942 resultados para Non-Pharmacological


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A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica de elevada incidência e com um prognóstico ruim a longo prazo. Ela é a via final comum da maioria das doenças que acometem o coração, sendo um dos mais importantes desafios clínicos na área da saúde. O óxido nítrico (NO) representa, por intermédio de sua influência sobre o endotélio e as plaquetas, um importante papel na regulação da homeostase vascular. Este gás de meia-vida curta é sintetizado a partir do aminoácido L-arginina, pela enzima NO sintase (NOS), levando à produção de guanosina monofosfato cíclica (GMPc). Estudos mostram que anormalidades na biodisponibilidade de NO em plaquetas podem contribuir para eventos trombóticos, não tendo sido ainda avaliada na IC. Na primeira parte do estudo, o objetivo foi investigar o efeito da IC na atividade e na expressão da NOS em plaquetas, no conteúdo intraplaquetário de GMPc, na agregação plaquetária, além dos parâmetros antropométricos e da composição corporal, das variáveis bioquímicas, dos aminoácidos plasmáticos, do estresse oxidativo (plasma e plaquetas) e da concentração sistêmica de marcadores inflamatórios em 15 pacientes com IC e 15 controles saudáveis. Na segunda parte do estudo, objetivou-se avaliar os efeitos do treinamento físico (TF) regular nessas mesmas variáveis (exceto a expressão da NOS) e nas variáveis hemodinâmicas e respiratórias. Para tal, foram avaliados 15 pacientes com IC que se mantiveram sedentários e 15 pacientes com IC que realizaram 30 minutos de atividade física aeróbia e treinamento contraresistência muscular localizada com pesos livres e máquinas, três vezes por semana, durante 24 semanas. Os resultados da primeira etapa do estudo demonstraram hiperagregabilidade plaquetária induzida tanto por colágeno como por ADP, com aumento do estresse oxidativo, da atividade basal da NOS e da concentração de GMPc, estando os níveis plasmáticos de L-arginina em pacientes com IC diminuído. A expressão da iNOS, estava aumentada em plaquetas de pacientes com IC em relação aos controles saudáveis.Também foi observado aumento da resposta inflamatória, com maiores níveis sistêmicos de proteína C reativa, fibrinogênio, interleucina-6 e fator de necrose tumoral α. Após o período de TF, houve aumento do VO2 máximo e a agregação plaquetária induzida tanto por colágeno quanto por ADP estava diminuída. Ocorreu um aumento dos níveis plasmáticos de L-arginina e, uma redução da atividade da NOS após o TF. Em relação ao estresse oxidativo, tanto a produção sistêmica, quanto a intraplaquetária de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs) e a carbonilação diminuíram na presença da atividade aumentada das enzimas superóxido dismutase (SOD) e da catalase após o TF. Houve uma diminuição da resposta inflamatória, uma diminuição do colesterol total, do LDL e dos triglicerídeos e um aumento do HDL, após oTF. Nossos resultados sugerem que o TF tem efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e antiagregantes, que parece ser independente da produção de NO, sendo uma importante ferramenta não farmacológica no tratamento da IC

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Trata-se de uma revisão bibliográfica na modalidade integrativa, enfocando estudos que abordam a temática relacionada à consulta de enfermagem permeada em ações educativas à pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Foi delimitado o problema de pesquisa: qual seria a contribuição da consulta de enfermagem visando o controle e gerenciamento dos sinais e sintomas nos pacientes portadores de IC? Os objetivos propostos pelo estudo foram descrever as características da produção encontrada que abordam a consulta de enfermagem baseada na educação em saúde no paciente com IC, e avaliar as intervenções mediante as estratégias utilizadas na consulta. A estratégia de busca ocorreu através do Portal Capes nas bases de dados Lilacs, Scielo, Scopus, Pubmed e Web of Science. O levantamento bibliográfico abrangeu as publicações nacionais e internacionais, de janeiro de 1995 a julho de 2012. Foram identificados 769 artigos, sendo excluídos 739 por diferentes motivos, restando 30 artigos que compuseram a amostra final do estudo. A análise dos estudos permitiu identificar que os mesmos foram publicados com maior frequência pela comunidade internacional (63,33%) e que as publicações se intensificaram a partir de 2003. Em relação à identificação dos autores, 66,6% são enfermeiros, 20,0% são médicos e enfermeiros e 13,3% são médicos. Houve um predomínio de estudos quantitativos (86,6%). As principais estratégias de ensino identificadas e direcionadas à pacientes com IC foram: orientação individual, monitorização telefônica, visita domiciliar, impressos, orientações em grupo e recurso audiovisual. Dentre as principais abordagens envolvendo a educação em saúde e ações de enfermagem à pacientes com IC destacamos a educação para o conhecimento da doença, monitorização dos sinais e sintomas de descompensação, orientação para o uso de medicamentos e educação para aderência de medidas não farmacológicas. Concluímos que a consulta de enfermagem permeada em ações educativas nos pacientes com IC aumenta a aderência ao tratamento, reduz as taxas de morbimortalidade incluindo as reinternações, diminui os custos com a saúde e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

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É um desafio na sociedade moderna controlar a obesidade e comorbidades associadas na população. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto do treinamento intervalado de alta intensidade no contexto da obesidade induzida por dieta em modelo animal. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com ração padrão (grupo magro - LE) ou dieta rica em gordura (grupo obeso - OB). Após 12 semanas, os animais foram divididos em grupos não treinados (LE-NT e OB-NT) e grupos treinados (LE-T e OB-T) e teve início um protocolo de exercício. Nos grupos treinados em comparação aos grupos não treinados observou-se que o treinamento intervalado de alta intensidade levou a reduções significativas na massa corporal, glicemia e tolerância oral à glicose, colesterol total, triglicérides, lipoproteína de baixa densidade-colesterol, aspartato transaminase e alanina aminotransferase no fígado. Além disso, nos grupos treinados, o protocolo de exercício melhorou a imunodensidade de insulina nas ilhotas, reduziu os níveis de citocinas inflamatórias, adiposidade e esteatose hepática. O treinamento de alta intensidade melhorou a beta-oxidação e os níveis de receptores ativados por proliferador de peroxissomo (PPAR)-alfa e reduziu os níveis de lipogênese e de PPAR-gama no fígado. No músculo esquelético, o treinamento de alta intensidade também melhorou o PPAR-alfa e transportador de glicose (GLUT) -4 e reduziu os níveis de PPAR-gama. Esses achados reforçam a noção de que o treinamento de alta intensidade é relevante como uma abordagem não farmacológica para controlar a resistência à insulina, glicemia, e esteatose hepática. Em conclusão, treinamento de alta intensidade leva à perda de massa corporal e pode atenuar os efeitos adversos causados pela ingestão crônica de uma dieta rica em gordura. Apesar de uma ingestão contínua dessa dieta, o treinamento de alta intensidade melhora as enzimas hepáticas e o perfil inflamatório.

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A obesidade atinge proporções epidêmicas em países industrializados e está relacionada a uma série de doenças metabólicas e circulatórias. Nesse contexto, a atividade física, tratamento não farmacológico da obesidade, acessível a diversas populações e está relacionada com a redução do risco cardiovasvascular mesmo. O objetivo deste trabalho foi avaliar, após mudança ou não da dieta, associação ou não a um programa de treinamento aeróbico (PTA) durante 8 semanas, a possível reversibilidade dos danos causados por uma dieta hiperlipídica por 12 semanas. Para tal, 120 hamsters machos da espécie Mesocricetus auratus, com massa corporal de 60 g, foram distribuídos em quatro grupos, cada um subdividido em três subgrupos, com dez animais para diferentes análises. Os grupos Obeso Controle (OBC) e Obeso Exercitado (OBEX) receberam a ração hiperlipídica por 20 semanas, com adição do PTA ao grupo OBEX nas últimas 8 semanas. Os Obeso Ração Padrão (OBRP) e Obeso Ração Padrão/Exercício (OBRP/EX) tiveram a ração modificada para comercial padrão e adição do PTA ao grupo OBRP/EX após as 12 semanas iniciais. Para as análises microcirculatórias, a bolsa da bochecha foi usada para determinação do número máximo de extravasamentos induzidos por 30 min de isquemia seguida de reperfusão e da reatividade microvascular após a aplicação tópica de acetilcolina e nitroprussiato de sódio. No sangue coletado foi avaliado o perfil lipídico, glicemias quinzenais e leptina. As expressões de eNOS e iNOS foram determinadas na aorta por imunoblotting e a composição corporal avaliada nos tecidos adiposos visceral, urogenital e retroperitoneal, retirados no dia do experimento. Os resultados foram analisados com os métodos o teste estatístico de análise de variância (One Way ANOVA - Teste de Kruskal-Wallis), seguido pelo pós-teste de Dunn. Resultados mostram que a modificação dietética, associada ou não ao PTA, reduziu significativamente a massa corporal (p<0,0001), comprimento naso-anal (p=0,0011) e tecido adiposo (visceral [p<0,0001], urogenital [p=0.0004] e retroperitoneal [p= 0,0083]). Nas análises sanguíneas não foram encontradas diferenças com relação ao perfil lipídico e glicemia, já na leptina houve uma redução significativa (p=0,0039). A análise da reatividade microvascular mostrou melhora significativa na vasodilatação endotélio-dependente nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA. Nas medidas de permeabilidade a macromoléculas houve redução significativa no número de extravasamentos nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA, (5 min [p= 0,0207] e 10 min [p= 0,0057]). Houve um aumento na expressão de eNOS nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA, em comparação ao grupo OBC (p=0,0352). Os resultados mostraram que a modificação dietética, associada ao protocolo de treinamento aeróbico melhora a vasodilatação endotélio-dependente, aumenta a expressão da óxido nítrico sintase endotelial e reduz o número de extravasamentos induzidos por isquemia e reperfusão, mesmo sem melhoras nos marcadores bioquímicos tradicionais como glicemia e perfil lipídico.

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A realização de atividade física regular é uma intervenção não farmacológica com grandes benefícios para melhora da qualidade de vida, redução da morbidade e da mortalidade de disfunções cardiorrespiratórias, controle da síndrome metabólica (SM), bem como no manejo de portadores de distúrbios neurológicos como na paralisia cerebral (PC). Os exercícios de vibração de corpo inteiro (EVCI) são produzidos quando o indivíduo está em contato com a base de uma plataforma oscilante/vibratória (POV) ligada devido a efeitos de vibrações sinusoidais e deterministas produzidas por essas plataformas. Os EVCI têm sido utilizados por pessoas treinadas e não treinadas e no tratamento de pacientes com diferentes desordens clínicas. Efeitos biológicos como aumento da flexibilidade e da força muscular são relatados através da realização destes exercícios. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos das vibrações geradas em POV em pacientes com SM ou com PC. Em relação aos estudos com SM, foi realizada uma busca no banco de dados PubMed para a palavra-chave flexibilidade e sua relação com os EVCI, bem como um estudo de caso sobre o efeito dos EVCI na flexibilidade de paciente com SM. Em relação à investigação com PC, revisão sistemática foi realizada sobre os efeitos dos EVCI em portadores de PC através de pesquisas nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, Cinahl (Ebsco Host), PEDro, Science Direct and Scopus. Os resultados obtidos através do uso de protocolo de EVCI com baixa frequência (5 a 14 Hz) foi verificado aumento da flexibilidade anterior de tronco em paciente com SM e parece haver uma estabilização desta medida ao longo do protocolo proposto de onze sessões. Um importante número de publicações é encontrado no PubMed para a palavra-chave flexibilidade e os achados de nossa investigação revelam que há interesse em avaliar o efeito dos EVCI na flexibilidade dos indivíduos. Os efeitos pesquisados em pacientes com PC incluem fortalecimento muscular, redução da espasticidade, aumento na flexibilidade, aumento de densidade mineral óssea e melhora do controle postural. Em conclusão, a análise dos estudos apresentados permite sugerir que os EVCI podem ser uma modalidade de intervenção segura para portadores de SM, melhorando a flexibilidade anterior de tronco. Além disso, a revisão realizada mostra melhora da flexibilidade em vários grupos estudados. Para portadores de PC, foi verificado que os EVCI melhoram vários parâmetros clínicos de portadores, porém, como os protocolos não são descritos com detalhes, as evidências para uma definição de melhores parâmetros para esta população permanecem inconclusiva.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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The administration of psychotropic and psychoactive medication for persons with learning disability and accompanying mental illness and/or challenging behaviour has undergone much critical review over the past two decades. Assessment and diagnosis of mental illness in this population continues to be psychopharmacological treatment include polypharmacy, irrational prescription procedures and frequent over-prescription. It is clear that all forms of treatment including non-pharmacological interventions need to be driven by accurate and appropriate diagnoses. Where a psychiatric diagnosis has been identified, it greatly aides the selection of appropriate medication, although a specific medication for each diagnosis, as was once hoped, is simply no longer a reality in practice. Part one of the present thesis seeks to address many of the current issues in mental health problems and pharmacological treatment to date. The author undertook a drug prevalence study within both residential and community facilities for persons with learning disability within the Mid-West region of Ireland in order to ascertain the current level of prescribing of psychotropic and psychoactive medications for this population. While many attempts have been made to account for the variation in prescribing, little systematic and empirical research has been undertaken to investigate the factors thought to influence such prescribing. While studies investigating the prescribing behaviours of General Practitioners (GP's) have illustrated the complex nature of the decision making process in the context of general practice, no similar efforts have yet been directed at examining the prescribing behaviours of Consultant Psychiatrists. Using The Critical Incident Technique, the author interviewed Consultant Psychiatrists in the Republic of Ireland to gather information relating not only to their patterns of prescribing for learning disabled populations, but also to examine reasons influencing their prescribing in addition to several related factors. Part two of this thesis presents the findings from this study and a number of issues are raised, not only in relation to attempting to account for the findings from part one of the thesis, but also with respect to implications for improved management and clinical practice.

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BACKGROUND: Hypertension and cognitive impairment are prevalent in older people. It is known that hypertension is a direct risk factor for vascular dementia and recent studies have suggested hypertension also impacts upon prevalence of Alzheimer's disease. The question is therefore whether treatment of hypertension lowers the rate of cognitive decline. OBJECTIVES: To assess the effects of blood pressure lowering treatments for the prevention of dementia and cognitive decline in patients with hypertension but no history of cerebrovascular disease. SEARCH STRATEGY: The trials were identified through a search of CDCIG's Specialised Register, CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, PsycINFO and CINAHL on 27 April 2005. SELECTION CRITERIA: Randomized, double-blind, placebo controlled trials in which pharmacological or non-pharmacological interventions to lower blood pressure were given for at least six months. DATA COLLECTION AND ANALYSIS: Two independent reviewers assessed trial quality and extracted data. The following outcomes were assessed: incidence of dementia, cognitive change from baseline, blood pressure level, incidence and severity of side effects and quality of life. MAIN RESULTS: Three trials including 12,091 hypertensive subjects were identified. Average age was 72.8 years. Participants were recruited from industrialised countries. Mean blood pressure at entry across the studies was 170/84 mmHg. All trials instituted a stepped care approach to hypertension treatment, starting with a calcium-channel blocker, a diuretic or an angiotensin receptor blocker. The combined result of the three trials reporting incidence of dementia indicated no significant difference between treatment and placebo (Odds Ratio (OR) = 0.89, 95% CI 0.69, 1.16). Blood pressure reduction resulted in a 11% relative risk reduction of dementia in patients with no prior cerebrovascular disease but this effect was not statistically significant (p = 0.38) and there was considerable heterogeneity between the trials. The combined results from the two trials reporting change in Mini Mental State Examination (MMSE) did not indicate a benefit from treatment (Weighted Mean Difference (WMD) = 0.10, 95% CI -0.03, 0.23). Both systolic and diastolic blood pressure levels were reduced significantly in the two trials assessing this outcome (WMD = -7.53, 95% CI -8.28, -6.77 for systolic blood pressure, WMD = -3.87, 95% CI -4.25, -3.50 for diastolic blood pressure).Two trials reported adverse effects requiring discontinuation of treatment and the combined results indicated a significant benefit from placebo (OR = 1.18, 95% CI 1.06, 1.30). When analysed separately, however, more patients on placebo in SCOPE were likely to discontinue treatment due to side effects; the converse was true in SHEP 1991. Quality of life data could not be analysed in the three studies. There was difficulty with the control group in this review as many of the control subjects received antihypertensive treatment because their blood pressures exceeded pre-set values. In most cases the study became a comparison between the study drug against a usual antihypertensive regimen. AUTHORS' CONCLUSIONS: There was no convincing evidence from the trials identified that blood pressure lowering prevents the development of dementia or cognitive impairment in hypertensive patients with no apparent prior cerebrovascular disease. There were significant problems identified with analysing the data, however, due to the number of patients lost to follow-up and the number of placebo patients given active treatment. This introduced bias. More robust results may be obtained by analysing one year data to reduce differential drop-out or by conducting a meta-analysis using individual patient data.

