828 resultados para Health Communication
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Treatment that will not provide significant net benefit at the end of a person’s life (called futile treatment) is considered by many people to represent a major problem in the health sector, as it can waste resources and raise significant ethical issues. Medical treatment at the end of life involves a complex negotiation that implicates intergroup communication between health professionals, patients, and families, as well as between groups of health professionals. This study, framed by intergroup language theory, analyzed data from a larger project on futile treatment, in order to examine the intergroup language associated with futile treatment. Hospital doctors (N = 96) were interviewed about their understanding of treatment given to adult patients at the end of life that they considered futile. We conducted a discourse analysis on doctors’ descriptions of futile treatment provided by themselves and their in-group and out-group colleagues. Results pointed to an intergroup context, with patients, families, and colleagues as out-groups. In their descriptions, doctors justified their own decisions using the language of logic, ethics, and respect. Patients and families, however, were characterized in terms of wishing and wanting, as were outgroup colleagues. In addition, out-group doctors were described in strongly negative intergroup language.
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Background Concordance is characterised as a negotiation-like health communication approach based on an equal and collaborative partnership between patients and health professionals. The Leeds Attitudes to Concordance II (LATCon II) scale was developed to measure the attitudes towards concordance. The purpose of this study was to translate the LATCon II into Chinese and psychometrically test the Chinese version of LATCon II (C-LATCon II). Methods The study involved three phases: i) translation and cross-cultural adaptation; ii) pilot study, and; iii) a cross-sectional survey (n = 366). Systematic random sampling was used to recruit hypertensive patients from nine communities covering around 78,000 residents in China. Tests of psychometric properties included content validity, construct validity, criteria-related validity (correlation between the C-LATCon II and the Therapeutic Adherence Scale for Hypertensive Patients (TASHP)), internal reliability, and test-retest reliability (n = 30). Results The study found that the C-LATCon II had a satisfactory content validity (item-level Content Validity Index (CVI) = 0.83-1, scale-level CVI/universal agreement = 0.89, and scale-level CVI/averaging calculation = 0.98), construct validity (four components extracted explained 56.66% of the total variance), internal reliability (Cronbach’s alpha of overall scale and four components was 0.78 and 0.66-0.84, respectively), and test-retest reliability (Pearson’s correlation coefficient = 0.82, p < 0.001; interclass correlation coefficient = 0.82, p < 0.001; linear weighted kappa3 statistic for each item = 0.40-0.65, p < 0.05). Criteria-related validity showed a weak association (Pearson’s correlation coefficient = 0.11, p < 0.05) between patients’ attitudes towards concordance during health communication and their health behaviours for hypertension management. Conclusions The C-LATCon II is a validated and reliable instrument which can be used to evaluate the attitudes to concordance in Chinese populations. Four components (health professionals’ attitudes, partnership between two parties, therapeutic decision making, and patients’ involvement) describe the attitudes towards concordance during health communication.
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People can be motivated to carryout behaviours which contribute to improvement of quality of life for reasons driven by cultural norms. There is a common perception that people within a cultural cluster, particularly one with a common language such as English, will exhibit similar consumer behaviours. However there is an emerging field of research investigating intra-cultural differences in marketing that challenges this perception. In particular, the role of peers and norms as drivers of altruistic behaviours that benefit society may differ between these countries. Altruism is an important motivation for pro-social behaviours such as blood donation, water conservation and peer counselling for health problems. Understanding the social influences for these behaviours assists marketers to develop programs that meet the needs of donors and potential donors. An ongoing foundation of altruistic consumers is essential for delivering services that improve quality of life for people. Without blood donors, there would be no blood products for cancer sufferers or accident victims, without a sufficient water supply the quality of life for residents would be compromised and without breastfeeding peer counselling, new mothers and their babies would have reduced quality of life. This chapter reports the findings of two online surveys with Scottish and Australian blood donors and demonstrates differences in the way social norms influence donation behaviour, and importantly different impacts of cultural factors in the two populations.
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É alta a prevalência de dor crônica em pacientes com câncer, que é comprovadamente associada ao sofrimento psicológico acentuado e muitas vezes não é adequadamente diagnosticada e tratada. Estudo que realizamos com 120 pacientes adultos em atendimento ambulatorial na Clínica de Dor do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro que demonstrou que os pacientes mesmo conhecendo o seu diagnóstico de câncer, não se sentiam informados sobre a doença e a dor oncológica a contento, o que trazia insatisfação com o tratamento recebido e maior exigência com os resultados do mesmo. Nosso estudo revelou, ainda, que o comportamento do profissional durante o atendimento pode ser percebido pelos pacientes como fator tanto de melhora como de piora da dor, sendo o comportamento atencioso do profissional muitas vezes mais valorizado pelos pacientes que a supressão da dor. Estes resultados suscitaram questões relativas à qualidade da interação entre médicos e pacientes, desenvolvidas nesta dissertação. Embora não sejam suficientemente investidas nem na relação médico-paciente, nem na educação e no treinamento profissional, as habilidades de comunicação do médico afetam diretamente o nível de informação e de satisfação do paciente, suas crenças e os resultados do tratamento. Ao longo do tempo a relação médico paciente vem mudando, deixando de ser tão centrada na doença e no médico, para centrar-se mais no doente como um ser integral, o que implica no reconhecimento, pelo médico, de saberes diferentes dos seus e de que o seu saber não constitui uma verdade absoluta a ser acatada pelos demais. Apesar de bem-vindas, estas mudanças trazem uma certa confusão nos papéis a serem desempenhados por médicos e pacientes e dificuldades aos médicos de lidarem com as diferenças, com as queixas subjetivas dos pacientes, com as emoções destes e as suas próprias. Se hoje é esperado que os pacientes sejam participativos, corresponsáveis por seus tratamentos e recuperação e que se deem conta do poder que eles têm, individual e coletivamente, espera-se que os médicos sejam estudiosos, bem informados, experientes, sinceros, empáticos, sensíveis, atenciosos, compassivos, perspicazes, bem treinados, hábeis em compartilhar informações e decisões com os pacientes, compreendendo o que estes querem e o que não querem e ajudando-os a expressar suas crenças, preferências e receios, disponibilizando tempo suficiente para isso. Tantas expectativas terminam por trazer conflitos que só poderão ser resolvidos com a melhoria da comunicação entre médicos e pacientes, num esforço de ambas as partes.
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No presente estudo utiliza-se a Teoria das Representações Sociais, iniciada por Serge Moscovici, ao publicar a obra La Psychanalyse son image et son public em 1961. Para o autor, as representações sociais são originadas a partir das definições de linguagem e comunicação configurando-se em uma conexão de idéias, metáforas e imagens mentais em constante dinâmica, sendo sustentadas pela comunicação. Essa perspectiva teórica se propõe a entender como os indivíduos e grupos sociais compreendem o mundo, sua realidade e as circunstâncias nas quais se comunicam, compartilham idéias, ações, crenças, ideologias e interagem entre si e com os outros. Este estudo tem como objetivo compreender como os indivíduos constroem e reconstroem os conceitos e as práticas de saúde, as relações estabelecidas entre saúde e doença e como caracterizam as práticas tradicionais de saúde existentes na comunidade negra de Itamatatiua - Maranhão. No que se refere à metodologia utilizou-se os principíos da etnometodologia aliados à etnografia, com o intuito de perceber os modos de dizer e fazer saúde na comunidade. Mediante pesquisa de campo verificou-se que os itamatatiuenses vivem um momento de transição social, política e econômica que vem se repercutindo nas práticas de saúde. A manutenção e utilização de praticas tradicionais de saúde, que envolvem chás, ervas de giraus, emplasto, garrafadas, benzimentos e curandeirismo continua a ser observada, coexistindo com as práticas institucionais do Programa de Saúde da Família. As construções simbólicas em torno da saúde estabelecem relações complexas em uma rede que envolve o momento de transmissão oral; a promessa de saúde e a fé em Santa Teresa; questões territóriais que se traduzem em título de cidadania quilombola e melhoria de qualidade de vida; cultura da cerâmica como base econômica; transição alimentar com a entrada no mercado de consumo dos alimentos industrializados; modo de vida, na maior parte das vezes, harmonioso; relações conflituosas entre os múltiplos saberes em interação, que envolve o conhecimento reificado institucionalizado e o conhecimento popular. Concluí-se que através da oralidade as experiências práticas de saúde das gerações antepassadas se consolidaram e hoje se colocam em paralelo as práticas institucionalizadas governamentais e privadas, constituindo um conjunto de representações características dessa comunidade.
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Idioms of distress communicate suffering via reference to shared ethnopsychologies, and better understanding of idioms of distress can contribute to effective clinical and public health communication. This systematic review is a qualitative synthesis of "thinking too much" idioms globally, to determine their applicability and variability across cultures. We searched eight databases and retained publications if they included empirical quantitative, qualitative, or mixed-methods research regarding a "thinking too much" idiom and were in English. In total, 138 publications from 1979 to 2014 met inclusion criteria. We examined the descriptive epidemiology, phenomenology, etiology, and course of "thinking too much" idioms and compared them to psychiatric constructs. "Thinking too much" idioms typically reference ruminative, intrusive, and anxious thoughts and result in a range of perceived complications, physical and mental illnesses, or even death. These idioms appear to have variable overlap with common psychiatric constructs, including depression, anxiety, and PTSD. However, "thinking too much" idioms reflect aspects of experience, distress, and social positioning not captured by psychiatric diagnoses and often show wide within-cultural variation, in addition to between-cultural differences. Taken together, these findings suggest that "thinking too much" should not be interpreted as a gloss for psychiatric disorder nor assumed to be a unitary symptom or syndrome within a culture. We suggest five key ways in which engagement with "thinking too much" idioms can improve global mental health research and interventions: it (1) incorporates a key idiom of distress into measurement and screening to improve validity of efforts at identifying those in need of services and tracking treatment outcomes; (2) facilitates exploration of ethnopsychology in order to bolster cultural appropriateness of interventions; (3) strengthens public health communication to encourage engagement in treatment; (4) reduces stigma by enhancing understanding, promoting treatment-seeking, and avoiding unintentionally contributing to stigmatization; and (5) identifies a key locally salient treatment target.
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Copyright © Taylor & Francis Group, LLC 2015.Type 2 diabetes is a major health burden in the United States, and population trends suggest this burden will increase. High interest in, and increased availability of, testing for genetic risk of type 2 diabetes presents a new opportunity for reducing type 2 diabetes risk for many patients; however, to date, there is little evidence that genetic testing positively affects type 2 diabetes prevention. Genetic information may not fit patients illness representations, which may reduce the chances of risk-reducing behavior changes. The present study aimed to examine illness representations in a clinical sample who are at risk for type 2 diabetes and interested in genetic testing. The authors used the Common Sense Model to analyze survey responses of 409 patients with type 2 diabetes risk factors. Patients were interested in genetic testing for type 2 diabetes risk and believed in its importance. Most patients believed that genetic factors are important to developing type 2 diabetes (67%), that diet and exercise are effective in preventing type 2 diabetes (95%), and that lifestyle changes are more effective than drugs (86%). Belief in genetic causality was not related to poorer self-reported health behaviors. These results suggest that patients interest in genetic testing for type 2 diabetes might produce a teachable moment that clinicians can use to counsel behavior change.
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The notion of educating the public through generic healthy eating messages has pervaded dietary health promotion efforts over the years and continues to do so through various media, despite little evidence for any enduring impact upon eating behaviour. There is growing evidence, however, that tailored interventions such as those that could be delivered online can be effective in bringing about healthy dietary behaviour change. The present paper brings together evidence from qualitative and quantitative studies that have considered the public perspective of genomics, nutrigenomics and personalised nutrition, including those conducted as part of the EU-funded Food4Me project. Such studies have consistently indicated that although the public hold positive views about nutrigenomics and personalised nutrition, they have reservations about the service providers' ability to ensure the secure handling of health data. Technological innovation has driven the concept of personalised nutrition forward and now a further technological leap is required to ensure the privacy of online service delivery systems and to protect data gathered in the process of designing personalised nutrition therapies.
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O projeto aqui apresentado diz respeito à elaboração de uma estratégia de comunicação para o programa Doar o Corpo à Ciência. A falta de cadáveres para estudo e investigação científica compromete a qualidade da formação dos médicos, podendo daí advirem graves consequências para o diagnóstico e tratamento da saúde dos portugueses. O programa Doar o Corpo à Ciência ainda não está implementado e, para que passe a ser uma realidade, será necessário contar com o apoio das Faculdades de Medicina nacionais. Juntamente com os pacientes, são as Faculdades de Medicina quem mais beneficia com o aumento do registo de dadores do corpo à Ciência. A razão desta premissa, assenta na base de que o cadáver é o melhor livro de Anatomia que existe, uma unidade curricular basilar do curso de Mestrado Integrado em Medicina. Infelizmente, e salvo raras exceções, a “crise de cadáveres” nas escolas médicas está instalada, tendo-se apelado várias vezes à generosidade dos portugueses para o ato da doação. Contudo, o alcance da mensagem tem sido diminuto e os meios utilizados para o efeito acredito poderem ser outros. Este projecto propõe-se a contrariar esta tendência negativa, alertar para o problema que ela representa e facilitar o acesso à informação, assim como, facilitar a realização do ato. Para o efeito, recorre ao processo de Relações Públicas proposto por Cutlip, Center e Broom (1999), explorando de igual forma o conceito de estratégia e o de Health Communication (Comunicação em Saúde). Este último é uma área que tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade, essencialmente pelas necessidades de especialização nas sociedades atuais. É preciso comunicar com as pessoas, fazê-las entender os perigos que correm através da difusão de mensagens eficazes que incrementem os níveis de literacia em Saúde. Esta transmissão de conhecimento intenta dar o poder às pessoas, de forma a que elas próprias sejam capazes de tomar decisões informadas e conscientes.
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Partindo de uma hipótese que se veio a demonstrar válida, de que os Operadores Turísticos em Portugal têm muito pouca informação sobre a consulta do viajante e o seu papel em responsabilidade na promoção da saúde dos seus clientes, apresenta-se neste trabalho não só uma análise da situação anteriormente referida como uma estratégia de comunicação visando consciencializar os Operadores Turísticos para a necessidade de fomentarem a adesão dos seus clientes à consulta do viajante. Dois temas emergem como centrais, nomeadamente a questão do turismo na nossa contemporaneidade e a saúde dos que viajem essencialmente para fora da Europa em turismo. Transversal a todo o trabalho encontra-se a noção de comunicação e saúde, especialmente na sua vertente de comunicação para a saúde. Defende-se que a comunicação para a saúde pode ser pensada como um fator competitivo para os Operadores Turísticos e apresenta-se uma estratégia de comunicação subordinada ao título: “Projeto de Consciencialização dos Operadores para a Consulta do Viajante”. Na primeira parte apresenta-se uma revisão da literatura e de outras fontes sobre os temas: Turismo, Consulta do Viajante e Comunicação para a Saúde, e na segunda parte o projeto que já referi. Partindo da hipótese inicialmente formulada, para uma análise completa da situação utilizaram-se metodologias de análise qualitativa e quantitativa junto dos principais públicos envolvidos a saber os Operadores Turísticos.
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O presente trabalho, é um Relatório de Estágio onde se descrevem as actividades desenvolvidas ao longo do Estágio Curricular realizado no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) no período de 5 de Novembro de 2012 a 8 de Março de 2013. Pretendeu-se aliar o estudo da teoria ao desenvolvimento de algumas acções de comunicação que colmatassem falhas detectadas durante a auditoria à comunicação. O Relatório de Estágio, aqui apresentado, divide-se em duas secções: a investigação e o desenvolvimento dos instrumentos de comunicação. Estas duas secções encontram-se intimamente ligadas pois, a investigação efectuada teve como principal objectivo a obtenção de dados que permitissem caracterizar o público da Consulta do Viajante do IHMT de modo a que fosse possível a alteração e/ou criação de suportes de comunicação adaptados às características – escolares, sociais, demográficas, profissionais, etc. – desse público. Desta forma, e após pesquisa bibliográfica sobre temas pertinentes para o trabalho como Medicina do Viajante, Comunicação em e para a Saúde, Metodologias de Investigação, entre outras tidas como necessárias, foi realizada uma investigação por questionário aos utentes do IHMT que permitiu o desenvolvimento do trabalho final de estágio. A investigação e consequente desenvolvimento dos suportes de comunicação são apresentados neste relatório que se pretende reflexivo sobre as práticas desenvolvidas.
