974 resultados para Staphylococcus xylosus
Resumo:
OBJECTIVE. To identify risk factors associated with nosocomial bloodstream infections caused by multiple clones of the staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) type IV strain of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA). DESIGN. An unmatched case-control study (at a ratio of 1 : 2) performed during the period from October 2002 through September 2003. SETTING. A 2,000-bed tertiary care teaching hospital affiliated with the University of Sao Paulo in Sao Paulo, Brazil. METHODS. Case patients (n = 30) were defined either as patients who had a bloodstream infection due to SCCmec type IV strains of MRSA diagnosed at least 48 hours after hospital admission or as neonates with the infection who were born in the hospital. Control patients (n = 60) were defined as patients with SCCmec type III MRSA infection diagnosed at least 48 hours after hospital admission. Genes n = 60 encoding virulence factors were studied in the isolates recovered from case patients, and molecular typing of the SCCmec type IV MRSA isolates was also done by pulsed-field gel electrophoresis and multilocus sequence typing. RESULTS. In multivariate analysis, the following 3 variables were significantly associated with having a nosocomial bloodstream infection caused by SCCmec type IV strains of MRSA: an age of less than 1 year, less frequent use of a central venous catheter (odds ratio [OR], 0.07 [95% confidence interval {CI}, 0.02-0.28]; P = .001), and female sex. A second analysis was performed that excluded the case and Pp. 001 control patients from the neonatal unit, and, in multivariate analysis, the following variables were significantly associated with having a nosocomial bloodstream infection caused by SCCmec type IV strains of MRSA: less frequent use of a central venous catheter (OR, 0.12 [95% CI, 0.03-0.55]; P = .007), lower Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score on admission (OR, 0.14 [95% CI, 0.03-0.61];), less frequent surgery (OR, 0.21 [95% CI, 0.06-0.83];), and female sex (OR, 5.70 [95% CI, 1.32-24.66]; P =.020). P = .009 Pp. 025 Pp). Of the 29 SCCmec type IV MRSA isolates recovered from case patients, none contained the Panton-Valentine leukocidin, gamma-hemolysin, enterotoxin B or C, or toxic shock syndrome toxin-1. All of the isolates contained genes for the LukE-LukD leukocidin and alpha-hemolysin. Genes for enterotoxin A were present in 1 isolate, and genes for beta-hemolysin were present in 3 isolates. CONCLUSIONS. ""Classical"" risk factors do not apply to patients infected with the SCCmec type IV strain of MRSA, which is an important cause of nosocomial bacteremia. This strain infects a patient population that is less ill and has had less frequent invasive procedures than a patient population infected with the multidrug-resistant strain of SCCmec type III MRSA. We found that virulence factors were rare and that Panton-Valentine leukocidin was absent. There were multiple clones of the SCCmec type IV strain in our hospital. Children under 1 year of age were at a higher risk. There was a predominant clone ( sequence type 5) in this patient population.
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Staphylococcus aureus strains can be disseminated during dental treatment and occasionally lead to contamination and infection of patients and dentists. The objective of this study was to determine the frequency and compare the number of S.aureus colonies isolated from the nose, hands and tongue of students and patients, as well as from the clinical environment, before and after dental treatment. Staphylococcus species were isolated from the tongue, nose and hands of 30 students and 30 patients and from the environment of a Pediatric Dentistry Clinic. The samples were incubated in SMA plates at 37 degrees C for 48 hours. Results: The colonies that showed the presence of mannitol fermentation were collected as identification for Staphylococcus aureus, using CHROMagar and the coagulase test. The highest amount of S.aureus was found in the nose and tongue of children. In relation to dental students, more contamination was observed on gloved hands, followed by the tongue and hands without gloves, before clinical attendance. At the end of dental treatment, S. aureus colonies isolated from the gloved hands of students decreased significantly. Considering the clinical environment, the most contaminated areas were the auxiliary table and the storeroom, which was located at the center of the clinic. Conclusion: The dental clinic can be considered an environment for S. aureus cross-transmission. Preventative measures should be used to avoid the dissemination of pathogenic microorganisms.
