165 resultados para Granito pórfiros
Resumo:
Os solos utilizados para a cultura de arroz irrigado por alagamento no Estado do Rio Grande do Sul são oriundos de diferentes materiais de origem, os quais conferem diferentes características mineralógicas e químicas, que alteram de forma diferenciada a disponibilidade de P para a cultura. Com o objetivo de verificar essas diferenças na disponibilidade de P para o arroz em solos oriundos de diferentes materiais de origem, conduziu-se um experimento fatorial, delineado em blocos ao acaso, em que cinco solos foram submetidos à ausência ou presença de superfosfato triplo. Os solos derivados de sedimentos de arenito e granito (Planossolos) apresentaram redução mais rápida do Fe com liberação do P adsorvido, quando comparados aos solos derivados de sedimento de basalto. Os Planossolos apresentaram maior quantidade de P acumulado no arroz que o Vertissolo e Chernossolo, sem ou com a adição de superfosfato triplo. A adição de superfosfato triplo resultou em maior quantidade de P acumulado na planta para todos os solos.
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Os solos utilizados para a cultura de arroz irrigado por alagamento no Estado do Rio Grande do Sul são oriundos de diferentes materiais de origem e estão sujeitos às variações temporais das condições de oxidação e redução. Essas condições contribuem para as variações nos teores totais e na crista-linidade de óxidos de Fe e de Mn, as quais estão relacionadas aos processos de sorção e dessorção, afetando a disponibilidade de P para a cultura de arroz irrigado. Com o objetivo de verificar a sorção de P e a sua disponibilidade para o arroz em solos oriundos de diferentes materiais de origem, foram desenvolvidos dois estudos: o primeiro para determinar os teores totais de Fe e de Mn e a capacidade máxima de adsorção de P (CMAP) pelas isotermas de Langmuir; além disso, foram associados a CMAP e os teores totais de Fe e de Mn, na razão FeOx6/Fe dit, razão MnOx6/Mn dit argila e da matéria orgânica. O segundo estudo foi para quantificar a sorção de P durante quatro períodos de alagamento do solo. Os solos oriundos de sedimento de basalto (Luvissolo, Vertissolo e Chernossolo) apresentaram maior CMAP do que os oriundos de sedimento de granito e arenito (Planossolos e Gleissolos), devido aos maiores teores totais de Fe e também às razões de Fe extraído por oxalato de amônio a pH 6 (Fe ox6)/ferro extraído por ditionito (Fe dit) e Mn extraído por oxalato de amônio a pH 6 (Mn ox6)/Mn dit. A razão Fe ox6/Fe dit apresentou a maior associação com a CMAP em todos os solos utilizados. O Planossolo teve menor sorção de P do que os solos oriundos de sedimento de basalto em todos os períodos de alagamento.
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As rochas do escudo cristalino, que afloram na porção centro-leste e nordeste do Estado de Santa Catarina, estão dispostas em relevo forte ondulado e montanhoso da unidade geomorfológica Serras do Tabuleiro/Itajaí. A movimentada superfície é resultante dos ciclos tecto magmático metamórficos sofridos pela crosta, responsáveis pelo retrabalhamento de rochas muito antigas formadas do Arqueano ao Proterozoico. Esse compartimento é constituído por rochas metamórficas, e informações sobre pedogênese e composição mineralógica dos solos delas derivados são escassas, fator que motivou a condução deste trabalho. Cinco perfis resultantes da pedogênese desses materiais foram estudados. O primeiro, desenvolvido de hornblendito do Complexo Granulítico de Santa Catarina (P1), foi descrito no topo de elevação em Pomerode, em condições de relevo forte ondulado. O segundo e o quinto perfis (P2 e P5), ambos desenvolvidos de granulitos máficos do mesmo complexo, respectivamente em Massaranduba e Blumenau, foram descritos na base da encosta, em relevo local ondulado. O terceiro perfil (P3), resultante da alteração de xistos do Complexo Metamórfico Brusque, foi descrito em encosta de relevo forte ondulado, em Botuverá. O quarto perfil (P4) foi fruto da pedogênese de granitoides foliados da faixa Granito-Gnáissica Faxinal, sendo descrito no terço inferior da encosta, num relevo ondulado. Foram feitas descrições gerais e morfológicas dos solos e da litologia subjacente, análises físicas e químicas de caracterização e análises mineralógicas da fração argila por difratometria de raios X (DRX), procurando avaliar as transformações sofridas pelos minerais presentes nas rochas durante a evolução dos solos. Todos os solos apresentaram alta relação textural e, ou, grau de desenvolvimento de estrutura em blocos, associada à presença de cerosidade, caracterizando a presença de horizonte diagnóstico