978 resultados para Inflamação Teses


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A testosterona tem sido cada vez mais usada em homens na fase do envelhecimento como preveno e tratamento de doenas metablicas, melhora do desempenho sexual, proteo cardiovascular e manuteno da cognio. Porm ainda h conflito sobre seus efeitos na prstata com relao s doenas benignas e malignas. O presente estudo avaliou o efeito do tratamento com duas formas de testosterona sobre carcinoma de prstata induzido por N-Metil-N-Nitrosureia (NMU) a partir de anlises histopatolgicas e sricas do antgeno prosttico especfico (PSA). Para tal foram utilizados 80 ratos Wistar jovens, sadios, divididos em dois grupos (40 animais cada) tratados ou no com NMU intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em quatro subgrupos iguais e tratados durante 16 semanas: 1) tratado com cipionato de testosterona a cada sete dias via intramuscular; 2) tratado com cipionato de testosterona a cada 14 dias via intramuscular; 3) tratado com undecanoato de testosterona oral diariamente; 4) tratado com leo mineral. Aps 16 semnanas e tratamento, os nveis do PSA no alteraram em nenhum grupo ou subgrupo e no houve desenvolvimento de tumores em nenhum deles. Portanto, as duas formas distintas de testosterona associada ao uso de NMU em curto espao de tempo por via intraperitoneal no alteraram as dosagens sricas do PSA e no induziram a formao de tumores na prstata em ratos Wistar jovens e saudveis. As alteraes histopatolgicas acinares encontradas nas prstatas foram projeo, secreo, congesto e inflamação, e as epiteliais foram: epitlio normal, reduo do epitlio e reduo na altura do mesmo. Tais achados colaboram para que outros estudos sejam realizados de maneira a orientar o uso de testosterona na prtica clinica diria sem receio de induo do cncer na prstata.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A cicatrizao constitui processo complexo envolvendo diferentes sistemas biolgicos e imunolgicos , sendo essencial para manter a integridade do organismo. Trs fases bem definidas ocorrem, a inflamatria, a proliferativa e a de maturao. A falha ou prolongamento em uma fase pode resultar em retardo da cicatrizao tecidual. A sutura dos tecidos e sua cicatrizao um dos fundamentos bsicos da cirurgia e a procura de substncias que melhorem este processo um desafio constante. O uso de substncias de plantas tm sido testados por vrios autores. Objetivo - Analisar comparativamente as alteraes macroscpicas e histolgicas proporcionadas pelo uso do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia intraperitonial, na cicatrizao de suturas realizadas na bexiga urinria de ratos. Material e mtodo Sessenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos foram distribudos em 2 grupos animais. O procedimento experimental constituiu-se em laparotomia mediana infraumbelical, inciso longitudinal de 1cm na parede ventral da bexiga e sntese em plano nico com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (Ethicon). O procedimento nos animais do grupo controle (ratos 1 a 30) instilou-se na cavidade peritonial gua destilada na proporo de 1ml por kg de peso e no grupo Jatropha (ratos 31 a 60) utiilizou-se o extrato bruto de Jatropha gossypiifolia na proporo de 1ml por kg de peso, que representava 200mg do fototerpico, intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos de 10 animais sendo estes submetidos eutansia no 7 e 14 ps-operatrio. Foi feita anlise macroscpica e histolgica comparativa entre os subgrupos . Resultados - No 7 dia foi observado diferena estatisticamente significativa nas variveis inflamação aguda, neoformao vascular e colagenizao, sendo a primeira maior no grupo controle e as duas ltimas no grupo Jatropha; no 14 variveis inflamação aguda e proliferao fibroblstica apresentaram-se mais intensas com significado estatstico no grupo controle. No 21 dia as variantes se alinharam no havendo diferena estatstica na sua comparao. Concluso - Foi observado homogeneidade na cicatrizao nos 2 grupos, contudo, a mesma foi mais intensa no grupo controle. No se observou, portanto, efeito favorecedor cicatrizante do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia intraperitonial, em dose nica, na bexiga urinria de rato.