1000 resultados para Obesidade Teses
Resumo:
OBJETIVO: Investigar variveis potencialmente associadas obesidade abdominal em mulheres em idade reprodutiva. MTODOS: Foram investigadas 781 mulheres a partir de informaes coletadas pela Pesquisa Nutrio e Sade realizada em 1996 no Municpio do Rio de Janeiro. A obesidade abdominal foi definida como circunferncia da cintura (CC) > 80 cm ou como Razo Cintura Quadril (RCQ) > 0,85. A anlise estatstica envolveu o clculo de medidas de tendncia central. A associao entre obesidade abdominal e ndice de Massa Corporal, idade, paridade e uso de tabaco foi testada por meio do clculo do "Odds Ratio" (OR), usando a tcnica de regresso logstica multivariada. RESULTADOS: As maiores freqncias de obesidade abdominal foram observadas em mulheres acima de 35 anos e com dois ou mais filhos (50,7%). Os valores de OR demonstram o efeito da interao entre paridade e idade para CC>80 cm quando controlado apenas o efeito dessas duas variveis. A partir dos modelos de regresso logstica, verificou-se que quando a populao foi estratificada em mulheres com e sem sobrepeso, apenas a escolaridade esteve associada RCQ, enquanto a associao com idade e paridade desapareceu para a CC>80 cm. CONCLUSES: A obesidade abdominal nesse grupo populacional independe da idade e da paridade quando ajustado pelo peso relativo, sendo suas maiores determinantes a adiposidade geral e a escolaridade. Ter maior escolaridade significou possuir uma RCQ menor. fundamental implementar estratgias de preveno para o desenvolvimento da obesidade, cujo enfoque sejam mulheres em idade reprodutiva.
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O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo, fluxo vascular sanguneo e linftico, e funo imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfuno metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Deste modo, pretende-se com este estudo contribuir para o aumento do conhecimento sobre os complexos mecanismos moleculares subjacentes linfangiognese. Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J (modelo de obesidade) e BALB/c (modelo de asma e obesidade), divididos em grupos submetidos a dieta normal e dieta rica em gordura. Avaliao semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). No modelo de obesidade observou- -se diminuio do nmero de vasos linfticos e expresso de LYVE-1 ao longo do tempo no TAV, e aumento de ambos os parmetros e hipertrofia adipocitria no TAS. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. No modelo de asma e obesidade, aps 17 semanas de tratamento, observou-se incremento da linfangiognese no TAV, mas no no TAS. A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estadio inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.
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A obesidade e a diabetes mellitus tipo 2 (DM2) so considerados dois grandes problemas de sade pblica. A m alimentao e a falta de atividade fsica encontram-se entre os principais desencadeadores de um crescente nmero de indivduos obesos, diabticos e com sensibilidade insulina diminuda. Este aumento tem motivado a comunidade cientfica a investigar cada vez mais para o elevado contributo da herana gentica associada aos fatores sociais e nutricionais. O gene dos recetores ativados por proliferadores do peroxissoma gama 2 (PPAR2) desempenha um papel importante no metabolismo lipdico. Uma vez que o PPAR2 maioritariamente expresso no tecido adiposo, uma reduo moderada da sua atividade tem influncia na sensibilidade insulina, diabetes, e outros parmetros metablicos. Vrios estudos sugerem que tanto fatores genticos como fatores ambientais (tais como a dieta), podero estar envolvidos na formao de padres associados ao polimorfismo Pro12Ala com a composio corporal em diferentes populaes humanas. Os diversos estudos genticos envolvendo o estudo do polimorfismo Pro12Ala do PPAR2 na suscetibilidade de possuir risco de diabetes e obesidade em vrias populaes tm proposto concluses diversas. Em alguns parece haver mais associaes do que outros e, s vezes, no demonstram sequer associao. Desta forma, o presente trabalho teve como objectivo contribuir para a elucidao do impacto do polimorfismo Pro12Ala do PPAR2 na resistncia insulina associada DM2 e na obesidade, mediante estudo sistematizado da literatura existente at data, atravs de meta anlise. Do total de uma pesquisa de 63 publicaes, foram includos 32 artigos no presente estudo, sendo que destes 25 foram includos na sntese qualitativa e 11 includos na sintese quantitativa. No presente trabalho pode-se concluir que existe evidncia estatstica que suporta a hiptese de que o polimorfismo Pro12Ala do PPAR2 pode ser considerado um fator protetor para a DM2 [p <0,05 e OR (odds ratio) 0,702, com IC (intervalos de confiana) com valores que nunca incluem o 1]. No entanto, e mediante os mesmos pressupostos, o mesmo polimorfismo pode ser considerado um fator de risco ao desenvolvimento de obesidade, pela evidncia estatstica [p <0,05 e OR de 1,196, com IC com valores que nunca incluem o 1].
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OBJETIVO: Tem sido sugerido que os indicadores da obesidade centralizada, representados pela relao entre as medidas das circunferncias da cintura e do quadril e pela medida da circunferncia da cintura, expressam distrbios metablicos diferentes. Assim, realizou-se estudo para verificar o potencial diagnstico da relao circunferncia cintura/circunferncia do quadril com fatores sociais, comportamentais e biolgicos, determinantes da obesidade centralizada. MTODOS: Em uma amostra da populao do Municpio de So Paulo, SP, composta por 1.042 pessoas, foram utilizados dois modelos de anlise hierrquica de regresso mltipla para se avaliar as relaes entre os indicadores e os fatores determinantes da obesidade centralizada. Foram realizados trs inquritos (clnico, bioqumico e laboratorial e comportamental), utilizando questionrio padronizado. Para avaliao, foram utilizados os instrumentos: presso arterial, medidas antropomtricas, medida de cintura e medida do quadril. RESULTADOS: A medida de circunferncia da cintura e do quadril (RCQ) mostrou associao significativa com a baixa estatura e foi fortemente relacionada ao nvel socioeconmico, no ocorrendo o mesmo com a CC. A RCQ e a medida de circunferncia da cintura (CC) foram fortemente associadas idade, sexo e sedentarismo. As mulheres tm maior risco de apresentaram obesidade centralizada: OR=5,04 e 7,27, para a RCQ e CC, respectivamente. No que se refere aos distrbios metablicos, a RCQ associou-se significativamente com as alteraes indicativas da sndrome metablica: hipertenso e baixos nveis de HDL-colesterol. A CC associou-se significativamente com a hipertenso isolada. Ambos os indicadores associaram-se intensamente com a presena concomitante de duas ou mais alteraes ligadas sndrome metablica. A CC associou-se hipercolesterolemia, o que no ocorreu com a RCQ. CONCLUSES: A RCQ relacionou-se melhor com os fatores socioeconmicos, risco de desnutrio pregressa e com as alteraes indicativas da sndrome metablica do que a CC, mais associada aos fatores de risco para doenas cardiovasculares aterosclerticas.
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OBJETIVO: Avaliar a associao da obesidade com as prticas alimentares e conhecimentos de nutrio em escolares. MTODOS: Peso e estatura foram medidos em 573 crianas de todas as escolas municipais de Dois Irmos e Morro Reuter, RS. Obesidade foi definida como ndice de massa corporal acima do percentil 95, tendo como referncia os dados do National Center for Health Statistics. Prticas alimentares e conhecimentos em nutrio foram avaliados por questionrio auto-aplicado aos escolares. Foi realizada anlise de regresso logstica simples e ajustada para verificar associaes. RESULTADOS: A obesidade mostrou-se associada com menos conhecimento de nutrio e prticas alimentares menos saudveis. Crianas com essas caractersticas apresentaram cinco vezes mais chances de serem obesas (OR=5,3;1,1-24,9). CONCLUSES: O nvel de conhecimento modifica a relao entre obesidade e prticas alimentares, levantando a suspeita de que as crianas que sabem mais sobre nutrio relatam prticas sabidamente mais saudveis e no necessariamente as praticadas. As prticas alimentares menos saudveis, quando considerado o nvel de conhecimento em nutrio dos escolares, foram fortemente associadas obesidade.
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A obesidade apontada como o distrbio nutricional mais frequente em crianas e adolescentes nos pases desenvolvidos e a sua prevalncia tem vindo a aumentar a nvel mundial a um ritmo alarmante. Neste artigo, so apresentados trs estudos que se coordenam entre si. No primeiro estudo, avalia-se a prevalncia de pr-obesidade (22,6%) e de obesidade (7,8%) infantojuvenil em Portugal, apresentando valores superiores nos rapazes e nos adolescentes mais jovens. Em relao aos hbitos alimentares, verifica-se que o consumo de alimentos de caractersticas nutricionais de baixa qualidade superior no grupo normoponderal. Em relao atividade fsica, quanto maior o ndice de atividade fsica menor o percentil de I.M.C. No estudo sobre determinantes parentais, salienta-se que a grande maioria dos pais das crianas com excesso de peso tendem a sub-avaliar o peso da criana. Outro aspeto relevante a confirmao de que o conhecimento nutricional dos pais influencia claramente os hbitos alimentares das crianas. Por fim, apresentado um projeto de interveno que, intervindo nos determinantes parentais, visa a mudana das suas crenas e comportamentos, de modo a promoverem mudanas alimentares nos seus filhos.
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Introduo: O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo lipdico, do fluxo vascular sanguneo e linftico e funo imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfuno metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipoxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Mtodos: Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J, divididos em grupos submetidos a dieta normal (ND) e dieta rica em gordura (HFD). Avaliao semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). Resultados: Observou-se diminuio do nmero de vasos linfticos e intensidade de sinal correspondente ao LYVE-1 ao longo do tempo em TAV, e aumento de ambos os parmetros em TAS e hipertrofia adipocitria. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. Concluso: A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estado inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e os fatores associados ao sobrepeso e obesidade em adolescentes de zona urbana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado no municpio de Pelotas, Rio Grande do Sul, de 2001 a 2002. Adolescentes entre 15 e 18 anos de idade foram medidos, pesados e responderam a questionrio auto-aplicvel. De 90 setores sorteados, foram visitados 86 domiclios em cada setor, totalizando 960 adolescentes. A prevalncia de sobrepeso e obesidade foi definida a partir do ndice de massa corporal, mediante a utilizao dos pontos de corte, ajustados idade e ao sexo. Realizou-se anlise multivariada com regresso de Poisson, considerando um modelo hierrquico das variveis associadas ao sobrepeso e obesidade. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso e de obesidade foi 20,9% e 5%, respectivamente. A relao entre a obesidade e idade e escolaridade do adolescente foi inversa. Verificou-se associao de sobrepeso e obesidade com o relato de obesidade dos pais (p=0,03) e maturao sexual do adolescente (p=0,01). Os hbitos de fazer dieta e omitir refeies foram associados obesidade, com riscos de 3,98 (IC 95%: 1,83-8,67) e 2,54 (IC 95%: 1,22-5,29), respectivamente. CONCLUSES: A prevalncia de sobrepeso e obesidade na regio so preocupantes a despeito do comportamento dos adolescentes para prevenir a obesidade. necessria a implantao de campanhas mais eficazes, direcionadas a orientar melhor os adolescentes.
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O Conselho Tcnico-Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), na senda da consolidao da divulgao do conhecimento e da cincia desenvolvidos pelo nosso corpo docente, prope-se publicar mais uma edio do Anurio Cientfico, relativa produo cientfica de 2009 e 2010. A investigao, enquanto vertente estratgica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), tem concorrido para o seu reconhecimento nacional e internacional como instituio de referncia e de qualidade na rea do ensino das engenharias. tambm nesta vertente que o ISEL consubstancia a sua ligao sociedade portuguesa e internacional atravs da transferncia de tecnologia e de conhecimento, resultantes da sua atividade cientfica e pedaggica, contribuindo para o seu desenvolvimento e crescimento de forma sustentada. So parte integrante do Anurio Cientfico todos os contedos com afiliao ISEL resultantes de resumos de artigos publicados em livros, revistas e atas de congressos que os docentes do ISEL apresentaram em fruns e congressos nacionais e internacionais, bem como teses e patentes. Desde 2002, ano da publicao da primeira edio, temos assistido a uma evoluo crescente do nmero de publicaes de contedos cientficos, fruto do trabalho desenvolvido pelos docentes que se tm empenhado com afinco e perseverana. Contudo, nestes dois anos (2009 e 2010) constatou-se um decrscimo no nmero de publicaes, principalmente em 2010. Uma das causas poder estar diretamente relacionada com a reduo do financiamento ao ensino superior uma vez que limita toda a investigao no mbito da atividade de I&D e da produo cientfica. Na sequncia da implementao do Processo de Bolonha em 2006, o ISEL promoveu a criao de cursos de Mestrado disponibilizando uma oferta educativa mais completa e diversificada aos seus alunos, mas tambm de outras instituies, dotando-os de competncias inovadoras apropriadas ao mercado de trabalho que hoje se carateriza mais competitivo e dinmico. Terminados os perodos escolar e de execuo das monografias dos alunos, os resumos destas so igualmente parte integrante deste Anurio, no que concerne concluso dos Mestrados em 2009 e 2010.A fim de permitir uma maior acessibilidade comunidade cientfica e sociedade civil, o Anurio Cientfico ser editado de ora avante em formato eletrnico. Excecionalmente esta edio contempla publicaes referentes a dois anos 2009 e 2010.
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O Conselho Cientifico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2002. Os trabalhos cientficos, artigos, comunicaes, teses e livros, cujos resumos integram este Anurio Cientfico so reveladores do entrosamento do nosso corpo docente com a comunidade cientfica (acadmica e de investigao) e so um indicador da qualidade do trabalho cientfico e de investigao realizado. A investigao uma das obrigaes da academia. Esta actividade, por envolver o desconhecido e a procura de solues inditas, no se coaduna com a imposio de limitaes, especialmente quando estas so artificiais. Todos aqueles que para o trabalho de investigao possuam competncia devem, em nosso entender, ser estimulados a dar o seu contributo para o desenvolvimento da sociedade. No mbito do ensino da engenharia, estamos certos que as alteraes legislativas em curso no nosso pas, se forem orientadas no sentido do incremento da qualidade, tero em conta o real valor de cada instituio e sabero aproveitar o potencial humano, cientfico e tecnolgico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, quebrando o actual espartilho legal, cerceador de parte da actividade de I&D, que inibe, presentemente, a concesso dos graus acadmicos de Mestre e Doutor. nosso entendimento que a faculdade de atribuio, pelas instituies de ensino superior, dos graus de ps-graduao deve ser estabelecida com base em critrios, universais e predefinidos, afianadoras das competncias especficas e garantes da qualidade dos resultados.
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O Conselho Cientfico do instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2003. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa tem vindo a dar o seu contributo ao desenvolvimento do pas, quer atravs da formao de engenheiros, quer atravs da prestao de servios comunidade, sem esquecer as funes de disseminao de conhecimentos e de transferncia de tecnologia, que tambm lhe competem e que este anurio demonstra. O ISEL possui cursos acreditados pelas associaes profissionais, Ordem dos Engenheiros e Associao Nacional dos Engenheiros Tcnicos, em todas as suas reas de formao. Os conhecimentos cientficos so o suporte das competncias do Engenheiro que lhe permitem utilizar, adequadamente, as tecnologias disponveis. Cincia e investigao so indissociveis e imprescindveis numa escola de engenharia. Este binmio est, muitas vezes, directa ou indirectamente, ligado realizao de teses de mestrado e de doutoramento. Continuamos a insistir na necessidade de levar o poder poltico a compreender que a qualidade de engenheiro no depende do subsistema de ensino superior, mas sim da qualidade da escola de engenharia que os formou. Vem sendo notria, quer pelos trabalhos desenvolvidos, quer pelo nvel acadmico do seu corpo docente, a competncia do ISEL para a concesso dos graus de ps-graduao. Reafirmamos a nossa convico neste propsito e na necessidade de ultrapassar o espartilho legal que o constrange, continuando empenhados em dar o nosso melhor contributo sociedade.
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O Conselho Cientfico do Instituto Superior de engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2004. Nela se evidencia a produo cientfica do corpo docente do ISEL a qual tem vindo a crescer de forma sustentada. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa pauta a sua actividade - ensino, investigao e prestao de servios comunidade - por elevados padres de qualidade. O seu valor como Instituio reconhecido no pas, nomeadamente, na academia, de forma explcita, interessada e estimulante. No entanto,continua sujeito a inibies administrativas que restringem o seu pleno desenvolvimento e inviabilizam um ainda maior contributo que pode dar sociedade. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, consciente de que o seu desenvolvimento como escola de engenharia com plenitude de competncias s possvel no mbito do subsistema universitrio, opta pela sua integrao, como unidade orgnica com autonomia cientfica, pedaggica, administrativa e financeira, na Universidade de Lisboa. Deciso tomada neste ano de 2005, de forma expressiva, por todos os rgos institucionais do ISEL e aceite pela Universidade de Lisboa atravs da deliberao do seu Senado. Este rumo tem sido firmemente apoiado pelo Conselho Cientfico na convico de que estabelece o caminho que melhor serve os interesses da Instituio e do pas. um facto que apraz realar no momento de fazer mais investigao dos seus docentes, na expectativa de um acolhimento favorvel por parte do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior.
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A divulgao do conhecimento resultante da Cincia, Investigao e Actividade Profissional de mrito reconhecido so indissociveis e necessrios numa sociedade em evoluo, sem descurar a vertente pedaggica, numa Instituio de Ensino Superior. Verificou-se que durante este perodo se assistiu a um incremento das publicaes cientficas dos docentes do ISEL. Por outro lado, existiu um maior envolvimento em projectos de investigao e um acrscimo na concluso do grau de Doutor. Assim, o anurio cientfico de 2008 constitui um documento de divulgao desta actividade no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em parceria com outros Politcnicos, Universidades e Centros de Investigao nacionais e internacionais. Numa altura em que se avizinham mudanas estruturais no Ensino Superior, esperamos que o poder poltico avalie as instituies pelo trabalho desenvolvido e pela qualidade dos engenheiros que estas formam.
Resumo:
Com o anurio referente ao ano 2006 completado um ciclo iniciado pelo Conselho Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa no ano de 2002 com a publicao do primeiro anurio cientfico do ISEL. As vicissitudes na publicao da 6 edio do Anurio Cientfico do ISEL, reflectem-se no atraso da sua sada. A implementao do processo de Bolonha, a reestruturao e criao de novos cursos em reas emergentes do conhecimento e toda actividade implcita, para alm de outros factores, ocasionou que me coubesse a concretizao da edio deste anurio, ainda concludo pelo anterior Presidente do Conselho Cientfico, Professor Elmano Margato. Acredito que a divulgao do conhecimento cientfico resultante da Cincia. Investigao e actividade profissional de mrito reconhecido so indissociveis e insubstituveis para uma Escola que lecciona cursos de Engenharia e se afirmou no panorama nacional e internacional.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio ao aleitamento materno na infncia e a obesidade na idade escolar em crianas de famlias brasileiras de alto nvel socioeconmico. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal envolvendo 555 crianas com idades entre seis e 14 anos, estudantes de uma escola particular situada na cidade de So Paulo. A obesidade - varivel desfecho do estudo - foi definida como ndice de Massa Corporal > percentil 85, aliado a valores de pregas cutneas > percentil 90, em ambos os casos adotando-se como referncia o padro "National Center for Health Statistics" segundo idade e sexo. A exposio ao aleitamento materno considerou a freqncia e durao da amamentao. Potenciais variveis de confundimento - sexo, idade, peso ao nascer, padro alimentar e de atividade fsica das crianas e idade, ndice de massa corporal, escolaridade e padro de atividade fsica das mes - foram controladas por meio de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de obesidade na populao estudada foi de 26%. Aps o controle das potenciais variveis de confundimento, o risco de obesidade em crianas que nunca receberam aleitamento materno foi duas vezes superior (OR=2,06; IC 95%: 1,02; 4,16) ao risco das demais crianas. No se encontrou efeito dose-resposta na associao entre durao do aleitamento e obesidade na idade escolar. CONCLUSES: Crianas e adolescentes que nunca receberam aleitamento materno tm maior ocorrncia de obesidade na idade escolar. A ausncia de efeito dose-resposta na relao entre durao da amamentao e obesidade na idade escolar e os achados ainda controversos sobre essa associao indicam a necessidade de mais estudos sobre o tema, em particular estudos longitudinais.