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Background: This is an update of a previous review (McGuinness 2006). Hypertension and cognitive impairment are prevalent in older people. Hypertension is a direct risk factor for vascular dementia (VaD) and recent studies have suggested hypertension impacts upon prevalence of Alzheimer's disease (AD). Therefore does treatment of hypertension prevent cognitive decline?
Objectives: To assess the effects of blood pressure lowering treatments for the prevention of dementia and cognitive decline in patients with hypertension but no history of cerebrovascular disease.
Search strategy: The Specialized Register of the Cochrane Dementia and Cognitive Improvement Group, The Cochrane Library, MEDLINE, EMBASE, PsycINFO, CINAHL, LILACS as well as many trials databases and grey literature sources were searched on 13 February 2008 using the terms: hypertens$ OR anti-hypertens$. Selection criteria: Randomized, double-blind, placebo controlled trials in which pharmacological or non-pharmacological interventions to lower blood pressure were given for at least six months.
Data collection and analysis: Two independent reviewers assessed trial quality and extracted data. The following outcomes were assessed: incidence of dementia, cognitive change from baseline, blood pressure level, incidence and severity of side effects and quality of life.
Main results: Four trials including 15,936 hypertensive subjects were identified. Average age was 75.4 years. Mean blood pressure at entry across the studies was 171/86 mmHg. The combined result of the four trials reporting incidence of dementia indicated no significant difference between treatment and placebo (236/7767 versus 259/7660, Odds Ratio (OR) = 0.89, 95% CI 0.74, 1.07) and there was considerable heterogeneity between the trials. The combined results from the three trials reporting change in Mini Mental State Examination (MMSE) did not indicate a benefit from treatment (Weighted Mean Difference (WMD) = 0.42, 95%CI 0.30, 0.53). Both systolic and diastolic blood pressure levels were reduced significantly in the three trials assessing this outcome (WMD = -10.22, 95% CI -10.78, -9.66 for systolic blood pressure, WMD = -4.28, 95% CI -4.58, -3.98 for diastolic blood pressure). Three trials reported adverse effects requiring discontinuation of treatment and the combined results indicated no significant difference (OR = 1.01, 95% CI 0.92, 1.11). When analysed separately, however, more patients on placebo in Syst Eur 1997 were likely to discontinue treatment due to side effects; the converse was true in SHEP 1991. Quality of life data could not be analysed in the four studies. Analysis of the included studies in this review was problematic as many of the control subjects received antihypertensive treatment because their blood pressures exceeded pre-set values. In most cases the study became a comparison between the study drug against a usual antihypertensive regimen.
Authors' conclusions: There is no convincing evidence fromthe trials identified that blood pressure lowering in late-life prevents the development of dementia or cognitive impairment in hypertensive patients with no apparent prior cerebrovascular disease. There were significant problems identified with analysing the data, however, due to the number of patients lost to follow-up and the number of placebo patients who received active treatment. This introduced bias. More robust results may be obtained by conducting a meta-analysis using individual patient data.

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Managing gait disturbances in people with Parkinson’s disease is a pressing challenge, as symptoms can contribute to injury and morbidity through an increased risk of falls. While drug-based interventions have limited efficacy in alleviating gait impairments, certain non-pharmacological methods, such as cueing, can also induce transient improvements to gait. The approach adopted here is to use computationally-generated sounds to help guide and improve walking actions. The first method described uses recordings of force data taken from the steps of a healthy adult which in turn were used to synthesize realistic gravel-footstep sounds that represented different spatio-temporal parameters of gait, such as step duration and step length. The second method described involves a novel method of sonifying, in real time, the swing phase of gait using real-time motion-capture data to control a sound synthesis engine. Both approaches explore how simple but rich auditory representations of action based events can be used by people with Parkinson’s to guide and improve the quality of their walking, reducing the risk of falls and injury. Studies with Parkinson’s disease patients are reported which show positive results for both techniques in reducing step length variability. Potential future directions for how these sound approaches can be used to manage gait disturbances in Parkinson’s are also discussed.

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Cachexia is a complex syndrome characterized by severe weight loss frequently observed in cancer patients and associated with poor prognosis. Cancer cachexia is also related to modifications in cardiac muscle structure and metabolism leading to cardiac dysfunction. In order to better understand the cardiac remodeling induced by bladder cancer and the impact of exercise training after diagnosis on its regulation, we used an animal model of bladder cancer induced by exposition to N-butyl-N-(4-hydroxybutyl)-nitrosamine (BBN) in the drinking water. Healthy animals and previously BBN exposed animals were submitted to a training program in a treadmill at a speed of 20m/min, 60 min/day, 5 days/week during 13 weeks. At the end of the protocol, animals exposed to BBN presented a significant decrease of body weight, in comparison with control groups, supporting the presence of cancer cachexia. Morphological analysis of the cardiac muscle sections revealed the presence of fibrosis and a significant decrease of cardiomyocyte’s cross-sectional area, suggesting the occurrence of cardiac dysfunction associated with bladder cancer. These modifications were accompanied by heart metabolic remodeling characterized by a decreased fatty acid oxidation given by diminished levels of ETFDH and of complex II subunit  from the respiratory chain. Exercise training promoted an increment of connexin 43, a protein involved in cardioprotection, and of c-kit, a protein present in cardiac stem cells. These results suggest an improved heart regenerative capacity induced by exercise training. In conclusion, endurance training seems an attractive non-pharmacological therapeutic option for the management of cardiac dysfunction in cancer cachexia.

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Tese de doutoramento, Enfermagem, Universidade de Lisboa, com a participação da Escola Superior de Enfermagem, 2014

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Introdução: As doenças cardiovasculares, entre elas, a hipertensão arterial constituem um dos problemas de saúde de maior prevalência, principalmente na população idosa. Alguns estudos têm apontado o exercício físico aeróbio como uma medida não farmacológica, eficaz, para a prevenção/controlo da hipertensão arterial. Objetivo: Este estudo avaliou o efeito agudo hipotensivo de uma sessão isolada de exercício físico aeróbio num grupo de idosos hipertensos. Metodologia: A amostra foi composta por 20 idosos, de ambos os géneros, hipertensos, pertencentes a três centros de convívio distintos. Os indivíduos foram divididos aleatoriamente em dois grupos, o grupo que fez a sessão de exercício (n=10, idade 81,2 ± 4,71 anos) e o grupo de controlo (n=10, idade 81,2 ± 3,12 anos). O grupo de exercício participou numa sessão de exercício físico aeróbio que teve 35 minutos de duração, sendo constituída por 5 minutos de aquecimento seguidos por duas frações de marcha a uma intensidade de 40-60% da frequência cardíaca (FC) de reserva, cada uma delas com a duração de 10 minutos, separadas por um intervalo de recuperação de 5 minutos, terminando com 5 minutos de retorno à calma. O grupo controlo permaneceu 35 minutos em repouso sentado. Todos indivíduos foram sujeitos à avaliação da pressão arterial (PA) e FC, antes, no intervalo, no término, 20 e 40 minutos após a sessão de exercício/35 minutos de repouso. Resultados: Observou-se que no grupo que fez o exercício físico a PA sistólica medida aos 40 minutos (123,04 ± 23,07 mmHg) após a sessão de exercício foi significativamente inferior aos restantes momentos de avaliação, incluindo o valor observado em repouso (135,57 ± 19,43 mmHg). A PA diastólica medida também aos 40 minutos (61,94 ± 7,49 mmHg) após a sessão foi inferior à obtida ao intervalo da sessão (72,40 ± 8,51 mmHg). A FC foi significativamente superior ao intervalo e no término da sessão comparativamente a todos os outros momentos de avaliação. Quanto ao grupo controlo não se verificaram diferenças significativas em nenhum dos parâmetros avaliados. Conclusão: Uma sessão isolada de exercício aeróbio de curta promove a ocorrência do fenómeno hipotensão pós-exercício em idosos hipertensos.