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A cistite hemorrgica (CH) consiste em um processo inflamatrio difuso de origem infecciosa ou no que resulta em um sangramento da mucosa vesical. As CH crnicas recorrentes induzidas pela ciclofosfamida (CYP) so um desafio na prtica clnica pela alta morbidade e por vezes mortalidade dos pacientes. O tratamento da CH induzida pela ciclofosfamida consiste no uso de MESNA, disulfiram, N-acetil-cistena, anti-inflamatrio, oxignio hiperbrico, hiper-hidratao e irrigao vesical, mas novas terapias tm sido investigadas, inclusive usando produtos naturais. A espcie vegetal Chenopodium ambrosioides L., conhecida popularmente como mastruz, mastruo e erva-de-Santa-Maria, tem sido relatada pela populao como anti-inflamatrio e analgsico. O presente estudo investigou os efeitos do extrato bruto hidroalcolico de folhas de Chenopodium ambrosioides na CH induzida pela ciclofosfamida em ratos. Vinte e nove ratos receberam 150 mg/kg de CYP por via intraperitoneal (i.p.) para induo de CH e em seguida foram divididos em trs grupos: controle negativo (CN), tratados com soro fisiolgico a 0,9%; extrato bruto hidroalcolico de Chenopodium ambrosioides (EBHCa), tratado com dose nica de 50 mg/kg de extrato bruto hidroalcolico de Chenopodium ambrosioides (EBH) e controle positivo (CP), tratados com dose nica de 15 mg/kg de diclofenaco de potssio, todos por gavagem. Aps 48 horas da induo da CH os animais foram sacrificados para retirada da bexiga, que foi preparada para anlise histopatolgica e imuno-histoqumica. O EBH foi capaz de diminuir o peso da bexiga e histologicamente a inflamação aguda e crnica da bexiga, a extenso do infiltrado inflamatrio na parede vesical e a neoformao capilar do mesmo modo que o diclofenaco de potssio, quando comparados ao grupo CN. Observou-se ainda uma reduo da expresso imuno-histoqumica de cicloxigenase-2 (COX-2) e do fator nuclear kappa B (NFB) na bexiga. No presente estudo o EBH das folhas de Chenopodium ambrosioides apresentou atividade anti-inflamatria, semelhante ao diclofenaco de potssio, no tratamento da CH induzida pela CYP.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A fibrose pulmonar uma doena pulmonar crnica caracterizada pelo acmulo excessivo de matriz extracelular (MEC) e um remodelamento na arquitetura pulmonar. Embora j se saiba da participao do estresse oxidativo e da inflamação na fibrose de forma isolada, importante observar como se comporta o estresse oxidativo na fibrose quando esta ocorre associada a uma doena de base. O presente estudo teve como objetivo investigar o perfil inflamatrio e oxidativo na fibrose pulmonar associado ao enfisema pulmonar prvio. Camundongos C57BL/6 foram divididos em trs grupos: grupo controle (n=5) que receberam salina intranasal (50 l) e foram sacrificados no 21 dia; grupo bleomicina (BLEO) (n=15) que receberam bleomicina intratraqueal (0.1 U/animal) no dia 0 e foram sacrificados nos 7 (n=5), 14 (n=5) e 21 (n=5) dias e grupo PPE (elastase) + BLEO (n=21) que receberam elastase (3U/animal) e aps 14 dias receberam bleomicina e foram sacrificados nos 14(n=7), 21 (n=7), 28 (n=7) e 35 (n=7) dias. Foram realizadas anlises histolgicas atravs de H&E e picro-sirius; anlises bioqumicas para superxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa-S-transferase (GST) e ELISA para Interleucina (IL)-1&#946; e IL-6. A fibrose pulmonar ocorreu a partir do 14 dia (p<0.001) e o enfisema concomitante a fibrose pulmonar a partir do 28 dia (p<0.001) e um aumento de fibras colgenas no grupo BLEO 21(p<0.001) e PPE + BLEO 21(p<0.001). As enzimas antioxidantes CAT (p<0.01), SOD (p<0.01) e GPx (p<0.01) reduziram e a GST aumentou no grupo BLEO 21 dias (p<0.05). No grupo PPE + BLEO 21 dias houve reduo das enzimas antioxidantes CAT, SOD, GPx (p<0.05) e GST. Os nveis de xido foram altos nos grupos BLEO 21 dias (p<0.01) e PPE + BLEO 21 dias (p<0.01). A IL-1&#946; mostrou-se elevada no grupo BLEO 7 dias quando comparado ao controle (p<0.001) e ao grupo PPE + BLEO 7 dias (p<0.01). Conclumos que a resposta inflamatria inibiu a ao do sistema antioxidante contribuindo para o agravamento da leso. Isso sugere que terapias anti-inflamatrias podem contribuir tanto para reduo da resposta inflamatria quanto de forma indireta no sistema antioxidante.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As dietas ricas em lipdios saturados provocam efeitos deletrios no metabolismo de glicose, secreo de adipocinas e inflamação, entretanto, outros tipos de lipdios podem modular de forma diferenciada tais efeitos. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de diferentes dietas hiperlipdicas no metabolismo de carboidratos, lipdios, no tecido adiposo e no fgado. Camundongos machos C57BL/6 foram divididos em 5 grupos (n=10/grupo): animais que receberam dieta controle (standart chow, SC, 10% de lipdios, grupo controle) e animais que receberam diferentes dietas hiperlipdicas (High-fat, HF, 60% de lipdios): base de banha de porco (lard, grupo HF-L), base de leo de oliva (olive oil, grupo HF-O), base de leo de girassol (sunflower oil, grupo HF-S) e base de leo de canola (canola oil, grupo HF-Ca).Os animais foram alimentados com as dietas experimentas por 10 semanas. Diariamente a ingesto alimentar era verificada e semanalmente a massa corporal foi aferida. A glicose de jejum e o teste intraperitoneal de tolerncia a insulina (TITI) foram realizados uma semana antes da eutansia. No dia da eutansia o sangue foi coletado, o tecido adiposo e o fgado dissecados e pesados. A insulina, leptina, adiponectina, resistina, fator de necrose tumoral alfa (TNF&#945;), interleucina-6 (IL-6), protena quimiottica de moncitos-1 (MCP-1) e inibidor do ativador de plasminognio-1 (PAI-1) foram dosadas por ELISA. Com os dados de insulina e glicose foi calculado o ndice HOMA-IR. Os animais dos grupos HF-L e HF-O apresentaram os maiores valores de insulina, resistina, leptina e HOMA-IR em comparao aos outros grupos (P < 0,0001). No grupo HF-L, os nveis de IL-6 foram maiores quando comparados com os demais grupos (P < 0,0005), enquanto os valores de adiponectina foram os menores (P < 0,0001). A quantidade de gordura subcutnea e visceral foi maior no grupo HF-L e este grupo apresentou tambm um aumento no dimetro dos adipcitos. Entretanto a relao:visceral:subcutnea foi maior nos grupos HF-L e HF-O quando comparado com os demais grupos. Alm disso, houve aumento de triglicrides hepticos e de esteatose heptica nos animais dos grupos HF-L e HF-O. Nossos achados nos permitem concluir que animais que so alimentados com dietas hiperlipdica, a distribuio do tecido adiposo, o metabolismo de carboidratos, acumulo de triglicrides hepticos e esteatose heptica so mais influenciados pelo tipo de lipdios do que pela quantidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O ambiente marinho um dos ecossistemas mais diversos e complexos em termos de biodiversidade. As condies qumicas, fsicas e biolgicas desse ambiente favorecem a produo de uma variedade de substncias pela biota, transformando os produtos naturais marinhos em um dos recursos promissores na pesquisa por novos compostos bioativos. O gnero Tubastraea (Scleractinia, Dendrophylliidae) inclui corais ahermatpicos que produzem compostos secundrios bioativos em situaes de competio. No estado do Rio de Janeiro so encontradas duas espcies invasoras desse gnero, Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis. A primeira amplamente distribuda nas guas tropicais do Atlntico e do Pacfico, e a segunda nativa do leste do pacfico, ambas invasoras no Atlntico Sul. Este trabalho objetiva avaliar as atividades anti-inflamatria, antioxidante e toxicolgica de extratos metanlicos de T. coccinea e T. tagusensis. As colnias de Tubastraea foram coletadas na Baa de Ilha Grande, Rio de Janeiro - Brasil e extradas com metanol. A caracterizao qumica foi realizada atravs da espectroscopia ultravioleta, visvel e de infravermelho. Ao anti-inflamatria foi avaliada pelo modelo in vivo de edema em pata de camundongo induzido por carragenina. Atividade sequestrante de radicais livres foi avaliada pelo mtodo do DPPH. Na avaliao toxicolgica utilizamos o ensaio Salmonella/microssoma, na presena e ausncia de ativao metablica exgena, o teste in vitro de microncleo com clulas de macrfagos de rato e o teste de mortalidade com o microcrustceo Artemia salina. Foi possvel a distino dos grupos qumicos presentes nos extratos, com os resultados encontrados sendo corroborados com os presentes na literatura. Os extratos de ambas as espcies apresentaram inibio significativa no edema da pata nas doses testadas, em relao ao veculo. Ambos os extratos demonstraram capacidade pela captura do radical DPPH. Atividades citotxica e mutagnica na ausncia de metabolizao exgena no foram observadas para as linhagens TA97, TA98 e TA102 nas duas espcies; para a TA100 o extrato de T. coccinea induziu citotoxidade na concentrao de 50 g/placa. Os dois extratos induziram citotoxicidade na presena de metabolizao exgena para a cepa TA98, tendo sido detectada tambm induo de mutagenicidade nesta linhagem para T. coccinea. Os extratos no foram capazes de induzir a formao de microncleos e no foram txicos para o microcrustceo A. salina. A resposta inibitria do edema aps 2 h da induo indica que os compostos presentes nos extratos atuam na segunda fase da inflamação, possivelmente pela inibio da produo de prostaglandinas. Os resultados sugerem que os extratos das espcies T. coccinea e T. tagusensis apresentam substncias com potencial uso farmacolgico, como agente anti-inflamatrio e antioxidante.