141 resultados para Performativity


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A presente dissertação tem como objetivo refletir sobre a imagem do artista na obra de Silviano Santiago, mais precisamente sobre a figura do narrador-escritor da novela Uma história de família (1992), em abordagem comparativa com outros artistas, cuja produção e aparecimento na mídia problematizaram as primeiras décadas do HIV/AIDS, tais como Cazuza e o artista visual Leonilson, que posavam midiaticamente como perigosos. Pretende-se apontar, na obra de Silviano Santiago, uma performance do artista (soropositivamente) perigoso, na qual a relação entre enfermidade, dor, prazer e labor literário é verificável. Outros artistas são estudados, tais como o escritor Jean-Claude Bernardet, a artista visual Teresa Margolles e o performer Ron Athey, assim como os já citados Cazuza e Leonilson. Partindo da tese de Doutorado e da dissertação de Mestrado de Marcelo Secron Bessa, este trabalho procura avançar com algumas questões que, para tanto, recorrem ao conceito de performatividade, em Judith Butler, à noção do corpo como um Outro radical, de Henri-Pierre Jeudy, e à análise da relação entre AIDS e a discursividade empreendida por Susan Sontag. Os textos críticos de Silviano Santiago também fundamentam o presente estudo, mais precisamente na análise daqueles da relação entre dor e prazer na criação literária e da noção de uma homossexualidade astuciosa em resposta às discursividades heteronormativas

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O presente trabalho teve como objetivo central compreender como as expressões de gênero de mulheres com experiências afetivo-sexuais com mulheres estão associadas aos cuidados dedicados ao corpo, realizados em prol da saúde. As informações foram coletadas a partir de pesquisa de campo realizada durante quatro meses em espaços de sociabilidade das integrantes do Tambores de Safo, grupo de percussão composto por mulheres feministas, lésbicas e bissexuais que se autodefinem negras, residentes no município de Fortaleza, estado do Ceará. O foco de observação da pesquisa recaiu na performatividade e dispositivos performáticos de gênero apresentados pelas participantes nos ensaios e exibições do grupo. Também foram realizadas entrevistas informais visando explorar bem como articular as noções de saúde e expressões de gênero das mulheres. As análises dos dados etnográficos revelou a importância da ambiência dos espaços de circulação na organização dos arranjos estéticos do grupo. Refletiu-se acerca das coisas que compunham tais arranjos e que funcionaram em campo como dispositivos performáticos de gênero: os cabelos (dreadlock/black) e os objetos (alfaia e xequerê). Os usos do corpo na circulação pelos espaços, na interação com os sujeitos, na aprendizagem das performances do batucar possibilitaram à pesquisadora o conhecimento das corporalidades das mulheres do grupo, bem como das maneiras pelas quais as participantes davam a ver seus corpos e a compreensão das errâncias de gênero resultantes do estabelecimento de certos tipos de performances como estratégia protetiva para manutenção de uma vida menos afetada pela discriminação e mais saudável.

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A presente pesquisa de doutorado tem como objeto de estudo as recontextualizações e ressignificações que a educação profissional e tecnológica passou nos últimos anos, com a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, tomando por base os discursos circulantes que amparam as mudanças introduzidas a partir das políticas educacionais e curriculares. O problema de pesquisa foi desenvolvido por meio de um olhar dialético entre macro e microcontextos, tendo como preocupação o discurso na sua relação com a estrutura social, apoiando-se nas formulações da Análise Crítica do Discurso, a partir de Norman Fairclough. Ao mesmo tempo, foram utilizadas as teorizações de Stephen Ball, principalmente a abordagem do ciclo de políticas, que trabalha com as formulações discursivas dos diferentes contextos de produção e implementação de políticas educacionais. Toda a discussão conduzida neste trabalho sobre a conjuntura macroestrutural da sociedade, a partir do novo capitalismo, na sua relação com os aspectos do microcontexto, levou ao entendimento de que o gerencialismo e a performatividade penetraram profundamente nas relações, conduzindo a opções ideológicas pautadas em discursos que refletem essas tecnologias. Por meio das reflexões e análises sobre o contexto nacional, tendo como base textos diversos, e sobre o microcontexto do Instituto Federal do Rio de Janeiro, considerando observações, escutas, diálogos, vivências e experiências, essa pesquisa aponta para o potencial do contexto da prática. Compreende-se que as intervenções dos docentes, técnicos e gestores dos Institutos Federais nos discursos que interpretam, promovendo recontextualizações e ressignificações, definirão a formação que o novo e crescente contingente de discentes receberá e, neste ponto, essa pesquisa aposta em formulações discursivas contra-hegemônicas que apontam para uma formação politécnica para o mundo do trabalho.

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Este estudo integra as reflexões desenvolvidas na linha de pesquisa Currículo, sujeitos, conhecimento e cultura, e buscou analisar as implicações que a cultura da performatividade tem na prática docente e as formas como foi se estabelecendo como discurso hegemônico ligado à performatividade da ação docente e ao desempenho dos estudantes no campo educacional, através de uma construção discursiva. Para melhor compreender tais impactos, optei por uma pesquisa de cunho etnográfico, centrada em uma escola da rede pública municipal do Rio de Janeiro que tem obtido um bom índice de desempenho dos alunos nas mais variadas avaliações externas que chegam às escolas. No estudo, fiz uso de entrevistas semi-estruturadas, caderno de campo e observação sistemática. Deste modo, tive a oportunidade de conhecer mais de perto as diferentes dinâmicas que perpassavam aquele espaço educativo e como as orientações da Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro estavam sendo ressignificadas, e recontextualizadas pelos docentes em suas práticas pedagógicas

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Nesta Dissertação, investigo o conjunto de desenhos que denominei desenhos-conceitos e que constituem-se como uma prática processual da minha atuação enquanto artista. Tal investigação é percorrida através de seis tangentes transdisciplinares na tentativa de estabelecer pontos de contato entre a prática do Desenho e outras práticas contemporâneas investigativas do conhecimento humano. São elas: Tangente Diagramas, Tangente Cosmologia, Tangente Desenhos, Tangente Linguística, Tangente Lógica/Matemática e Tangente Escritura. A pesquisa procura estabelecer uma maior proximidade entre teoria e obra apresentando-se como texto dissertivo e também como a elaboração de um Fichário. Neste Fichário o léxico dos desenhos-conceitos é apresentado em conjunto com uma série de anotações que permearam a investigação e ambos, desenhos-conceitos e anotações, configuram-se como pontos-chave para a formação da arquitetura conceitual do léxico. Tanto o texto dissertivo quanto as anotações e desenhos presentes no Fichário tecem indagações acerca da relação entre o espaço-tempo e o corpo daquele que performa ações. A pesquisa conclui na abertura de novos procedimentos práticos, através da ideia de performatividade na realização de ações, com as obras Desire to communicate e Obscena.

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A tese analisa a dinâmica curricular da educação física na Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) a partir dos pressupostos do ciclo de políticas curriculares de Ball e Bowe (1992). A fim de compreender a amplitude das políticas curriculares da SEEDUC, o estudo investiga os contextos da dinâmica curricular e o modo com o qual se articulam. Para o contexto das influências, as notícias e informes publicados no site da SEEDUC e da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer constituem as nossas fontes. Foram catalogados e analisados 117 documentos. Para o contexto da construção curricular foram realizadas entrevistas com três dos professores que foram responsáveis pela construção do Currículo Mínimo para a educação física da SEEDUC, publicado no ano de 2012. Além disso, foi realizada uma análise de todos os documentos curriculares prescritivos que compõem o Currículo Mínimo. Para o contexto da prática curricular foram entrevistados oito professores de educação física e duas de língua portuguesa que estavam, no momento das entrevistas, atuando como professores de escolas da SEEDUC. As análises dos dados nos permitem as seguintes inferências: as políticas curriculares da SEEDUC se direcionam primordialmente para a obtenção de melhorias nos índices de qualidade da educação no estado, aferidos através de avaliações externas de larga escala; essas políticas estão associadas ao regime de verdade da performaticidade (BALL, 2005), uma vez que têm como pressupostos básicos a padronização, o controle e a meritocracia; a vinculação com a pedagogia das competências complementa esse pacote de performatividades; as disposições críticas do grupo de professores de educação física que construiu o Currículo Mínimo concorreram com e, em alguma medida, subverteram as políticas da performatividade da SEEDUC, de tal modo que os documentos prescritivos têm a marca da ambivalência do controle e da diversidade; os professores de educação física que lidam com a prática curricular não compartilham as disposições críticas dos professores que construíram as prescrições, e fazem suas traduções curriculares influenciados pelas problemáticas inerentes do cotidiano; entre elas, se destaca o traço da cultura escolar que toma os tempos e espaços da educação física na escola como os lugares do gosto e da liberdade; a comparação das traduções curriculares dos professores de educação física com as de língua portuguesa contribuiu para iluminar algumas características da dinâmica curricular da educação física, especialmente os impactos distintos que as sistematizações curriculares tiveram no cotidiano; para as professoras de língua portuguesa as novas sistematizações presentes no Currículo Mínimo repercutiram em desestabilizações de tradições, para os de educação física significaram a possibilidade de um norte.

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O presente trabalho investiga as tensões e intenções da política de bonificação elaboradas pela Secretaria de Estado e Educação do Rio de Janeiro (2011-2014), tendo como objetivo: identificar que configurações o trabalho docente tem assumido após a implementação da política de bonificação, a partir da perspectiva de professores; caracterizar os aspectos relativos à qualidade entre uma escola que recebe a bonificação e outra que não recebe e identificar indícios da natureza da qualidade que permeia a escola que recebe a bonificação. Todavia, a investigação das relações estabelecidas no contexto escolar pela política de bonificação, também perpassa por questões importantes na atualidade como: a contribuição da cultura do exame na confecção de indicadores e de que forma isso interferiu nas ações da Secretaria. Para tanto, os relatos dos docentes, a respeito das experiências tecidas na implantação da bonificação na escola, construíram a parte central do trabalho. A escolha da metodologia qualitativa, com uma grande contribuição do paradigma indiciário e nos estudos sobre performatividade, foi justificada pelo seu poder de ver na complexidade das relações praticadas na escola um grande potencial para o entendimento e significado das tenções existentes no cotidiano escolar. Assim, para um amplo entendimento, também foram investigados os movimentos que ocorreram para a implementação da primeira política de bonificação do Estado do Rio de Janeiro, nomeada de Nova Escola. Além disso, foram pesquisadas políticas de bonificação docente em outros estados. Contudo, os indícios apresentados, inicialmente, deixaram dúvidas sobre a real eficácia da bonificação. Afinal, qual a qualidade promovida por essa política de bonificação?

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A pesquisa buscou apresentar elementos para a compreensão das proximidades entre a política pública de educação em tempo integral do governo federal o Programa Mais Educação (PME) e os sentidos para educação defendidos pela mobilização de um segmento do empresariado brasileiro, o movimento Todos Pela Educação, que assume um determinado projeto de sociedade. Nesta pesquisa, o movimento Todos Pela Educação é configurado como uma rede de políticas (BALL, 2001; 2005; 2010) que, ao promover ações educacionais e se articular a atores governamentais, tem influenciado os rumos do ensino público nacional e inserido valores característicos da lógica de mercado como gerencialismo e performatividade. A teoria do discurso de Ernesto Laclau (2011, 2013) viabilizou a análise da dinâmica das articulações políticas no intuito de estabelecer hegemonias no campo da educação. Experiências de educação no país associaram a ampliação da jornada escolar à promoção de uma educação integral que, no Brasil, teve grande influência do movimento escolanovista. Associando a qualidade da educação aos níveis de Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) alcançados pelas escolas, o PME anuncia promover uma educação integral que se mostrou preenchida pelos sentidos defendidos pelo TPE como: a defesa por uma Base Curricular Comum, associação entre o setor público e o privado para a promoção de ações educativas e ampliação do tempo escolar como maior exposição à situações de aprendizagem de conteúdos. A partir de uma experiência premiada e reconhecida nacionalmente pela promoção de uma educação integral, investiguei os sentidos de educação integral assumidos pelos Programas Bairro-Escola, Mais Educação e Escola Viva desenvolvidos em Nova Iguaçu. O trabalho conclui que o modelo de educação em tempo integral implementado no município não favorece a democratização do ensino uma vez que não se estende a todos os alunos da rede e oferece condições desiguais para realização entre as escolas. Além disso, priorizando atividades de reforço escolar, o atendimento das atividades de contraturno está voltado às turmas que serão avaliadas na avaliação nacional Prova Brasil, o que configura a valorização da aprendizagem de conteúdo e aumento de IDEB em detrimento de experiências significativas e ampliadas na educação dos alunos. Nos moldes que se implementa, a realização de atividades a partir da ampliação do tempo escolar embaraça a rotina escolar por não contar com as condições adequadas para sua realização.

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Sociomateriality has been attracting growing attention in the Organization Studies and Information Systems literatures since 2007, with more than 140 journal articles now referring to the concept. Over 80 percent of these articles have been published since January 2011 and almost all cite the work of Orlikowski (2007, 2010; Orlikowski and Scott 2008) as the source of the concept. Only a few, however, address all of the notions that Orlikowski suggests are entailed in sociomateriality, namely materiality, inseparability, relationality, performativity, and practices, with many employing the concept quite selectively. The contribution of sociomateriality to these literatures is, therefore, still unclear. Drawing on evidence from an ongoing study of the adoption of a computer-based clinical information system in a hospital critical care unit, this paper explores whether the notions, individually and collectively, offer a distinctive and coherent account of the relationship between the social and the material that may be useful in Information Systems research. It is argued that if sociomateriality is to be more than simply a label for research employing a number of loosely related existing theoretical approaches, then studies employing the concept need to pay greater attention to the notions entailed in it and to differences in their interpretation.

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This research is an exploration of the expression of student voice in Irish post-primary schools and how its affordance could impact on students’ and teachers’ experiences in the classroom, and at whole-school level through a student council. Student voice refers to the inclusion of students in decisions that shape their experiences in classrooms and schools, and is fundamental to a rights-based perspective that facilitates students to have a voice and a say in their education. Student voice is essential to the development of democratic principles, active citizenship, and learning and pedagogy. This qualitative research, based in three post-primary case-study schools, concerns teachers in eighteen classrooms engaging in dialogic consultation with their students over one school year. Teachers considered the students’ commentary and then adjusted their practice. The operation of student councils was also examined through the voices of council members, liaison teachers and school principals. Theorised within socio-cultural (social constructivist), social constructionist and poststructural frames, the complexity of student voice emerges from its conceptualisation and enactment. Affording students a voice in their classroom presented positive findings in the context of relationships, pedagogical change and students’ engagement, participation and achievement. The power and authority of the teacher and discordant student voices, particularly relating to examinations, presented challenges affecting teachers’ practice and students’ expectations. The functional redundancy of the student council as a construct for student voice at whole-school level, and its partial redundancy as a construct to reflect prefigurative democracy and active citizenship also emerge from the research. Current policy initiatives in Irish education situate student voice in pedagogy and as dialogic consultation at classroom and whole-school level. This work endorses the necessity for and benefit of such a positioning with the author further arguing that it should not become the instrumental student voice of data source, accountability and performativity.

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Using two examples of literary monsters, the Creature in Mary Shelley’s Frankenstein (1818), and Grendel’s Mother in Beowulf, this thesis demonstrates the bearing fictional identities have on “real” bodies, through an examination of two further literary texts, David Henry Hwang’s play, M. Butterfly (1986) and J. M. Coetzee’s novel, Disgrace (1999). Western definitions of Being have historically divided body and mind, favouring the mind as formative of subjective experience and denigrating the body as secondary and impure. This thesis demonstrates that this mind/body binary is symptomatic of the masculine ontological imperative to disown the body and its effects on Being, simultaneously ridding itself of the feminine it believes is its irrational opposite. Using recent feminist reviews of the canon, which emphasise the body’s importance to ontology and demonstrate the conceptual association between the feminine and the corporeal, this thesis links performative identity practices to theories of monstrosity, explaining how fictional qualities adhere to monstrous bodies by proposing a new theoretical category, the “monstrative.” The monstrative is a performative force that makes the Other into a living sign of Otherness; however, unlike earlier theories of Othering, the monstrative accounts for the Other’s being other to herself. This thesis also attempts to read the misrepresented body of the Other as a possible site for more empowered identity performances, where the monstrous “I” is interpreted as a potentially positive model for identity practice, through the conceptualisation of identity as a process of Becoming rather than Being. The transferal from a noun to a verb not only emphasises the performativity of identity, but also suggests fluidity and multiplicity in identity practice, which always already indicates a monstrosity at work. Thus, while monstrative acts constitute bodies as monstrous, Becoming-monster is an empathetic response to the Other’s monstrosity.

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Trust is a complex concept that has increasingly been debated in academic research (Kramer and Tyler, 1996). Research on 'trust and leadership' (Caldwell and Hayes, 2007) has suggested, unsurprisingly, that leadership behaviours influence 'follower' perceptions of leaders' trustworthiness. The development of 'ethical stewardship' amongst leaders may foster high trust situations (Caldwell, Hayes, Karri and Bernal, 2008), yet studies on the erosion of teacher professionalism in UK post-compulsory education have highlighted the distrust that arguably accompanies 'new managerialism', performativity and surveillance within a climate of economic rationalisation established by recent deterministic skills-focused government agendas for education (Avis, 2003; Codd, 1999, Deem, 2004, DFES, 2006). Given the shift from community to commercialism identified by Collinson and Collinson (2005) in a global economic environment characterised by uncertainty and rapid change, trust is, simultaneously, increasingly important and progressively both more fragile and limited in a post compulsory education sector dominated by skills-based targets and inspection demands. Building on such prior studies, this conference paper reports on the analysis of findings from a 2007-8 funded research study on 'trust and leadership' carried out in post-compulsory education. The research project collected and analysed case study interview and survey data from the lifelong learning sector, including selected tertiary, further and higher education (FE and HE) institutions. We interviewed 18 UK respondents from HE and FE, including principals, middle managers, first line managers, lecturers and researchers, supplementing and cross-checking this with a small number of survey responses (11) on 'trust and leadership' and a larger number (241) of survey responses on more generalised leadership issues in post-compulsory education. A range of facilitators and enablers of trust and their relationship to leadership were identified and investigated. The research analysed the ways in which interviewees defined the concept of 'trust' and the extent to which they identified that trust was a mediating factor affecting leadership and organisational performance. Prior literature indicates that trust involves a psychological state in which, despite dependency, risk and vulnerability, trustors have some degree of confident expectation that trustees will behave in benevolent rather than detrimental ways. The project confirmed the views of prior researchers (Mayer, Davis and Schoorman, 1995) that, since trust inevitably involves potential betrayal, estimations of leadership 'trustworthiness' are based on followers' cognitive and affective perceptions of the reliability, competence, benevolence and reputation of leaders. During the course of the interviews it also became clear that some interviewees were being managed in more or less transaction-focused, performative, audit-dominated cultures in which trust was not regarded as particularly important: while 'cautious trust' existed, collegiality flourished only marginally in small teams. Economic necessity and survival were key factors influencing leadership and employee behaviours, while an increasing distance was reported between senior managers and their staff. The paper reflects on the nature of the public sector leadership and management environment in post-compulsory education reported by interviewees and survey respondents. Leadership behaviours to build trust are recommended, including effective communication, honesty, integrity, authenticity, reliability and openness. It was generally felt that building trust was difficult in an educational environment largely determined by economic necessity and performativity. Yet, despite this, the researchers did identify a number of examples of high trust leadership situations that are worthy of emulation.

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Acoustic Interculturalism is a study of the soundscapes of intercultural performance through the examination of sound's performativity. Employing an interdisciplinary approach, the book examines an akoumenological reception of sound to postulate the need for an acoustic knowing – an awareness of how sound shapes the intercultural experience.

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In a 1999 essay, J.M. Balkin and Sanford Levinson called for law to be considered as a performing art. Against or perhaps going further than Balkin and Levinson, this commentary claims that while engagement with performance practices in the arts, such as music, is of the utmost value to law and legal theory, we must not take for granted what it means to ‘‘perform’’. Uniting Jacques Derrida’s la Villette performance (with jazz legend, Ornette Coleman) with his writings on performativity in law, this commentary looks to the musical practice of improvisation to trouble the notion of performance as immediate and singular and to question taken for granted distinctions between text and performance, writing and music, composition and improvisation. The consequence of this refined understanding of the performative on legal theory and the actual practice of law is a reconceptualization of law as improvisation, that is, both singular and general, pre-existent and immediate, and a refocusing on the creativity that lies at the heart of law’s conservativism.

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Tese de doutoramento, Belas-Artes (Instalação), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2014