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Des études récentes ont démontré une augmentation de la prévalence de l’infertilité au Canada ainsi qu’une augmentation fulgurante de l’utilisation de la procréation assistée. Le Québec s’est doté en 2010 d’un programme de financement de la procréation assistée visant un accès universel ainsi que la protection de la santé des mères et des enfants. Les diverses parties prenantes attribuent un certain nombre de lacunes à ce programme, incluant l’absence de mesures de prévention et de promotion de la santé visant à réduire la prévalence de l’infertilité. En effet, une proportion significative de cas d’infertilité découle de facteurs modifiables et relatifs aux modes de vie tels que le tabagisme, les infections transmises sexuellement et par le sang, les problèmes de poids, les toxines environnementales et l’âge. De plus, l’âge maternel avancé ainsi que l’usage de la procréation assistée comportent des risques pour la santé des mères et des enfants au sujet desquels la population ne possède pas une connaissance suffisante. Des approches en amont ont été proposées par diverses organisations et dans divers pays, toutefois, peu ont été adoptées. Force est de constater que ces initiatives représentent de grands défis au point de vue de l’acceptabilité sociale, en raison de la nature sensible du sujet et d’une grande valorisation sociale de l’autonomie reproductive. L’éthique des communications en santé permet d’identifier ces défis qui touchent l’usage de tactiques persuasives, le risque de stigmatisation et l’attribution indue d’une responsabilité. Si leur élaboration tient compte de ces enjeux, les campagnes de communications en santé ont le potentiel d’informer adéquatement la population afin de favoriser l’autonomie et la santé reproductive des individus, sans causer de dommage iatrogénique. L’éthique de l’ « empowerment », qui requiert l’attribution d’une responsabilité individuelle de nature prospective, l’apport de ressources concrètes et l’implication des communautés, permet d’identifier les besoins en termes de solutions législatives favorisant des contextes socioéconomiques qui soutiennent la santé reproductive et l’autonomie reproductive.
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OBJECTIVE: to explore perspectives and experiences of antenatal care and partner involvement among women who nearly died during pregnancy ('near-miss'). DESIGN: a study guided by naturalistic inquiry was conducted, and included extended in-community participant observation, semi-structured interviews, and focus group discussions. Qualitative data were collected between March 2013 and April 2014 in Kigali, Rwanda. FINDINGS: all informants were aware of the recommendations of male involvement for HIV-testing at the first antenatal care visit. However, this recommendation was seen as a clear link in the chain of delays and led to severe consequences, especially for women without engaged partners. The overall quality of antenatal services was experienced as suboptimal, potentially missing the opportunity to provide preventive measures and essential health education intended for both parents. This seemed to contribute to women's disincentive to complete all four recommended visits and men's interest in attending to ensure their partners' reception of care. However, the participants experienced a restriction of men's access during subsequent antenatal visits, which made men feel denied to their increased involvement during pregnancy. CONCLUSIONS: 'near-miss' women and their partners face paradoxical barriers to actualise the recommended antenatal care visits. The well-intended initiative of male partner involvement counterproductively causes delays or excludes women whereas supportive men are turned away from further health consultations. Currently, the suboptimal quality of antenatal care misses the opportunity to provide health education for the expectant couple or to identify and address early signs of complications IMPLICATIONS FOR PRACTICE: these findings suggest a need for increased flexibility in the antenatal care recommendations to encourage women to attend care with or without their partner, and to create open health communication about women's and men's real needs within the context of their social situations. Supportive partners should not be denied involvement at any stage of pregnancy, but should be received only upon consent of the expectant mother.
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Propomos um passeio acadêmico por 11 textos de pesquisadores afinados com a temática Health Communication na versão brasileira, mostrando a riqueza de assuntos, metodologias e enfoques que os estudos dessa área permitem na academia. Trata-se de uma visão multidisciplinar, às vezes com a Comunicação no foco principal, por outras a Saúde no estetoscópio dos pesquisadores.