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desse trabalho foi avaliar a biocompatibilidade de um material a base de guta-percha autoadesiva (Bio-Gutta) em tecido subcutneo de camundongos. A guta-percha convencional foi utilizada como referncia para comparao. Para isso, foram utilizados 30 camundongos, os quais foram distribudos aleatoriamente em dois grupos (Bio-Gutta e guta-percha convencional). Os materiais avaliados foram implantados na regio dorsal dos camundongos. Aps 7, 21 e 63 dias, os animais foram sacrificados e 5 amostras por grupo por tempo experimental foram obtidas. As amostras histolgicas foram seccionadas em 5 m de espessura e coradas convencionalmente com hematoxilina e eosina. Um escore de I-IV foi utilizado para graduar a reao inflamatria. O teste U de Mann-Whitney com correo de Bonferroni foi utilizado para anlise estatstica (p < 0,05). Os resultados mostraram que, aps 7 dias, a Bio-Gutta induziu uma reao tecidual de leve a moderada (II) e a guta-percha convencional apresentou uma resposta inflamatria de moderada a intensa (III). Aps 21 dias, a Bio-Gutta induziu uma leve reao tecidual (I), enquanto que a guta-percha convencional ainda apresentava uma resposta inflamatria moderada (III). Uma reao tecidual de leve a ausente (I) foi observada na Bio-Gutta aps 63 dias, ao passo que na guta-percha convencional observou-se uma resposta inflamatria de leve a moderada (II). Houve diferena significativa na mediana do grau de inflamação entre os grupos em cada tempo experimental (p = 0,005, aos 7 dias; p = 0,011, aos 21 dias; e p = 0,003, aos 63 dias). Concluiu-se ento que a Bio-Gutta foi mais biocompatvel que a guta-percha convencional em tecido subcutneo de camundongos apresentando uma boa resposta tecidual.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Ainda no est bem definido na literatura se uma dieta rica em sacarose, mesmo sendo isoenergtica, provoca danos sade. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta controle (10% da energia proveniente de gordura, 8% da energia proveniente da sacarose - SC), uma dieta rica em sacarose (10% de energia proveniente da gordura, 32% da energia proveniente da sacarose - HSu), uma dieta hiperlipdica (42% da energia proveniente de gordura, 8% da energia proveniente da sacarose - HF) ou uma dieta combinada HF/HSu (42% da energia proveniente de gordura, 32% da energia proveniente da sacarose), durante oito semanas. Apesar da massa corporal e do ndice de adiposidade no terem sofrido alterao, o grupo HSu apresentou hipertrofia dos adipcitos, o que tambm foi observado nos grupos HF e HF/HSu. Os grupos HF, HSu e HF/HSu foram intolerantes glicose e apresentaram nveis sricos de insulina elevados. Os nveis sricos de leptina, resistina e protena quimiottica de moncitos-1 (MCP-1) aumentaram, enquanto adiponectina srica reduziu nos grupos HF, HSu e HF/HSu. No tecido adiposo, os animais HF, HSu e HF/HSu apresentaram maiores nveis de expresso protica de leptina e nveis mais baixos de expresso protica de adiponectina, em comparao ao grupo SC. Colesterol heptico foi maior nos grupos HF e HF/HSu, enquanto TG heptico foi maior nos grupos HSu e HF/HSu. Os animais dos grupos HF, HSu e HF/HSu apresentaram esteatose heptica, aumento da expresso protica heptica de elemento regulador de esterol ligante da protena 1 (SREBP-1c) e diminuio da expresso protica do receptor ativador de proliferao peroxissomal alfa (PPAR-&#945;). Em concluso, a dieta rica em sacarose no provoca obesidade nos animais, mas provoca alteraes nos adipcitos (hipertrofia), intolerncia glicose, hiperinsulinemia, hiperlipidemia, esteatose heptica e aumento de citocinas inflamatrias. Os efeitos prejudiciais da dieta rica em sacarose, mesmo quando a sacarose substitui isocaloricamente o amido na alimentao, pode ter consequncias para a sade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Cncer de esfago (CE) um dos tipos de cncer mais frequentes e agressivos, estando entre os dez tipos de cncer mais incidentes e letais no mundo. Entre as regies mais incidentes do CE esto os pases em desenvolvimento, como o Brasil. Apesar de recentes avanos em terapias anticncer, menos de 10% dos pacientes acometidos por esta doena possuem uma sobrevida maior que cinco anos aps seu diagnstico e este fato consequncia do diagnstico tardio, uma vez que os sintomas s aparecem em estdios bem avanados. Devido a este panorama h uma grande busca por mtodos e, principalmente, biomarcadores de diagnstico que possam detectar a doena em estdios iniciais e assim aumentar a sobrevida dos pacientes. A discriminao entre tumor e mucosa normal possvel ser feita endoscopicamente, porm, para deteco precoce de tumores esofgico seria importante discriminar mucosa saudvel de leso precursora, como displasia. Uma diferena tpica entre tecido normal e displasia a perda de diferenciao celular, sugerindo que protenas de diferenciao possam ser um potencial alvo para serem usadas como biomarcadores de deteco precoce em cncer. Citoqueratinas (CKs) e esofagina (SPRR3) so importantes protenas envolvidas na diferenciao das clulas no epitlio escamoso. A protena (SPRR3) vem sendo estudada como um possvel biomarcador de deteco de tumores em estdios iniciais de desenvolvimento. Em CE tem sido descrito perda da expresso de SPRR3 quando comparada com a mucosa saudvel. Alm disso, j foi mostrado que a anlise combinada da expresso das duas variantes de SPRR3 (SPRR3-v1 e SPRR3-v2) capaz de discriminar a mucosa esofgica de indivduos saudveis da mucosa adjacente e do tumor com alta sensibilidade e especificidade. Porm, uma associao significativa foi encontrada entre uma menor expresso de SPRR3-v2 e o consumo de lcool. Este dado gerou a hiptese de que o lcool pode levar a carcinognese por estimular a proliferao e/ou perda de diferenciao do epitlio escamoso e desta forma contribuir para o surgimento do tumor. Para testar esta hiptese, foi realizado um modelo experimental utilizando camundongos BABL/c que receberam diariamente etanol em diferentes concentraes por diferentes intervalos de tempo. Foram analisados critrios de toxicidade dos animais e critrios para avaliao histoptolgica no tecido esofgico. Alm disso, foi analisado o perfil de expresso de protenas envolvidas em diferenciao e proliferao celular que pudessem sugerir alteraes no epitlio esofgico induzidas pelo etanol, sendo estas SPRR3, CK5/8 e CK14 e Ki67. Inflamação foi a nica alterao histolgica encontrada, porm ocorreu de forma aleatria, no podendo, portanto, ser associada ao etanol. Alterao no padro de expresso das protenas analisadas foi encontrada em regies inflamadas. Porm, a maioria das amostras no apresentou alteraes histopatolgicas, nem tampouco alterao de expresso das protenas, sugerindo que em epitlio esofgico de camundongos BALB/c o etanol no capaz de induzir isoladamente alterao na proliferao e perda de diferenciao celular.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A doena heptica gordurosa no alcolica (DHGNA) tornou-se a hepatopatia crnica mais comum no mundo, afetando principalmente alguns grupos de pacientes, como os diabticos tipo II. A bipsia heptica permanece como mtodo padro ouro para o seu diagnstico. A prevalncia da DHGNA e seus subtipos, em especial a esteatohepatite (EH), pode estar subestimada por mtodos no invasivos de diagnstico ou superestimada pela realizao da bipsia em pacientes selecionados por alteraes na ultrassonografia (US) ou nas aminotransferases. Os objetivos deste estudo foram: determinar a prevalncia da DHGNA (esteatose, EH e cirrose) em uma amostra de pacientes diabticos tipo II, com base na bipsia heptica; quantificar a esteatose, inflamação e fibrose quando presentes; identificar fatores preditivos de DHGNA, EH e fibrose significativa (&#8805; estgio 2) e avaliar o valor das aminotransferases e da US de abdome para o diagnstico de EH e fibrose significativa. Todos os diabticos tipo II, entre 18 e 70 anos, consecutivamente atendidos no ambulatrio de Diabetes do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, eram candidatos a participar do estudo. Foram excludos pacientes com sorologias positivas para hepatite B ou C, outras doenas hepticas crnicas, uso de drogas hepatotxicas ou esteatognicas, etilismo (&#8805;20g/dia), obesidade grau III, comorbidades graves, gravidez ou por recusa em participar do estudo. Dos 396 pacientes triados com critrios de incluso, 85 foram includos. Todos os pacientes foram submetidos avaliao clnica, exames laboratoriais, US de abdome e bipsia heptica. As lminas foram analisadas por dois patologistas independentes e a DHGNA foi graduada pelo NASH Clinical Research Network Scoring System. A concordncia entre os patologistas foi medida pelo coeficiente Kappa (k) e foi realizada anlise multivariada por regresso logstica para avaliao dos fatores associados de forma independente DHGNA, EH e fibrose significativa. A prevalncia de DHGNA na amostra foi de 92%, sendo 50% esteatose simples, 40% EH e 2% cirrose. A concordncia (k) entre os patologistas foi 0,78. A esteatose foi leve na maior parte dos pacientes com esteatose simples e predominantemente acentuada nos pacientes com EH (p<0,001). A fibrose foi verificada em 76% dos pacientes com EH, sendo significativa em 41% deles. A presena de sndrome metablica foi associada de forma independente DHGNA, o ndice de massa corporal e a circunferncia abdominal aumentada EH e a dosagem de alanina aminotransferase (ALT) EH e fibrose significativa. Apenas um de 21 pacientes (5%) com US e ALT normais apresentou EH. A prevalncia da EH aumentou progressivamente com o aumento do grau de esteatose na US e com o aumento da ALT. Concluso: A prevalncia da DHGNA estimada pela bipsia heptica sem vieses de seleo foi muito elevada. Apesar de alto, o percentual de EH e fibrose significativa foi inferior ao dos estudos com bipsias em diabticos selecionados por alteraes na US e aminotransferases. EH foi associada a esteatose acentuada na histologia. A obesidade foi um cofator importante no diagnstico de EH. O melhor desempenho da ALT e da US foi o de excluir as formas graves de DHGNA quando normais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: a apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco para as doenas cardiovasculares. Os mecanismos responsveis pelo desenvolvimento da aterosclerose potencializados pela AOS no so completamente conhecidos. Entretanto, existem evidncias de que a AOS est associada com aumento no estresse oxidativo, elevao nos mediadores inflamatrios, resistncia insulina, ativao do sistema nervoso simptico, elevao da presso arterial (PA) e a disfuno endotelial. Objetivo: avaliar a relao da AOS com a funo endotelial, o estresse oxidativo, os biomarcadores inflamatrios, o perfil metablico, a adiposidade corporal, a atividade simptica e a PA em indivduos obesos. Mtodos: estudo transversal envolvendo 53 pacientes obesos, com ndice de massa corporal (IMC) &#8805; 30 e < 40 Kg/m2, sem distino de raa e gnero, apresentando idade entre 20 e 55 anos. O estudo do sono foi realizado com o equipamento Watch-PAT 200, sendo feito o diagnstico de AOS quando ndice apneia-hipopneia (IAH) &#8805; 5 eventos/h. Todos os participantes foram submetidos avaliao do (a): adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferncias da cintura, quadril e pescoo); PA; atividade do sistema nervoso simptico (concentraes plasmticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatrios (protena C reativa ultrassensvel (PCR-us) e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdedo); metabolismo glicdico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipdico (colesterol total e fraes e triglicerdeos); e funo endotelial (ndice de hiperemia reativa (RHI) avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e molculas de adeso celular). A anlise estatstica foi realizada com o software STATA verso 10. Resultados: dos 53 pacientes avaliados 20 foram alocados no grupo sem AOS (grupo controle; GC) (IAH: 2,550,35 eventos/h) e 33 no grupo com AOS (GAOS) (IAH: 20,163,57 eventos/h). A faixa etria (39,61,48 vs. 32,52,09 anos) e o percentual de participantes do gnero masculino (61% vs. 25%) foram significativamente maiores no GAOS do que no GC (p=0,01). O GAOS em comparao o GC apresentou valores significativamente mais elevados de circunferncia do pescoo (CP) (40,980,63 vs. 38,650,75 cm; p=0,02), glicemia (92,541,97 vs. 80,21,92 mg/dL; p=0,0001), PA sistlica (126,051,61 vs.118,16 1,86 mmHg; p=0,003) e noradrenalina (0,160,02 vs. 0,120,03 ng/mL; p=0,02). Aps ajustes para fatores de confundimento, a glicose e a PCR-us foram significativamente mais elevadas no GAOS. Os 2 grupos apresentaram valores semelhantes de IMC, insulina, HOMA-IR, perfil lipdico, adiponectina, PA diastlica, adrenalina, dopamina, molculas de adeso celular e malondialdedo. A funo endotelial avaliada pelo RHI tambm foi semelhante nos 2 grupos (GAOS:1,850,2 vs. GC:1,980,1; p=0,31). Nas anlises de correlao, considerando todos os participantes do estudo, o IAH apresentou associao positiva e significativa com CP e PCR-us aps ajustes para fatores de confundimento. A saturao mnima de O2 se associou de forma negativa e significativa com a CP, os nveis sricos de insulina e o HOMA-IR, mesmo aps ajustes para fatores de confundimento. Concluses: o presente estudo sugere que em obesos a AOS est associada com valores mais elevados de glicemia e inflamação; o aumento do IAH apresenta associao significativa com a obesidade central e com a inflamação; e a queda na saturao de oxignio se associa com resistncia insulina.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O Ch Verde, derivado das folhas da planta Camellia sinensis, rico em flavonides, cuja maior concentrao de Epigalocatequina gallato (EGCG), possui efeito termognico, alm de promover a oxidao da gordura corporal, tendo potencial interesse para o tratamento da obesidade, que atinge prevalncia alarmante em diversos pases no mundo. O objetivo deste estudo foi a avaliao de parmetros bioqumicos e investigao da funo endotelial em mulheres com ndice de Massa Corporal (IMC) entre 30kg/m2 e 40kg/m2, na faixa de 30 e 50 anos, antes e aps 03 meses de consumo de ch verde (600mL/dia, equivalente a 114,42mg de EGCG). Todas as 60 pacientes voluntrias foram submetidas anlise das medidas antropomtricas (Peso, Altura, ndice de Massa Corporal, Circunferncia de Cintura, Circunferncia de Quadril, Relao Cintura-Quadril, Presso Arterial, anlise da bioqumica de rotina (Glicemia e Insulina de jejum, Triglicerdeos, Colesterol Total, HDL-Colesterol, LDL-Colesterol, Teste Oral de Tolerncia Glicose, Hemograma Completo, Protena C-Reativa), anlise da bioqumica especfica para estresse oxidativo e inflamação (Interleucinas 1 e 6, Fator de Necrose Tumoral Alfa, LDL-Oxidado, VCAM Vascular Cell Adhesion Molecule, ICAM Intercellular Adhesion Molecule, e E-Selectina) e Pletismografia de Ocluso Venosa (variao de fluxo mdio mximo durante a Hiperemia Reativa/Fluxo Basal 1 (VQ Hiper) e fluxo aps administrao de 0,4mg de Nitroglicerina Sublingual/Fluxo Basal 2 (VQ Nitro)). Aps os 3 meses (3M) de tratamento houve reduo no peso corporal (86,35[83,00-94,25] vs 3M = 86,00[81,50-92,00] Kg, P < 0,05); no IMC (34,02[32,05-35,62] vs 3M = 33,13[32,28-35,05] kg/m2, P < 0,05); na circunferncia de cintura (99[93-107] vs 3M = 98[91-105]cm, P < 0,001); na circunferncia de quadril (115[110-119] vs 3M = 114[110-117] cm, P < 0,001); na relao cintura-quadril (0,89[0,84-0,93] vs 3M = 0,88[0,83-0,93], P < 0,001); e, na presso arterial diastlica (75[73-82] vs 3M = 69[67-72] mmHg, P < 0,001); e, melhora significativa no fluxo sanguneo da VQ Hiper (4,57[3,54-5,01] vs 3M = 5,83[4,46-6,56], P < 0,001); e da VQ Nitro (1,26[1,13-1,38] vs 3M = 1,41[1,25-1,50], P < 0,001). Com o uso do ch verde, 600mL/dia, contendo 114,42mg de EGCG, durante 3 meses observamos a reduo de 3% no IMC e a reduo da circunferncia de cintura e de circunferncia de quadril em 1cm; a no modificao do padro bioqumico, incluindo os marcadores de inflamação e de estresse oxidativo; e, o aumento das vasodilataes endotlio-dependente e endotlio-independente, visualizadas por Pletismografia de Ocluso Venosa No-Invasiva.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A infeco pelo vrus da hepatite C (VHC) uma das mais comuns infeces ao redor do mundo. Aproximadamente, 20% dos pacientes infectados eliminam espontaneamente o vrus, porm a maioria dos indivduos infectados desenvolve infeco crnica com amplo espectro de leses hepticas, desde inflamação leve at cirrose. A resposta imune do hospedeiro exerce grande influncia sobre o desfecho da infeco pelo VHC. O objetivo deste trabalho foi analisar a influncia dos polimorfismos genticos de citocinas na susceptibilidade ou persistncia da infeco por VHC e no clareamento espontneo em uma amostra de pacientes da populao do Rio de Janeiro (Brasil). Os polimorfismos genticos das citocinas TNFA (-308), TGFB1 (codon 10 e 25), IL10 (-1082, -592), IL6 (-174) e IFNG (+874) foram analisados por PCR-SSP em 245 pacientes com hepatite C crnica (HCC), 41 pacientes que alcanaram o clareamento viral espontneo e 189 indivduos controle saudveis. Alm disso, os polimorfismos prximos ao gene da citocina IL28B (rs12979860, rs12980275 e rs8099917) foram analisados por PCR em tempo real em todos os grupos. O grau de fibrose e inflamação, a resposta ao tratamento e o gentipo do vrus tambm foram levados em considerao quanto ao desfecho da HCC Os gentipos IL28B rs12979860 CC e CT e rs12980275 AA e AG foram significativamente associados ao clareamento espontneo e resposta terapia anti-viral. Da mesma forma, o alelo C (rs12979860) e o alelo A (rs12980275) foram significativamente maior no grupo Clareamento. O alelo C de IL6 (-174) foi associado com o Clareamento. Nenhuma associao entre as demais citocinas e o desfecho da HCC foi encontrada. O Gentipo TNFA (-308) GG parece estar associado com menor grau de inflamação. Alm disso, a etnia auto declarada influencia a distribuio dos polimorfismos em IL6 (-174) e IL28B rs12979860 e rs8099917. Nossas observaes indicam que os polimorfismos prximos ao gene da IL28B esto associados com o clareamento viral e resposta ao tratamento na populao do Rio de Janeiro. Alm disso, nossos resultados podem ser teis para futuras investigaes entre os polimorfismos de citocinas e a infeco por VHC numa populao heterognea como a Brasileira.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Diabetes mellitus e doenas periodontais so altamente prevalentes na populao mundial. Doenas periodontais (DPs) compreendem um grupo de condies crnicas inflamatrias induzidas por microorganismos que levam inflamação gengival, destruio tecidual periodontal e perda ssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metablicas associadas intolerncia glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possvel relao entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genticos de um nico nucleotdeo (SNPs) tm sido estudados em diversas doenas. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbao da resposta inflamatria frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalncia de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na regio promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importncia para a doena periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constitudo por diabticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivduos no diabticos (ND, n=73). Para as anlises dos polimorfismos genticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parmetros clnicos e demogrficos foram avaliados: percentual de stios com profundidade de bolsa &#61619; 6,0 mm (%PBS&#61619;6,0 mm); ndice gengival (IG); perda ssea radiogrfica (POR); fumo; durao do diabetes ; idade; ndice de massa corprea (IMC), n&#61616; de internaes e n&#61616; de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregao bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Aps a extrao do DNA genmico e amplificao da regio genmica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A anlise dos produtos de digesto foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A anlise estatstica das freqncias allica e genotpica juntamente com os dados clnicos e epidemiolgicos entre os 2 grupos foi feita atravs do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princpio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqncias genotpicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequncia do alelo T no grupo diabtico (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. No foi possvel encontrar uma relao entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presena de periodontite em diabticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) presena do diabetes tipo I.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Sono e imunidade parecem apresentar uma relao de reciprocidade. A ativao do sistema imune altera o padro de sono e distrbios do sono podem afetar a funo imune. Alm disso, bem descrito que a privao de sono paradoxal (PSP) leva hiperalgesia e o tratamento com frmacos clssicos, como opiides ou antidepressivos tricclicos, no capaz de reverter este quadro. Neste trabalho, avaliamos se a PSP afetaria a resposta inflamatria e a sobrevida em ratos e se o tratamento com um anlogo sinttico de lipoxinas (ATL-1) seria capaz de reverter a hiperalgesia induzida pela PSP. Todos os protocolos experimentais foram previamente aprovados pelo Comit de tica para o Uso de Animais, da UERJ (CEUA/032/2010). Ratos Wistar machos foram submetidos a 96 h de PSP, induzidas pelo mtodo de plataforma nica (PU) ou de mltiplas plataformas modificado (MPM). Aps 96 h de PSP os animais foram submetidos ao modelo da bolha de ar ou pleurisia utilizando-se a carragenina como agente flogstico, ou ainda a PSP foi aplicada antes ou aps a induo de um modelo de ligao e perfurao do ceco (CLP). Quatro horas aps a injeo de carragenina os animais apresentaram um aumento no recrutamento de leuccitos para a cavidade da bolha, porm no houve diferena entre animais PSP e controles. O nmero total de leuccitos no plasma no se alterou aps a injeo de carragenina. Na pleurisia, os animais PSP apresentaram um aumento nos nveis de IL-6, IL-1&#946; e TNF-&#945; no plasma, enquanto apenas IL-1&#946; e IL-6 estavam aumentados no exsudato pleural dos animais que receberam carragenina. O padro de recrutamento de leuccitos para o local da injria foi bastante semelhante entre os animais controle e PSP 2 h, 4 h e 24 h aps a injeo de carragenina. Houve um aumento progressivo com o tempo, apresentando um pico em 24 h, no entanto, no foi observada diferena significativa na resposta dos grupos PSP. A PSP aplicada antes ou aps a induo do CLP reduziu a sobrevida dos animais, mas no alterou o acmulo de neutrfilos, nos dois protocolos. Quando a PSP foi aplicada antes do CLP, os nveis sricos de IL-6 estavam aumentados nos grupos PSP e PSPCLP, porm quando a PSP foi aplicada aps o CLP, ambas IL-6 e IL-1&#946; estavam aumentadas nos grupo PSPCLP. O efeito do tratamento com ATL-1 (10 g/kg, i.v.) na hiperalgesia induzida pela PSP foi determinado atravs do teste da formalina. O anlogo reduziu o nmero de comportamentos relacionados dor em animais PSP e controles na fase inflamatria do teste. Nossos resultados demonstraram que a PSP por 96 h aumentou os nveis plasmticos de citocinas, reduziu a sobrevida dos animais, contudo no foi capaz de alterar o recrutamento de leuccitos frente a um estmulo inflamatrio ou infeccioso. O aumento de mediadores inflamatrios observado nesses animais pode estar relacionado hiperalgesia em animais PSP, uma vez que o tratamento com o ATL-1 reverteu esse efeito, possivelmente atravs de mecanismos envolvendo sua ao anti-inflamatria.