B textural, com argila de atividade baixa ou alta e caráter distrófico, alumínico ou alítico, o que permitiu classificá-los como Argissolo Amarelo distrófico típico (P1), Argissolo Amarelo alítico típico (P2, P3 e P5) e Argissolo Vermelho-Amarelo alumínico típico (P4) no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, versão de 2006. Em todos os Argissolos predominou caulinita, secundada por argilominerais do grupo da ilita, interestratificados ilita-vermiculita e, ou, vermiculita com polímeros de hidroxi-Al entrecamadas. Gibbsita, em baixas quantidades, também foi constatada nos perfis P2, P3 e P5. A formação de caulinita é resultante da dissolução de minerais primários, favorecida pelas condições climáticas subtropicais úmidas. Os argilominerais com estrutura 2:1 são provavelmente resultantes da transformação de filossilicatos presentes no material originário. O aumento da atividade da fração argila dos solos relacionou-se com o aumento na quantidade de argilominerais 2:1, cuja proporção foi mais alta no Argissolo desenvolvido de Muscovita-Xisto.
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El objeto de nuestro trabajo es el estudio del micromodelado desarrollado sobre granito y su evolución postglacial en dos áreas de los Pirineos Españoles: Panticosa (valle del río Gállego) y Cavallers (valle del río Koguera de Tor). Ambas áreas presentan un modelado principalmente glacial con micro y macro-formas típicas, heredadas de la Última glaciación...
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A raíz de una conferencia organizada por SEDIC y realizada en Madrid sobre el acceso libre se nos pidió que reuniéramos toda la información volcada en aquel acto en un texto o una publicación. Hoy en día el movimiento de acceso libre al conocimiento y a la cultura se ha convertido en un movimiento de dimensión mundial con seguidores en diferentes sectores de la sociedad. Aquí queremos exponer una visión de este movimiento y de sus relaciones con la propiedad intelectual y las licencias para contenidos abiertos que sirva de herramienta informativa para cualquier persona interesada pero especialmente para el colectivo de bibliotecarios, archiveros y documentalistas que muchas veces son la punta de lanza de este movimiento en muchas instituciones. La propiedad intelectual o los derechos de autor han dejado de ser un tema de conversación exclusivo de los abogados o los juristas y se ha convertido en un tema de debate en la sociedad. Esperamos que esta publicación pueda ayudar a aclarar muchas dudas y pueda ayudar a todos aquellos que quieran información sobre el tema. Pero lo que más nos gustaría es poder aportar nuestro granito de arena al conocimiento libre y es por esto que esta publicación estará sujeta a una licencia que permita la reproducción, la distribución y la comunicación pública sin fines comerciales siempre que cite a los autores y la fuente de donde se ha obtenido, y se mantenga el aviso de la licencia, además se permiten hacer obras derivadas si estas se difunden con la misma licencia. En suma, este es un documento vivo en el que esperamos se vaya volcando la experiencia española en un tema tan apasionante como es la consecución del acceso libre al saber científico.
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O objetivo deste trabalho foi otimizar o cultivo e desenvolvimento de embriões, bem como avaliar a indução da micropropagação do pinhão-manso (Jatropha curcas) in vitro. Na primeira etapa, foi avaliada a influência da sacarose (concentrações 0, 15, 30 e 60 g L-1) no desenvolvimento de embriões em meio basal MS. Das plântulas geradas no cultivo de embriões, foram excisadas microestacas e colocadas em meio MS suplementado com os reguladores vegetais 6-benziladenina (BA), 6-benzilaminopurina (BAP), cinetina (6-furfuriladenina) (KIN) e ácido 4-(3-indolil) butírico (AIB), nas concentrações 0,5, 1,0, 2,0 e 3,0 mg L-1. Os resultados evidenciaram que a faixa de 15 a 30 g L-1 de suplementação exógena da sacarose promove o melhor alongamento da parte aérea das plantas; a rizogênese, contudo, é mais vigorosa na faixa de 30 a 60 g L-1, em que ocorre aumento significativo do número de raízes. Na fase de micropropagação, o BAP à concentração de 2,0 mg L-1 induz maior número de brotações, enquanto a KIN (1,0 e 2,0 mg L-1) promove maior número de folhas. Ocorre calogênese na base das brotações, mais significativa na suplementação com 2,0 mg L-1 de 6-BAP. A melhor concentração de sacarose, quanto ao vigor vegetal e rapidez na obtenção de explantes, é de 30 g L-1. Na micropropagação, os melhores resultados da organogênese direta de brotações ocorrem à concentração de 2,0 mg L-1 de BAP.
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Se ha realizado una prospección geoquímica táctica de sedimentos aluviales en el Brea de Cánoves-St. Pere de Vilamajor (Macizo del Montseny, Barcelona), como consecuencia de una exploración geoquimica estratégica de sedimentos aluviales previa, en la que se localizó un Brea anómala en Pb, Zn, Cu, As, Cd, Ni, y Co. El Brea estudiada tiene 35 km2 y esta constituida por materiales sedimentarios y volcánicos del Paleozoico, metamorfizados en mayor o menor grado e intruidos por el granito de Vallfornés, y materiales detríticos terciarios...
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Se estudian pequeños afloramientos de rocas metamórficas y cataclásticas ubicadas en el granito herciniano de la Cadena Costera Catalana al NE de Barcelona. Tras una breve íntesis de las diversas ideas emitidas sobre la génesis de estas rocas se realiza un estudio comparativo de las mismas. De él se infiere la presencia de dos grupos de rocas de significación petrogenética y tectónica distinta: 1) Los gneises de Mataró, que resultan del metamorfismo polifísico progresivo herciniano de sedimentos del Paleozoico inferior y 2) las rocas cataclásticas de Caldetes, ligadas a deformaciones internas en el batolito del granito herciniano postectónico, acompañadas de transformaciones hidrotermales en mayor o menor grado.
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Dado el alto consumo de productos alimenticios a base de trigo (HT) importado y la producción industrial de subproductos del procesamiento del maíz (HGDM), ricos en fibra dietética, proteínas y minerales, en Venezuela se ha estudado la factibilidad técnica de sustituir parcialmente HT por HGDM en la elaboración de productos horneados como galletas y panes. Por otra parte, considerando las restricciones existentes en el uso del bromato de potasio (BP) como aditivo de panificación y que el ácido ascórbico (AA) ha sido probado exitosamente como aditivo en panes a base de HT, en este estudio se utilizaron los aditivos (BP), (AA), gluten y mezclas de ellos, en la elaboración de panes donde la HT fue sustituida por HGDM a niveles de 10% y 15%. Se encontro que las mezclas de aditivos que originaron los menores pesos específicos fueron las que contenían gluten , seguidas por 75 ppm AA y 25 ppm BP. Se observo el efecto sinergístico de estos dos aditivos, tanto en los panes control como en los que contenían HGDM. Se puede concluir que la calidad panificable y el proceso de envejecimiento en los panes donde se sustituye la HT por HGDM, a niveles de 10%, sigue patrones similares al de los panes de 100% HT, por lo que se podría considerar viable dicha sustitución. A niveles de 15% de sustitución, la presencia de fibra origina algunos cambios en el patrón de comportamiento, por lo que se sugiere el uso de hemicelulasas en las mezclas.
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Resumen tomado de la propia revista
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Buscar información referente a ciertos problemas de conducta y aprendizaje. Estudio sobre la disfunción cerebral mínima destacando la importancia de la labor pedagógica que se debe realizar en el sujeto, previo conocimiento del problema subyacente. Divide el trabajo en cinco apartados. En el primero de ellos aborda la problemática de la Disfunción Cerebral Mínima, el confusionismo terminológico del concepto y las características propias de este síndrome, en especial las referentes a problemas conductuales y de aprendizaje. En el segundo apartado esclarece la ingente cantidad de terminología y de definiciones sobre el problema y cómo cada autor le pone nombres y apellidos haciendo hincapié en el síntoma que le parece más importante. En el tercer apartado se refiere a aquellos síntomas que aparecen con más frecuencia y como cada uno de ellos puede dar lugar a un síndrome o cuadro clínico distinto, llegándose a contabilizar tantos como síntomas aparecen descritos. El cuarto apartado aborda el tema del pronóstico y la terapia. El último aparatado esta dedicado a un caso concreto de una niña de seis años con este problema, en el que realiza un breve análisis de la situación familiar así como una valoración general de la niña. Para finalizar expone una parte del trabajo de rehabilitación realizado con la niña. Estudio teórico. 1) Las conductas que se manifiestan como anormales en algunos niños, sirven de pautas para su catalogación como niños con DCM 2) Si la educación es el máximo potencial de una nación ¿no puede llegar a pensarse que las clasificaciones de 'niños torpes' o cualquier otro símil, como DCM, pueden muy bien ser, en muchas ocasiones, una forma de dominio de unas clases sociales sobre otras?3) Los autores que tratan el tema de la DCM pueden dividirse en dos grupos: organicistas (modelo médico) y no-organicistas(se preocupan del comportamiento centrándose fundamentalmente en el tratamiento de la conducta). 4) La palabra puede remplazar con éxito el refuerzo incondicionado y, mediante el refuerzo constante de una señal condicionada a través de una instrucción verbal, es posible establecer una nueva conexión temporal, tan eficazmente como el reflejo incondicionado (alimenticio o defensivo). 5) La escuela normal no suele ofrecer una educación como para hacerse cargo de niños con estos déficits, pero tampoco se cree conveniente la inclusión de estos niños en un centro para deficientes ya que esto les privaría de estímulos de superación. 6) De toda persona siempre se puede esperar y conseguir un poco más de lo que los CI nos presentan. 7) Ante un posible diagnóstico de DCM será necesario hacer un profundo análisis de Todo el contexto que rodea al sujeto clasificado como tal; es decir, procurar deslindar y aclarar aquello que realmente tienen 'desajustado' o 'disfuncionado' y todo aquello que resulta de una dispedagogía, de un contexto socio-económico adverso, de un tipo de educación no adecuado al individuo. 8) Este concepto se sitúa dentro de los límites de la psiquiatría infantil, recibiendo cooperaciones de neurólogos que, para su desgracia, pretenden aportar su granito de arena al desconcertado campo de la psiquiatría, al que si algo le sobra es precisamente arena.
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Orden por la que la Junta Facultativa de Construcciones Civiles y la Comisión General del Servicio de Defensa del Patrimonio Nacional emiten informe favorable al enlosamiento de granito en el Gran Salón de Palacio de Gelmire, en Santiago de Compostela (La Coruña), monumento nacional.
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Demostrar que desde un Instituto de Bachillerato se puede abordar un estudio de campo con el mismo rigor que puede suponerse en centros universitarios. Familiarizar a los grupos de trabajo de este proyecto con el uso del método científico. Hacer que, al menos, una parte de la Biología sea ciertamente una Ciencia Experimental. Establecer las oportunas correlaciones entre parámetros físico-químicos y biológicos, para tratar de definir los índices bióticos como indicativos de alteraciones en las condiciones de equilibrio de las poblaciones biológicas del Río. Dejar establecida una metodología de trabajo. Alumnos de COU de los Institutos de Bachillerato de Cabezón de la Sal (Cantabria) y de Llanes (Asturias). El medio ambiente es tema periodístico que causa cierto atractivo en los alumnos y pensando en aquello de que su cuidado es tarea colectiva y en que hay que enseñar a los ojos a ver, se propone a los alumnos de COU, el estudio del Río Cares-Deva. El tramo sometido a estudio, es el de sus últimos 13 km, desde la Villa de Panes hasta su desembocadura en Bustio Unquera, formando la Ría de Tinamayor. Se elabora un plan de trabajo dividido en varios grupos: Ornitología, microfauna y parámetros físico-químicos. Los ornitologos realizaron observaciones y anillamiento, determinando especies migradoras y sedentarias, contribuyendo con un pequeño granito de arena al conocimiento de la ornitofauna de la zona oriental de Asturias. El segundo grupo tuvo a su cargo el trabajo de aportar datos sobre la microfauna que se desarrolla en el lecho del río con la intención de llegar al establecimiento de los índices bióticos. Y el tecer grupo se encargo de la medida de las variaciones de un grupo de parámetros físico-químicos en función del recorrido del río. El grupo de ornitología ha clasificado las aves observadas en dos grandes apartados; 1. Migradoras, dentro de las que distinguen invernantes y estivales. 2. Sedentarias. También han realizado un estudio sobre la alimentación de las aves sedentarias a través del conocimiento de microartropodos de la zona. El grupo de microfauna ha llegado a las siguientes conclusiones: El factor más importante, con mayor influencia sobre la distribución de los taxones muestreados, es el sustrato. Las condiciones de stress ambiental, tanto si éste es natural, como si procede de manipulación humana da lugar al mismo fenómeno de reducción de la diversidad; sólo un reducido número de especies muy bien adaptadas a condiciones poco frecuentes y poco extendidas espacialmente pueden vivir. A medida que se remonta el curso del río, la diversidad de especies aumenta de manera continua con la única excepción de aquellos puntos que reciben vertidos en sus inmediaciones. El grupo de parámetros físico-químicos los estudia estadísticamente y encuentra correlaciones numéricas entre ellos, hay correspondencia entre los valores de materia orgánica y la localización de los vertidos así como la entidad del vertido y el valor de la materia. Otros índices a tener en cuenta son el nivel de cloruros y de oxígeno. Creación de una asociación juvenil con fines conservacionistas. Se ha solicitado la concesión de una estación de observación metereológica.
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En el CD figuran los archivos fotográficos, las presentaciones en Power Point y Word de las seis unidades didácticas
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Os depósitos de metais-base (Camaquã, Santa Maria e na Formação Passo Feio), e Au (Bossoroca) mais importantes do Rio Grande do Sul foram gerados durante o Ciclo Brasiliano ao longo de três eventos distintos, relacionados ao magmatismo e metamorfismo contemporâneos (700, 594 e 562 Ma); os metais foram derivados de fontes relacionadas à crosta juvenil e ao embasamento antigo. O depósito de ouro da Bossoroca (700 Ma) consiste de veios de quartzo com Au e subordinadamente pirita, calcopirita, galena e teluretos, sendo classificado como um depósito orogênico epizonal. Os filões de quartzo aurífero são hospedados por rochas, piroclásticas calcico-alcalinas de composição andesítica, dacítica com basaltos e epiclásticas subordinadas, pertencentes a Formação Campestre. Estudos do zircão através do método U-Pb via SHRIMP mostram que as rochas vulcânicas encaixantes foram geradas a cerca de 760 Ma atrás, no início do Ciclo Brasiliano, e sofreram metamorfismo regional de baixa pressão na transição entre os facies xistos verdes e anfibolito a cerca de 700 Ma. Os depósitos de metais-base do sistema Camaquã Cu (Au, Ag) e Santa Maria Pb-Zn (Cu, Ag) são hidrotermais magmáticos distantes, provavelmente ligados à intrusões graníticas, e foram gerados há cerca de 594 Ma durante o magmatismo pós-colisional do final da Orogenêse Dom Feliciano. As mineralizações de Cu (Au) e Pb hospedados pela Formação Passo Feio são hidrotermais epigenéticas e foram gerados há 562 Ma durante a intrusão do Granito Caçapava. A composição isotópica do Pb dos sulfetos dos depósitos de Camaquã-Santa Maria indica que os metais foram derivados de uma fonte crustal com Pb muito primitivo no final do Ciclo Brasiliano. A composição isotópica do enxofre dos sulfetos desses depósitos (~ 0‰ CDT) indica uma origem magmática para o enxofre. Os metais dos depósitos hidrotermais epigenéticos da Formação Passo Feio foram também derivados do embasamento antigo, com contribuição importante das rochas meta-vulcanosedimentares da Formação Passo Feio. O enxofre dessas mineralizações possui origem mista, originada pela mistura de fluidos magmáticos (Granito Caçapava) com enxofre derivado da lixiviação das meta-vulcanosedimentares da Formação Passo Feio. Os metais concentrados no depósito de Au da Bossoroca foram mobilizados durante o metamorfismo regional dinamotermal através da interação de fluidos de origem profunda que ascenderam através da pilha vulcanosedimentar extraindo Au e outros metais, e depositando-os em níveis crustais mais rasos em sítios estruturalmente favoráveis. A fonte do Pb determinada para o depósito de Au da Bossoroca é de origem profunda e corresponde a mesma fonte do magma de arco juvenil gerador das rochas vulcânicas do arco. Os isótopos de C-O mostram assinaturas compatíveis com uma fonte profunda para estes fluidos mineralizadores.