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Australian isolates of vancomycin-resistant enterococci (VRE) have been widely scattered geographically, predominantly polyclonal and of the VanB phenotype. Forty-nine VRE were isolated from 47 patients in our hospital from October 1996 to December 1999. Forty-four of these VRE were Enterococcus faecium with a vanA glycopeptide resistance genotype. Four isolates were pathogenic. Thirty-five VRE were from an outbreak in the Renal and Infectious Diseases Units over a four-month period. Pulsed-field gel electrophoresis (PFGE) demonstrated that 41 of the 49 VRE were indistinguishable or closely related. Enhanced environmental cleaning, strict contact isolation of colonized patients and reducing inpatient admissions terminated the epidemic. Cohorting of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA)-positive patients was restricted because VPE patients occupied the isolation facilities. This resulted in a statistically significant increase in MRSA infections across the hospital. VRE epidemics have the ability to influence the epidemiology of other nosocomial pathogens when infection control resources are exhausted. (C) 2001 The Hospital Infection Society.
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The region surrounding mecA in methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is highly variable. We describe an approach for the rapid genotyping of MRSA by assaying for the presence or absence of variable or mobile elements previously shown to be associated with the mecA region.
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Estuda-se a contaminação por S. aureus do leite a ser pasteurizado, demonstrando que está altamente contaminado. São discutidas as conseqüências que a contaminação pode ter e conclui-se serem necessárias medidas urgentes para alterar a estrutura epidemiológica da "linha de leite".
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Foi realizada a verificação da presença de Staphylococcus aureus enterotoxigênico, em manipuladores de alimentos, em cozinhas hospitalares. Foi colhido material da porção anterior das fossas nasais de 34 pessoas que trabalhavam em três hospitais da cidade de São Paulo. Dentre os indivíduos examinados, 12 (35,3%) revelaram-se portadores de S. aureus e, destes 2 (16,7%) foram positivos para cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica do tipo C. Das 12 cepas isoladas, 9 (75%) foram fagotipáveis; das duas cepas enterotoxigênicas, uma foi não fagotipável e a outra foi Usada por fagos do grupo III.
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A partir de 100 amostras de doces cremosos coletados em 40 padarias e confeitarias da cidade de São Paulo (Brasil), foi realizada a contagem de S. aureus por grama de alimento. As cepas isoladas, após terem sido identificadas morfológica e bioquimicamente, foram submetidas a provas de fagotipagem e à verificação da capacidade produtora de enterotoxina. Das 100 amostras de doces examinadas, 38,0% foram positivas para S. aureus e originárias de 21 (52,5%) dos 40 estabelecimentos visitados. Do total de doces analisados, 7% foram positivos para cepas enterotoxigênicas sendo 5% do tipo C, 1% do B e 1% do D. das 76 cepas isoladas de S. aureus, 39(51,5%) revelaram-se não fagotipáveis. Das fatotipáveis houve predominância das que foram usadas por fagos do grupo I isoladamente (21,2%) ou em associação com fagos de outros grupos (35,5%). Cepas não tipáveis de S. aureus estavam presentes em 76,2% dos estabelecimentos em que houve amostras positivas para esta bactéria.
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Material colhido do nariz e da boca (saliva e raspado lingual, isoladamente) de 130 indivíduos clinicamente sadios, permitiu caracterizar 47 (36,15%) deles como portadores de S. aureus, sendo 21 portadores exclusivamente bucais e 31 exclusivamente nasais. Tendo sido constatado que o nariz e a boca albergam cepas de diferentes fagotipos, foi verificado que a colheita simultânea de material de dois nichos distintos (saliva e língua, nariz e língua e nariz e saliva) proporcionava a determinação de maior número de portadores. Foi recomendado que, na detecção de portadores de S. aureus, os isolamentos devem ser feitos a partir de materiais colhidos simultaneamente das áreas nasal e bucal (saliva ou língua).
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Foram analisadas 68 cepas de Staphylococcus aureus isoladas da boca (saliva e língua) e nariz de portadores assintomáticos que albergavam essa bactéria nos três nichos, simultaneamente. Embora os três nichos apresentassem equivalência quanto ao percentual de isolamentos, foi constatado que as cepas isoladas do nariz diferiam, quanto ao seu padrão fágico, principalmente daquelas isoladas da língua. No primeiro caso, as cepas apresentaram-se mais sensíveis aos fagos do grupo I enquanto que, as isoladas do segundo nicho, foram mais sensíveis aos fagos do grupo III. Considerando estas observações é recomendável, quando da detecção de portadores de Staphylococcus aureus, a pesquisa dessa bactéria em material colhido do nariz e da boca, simultaneamente.
