918 resultados para Medical technology
Resumo:
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país.
Resumo:
A introdução das tecnologias duras no setor saúde transformou o processo de trabalho, e, apesar dos inestimáveis benefícios, deve ser vista com cautela pelos trabalhadores devido a problemas relativos à confiabilidade, à fidedignidade dos dados e à necessidade de manutenção preventiva e corretiva de aparelhos por especialistas. Por outro lado, há exigências impostas em termos de conhecimentos e habilidades para a sua utilização, pois há riscos de erros e iatrogenias que devem ser identificados e trabalhados pela organização com vistas à segurança no desempenho, satisfação e bem estar do trabalhador. Nesse sentido, a sua utilização acarreta o aumento do número de tarefas, a intensificação do ritmo de trabalho, devido à necessidade de controle extenuante por parte do trabalhador no intuito de manter o equilíbrio das demandas advindas da máquina e do paciente. Tais exigências repercutem na saúde do trabalhador e acarreta problemas de ordem física e psíquica. Objetivou-se neste estudo: identificar a percepção do trabalhador de enfermagem sobre a utilização da tecnologia dura em Unidade de Terapia Intensiva (UTI); descrever os fatores intervenientes em relação ao uso da tecnologia dura pelo trabalhador de enfermagem em UTI e analisar as repercussões da utilização da tecnologia dura para o processo de trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem em UTI. Estudo qualitativo descritivo, cujos dados foram obtidos em uma UTI de um hospital público situado no município de Niterói-RJ no período de dezembro 2011 a fevereiro 2012 com 25 trabalhadores (11 enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem), a partir dos critérios de inclusão adotados. Trabalhou-se com a técnica de entrevista semiestruturada, mediante um roteiro contendo questões sobre a problemática do estudo. O projeto atendeu as exigências presentes na Resolução 196/96, do Ministério da Saúde (MS), tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob n CAAE: 2063000025811. Na categorização dos depoimentos utilizou-se a técnica de análise do conteúdo de Bardin e os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Identificou-se que a incorporação da tecnologia dura em UTI, na visão dos trabalhadores de enfermagem é um instrumento de trabalho por proporcionar maior segurança, rapidez na execução das tarefas, confiabilidade e controle em relação ao estado clínico do paciente e minimizar atividades repetitivas. Por outro lado há problemas relativos à manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos que acarretam incômodo, interrupções e sobrecarga mental e física devido à necessidade de ajustes frequentes dos alarmes e parâmetros estabelecidos, troca de aparelhos e reposição de peças; fatores limitantes e que exigem a intervenção de especialistas. Diante desta situação de trabalho, as tecnologias duras utilizadas em UTI configuraram-se como fatores de risco psicossocial por acarretarem estresse ocupacional e cujos recursos internos e externos utilizados pelos trabalhadores mostraram-se insuficientes para o seu enfrentamento. Cabe a organização do trabalho, juntamente com os trabalhadores realizar ações que minimizem os fatores de riscos apontados com vistas à satisfação, a motivação e a saúde dos trabalhadores de enfermagem e demais membros da equipe.
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Healthcare systems worldwide face a wide range of challenges, including demographic change, rising drug and medical technology costs, and persistent and widening health inequalities both within and between countries. Simultaneously, issues such as professional silos, static medical curricula, and perceptions of "information overload" have made it difficult for medical training and continued professional development (CPD) to adapt to the changing needs of healthcare professionals in increasingly patient-centered, collaborative, and/or remote delivery contexts. In response to these challenges, increasing numbers of medical education and CPD programs have adopted e-learning approaches, which have been shown to provide flexible, low-cost, user-centered, and easily updated learning. The effectiveness of e-learning varies from context to context, however, and has also been shown to make considerable demands on users' motivation and "digital literacy" and on providing institutions. Consequently, there is a need to evaluate the effectiveness of e-learning in healthcare as part of ongoing quality improvement efforts. This article outlines the key issues for developing successful models for analyzing e-health learning.
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Healthcare systems worldwide face a wide range of challenges, including demographic change, rising drug and medical technology costs, and persistent and widening health inequalities both within and between countries. Simultaneously, issues such as professional silos, static medical curricula, and perceptions of "information overload" have made it difficult for medical training and continued professional development (CPD) to adapt to the changing needs of healthcare professionals in increasingly patient-centered, collaborative, and/or remote delivery contexts. In response to these challenges, increasing numbers of medical education and CPD programs have adopted e-learning approaches, which have been shown to provide flexible, low-cost, user-centered, and easily updated learning. The effectiveness of e-learning varies from context to context, however, and has also been shown to make considerable demands on users' motivation and "digital literacy" and on providing institutions. Consequently, there is a need to evaluate the effectiveness of e-learning in healthcare as part of ongoing quality improvement efforts. This article outlines the key issues for developing successful models for analyzing e-health learning.
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The electroencephalogram (EEG) is a medical technology that is used in the monitoring of the brain and in the diagnosis of many neurological illnesses. Although coarse in its precision, the EEG is a non-invasive tool that requires minimal set-up times, and is suitably unobtrusive and mobile to allow continuous monitoring of the patient, either in clinical or domestic environments. Consequently, the EEG is the current tool-of-choice with which to continuously monitor the brain where temporal resolution, ease-of- use and mobility are important. Traditionally, EEG data are examined by a trained clinician who identifies neurological events of interest. However, recent advances in signal processing and machine learning techniques have allowed the automated detection of neurological events for many medical applications. In doing so, the burden of work on the clinician has been significantly reduced, improving the response time to illness, and allowing the relevant medical treatment to be administered within minutes rather than hours. However, as typical EEG signals are of the order of microvolts (μV ), contamination by signals arising from sources other than the brain is frequent. These extra-cerebral sources, known as artefacts, can significantly distort the EEG signal, making its interpretation difficult, and can dramatically disimprove automatic neurological event detection classification performance. This thesis therefore, contributes to the further improvement of auto- mated neurological event detection systems, by identifying some of the major obstacles in deploying these EEG systems in ambulatory and clinical environments so that the EEG technologies can emerge from the laboratory towards real-world settings, where they can have a real-impact on the lives of patients. In this context, the thesis tackles three major problems in EEG monitoring, namely: (i) the problem of head-movement artefacts in ambulatory EEG, (ii) the high numbers of false detections in state-of-the-art, automated, epileptiform activity detection systems and (iii) false detections in state-of-the-art, automated neonatal seizure detection systems. To accomplish this, the thesis employs a wide range of statistical, signal processing and machine learning techniques drawn from mathematics, engineering and computer science. The first body of work outlined in this thesis proposes a system to automatically detect head-movement artefacts in ambulatory EEG and utilises supervised machine learning classifiers to do so. The resulting head-movement artefact detection system is the first of its kind and offers accurate detection of head-movement artefacts in ambulatory EEG. Subsequently, addtional physiological signals, in the form of gyroscopes, are used to detect head-movements and in doing so, bring additional information to the head- movement artefact detection task. A framework for combining EEG and gyroscope signals is then developed, offering improved head-movement arte- fact detection. The artefact detection methods developed for ambulatory EEG are subsequently adapted for use in an automated epileptiform activity detection system. Information from support vector machines classifiers used to detect epileptiform activity is fused with information from artefact-specific detection classifiers in order to significantly reduce the number of false detections in the epileptiform activity detection system. By this means, epileptiform activity detection which compares favourably with other state-of-the-art systems is achieved. Finally, the problem of false detections in automated neonatal seizure detection is approached in an alternative manner; blind source separation techniques, complimented with information from additional physiological signals are used to remove respiration artefact from the EEG. In utilising these methods, some encouraging advances have been made in detecting and removing respiration artefacts from the neonatal EEG, and in doing so, the performance of the underlying diagnostic technology is improved, bringing its deployment in the real-world, clinical domain one step closer.
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As medical technology has advanced, so too have our attitudes towards the level of control we can or should expect to have over our procreative capacities. This creates a multidimensional problem for the law and family planning services in terms of access to services – whether to avoid conception or terminate a pregnancy – and the negligent provision of these services. These developments go to the heart of our perception of autonomy. Unsurprisingly, these matters also raise a moral dilemma for the law. Distinctively, discourse in this area is dominated by assertions of subjective moral value; in relation to life, to personal choice and to notions of the archetypal family. Against this, I stress that a model of objective morality can answer these challenging questions and resolve the inherent problems of legal regulation. Therefore, I argue that notions of autonomy must be based on a rational, action-based understanding of what it means to be a ‘moral agent’. I claim that from this we might support a legal standard, based on objective rational morality, which can frame our constitutional norms and our conception of justice in these contentious areas. This paper claims that the current regulation of abortion is outdated and requires radical reform. It proposes a scheme that would shift the choice towards the mother (and the father), remove the unnecessarily broad disability ground and involve doctors having a role of counsel (rather than gatekeeper).
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A tecnologia está em constante evolução e os benefícios, em diversas áreas, que ela nos traz são imensos. Uma das áreas que tem vindo a usufruir desta evolução é a medicina. Os avanços na tecnologia médica têm permitido aos médicos diagnosticar e tratar melhor os seus pacientes. O seu objetivo não é substituir o médico mas sim aconselhá-los e ajudá-los a tomar a melhor decisão face ao caso clínico que possam ter em mãos. Os sistemas de informação estão já tão “entrelaçados” com as práticas médicas que a ideia de uma instituição de prestação de cuidados médicos não os possuir é impensável. Isto porque a informação que estes sistemas processam diariamente é imensa e variadíssima (indo desde relatórios clínicos, a exames efetuados entre outros) para cada utente. As doenças orais fazem parte do grupo de patologias que afetam o maior número de pessoas no mundo. As ações preventivas para estes sintomas devem fazer parte da higiene diária dos indivíduos logo desde os primeiros anos de vida. Assim a aplicação apresentada nesta tese teve como objetivo a sensibilização para uma prática de higiene oral cuidada e constante. Teve também como objetivo a implementação de funcionalidades para gestão de dados dos pacientes da clínica, nomeadamente para o histórico clínico, ficando este armazenado numa anamnese. Para a implementação do presente projeto procedeu-se a um estudo prévio do estado da arte e ao levantamento de requisitos. Estes foram definidos através de reuniões de trabalho onde se analisou as necessidades da clínica com o objetivo de encontrar as soluções que melhor se enquadravam a cada caso. Para garantir que as metas propostas foram alcançadas, foram realizados inquéritos verificando assim o sucesso da aplicação.
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Les changements technologiques ont des effets structurants sur l’organisation des soins dans notre système de santé. Les professionnels de la santé et les patients – les principaux utilisateurs des innovations médicales – sont des acteurs clés dans les trajectoires suivies par les nouvelles technologies en santé. Pour développer des technologies médicales plus efficaces, sécuritaires et conviviales, plusieurs proposent d’intensifier la collaboration entre les utilisateurs et les développeurs. Cette recherche s’intéresse à cette prémisse sur la participation des utilisateurs dans les processus d’innovation médicale. L'objectif général de cette recherche est de mieux comprendre la collaboration entre les utilisateurs et les développeurs impliqués dans la transformation des innovations médicales. Adoptant un cadre d’analyse sociotechnique, cette thèse par articles s’articule autour de trois objectifs : 1) décrire comment la littérature scientifique définit les objectifs, les méthodes et les enjeux de l’engagement des utilisateurs dans le développement des innovations médicales; 2) analyser les perspectives d’utilisateurs et de développeurs de technologies médicales quant à leur collaboration dans le processus d’innovation; et 3) analyser comment sont mobilisés, en pratique, des utilisateurs dans le développement d’une innovation médicale. Le premier objectif s’appuie sur une synthèse structurée des écrits scientifiques (n=101) portant sur le phénomène de la participation des utilisateurs dans les processus d’innovation médicale. Cette synthèse a dégagé les méthodes appliquées ou proposées pour faire participer les utilisateurs, les arguments normatifs véhiculés ainsi que les principaux enjeux soulevés. Le deuxième objectif repose sur l’analyse de trois groupes de discussion délibératifs et d'une plénière impliquant des utilisateurs et des développeurs (n=19) de technologies médicales. L’analyse a permis d’examiner leurs perspectives à l'égard de diverses approches de collaboration dans les processus d'innovation. Le troisième objectif implique l’étude d’une innovation en électrophysiologie lors de la phase de recherche clinique. Cette étude de cas unique s'appuie sur une analyse qualitative d'études cliniques (n=57) et des éditoriaux et synthèses de connaissances dans des revues médicales spécialisées (n=15) couvrant une période de dix ans (1999 à 2008) ainsi que des entrevues semi-dirigées avec des acteurs clés impliqués dans le processus d’innovation (n=3). Cette étude a permis de mieux comprendre comment des utilisateurs donne un sens, s’approprient et légitiment une innovation médicale en contexte de recherche clinique. La contribution générale de cette thèse consiste en une meilleure compréhension de l’apport des utilisateurs dans les processus d’innovation médicale et de sa capacité à aligner plus efficacement le développement technologique avec les objectifs du système de santé.
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Esta revisión de la literatura tuvo como objetivo describir las actitudes hacia el VIH/SIDA, el cáncer y la Enfermedad de Alzheimer desde el modelo tripartito. Se revisaron 109 artículos publicados entre 2005 y 2015 en algunas bases de datos especializadas y herramientas de análisis de impacto. También se incluyeron fuentes secundarias ampliándose la búsqueda a los últimos 20 años (1995-2015). Los resultados mostraron que la mayoría de los estudios realizados sobre las actitudes hacia estas tres enfermedades son de tipo cuantitativo y la información se analizó con base en los componentes del modelo tripartito. Algunos aspectos sociodemográficos como el sexo y la edad están asociados con las actitudes hacia las tres enfermedades y predominan las creencias erróneas sobre ellas respecto a sus causas, curso y tratamiento. También predominan actitudes negativas hacia las tres enfermedades y las conductas e intenciones conductuales son diversas hacia cada una de ellas. No se hallaron antecedentes empíricos del estudio de la estructura de las actitudes propuesta por el modelo tripartito hacia las tres enfermedades. La Salud Pública ha liderado la investigación con base en el modelo de conocimientos, actitudes y prácticas propuesto por la OMS.
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THE clinical skills of medical professionals rely strongly on the sense of touch, combined with anatomical and diagnostic knowledge. Haptic exploratory procedures allow the expert to detect anomalies via gross and fine palpation, squeezing, and contour following. Haptic feedback is also key to medical interventions, for example when an anaesthetist inserts an epidural needle, a surgeon makes an incision, a dental surgeon drills into a carious lesion, or a veterinarian sutures a wound. Yet, current trends in medical technology and training methods involve less haptic feedback to clinicians and trainees. For example, minimally invasive surgery removes the direct contact between the patient and clinician that gives rise to natural haptic feedback, and furthermore introduces scaling and rotational transforms that confuse the relationship between movements of the hand and the surgical site. Similarly, it is thought that computer-based medical simulation and training systems require high-resolution and realistic haptic feedback to the trainee for significant training transfer to occur. The science and technology of haptics thus has great potential to affect the performance of medical procedures and learning of clinical skills. This special section is about understanding
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Taking Sweden into the future – Bio-objectification of new medical technology In this article, we analyze how contemporary discursive silences around new biotechnologies such as cybrids and induced pluripotent stem cells (iPSC), have been enabled by earlier policy processes in the area, e.g. boundary work around what is human and non-human, living and non-living, subject and object. The analysis of policy processes around xenotransplantations and the use of human embryonic stem cells, shows that the stem cells’ and xenografts’ “bio-identities” become stabilized through high expectations for the future, a lack of therapeutic possibilities and struggles over definitions of life. The policy processes around human embryonic stem cells and organs from other animals, are characterized by a normalization of certain understandings of ”life”, trust in scientific progress and it’s national financial potentials and a categorization of criticism as irrational. Through these “bio-objectification processes”, debate and decision making has been moved from a political and public context into ethical committees and research funding bodies. The article concludes by discussing consequences of this political non-handling of biomedical technologies and how these bioobjects could be re-politicized.
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Bakgrund: Palliativ vård handlar om att ge stöd till patienten och anhöriga under och efter vårdtiden. De ”6 s:n” är en arbetsmodell inom palliativ vård där patienten har rätt till självbestämmande och att upprätthålla sina sociala relationer, även stöd till anhöriga ingår. Anhöriga har en betydelsefull roll i den palliativa vården, deras närvaro skapar möjlighet för den döende att vara hemma i livets slutskede. Syfte: Syftet var att beskriva anhörigas upplevelse av palliativ vård i hemmet under livets slutskede. Metod: Litteraturöversikt baserad på 15 vetenskapliga artiklar från fem olika länder med kvalitativ ansats. Resultat: Fem kategorier identifierades kopplade till anhörigas upplevelser: Palliativa teamets inträde i hemmet, anhörigas vårdansvar, den medicintekniska utrusningens inverkan på vardagslivet, känslor och konsekvenser för anhöriga samt förbättringsmöjligheter och anhörigas uppfattning om palliativ vård. Slutsats: Anledningen till anhörigas vårdansvar var löftet att få dö hemma, uppgiften upplevdes krävande och gav konsekvenser på sömnen och deras fysiska och psykiska mående. Detta var genomgående i hela litteraturöversikten. Vården i hemmet sågs som den rätta platsen att dö på för alla parter, endast en anhörig uttryckte avsky för situationen. Enligt anhöriga var stödet bra dock fanns det ett ökat behov av mer resurser för fullständig trygghet.
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Religious beliefs often play a major role in the decisions that are made in the home and the hospital concerning issues at the beginning and end of life. Only recently, however, due to rapidly advancing medical technology, have religious, moral, and philosophical beliefs taken such a controversial role. One of the major questions that has arisen from these various controversies is whether or not we have the right to posses control over the biological functions of our bodies. The answer is a difficult one, and it may be one that cannot be answered, but the attempt at an answer is what is at the heart of medical ethics.
Resumo:
Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB