274 resultados para Protestantism, Evangelicals
Resumo:
O objetivo desta tese é discutir como os moradores de favelas no Rio de Janeiro fazem para experimentar segurança em meio ao cotidiano marcado por inseguranças, violência e vulnerabilidade social. Minha hipótese central é que os moradores destas localidades visualizam nas lealdades primordiais (GEERTZ, 2008 [1973]), nas relações de vizinhança e em redes formadas em torno do pertencimento a instituições religiosas, sobretudo as pentecostais e neopentecostais a base da segurança necessária para organizarem suas vidas, suas rotinas. Busquei responder às questões que me animavam a partir de um investimento etnográfico em duas favelas cariocas, a saber, Santa Marta, localizada no bairro de Botafogo, Zona Sul, e, principalmente, Acari, localizada entre bairros da Zona Norte da cidade. Ao longo da etnografia realizei entrevistas semi-estruturadas com moradores evangélicos, traficantes, homens, mulheres, jovens e idosos, lideranças políticas e culturais. A partir destas entrevistas, assim como das conversas informais com moradores nestas favelas, pude observar a grande dificuldade que os moradores das referidas localidades têm, face à violência, para experimentar constantemente segurança e confiança, mesmo no caso dos moradores que desfrutam de densas redes de solidariedade e proteção baseadas no parentesco e/ou na partilha de identidade religiosa pentecostal. A paranóia, o medo da fofoca e do inimigo à espreita tomam conta do cotidiano de moradores (e também de traficantes). Neste contexto, identifiquei nas suas tentativas de consolidação de vínculos sociais e afetivos, mas também em seus diversos cálculos em termos de evitação da violência suas principais estratégias para viver o dia-a-dia com certa tranqüilidade. O curso da etnografia possibilitou, ainda, refletir sobre a importância da articulação analítica de dois eixos temáticos para o estudo da favela como fenômeno urbano/social hoje: religião e violência. Esta avaliação é fruto da observação das aproximações entre traficantes que passaram, nessas localidades, a experimentar novas formas de expressão de fé. Se, nas décadas de 1980-1990, os traficantes de Acari expunham em seus corpos, em suas casas e nos muros da favela imagens e orações que remetiam ao universo religioso afro-brasileiro, na atualidade, acionam uma gramática pentecostal e pintam nos muros da favela salmos e outras passagens bíblicas. Se antes pediam proteção às mães-de-santo, agora pedem proteção às lideranças evangélicas e à comunidade de irmãos, assim como comemoram seus aniversários em cultos de ação de graça. A interface entre traficantes e evangélicos nas favelas estudadas, com destaque para Acari, vem produzindo, sustento, reequilíbrios de poder no interior do campo político e religioso local e, até, supralocal.
Resumo:
Esta tese tem como objetivo analisar as formas a partir das quais os evangélicos vivenciam a morte. Tendo em vista uma revisão da bibliografia, a autora aponta para o fato de que a ortodoxia pentecostal apresenta a morte como um evento irreversível diante do qual não existem possibilidades de negociação com o sagrado em favor dos que partiram nem mecanismos de interação entre vivos e mortos. Esse modelo contrasta com o que foi convencionalizado pela tradição católica e que é reconhecido como sendo indicativo da riqueza dos ritos de morte no Brasil. Nesta tese, a autora desenvolve um trabalho etnográfico no distrito da Praia de Mauá, em Magé, no Rio de Janeiro, procurando compreender como os evangélicos experimentam o enlutamento e o ritualizam para além do que rege a sua ortodoxia. Ao observar os contextos da cidade, do cemitério, das igrejas e das casas dos evangélicos durante processos de enterro e luto, a autora argumenta que o enfrentamento da morte e a avaliação do destino dos mortos levam em consideração negociações que têm como referência a cosmologia do catolicismo, que é re-interpretada a partir de diversos termos, tais como os modelos de pessoa socialmente aceitos e a possibilidade de conforto emocional dos enlutados. Neste sentido, na relação entre as religiões, a tese coloca em destaque antes dinâmicas de encapsulamento e compartilhamento do que de colapso e contraste.
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Essa dissertação compara os processos de construção identitária das igrejas católica e presbiteriana e a socialização dos fiéis em cada uma delas para identificar a influência desses fatores nas atitudes de católicos e presbiterianos frente ao sincretismo religioso. A adesão à igreja católica é, via de regra, definida em termos da participação nos sacramentos. Nessa identidade sacramental preconiza-se o aspecto encantado e místico sobre o intelectual e a unidade dogmática tende a desempenhar um papel secundário. Contrariamente, no caso do protestantismo a identidade tende a ser definida em termos intelectuais, já que o critério para a participação é a confissão a reta doutrina tal como está definida nas confissões de fé. Além disso, as diferenças organizacionais entre as duas igrejas parecem interferir nesse processo de formação das identidades. A igreja católica, por concentrar em uma imensa unidade as diversas maneiras de se aderir a ela, pode ser classificada como uma organização de massas. Já a igreja presbiteriana mais parece uma organização de quadros, menor, mais inflexível à diversidade, ela doutrina seus quadros internamente através da Escola Bíblica Dominical. Para entender a sociabilidade e educação religiosa de cada igreja escolhi estudar dois grupos de preparação para rituais homólogos: a Crisma no caso católico e a Pública Profissão de Fé no caso presbiteriano. Ambos podem ser classificados como ritos de iniciação, pois dramatizam a passagem dos fiéis da infância para a maturidade espiritual.Uma vez adultos na fé, tanto católicos quanto presbiterianos, deveriam, segundo a visão institucional, repudiar ao sincretismo religioso, pois não se pode servir a dois senhores. Mas será que essa rejeição ao sincretismo de fato acontece? Se não, de que formas ele se manifesta entre católicos e presbiterianos? São essas as perguntas que pretendo responder.
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O médium Chico Xavier (1910-2002) impôs-se no cenário religioso brasileiro como uma das personalidades mais admiradas e polêmicas do país dada a sua postura de afirmar se comunicar com espíritos de pessoas falecidas, atribuindo a elas seus mais de 400 livros psicografados, assim como pelas atividades assistenciais desempenhadas. As comemorações, em 2010, do centenário de seu nascimento teve ampla repercussão, com numerosas matérias na mídia, (re)lançamentos de livros e produção de filmes. Foi nesse contexto que se desenvolveu esta pesquisa sobre as representações sociais produzidas sobre ele por pessoas com ou sem religião, de acordo com a Abordagem Estrutural da Teoria das Representações Sociais. A coleta de dados foi feita através de um questionário padronizado, aplicado via "web", ao qual se associou uma tarefa de evocação livre ao termo indutor "Chico Xavier". Foram analisadas as respostas de 1960 sujeitos, dentre espíritas (56,6%), católicos (15,5%), teístas (12,1%), umbandistas (4,6%), ateus (4,2%), evangélicos (4,1%) e agnósticos (2,8%). A análise das evocações permitiu identificar os seguintes termos, possivelmente centrais, mais compartilhados por esses grupos: amor, caridade e humildade evocado por espíritas, umbandistas, teístas e católicos; espiritismo, mediunidade-psicografia por teístas, católicos, agnósticos e ateus; católicos e teístas distinguiram-se pela referência à bondade e paz; e evangélicos e ateus referiram-se a engano-mentira; agnósticos evocaram ainda o termo caridade; e ateus, os termos charlatão-fraude e doente mental. A construção de árvores de co- ocorrências confirmou os temas "amor" e "espiritismo" como mais característicos de Chico Xavier, sugerindo a existência de duas representações distintas. Nesse sentido, "amor" parece organizar as representações de católicos, espíritas, umbandistas, teístas, e "espiritismo", as de evangélicos, agnósticos e ateus. A análise do questionário revelou o seguinte ranking decrescente dos grupos quanto à sua proximidade com relação a Chico Xavier: espíritas, umbandistas, teístas, católicos, agnósticos, evangélicos e ateus. Em seu conjunto, os dados revelaram afinidades de representação entre os grupos, sendo principalmente semelhantes as representações dos espíritas e umbandistas, e dos teístas e católicos. Observamos uma representação de Chico Xavier construída a partir de três planos de significação: o da "virtude", o do "pertencimento" e o da "verdade". No primeiro, caracteriza-se pela valorização de "amor", que o situa numa ordem de sentido mais abrangente, reconhecendo-o como alguém capaz de ter vivido e demonstrado tal virtude de forma irrecusável, tornando-se dela um exemplo; no segundo, pela valorização de "espiritismo" ocorre sua identificação dentro de limites grupais, como alguém que viveu segundo sua crença e dela se tornou uma figura de destaque. E o terceiro, atravessando esses dois planos, pela atribuição de um sentido de "verdade" ou "mentira" sobre o que ele viveu/ensinou quanto à vida após a morte e a comunicação com espíritos. Desse modo, Chico Xavier, em geral, é representado pelos espíritas, umbandistas, teístas e católicos como alguém virtuoso que viveu/ensinou a verdade; e pelos evangélicos e ateus como um espírita não-virtuoso que viveu/ensinou mentiras. Os agnósticos posicionaram-se, principalmente, de modo ambivalente, mas com pequena tendência a enfatizar a virtude e a verdade em Chico Xavier.
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Os marcos da modernidade a secularização e a laicidade tem sido hoje postos em xeque por crescentes movimentos religiosos. As fronteiras entre Estado e religião estão sendo desafiadas e redefinidas. Dentro dessa renovação, coloca-se a questão da possibilidade ou não do uso de razões religiosas na esfera pública. O debate ganha importância no Brasil na medida em que o Pentecostalismo, ramo de Protestantismo em rápida expansão, fez afluir aos quadros do Congresso Nacional um número sem precedentes de candidatos eleitos graças à filiação religiosa. A análise teórica e empírica do uso de razões religiosas e da política pentecostal pretende jogar luz à questão, tendo sempre como paradigma, limite e orientação o fundamento último da liberdade religiosa: a dignidade da pessoa humana.
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A dissertação lança seu olhar para o clássico tema da representação política e o relaciona à bastante publicizada participação evangélica na política partidária nacional. Ao analisar o quadro traçado pela literatura, bem como os mais recentes acontecimentos da cena política brasileira, a pesquisa identifica na dinâmica existente entre um grupo específico de políticos evangélicos e seus eleitores uma forma particular de representação: a descritiva. Embora já estudada por diversos autores, sugere-se que na relação acima a representação descritiva tenha se transformado de maneira relevante; essas transformações e suas possíveis consequências são os outros pontos também explorados. Seria a capacidade de o eleitor identificar-se com o representante, baseado em sua fé, transformador em alguma medida da sua relação com o mesmo, da sua visão do Congresso enquanto instituição ou de sua percepção do governo representativo? Acaso os representantes que mobilizam a fé evangélica de forma prioritária compreendem, por conta desse pertencimento religioso, seu papel de representante de forma diferente? A pesquisa investiga, portanto, uma possibilidade específica de enquadramento desse conceito de representação descritiva quando o grupo representado é religioso, e, mais especificamente, evangélico.
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O trabalho analisa as transformações ocorridas nas igrejas protestantes históricas no campo religioso atual. A partir da análise de um estudo de caso feito em uma igreja histórica no Rio de Janeiro, a pesquisa busca compreender que elementos podem ser identificados na experiência religiosa desta comunidade, que indicam transformações em sua identidade religiosa. A reflexão parte de uma discussão sobre a própria noção de pentecostalização, que no contexto do campo religioso evangélico, tem sido utilizada como elemento que simboliza a disputa de identidade entre os grupos ligados ao protestantismo histórico e os movimentos pentecostais. O texto faz uma análise sobre as tensões existentes entre grupos tradicionais, ligados ao que foi chamado aqui de intelectualidade protestante, que faz uso do termo como categoria acusatória, ou seja, a pentecostalização para estes setores seria uma espécie de degeneração da tradição das igrejas históricas. A pesquisa visa repensar essa categoria que aparece no campo religioso, discutindo aspectos teóricos sobre a acusação aos pentecostais e sua influência no campo como uma religiosidade mágia que é enfrentada pela religiosidade intelectualizada presente na tradição histórica do protestantismo. A noção de pentecostalização utilizada na pesquisa aponta que para além dessa dicotomia magia (pentecostais) e religião (históricos), estão ocorrendo mudanças importantes na identidade religiosa evangélica, onde as igrejas históricas estão dialogando e resignificando elementos da matriz pentecostal com o objetivo de resignficar essas práticas a fim de dialogar com as mudanças ocorridas no campo evangélico atual, principalmente diante do crescimento do movimento pentecostal.
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Jones, David, A Glorious Work in the World: Welsh Methodism and the International Evangelical Revival, 1735-1750 (Cardiff: University of Wales Press, 2004), pp.xiv+386 RAE2008
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http://www.archive.org/details/liberalchristian00rvuoft
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Research by Korean sociologists of religion indicates that Korean Protestantism has lost much of the spiritual vitality of preceding generations and that it increasingly shows the influences of Korean shamanism, Neo-Confucianism, and Western secularism and consumerism. Suggestions in the areas of homiletics and Christian social ethics have been offered to help steer the Korean Protestant churches away from these worldviews toward a more biblically-based course. Drawing upon and expanding these earlier studies and proposals, the current work recommends another method for developing a biblically-based, spiritually-revitalized, baptismally-shaped and ministry-committed Protestantism in Korea: a pre-baptismal adult catechumenate, in this case one designed for the context of the Korean Methodist Church. In order to produce a renewed catechumenal structure for Korean Methodism, adult catechumenal processes as well as baptismal theologies and rites are examined and analyzed from three principal sources: the first five centuries of the Christian church, and especially the mystagogical literature of the fourth century; the Roman Catholic Rite of Christian Initiation of Adults developed after the Second Vatican Council; and the United Methodist Church in the United States, both texts officially authorized by the denomination's General Conference and unofficial materials, among them resources for an adult catechumenate in the Come to the Waters series. In addition, previous and current practices of preparation for baptism in the Korean Methodist Church are identified and critiqued. From these findings a set of principles is put forward that guide the proposed catechumenal structure.
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This dissertation narrates the historical development of American evangelical missions to the poor from 1947-2005 and analyzes the discourse of its main parachurch proponents, especially World Vision, Compassion International, Food for the Hungry, Samaritan's urse, Sojourners, Evangelicals for Social Action, and the Christian Community Development Association. Although recent scholarship on evangelicalism has been prolific, much of the historical work has focused on earlier periods. Sociological and political scientific scholarship on the postwar period has been attracted mostly to controversies surrounding the Religious Right, leaving evangelicalism's resurgent concern for the poor relatively understudied. This dissertation addresses these lacunae. The study consists of three chronological parts, each marked by a distinctive model of mission to the poor. First, the 1950s were characterized by compassionate charity for individual emergencies, a model that cohered neatly with evangelicalism's individualism and emotionalism. This model should be regarded as the quintessential, bedrock evangelical theory of mission to the poor. It remained strong throughout the entire postwar period. Second, in the 1970s, a strong countercurrent emerged that advocated for penitent protest against structural injustice and underdevelopment. In contrast to the first model, it was distinguished by going against the grain of many aspects of evangelical culture, especially its reflexive patriotism and individualism. Third, in the 1990s, an important movement towards developing potential through hopeful holism gained prominence. Its advocates were confident that their integration of biblical principles with insights from contemporary economic development praxis would contribute to drastic, widespread reductions in poverty. This model signaled a new optimism in evangelicalism's engagement with the broader world. The increasing prominence of missions to the poor within American evangelicalism led to dramatic changes within the movement's worldview: by 2005, evangelicals were mostly unified in their expressed concern for the physical and social needs of the poor, a position that radically reversed their immediate postwar worldview of near-exclusive focus on the spiritual needs of individuals. Nevertheless, missions to the poor also paralleled, reinforced, and hastened the increasing fragmentation of evangelicalism's identity, as each missional model advocated for highly variant approaches to poverty amelioration that were undergirded by diverse sociological, political, and theological assumptions.