Resumo:
Realizou-se a pesquisa de S. aureus em material de vestíbulo nasal de 78 manipuladores de alimentos que trabalhavam nas cozinhas de 8 hospitais. As cepas isoladas, após a sua identificação bioquímica, foram submetidas a provas de fagotipagem e à verificação da capacidade produtora de enterotoxina estafilocócica. Na produção de enterotoxina utilizou-se um método de cultura em saco de celofane. Nas provas de fagotipagem foram empregados os fagos do Conjunto Básico Internacional e mais sete experimentais (86, 88, 89, 90,92, D11 e HK2) e dois extras (187 e 42D). Dos manipuladores examinados, 33 (42,3%) revelaram-se portadores nasais de S. aureus, sendo que de 5 (6,4%) foram isoladas cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica. De dois isolaram-se cepas produtoras de enterotoxina do tipo B e dos outros três indivíduos, cepas produtoras de enterotoxinas dos tipos C, AE e ABE, respectivamente. Das 59 submetidas à fagotipagem, 54 (91,5%) revelaram-se fagotipáveis. Houve predominância de cepas lisadas por fagos do grupo III, seguido pelos NC (Não Classificados), em ambos os casos, isoladamente ou em associação.
Resumo:
Foram colhidas amostras de mãos e fossas nasais de 48 manipuladores de alimentos das principais casas comerciais da cidade de Araraquara, Estado de São Paulo (Brasil), e de 20 estudantes universitários. Dentre os indivíduos foram encontrados 44,1% e 34,8% que portavam Staphylococcus aureus em fossas nasais e mãos, respectivamente. Observou-se predomínio de fagotipos dos grupos I e III. Dos 12 portadores do microrganismo, concomitantemente em mãos e fossas nasais, 75,0% apresentaram cepas com vínculo epidemiológico. Os achados mostram o risco potencial representado pelas mãos nas intoxicações alimentares.
Resumo:
Relata-se surto de intoxicação alimentar ocorrido em julho de 1987, na cidade de Ouro Preto, MG (Brasil). O alimento causador foi um queijo Minas, contaminado por Staphylococcus aureus ao nível de 9,3 x 10(7) UFG/g. Detectaram-se cepas produtoras de enterotoxinas do tipo A,B,D e E. A amostra analisada revelou contaminação por coliformes fecais acima de 1,1 x 10(5)/g(NMP), mas não continha Salmonella.Devido aos sintomas característicos e à elevada contaminação, concluiu-se que o Staphylococcus aureus foi o patogênico responsável pelo surto.
Resumo:
A possibilidade de ocorrência simultânea de Staphylococcus aureus no nariz, boca, mãos e fezes foi verificada em 112 indivíduos assintomáticos, residentes na cidade de São Paulo, SP, Brasil. De 40 (35,7%) deles a bactéria em questão foi isolada de, pelo menos, um dos nichos estudados. Entre estes portadores, 27 (67,5%) foram positivos em apenas um dos quatro nichos, 8 (20,0%) em dois e 5 (12,5%) em três. Das 113 cepas de S. aureus identificadas, 28 (24,8%) isoladas de 9 (22,5%) dos portadores revelaram-se tox +. Entre essas cepas, 7 (25,0%) produziram enterotoxina do tipo A, 6 (21,4%) do tipo B, 11 (39,3%) do tipo C e 4 (14,3%) dos tipos A e C simultaneamente. A fagotipagem revelou a predominância de cepas sensíveis aos fagos do Grupo I/III/NC (16,8%) . Os resultados obtidos não demonstraram a ocorrência simultânea de cepas de Staphylococcus aureus em amostras colhidas de boca, mãos e fezes do grupo estudado.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a ocorrência de Staphylococcus aureus em uma amostra de queijo tipo Minas "frescal" comercializado na cidade de Poços de Caldas, MG, de modo a obter subsídios que permitam avaliar o risco potencial que este produto pode representar para a saúde da população consumidora. MÉTODOS: Foi investigada a presença e o número de cepas de Staphylococcus aureus em 80 amostras de queijo tipo Minas "frescal" produzido artesanalmente e comercializado na cidade de Poços de Caldas, MG, Brasil. RESULTADOS: Os resultados obtidos evidenciaram a presença de S. aureus em 40 (50,0%) amostras, cujas contagens revelaram valores médios em torno de 10(5)/g. CONCLUSÕES: Tais achados parecem ser extremamente preocupantes, pois além de se situarem acima do limite máximo de 10³/g estabelecido pelo Ministério da Saúde, estes valores mostraram-se muito próximos dos requeridos para a produção de enterotoxinas em quantidades suficientes para a ocorrência de surtos de intoxicação alimentar estafilocócica.
Resumo:
Dissertação apresentada para a obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia