates the trauma experience. Thus, temporary family vulnerability becomes transformed into increased family resilience. This process has general applicability in work with traumatized families.

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Purpose

To be effective, definitions of elder abuse should be informed by the perspectives of older people themselves.

Methods

This qualitative study used data from eight focus groups involving 58 people aged over 65 years in both urban and rural settings across Northern Ireland and the Republic of Ireland. Following training, four older people assisted in facilitation and analysis as ‘peer-researchers'.

Findings

Increasing lack of respect within society was experienced as abusive. The vulnerability of older people to abuse was perceived as relating to the need for help and support, where standing up for themselves might have repercussions for the person's health or safety. Emotional abusiveness was viewed as underpinning all forms of abuse, and as influencing its experienced severity. Respondents' views as to whether an action was abusive required an understanding of intent; some actions that professionals might view as abusive were regarded as acceptable if they were in the older person's best interests.

Implications

Preventing abuse requires a wide-ranging approach including re-building respect for older people within society. Procedures to prevent elder abuse need to take into account the emotional impact of family relationships and intent, not just a description of behaviours that have occurred.