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This study draws on a number of in-depth interviews to explore the ethnic aspect of Protestantism in the Republic of Ireland. We explore themes of shame and pride around issues of identity, together with a sense of loss of a minority rapidly losing cultural distinctiveness. Following Ireland‘s division, the ordinary Protestants of the south, comprising a range of religious denominations bound by history, intermarriage and culture, found themselves in a society in which their story was rarely told. The dominant narrative was one of a Catholic people, long oppressed by a wealthy Protestant minority. The story of ordinary Protestants, including those in rural and urban poverty, went largely unheard. Today, ordinary Protestants – small farmers, shop keepers, housewives – tell the story of Ireland as seen through their family‘s narratives. Themes of pride and shame, often intertwined, form a thread that binds their testimony, drawing on family, personal and local history, folklore and statements of identity.
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It has been suggested that the presence of religious images and scenes in secular buildings of sixteenth-century date can be viewed as an expression of resistance by the native Irish to English colonial activity in the aftermath of the Munster Plantation (J. A. Delle, 1999, International Journal of Historical Archaeology 3: 11–35). Such images, however, may merely represent a continuation into the early modern period of a Medieval tradition of adorning secular houses with devotional images. If a religious symbol of native Catholic resistance to English colonization and Protestantism in Munster is to be sought then perhaps a more appropriate image would be the I.H.S. monogram—a symbol associated with the Counter Reformation and the Jesuits. The paper presents an example of the monogram located within a tower house at Gortnetubbrid in County Limerick, Ireland.
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Rather than treating conservative Protestantism as a homogenous phenomenon, recent literature has underlined the importance of disaggregating this group to illuminate important attitudinal and behavioral differences between conservative Protestants. However, the methods used to empirically operationalize conservative Protestantism have not always been able to capture variations within the groupings. Based on analysis of the 2004 Northern Ireland Life and Times Survey, we argue that religious self-identification is a more useful way of analyzing conservative Protestant subgroups than denomination or religious belief. We show that many of these identifications are overlapping, rather than stand-alone, religious group identifications. Moreover, the identification category of born-again has seldom been included in surveys. We find having a born-again identification to be a better predictor than the more frequently asked fundamentalist and evangelical categories of the religious and social beliefs that are seen as indicative of conservative Protestantism.
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In the early and mid-Victorian period public pronouncements by evangelicals were often described as the antithesis of rational speech. The voice of science, on the other hand, was routinely equated with the voice of reason. This disparity was particularly clear in satirical and critical commentary about the platform rhetoric associated with London’s Exeter Hall, a key meeting place for evangelicals and a metonym for evangelical expressions of Christian belief. It was against this backdrop that the fledgling Young Men’s Christian Association inaugurated a popular series of lectures in 1845. Held in Exeter Hall from 1848, the series ran until 1865 and proved to be immensely popular. By investigating the ways in which the promotion of science was combined with religious exhortation in the YMCA lectures, this paper examines how evangelicals positioned themselves with respect to the growing cultural authority of science. The paper also argues that these efforts were indelibly marked by the Hall and the communicative medium in which they were made. As such, the paper sheds light on the significance of platform culture within and beyond evangelicalism and on the importance of venue and audience in understanding science and religion relations in an age of lecturing.