983 resultados para Quignard, Pascal
Resumo:
Uma abordagem lexográfica do amor próprio nos escritos de Pascal: carta (1651) sobre a morte de seu pai, frag. La 978 e nove ocorrências nos Pensamentos. A partir dos diferentes "amores-próprios" enumerados pela tradição, o amor-próprio natural de Adão, anterior à Queda, que para Tomás de Aquino é indiferente, é identificado por Jansenius como pervertido em concupiscência. Em sua Apologia, Pascal segue a linha jansenista de um modo tão radical que os teólogos de Port-Royal julgaram preciso mitigar seus sentimentos a ponto de contradizê-lo, como fez Nicole, que descreveu o amor-próprio como um substituto hipocrítico do comportamento virtuoso.
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Dans le christianisme moderne, politique et ecclésiologie sont quasiment indissociables. Quels sont leurs rapports dans les Pensées? S'appuyant sur une méditation biblique, plusieurs fragments mettent en avant le Christ, qui seul, permet à l'homme de comprendre les Ecritures et de véritablement se connaître. Pascal considère la tradition instituée par le Christ comme une histoire de la vérité, mais celle-ci ne coïncide pas intégralement avec l'Eglise temporelle. On oublie habituellement de souligner l'usage pascalien d'arguments gallicans, pour dissocier l'Eglise du Christ, intérieure, de l'ecclésiologie politique que développent notamment les jésuites.
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Pascal concebe a ordem civil como uma ordem da concupiscência, isto é, uma ordem que é produzida e regulada pela concupiscência. Trata-se aqui de mostrar a novidade dessa idéia relativamente à tradição do pensamento político e a Santo Agostinho, para em seguida apontar o que parece ser a sua condição de possibilidade, a saber, o modo como Pascal concebeu a vontade decaída e, mais propriamente, a concupiscência da carne, à qual se reporta a ordem civil.
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O texto tem três camadas. A primeira apresenta a construção semântica do conceito filosófico de "humanismo" a partir dos artiens medievais (século XIII), chegando ao seu clímax na Renascença, identificado com a obra de Pico de La Mirândola e sua mística da "suficiência e dignidade da natureza humana". A segunda camada do texto é a crítica que o reformador Lutero e o jansenista Pascal fazem ao "humanismo" e sua mística, concentrando essa crítica na idéia de que nada no comportamento humano sustenta um tal conceito, e que, portanto, se trata de uma abstração sem fundamento, e não de um fato empírico. Na terceira e última camada, analisam-se os desdobramentos desse embate, indicando que, possivelmente, os críticos cristãos do humanismo teriam acertado na sua dúvida com relação à viabilidade de um tal "culto ridículo da natureza humana".
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Este trabalho busca explicar o que se deve entender por "desproporção do homem" no fragmento La 199. Ele tenta estabelecer a tese segundo a qual a desproporção do homem descreve um fechamento do homem em sua posição de centro de referência para o e no conhecimento: este caráter central designa a primazia epistemológica que, de fato, traduz a posição do homem cartesiano na natureza, isto é, face a ela. É por isso que o La 199 é uma crítica radical ao conceito cartesiano de infinito como nome de Deus.
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Embora a bibliografia secundária tenha negligenciado a importância de Pascal para Hume, argumenta-se que, em muitos assuntos e ao longo de toda a vida, Hume beneficiou-se da leitura de Pascal. O artigo se concentra mais nas questões epistemológicas e metafísicas, fazendo somente breves alusões à moral e religião. Dois são os eixos principais da apropriação humeana do pensamento de Pascal: suas reflexões sobre o ceticismo e seu anti-cartesianismo, em particular sua crítica ao cogito e à concepção cartesiana de ciência.
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O homem traz inscrito no mais profundo do seu ser "a marca do nada", "o traço vazio". Porque traz esse vazio, ele tudo faz para preenchê-lo. Cria "eus imaginários" formando-os com as qualidades que estima e que os outros também estimam; tenta impô-los aos outros buscando assim a admiração alheia. O eu imaginário permite a ele livrar-se da visão do seu eu verdadeiro. Esse eu que o coloca diante do seu vazio, produz nele o tédio e a inquietude.
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Pascal concebe a ordem civil como uma ordem da concupiscência, isto é, uma ordem produzida e regulada pela concupiscência. Ao dispensar a virtude de ser o fundamento da ordem civil, ele não promove, contudo, a separação entre a política e a moral, mas assinala um novo e problemático papel para a virtude no interior da ordem civil - não mais o de produzi-la, mas o de julgá-la de modo apropriado.
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Este estudo pretende pensar o problema do conhecimento em Blaise Pascal, atentando para sua concepção do método geométrico aplicado ao conhecimento da natureza e das técnicas e para seu esforço por uma outra forma de conhecimento que possa ser aplicada às realidades "sobrenaturais" (a fé, o homem, a moral, os costumes, a política). Para tanto, o presente estudo articula uma análise dos ensaios pascalianos Préface. Sur le Traité du vide, De l'esprit géometrique, De l'art de persuader, e de alguns fragmentos dos Pensées.
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1944/05/23 (N2).
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1944/06/26 (N6).
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1944/09/15.
Resumo:
1944/05/28 (N3).
Resumo:
1944/07/10 (N10).
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1944/09/04 (N13).