865 resultados para Metaloproteinases da matriz extracelular


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Tese de mestrado. Biologia (Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014

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A identificação e caracterização de processos mediados por metaloproteinases de uma grande variedade de eucariotas está a avançar rapidamente, tanto a nível molecular como celular – e os muitos papéis que as proteases desempenham nestes organismos estão a ser trazidas para o foco. As metaloproteinases de matriz executam tarefas de ―housekeeping” comuns a muitos organismos, bem como funcionam a um nível muito mais específico no ciclo de vida dos parasitas, por exemplo. Papéis pivotais foram propostos em diferentes processos, como invasão e egressão de células, enquistação e desenquistação, catabolismo de proteínas, diferenciação, progressão do ciclo celular, citoaderência, e ainda estimulação e evasão ao sistema imune. No presente estudo, é feito o reconhecimento e a caracterização de metaloproteinases de dois diferentes extractos de parasitas protozoários: Trypanosoma brucei brucei e Leishmania infantum. A classificação de metaloproteases foi obtida a partir da inibição diferencial da actividade destas proteases sobre diferentes substratos (gelatina e caseína), tendo sido efectuada uma prospecção de inibidores selectivos com potencial para serem empregues em novas estratégias de quimioterâpeutica contra estes agentes. Adicionalmente, é feito um estudo bioinformático sobre uma metaloproteinase comum aos parasitas aqui abordados, alargando o estudo a outros organismos relacionados. Os resultados obtidos demonstram a presença de metaloproteinases capazes de degradar proteínas de matriz em ambos os extractos estudados, sendo possível inibir a sua actividade com concentrações relativamente moderadas de inibidores. Além disso, sugerem que em todos os eventos patológicos abordados neste estudo, a presença de metaloproteinases activas é estável no seu ciclo de vida e provavelmente na progressão da patologia provocada pelos diferentes agentes em estudo. A análise de todos os resultados e observações poderá possivelmente levar à identificação e integração de elementos comuns nos processos de invasão celular e progressão parasitária aqui abordados. Por essa razão, a compreensão destas interacções permanece um desafio importante.

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Introdução: a incidência dos melanomas permanece em ascensão em diversos países. Os nevos melanocíticos podem ser seus precursores ou marcadores de risco. A radiação ultravioleta é o principal fator de risco ambiental para o seu desenvolvimento. Estudos com nevos irradiados mostram que a radiação ultravioleta B (UVB) pode causar alterações morfológicas e bioquímicas semelhantes às de um melanoma in situ. As metaloproteinases da matriz (MMP) são enzimas proteolíticas e, particularmente, as MMP-2 e –9 (gelatinases A e B) parecem estar associadas à invasão tumoral, à formação de metástases e de neoangiogênese em melanomas. O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos da UVB nas expressões imunoistoquímicas de MMP-2 e –9 nas diferentes linhagens celulares de nevos melanocíticos. Métodos: quarenta e dois nevos melanocíticos tiveram suas metades irradiadas com dose de 2 DEM (dose eritematosa mínima) de UVB e foram excisados uma semana após. As expressões imunoistoquímicas das MMP-2 e -9 foram comparadas, quanto à sua intensidade, por três avaliadores diferentes entre os lados irradiados e não irradiados em queratinócitos, melanócitos de epiderme e derme superior, células endoteliais e fibroblastos. Os dados foram analisados pelo teste t pareado para as diferenças de expressão e pelo ICC para avaliação da homogeneidade entre as respostas dos observadores. Resultados: com relação à expressão imunoistoquímica de MMP-2, todas as linhagens celulares mostraram aumento no lado irradiado, especialmente os melanócitos epidérmicos. Quanto à MMP-9, somente nos queratinócitos, não se observou aumento de expressão do lado irradiado, ficando essa evidente nas demais linhagens celulares avaliadas. Conclusões: A UVB na dose de 2 DEM aumenta a expressão imunoistoquímica das MMP-2 e –9 em quase todas as linhagens celulares dos nevos melanocíticos avaliados até uma semana após a irradiação, com exceção feita queratinócitos, com a MMP-9.

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Ameloblastoma and adenomatoid odontogenic tumor are odontogenic tumors arising from the odontogenic epithelium with distinct clinical behavior. In attempt to comprehend the interaction between the odontogenic tumor cells and the extracellular matrix, the present work evaluated and compared the immunohistochemical expression of the matrix metalloproteinases-1 (MMP-1), -2 (MMP-2) and -9 (MMP-9) in 20 cases of ameloblastoma and 10 adenomatoid odontogenic tumor. MMP-1 exhibited exuberant expression in the parenchyma and in the stroma of both studied tumors, while the MMP-2 showed varied expression with about of 80% and 60% of the neoplastic cells exhibiting positivity in the ameloblastoma and adenomatoid odontogenic tumor, respectively. With relation to the MMP-2 expression by the mesenchymal cells, it was observed that 65% of the ameloblastoma and 80% of the adenomatoid odontogenic tumor were positive. The immunoreactivity of MMP-9 was detected in all studied cases, although its expression had occurred predominantely in less than 50% of the parenchyma cells of the ameloblastoma, while in about of 60% of the adenomatoid odontogenic tumor more than 50% of cells were positive. The mesenchymal cells were positive to MMP-9 in 65% of the ameloblastoma and in 80% of the adenomatoid odontogenic tumor, respectively. Statistically significant difference was observed to the MMP-1 expression with relation to MMP-2 and MMP-9 in the ameloblastoma (p < 0.001). It was not possible to perform statistical analysis to the cases of adenomatoid odontogenic tumor, however there was a tendency toward a differential expression of the MMP-1 with relation to other studied MMPs. These results suggest that MMP-1, - 2 and -9 are implicated in the growth and progression of both tumors analyzed as well as the more pronounced participation of the stroma in the ameloblastoma could together to be related to the higher clinical aggressiveness

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The odontogenic myxoma shares cellular and structural aspects with dental papilla, which has been implicated as probable origin of this neoplasm. The aim of the present study was to perform a comparative immunohistochemical analysis for the expression of collagenase-1 (MMP-1) and gelatinases A (MMP-2) and B (MMP-9) in odontogenic myxomas and dental papilla of teeth germs. Twelve cases of odontogenic myxomas and eight specimens of teeth germs were selected. It was taken into consideration the presence or absence of immunoreactivity, the pattern of immunohistochemical distribution of proteases within extracellular matrix, as well as, the number of cells revealing immunostaining for matrix metalloproteinases (MMPs). It was verified a significant difference (p<0,05) in relation to MMP-2 immunoexpression, which was observed only within extracellular matrix of myxomas. Nevertheless, MMP-1 labeling was revealed by most of the cases of odontogenic myxoma, at levels close to those observed in dental papilla. In relation to the pattern of distribution, a significant difference was obtained between specimens (p<0,05), with neoplasms predominantly exhibiting a focal pattern for MMP-1. The quantitative analysis of neoplastic cells labeled for MMPs denoted a significant difference (p<0,05), demonstrating a higher proportion of MMP-1 in comparison to MMPs-2 and -9. It can be concluded that immunohistochemical expression of MMP-1 at levels comparable to those observed in dental papilla and quantitatively superior in relation to MMPs-2 and -9, suggest an implication of this protease on extracellular matrix degradation of odontogenic myxomas. Moreover, the possibility of interactions with receptors involved in cellular adhesion, particularly with integrins, suggests a plausible function on local invasiveness of such neoplasms. Additionally, the presence of a descent immunoexpression gradient for these MMPs on odontogenic myxomas, associated to substrate specificity inherent in each enzyme, suggest the existence of a coordinated mechanism between interstitial collagenase and gelatinases A and B in order to allow an efficient degradation of extracellular matrix and local invasion by neoplastic cells

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Este estudo teve como objetivo avaliar a expressão das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) em próstatas caninas normais e com desordens proliferativas, verificando o papel dessas enzimas na remodelação da matriz extracelular (MEC) e no processo de invasão tecidual. Um total de 355 amostras prostáticas foram obtidas, sendo 36 (10,1%) normais, 46 (13,0%) com hiperplasia prostática benigna (HPB), 128 (36,1%) com atrofia inflamatória proliferativa (PIA), 74 (20,8%) com neoplasia intraepitelial prostática (PIN) e 71 (20,0%) com carcinoma prostático (CP). Houve diferença de imunomarcação citoplasmática para MMP-2 e MMP-9 entre o epitélio acinar e o estroma periacinar, quanto aos diferentes diagnósticos. Observou-se correlação entre a expressão de MMP-2 e MMP-9 em relação ao número de células marcadas no epitélio acinar e estroma periacinar, bem como para a intensidade de marcação das células estromais periacinares em próstatas caninas com PIA. Conclui-se que há variação na expressão de MMP-2 e MMP-9 em próstatas caninas de acordo com a lesão, com menor expressão em próstatas caninas normais e com HPB, e maior naquelas com PIA, PIN e CP. Ainda, o microambiente inflamatório na PIA influencia a atividade de ambas as enzimas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Odontologia Restauradora - ICT

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB

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O remodelamento da matriz extracelular (MEC), um importante componente dos organismos multicelulares, relaciona-se diretamente com o desenvolvimento embrionário, a angiogênese, a morfogênese de órgãos e a formação de cartilagens. Especificamente nos ovários, este remodelamento permite a ocorrência dos diversos eventos observados no ciclo ovariano, a citar: o crescimento folicular, a ovulação e a formação e regressão do corpo lúteo. A reorganização tecidual advinda destes eventos é regulada, em parte, pela ação de enzimas proteolíticas conhecidas como metaloproteinases de matriz (MMPs) e de seus inibidores (TIMPs e RECK) (revisado por Curry et al., 2003). Atualmente, o remodelamento da MEC pelo sistema MMPs/TIMPs é fortemente correlacionado com a expressão de alguns genes, tais como o gene Basigin (BSG), que induz a expressão de MMPs durante o ciclo ovariano em ratos (Smedts et al., 2005), ou o gene SPARC, que modula a expressão do TGF-β, fator de crescimento este associado ao aumento da agressividade tumoral (Podhajcer et al., 2008). A expressão do gene RECK foi descrita em diversos processos de remodelamento tecidual fisiológicos. Porém, uma diminuição em sua expressão, juntamente com o aumento na expressão das MMPs, tem sido associada com tumores mais agressivos e metastáticos (Meng et al., 2008). No entanto, apesar de RECK e SPARC estarem amplamente associados com remodelamento tecidual em diversas patologias, ainda não foi descrita a associação destes com remodelamento tecidual promovido pelo sistema MMPs/TIMPs que ocorre naturalmente durante a dinâmica ovariana. Considerando este quadro, o trabalho aqui proposto tem por objetivo analisar a expressão gênica de algumas MMPs- (-2, -9, -13, -14 e -19), e alguns de seus inibidores (TIMPs -1, -2, e -3 e RECK) e correlacioná-la com a expressão de SPARC e BSG durante a foliculogênese ovariana de ratas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)