965 resultados para Fluoretos Efeitos colaterais


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Uvetes so inflamaes intra-oculares geralmente crnicas e constituem uma das principais causas de cegueira no mundo. Os corticosteroides so a droga de primeira escolha para o tratamento das uvetes no infecciosas, mas muitas vezes h necessidade do uso de outras drogas imunossupressoras. O micofenolato de mofetila (MMF) um potente imunossupressor administrado por via oral que vem sendo utilizado com sucesso no tratamento das uvetes, mas cujos efeitos colaterais muitas vezes tornam necessria sua suspenso. O MMF uma pr-droga, que transformada no fgado em cido micofenlico (MPA), o imunossupressor ativo. Para minimizar os efeitos colaterais do uso do MPA e permitir que o olho receba uma dose maior da droga, testamos os efeitos da injeo intravtrea do MPA em um modelo de uvete crnica experimental (UCE) em olhos de coelhos. Os objetivos deste estudo foram: 1) reproduzir um modelo de UCE em coelhos atravs da injeo intravtrea de M. tuberculosis; 2) estabelecer uma dose segura de MPA a ser injetada no vtreo; e 3) analisar os efeitos morfolgicos, clnicos e eletrofisiolgicos da injeo intravtrea de MPA em coelhos utilizados como modelo de UCE. O modelo de UCE reproduzido apresentou uma inflamao autolimitada, possuindo um pico de inflamao no 17 dia aps a induo da uvete. As doses de MPA testadas (0,1 e 1mg) no foram toxicas para a retina do coelho. O modelo de UCE recebeu uma injeo intravtrea de 0,1mg de MPA e as anlises clinicas demonstraram uma reduo na inflamao. As anlises realizadas com o eletrorretinograma (ERG) tambm apontaram uma melhora na inflamao atravs da recuperao da latncia das ondas-a e b (fotpicas e escotpica) e recuperao da amplitude da onda-a (fotpica). As anlises morfolgicas com HE no apresentaram alteraes na estrutura retinia, porem a imunohistoquimica para protena GFAP evidenciou gliose das clulas de Mller, sinalizando um processo inflamatrio. Conclumos que o modelo de UCE reproduziu uma uvete anterior semelhante uvete causada em humanos e a dose de MPA utilizada apresentou efeitos teraputicos durante o pico de inflamao, mostrando uma diminuio da inflamao e promovendo a recuperao de fotorreceptores e clulas bipolares-ON. Este resultado faz das injees intravtreas de MPA um recurso promissor no tratamento de uvetes. Porm, novos experimentos so necessrios para padronizar os resultados encontrados

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INTRODUO: O transplante de pulmo parte fundamental no tratamento das doenas terminais do pulmo, constituindo uma modalidade teraputica eficaz para pacientes com doena pulmonar incapacitante, progressiva e em estgio final. No entanto, as drogas imunossupressoras usadas para evitar a rejeio do enxerto podem causar efeitos colaterais em diversos tecidos. O sistema mucociliar, presente nas vias areas, um dos principais mecanismos de defesa do trato respiratrio e pode ser alterado por ao das drogas imunossupressoras. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o sistema mucociliar traqueobrnquico de ratos submetidos a dois esquemas de terapia trplice imunossupressora. MTODOS: Foram utilizados 90 ratos machos Wistar distribudos em 3 grupos conforme o tratamento: controle (C) = soluo salina; terapia 1 (TI) = tacrolimus + micofenolato de mofetil + prednisona; terapia 2 (TII) = ciclosporina + azatioprina + prednisona. Aps o perodo de tratamento (7, 15 ou 30 dias), os animais foram sacrificados e realizadas as seguintes medidas: transportabilidade do muco (TM), frequncia de batimento ciliar (FBC), quantificao de muco neutro e cido, velocidade de transporte mucociliar (VTMC), e contagem total e diferencial de clulas no lavado broncoalveolar (LBA). RESULTADOS: A TM no foi afetada pelas terapias em nenhum dos tempos estudados. Ambas as terapias causaram significativa reduo da FBC dos animais tratados por 7 e 15 dias. A produo de muco neutro foi menor nos animais tratados com a TI por 7, 15 e 30 dias. Porm, com a TII, essa reduo ocorreu apenas aos 7 dias. Por outro lado, a quantidade de muco cido foi significativamente maior em todos os animais tratados com as duas terapias. Todos os animais tratados com as terapias imunossupressoras apresentaram reduo da VTMC nos trs tempos. Houve aumento do nmero total de clulas e de macrfagos e neutrfilos no grupo TI em 7 dias. CONCLUSES: Ambas as terapias imunossupressoras foram prejudiciais ao transporte mucociliar das vias areas de ratos, tanto pela reduo da FBC e da VTMC, quanto pela maior produo de muco cido e menor produo de muco neutro. A TI foi mais prejudicial ao sistema mucociliar em comparao TII

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Anxiety disorders and Parkinsons disease (PD) affect a large portion of the world population. Indeed, therapeutic alternatives available do not contribute to improve most clinical conditions and/or are linked with undesirable side effects. Thus, there is a great demand for the development of new drugs to treatment of these diseases. Passiflora cincinnata Mast. is a native species present in several Brazilian states, popularly known as maracuj do mato, maracuj tubaro or maracuj mochila. Additionally, species of Passiflora genus are traditionally known for their exotic flowers, edible fruits with pronounced flavor and for their sedative, tranquilizer and anxiolytic properties reported by folk medicine. These plants possess important organic compounds such as phenols, cyanogenic glycosides, flavonoids and alkaloids, which are responsible for the anxiolytic, antioxidant, anti-inflammatory, antihyperglycemic, among others activities when tested in mammals. Despite this fact, only a few studies have been conducted to investigate the possible in vivo biological effects of Passiflora cincinnata Mast extracts. Thereby, in this study we evaluated the effects of the alcoholic extract of this plant in anxiety and PD animal model. Mice acutely or chronically administered with ethanolic extract of P. cincinnata do not showed any anxiogenic- or anxyolitic-like effect in elevated plus maze (EPM). In order to reproduce PD symptoms in mice, we administered repeated injections of reserpine which progressively induced motor impairments such as increase in catalepsy, oral movements, and reduction of the average speed of the animals in the open field, as well as depleted dopamine prodution in SNpc cells. Furthermore, this treatment resulted in the loss of aversive memory recall in mice when undergoing PMDAT. Yet, passiflora group also show this amnesic profile. However, animals treated concomitantly with the alcoholic extract of Passiflora cincinnata Mast. showed higher latency for the onset of motor impairment evaluated by catalepsy. Thus, our results shows that the alcoholic extract of the plant P. cincinnata was able to delay the onset of the catalepsy induced by reserpine administration, plus reverted the depletion of dopamine production in SNpc cells.

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Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva e comparativa, que objetivou verificar a influncia da consulta de enfermagem gerontolgica no nvel de adeso teraputica dos clientes com doenas crnicas no-transmissveis, acompanhados num ambulatrio especializado. Como objetivo especfico, buscou-se comparar o nvel de adeso teraputica, perfil sociodemografico e clnico entre o grupo de clientes acompanhados na consulta de enfermagem e o grupo dos no acompanhados. Este foi motivado pela prxis da autora em consultas gerontolgica, onde foram percebidos obstculos enfrentados por muitos clientes com adeso inadequada ao tratamento, acarretando dificuldades no controle de suas doenas, fato este ratificado pela literatura. Os resultados evidenciaram similaridade entre os perfis sociodemogrficos, com prevalncia de sexo feminino, baixa escolaridade e renda. O perfil clnico revelou, em ambos os grupos, alto ndice de hipertenso, diabetes e depresso, destacando-se esta ltima por ser desfavorvel ao comprometimento com o autocuidado. Por fim, verificou-se que os nveis de adeso teraputica ficaram majoritariamente dentro da faixa estabelecida como adeso ampla, sem diferena expressiva entre os grupos. relevante citar que, entre os acompanhados pela consulta de enfermagem, observou-se, um maior conhecimento sobre a doena em tratamento e suas manifestaes, maior acesso aos medicamentos e auto percepo de conhecimentos sobre efeitos colaterais. Constatando-se que, este ltimo achado, exerce grande influncia na adeso ao tratamento farmacolgico. Este desfecho reflete a importncia de uma assistncia sistematizada, embasada em uma teoria de enfermagem, que neste contexto, foi a teoria do autocuidado de Orem, utilizada previamente nas consultas de enfermagem do ambulatrio investigado. Os resultados corroboram o uso desta teoria, especialmente numa perspectiva educativa da assistncia ambulatorial. Diante disso, mister buscar novas abordagens de pesquisa, a fim continuar a investigao sobre as contribuies da enfermagem para uma melhor adeso teraputica dos clientes idosos. Finalmente, a autora espera cooperar para o aprimoramento cientfico nesta matria e para uma progressiva qualificao da assistncia de enfermagem na preveno e controle de agravos sade.

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A hepatite C uma doena recentemente reconhecida cujo tratamento de eficcia aqum da desejvel. O objetivo deste estudo conhecer os fatores prognsticos de resposta virolgica sustentada (RVS) e de efetividade do tratamento da hepatite C crnica e propor um modelo terico que contenha as principais relaes identificadas. A prevalncia do HCV no Brasil estimada entre 0,94% a 1,89%, com tendncia a aumentar. H populaes especificamente sob maior risco como detentos, usurios de drogas e renais crnicos em dilise. Devido ao seu carter crnico e progressivo estima-se que as complicaes relacionadas aumentem nas prximas dcadas caso no haja tratamento efetivo. O tratamento caro, com efeitos colaterais importantes e promove RVS apenas em uma parcela dos indivduos, mesmo sob condies ideais. So descritos como fatores prognsticos para RVS: gentipo, carga viral pr-tratamento, cintica viral, transaminases, estgio de fibrose, sexo, idade, peso, raa, esteatose e aderncia ao tratamento. Dispensado de acordo com critrios do Ministrio da Sade, o tratamento utiliza interferon peguilado para o gentipo 1 e interferon convencional para os gentipos 2 e 3, associado ribavirina. Associados a RVS, alm do custo, outros fatores concorrem para a efetividade do tratamento: diagnstico precoce dos casos, implementao de plos de aplicao, qualidade e disponibilidade da medicao, critrios e interrupo precoce atravs da cintica viral, reduo da necessidade de re-tratamento e de transplante heptico. Para aumentar a efetividade do tratamento conclumos ser necessrio melhor rastreamento dos casos de infeco pelo VHC, disseminao de plos de aplicao dos medicamentos e viabilizar exames para cintica viral.

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Leishmanioses so um grupo de doenas com um largo espectro de manifestaes clnicas, as quais variam desde leses cutneas at o envolvimento visceral severo, podendo levar ao bito. A leishmaniose , ainda hoje, uma doena negligenciada, estando entre os agravos prioritrios do programa de pesquisa sobre doenas da pobreza da Organizao Mundial da Sade (OMS). Alm de no haver vacinas disponveis, a terapia baseada em medicamentos injetveis que causam srios efeitos colaterais, tornando o tratamento invivel para muitos pases endmicos. Drogas derivadas de metal representam um novo arsenal teraputico antimicrobiano e anti-cncer. Os inibidores de peptidase/agentes quelantes tais como 1,10-fenantrolina e seus derivados, no estado livre de metal ou como ligantes com metais de transio, interferem com a funo de vrios sistemas biolgicos. Em trabalhos anteriores, nosso grupo descreveu que o parasito L. braziliensis produziu molculas gp63 sensveis a 1,10-fenantrolina. No presente trabalho, demonstramos a distribuio celular da molcula gp63 em uma cepa virulenta de L. braziliensis por meio de anlises bioqumicas e imuno-histoqumica. Depois disso, relatamos os efeitos inibitrios de trs compostos derivados da 1,10-fenantrolina, 1,10-fenantrolina-5,6-diona (phendio), [Cu(phendio)2] e [Ag(phendio)2], nas atividades metalopeptidases celulares e extracelulares produzidas por promastigotas de L. braziliensis, bem como as suas aes sobre a viabilidade do parasita e na interao com as clulas de macrfagos murinos. As molculas gp63 foram detectadas em compartimentos de parasitos, incluindo membrana citoplasmatica e bolsa flagelar. O tratamento de promastigotas de L. braziliensis durante 1 hora com 1,10-fenantrolina e seus derivados resultou numa inibio significativa da viabilidade celular e mostrou um mecanismo de ao irreversvel. Estes inibidores de metalopeptidases induziram apoptose em promastigotas de L. braziliensis, demonstrada atravs da marcao com anexina/iodeto de propdio e ensaio TUNEL. O pr-tratamento de promastigotas com os inibidores de metalopeptidases induziram uma diminuio na expresso de molculas de superfcie gp63, assim como uma reduo significativa no ndice de associao com macrfagos. Em paralelo, macrfagos infectados com L. braziliensis e tratados com 1,10-fenantrolina e seus derivados promoveram uma potente reduo sobre o nmero de amastigotas intracelulares. O tratamento de macrfagos com 1,10-fenantrolina e seus derivados no induziram o aumento de xido ntrico. A ao combinatria sobre a capacidade de crescimento entre os compostos derivados da 1,10-fenantrolina e Glucantime, quando ambos foram utilizados em concentraces sub-inibidoras, tambm foi observada. In vivo os compostos derivados da 1,10-fenantrolina e seus drivados foram capazes de controlar o tamanho das leses a partir da terceira semana de tratamento em relao ao controle no tratado em hamsters infectados quando administrado por via intraperitoneal. Os animais tratados com os compostos apresentaram maior resposta intradrmica (DTH) aos antgenos de L. braziliensis. Coletivamente, a 1,10-fenantrolina e seus derivados metlicos apresentam uma nova perspectiva de estudos para o desenvolvimento de novos frmacos anti-L. braziliensis

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O objeto deste estudo so as repercusses do estoma intestinal por Cncer na promoo da sade sexual de mulheres. A investigao sobre a promoo da sade sexual da mulher com estoma torna-se instigante frente condio imposta pela cirurgia, em interface com os constructos scio-histrico-culturais relacionados aos papis sociais, os quais podem influenciar na forma como as mulheres promovem sua sade sexual. Esta pesquisa teve por objetivos: conhecer os aspectos biolgicos, psicolgicos e socioculturais anteriores e posteriores confeco do estoma intestinal definitivo em mulheres; analisar as repercusses do estoma na promoo da sade sexual de mulheres; e propor estratgias de cuidar de enfermagem s mulheres com estoma para autopromoo da sade sexual, considerando a Teoria de Promoo da Sade de Nola Pender. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, tendo como sujeitos 14 mulheres com estomia intestinal definitiva, aps terem sido acometidas por Cncer. O referencial terico-metodolgico utilizado foi a Promoo da Sade de Nola Pender, o qual, a partir da identificao dos fatores biopsicossociais e comportamentais, busca incentivar atitudes saudveis, visando ao bem-estar como proposta de promoo da sade. O cenrio foi o Centro Municipal de Reabilitao Oscar Clark, localizado no municpio do Rio de Janeiro. Para a produo dos dados foi realizada a tcnica de entrevista semiestruturada, utilizando um roteiro pr-elaborado, com base no diagrama de Nola Pender. A anlise de contedo dos discursos obtidos permitiu criar trs categorias: a) perfil sociocultural, psicobiolgico e comportamental de mulheres com estoma: uma caracterizao antes e aps a cirurgia; b) conhecimentos, influncias e sentimentos da mulher com estoma sobre a promoo da sade sexual aps a cirurgia; c) resultado do comportamento para promoo da sade sexual aps o estoma: um processo em construo. Os fatores determinantes do comportamento para a promoo da sade sexual envolveram as condies biolgicas, especialmente em decorrncia dos efeitos colaterais da radioterapia, alm de um processo complexo permeado por fatores sociais, incluindo o estigma, as desigualdades de gnero, as relaes de poder, dentre outros valores que norteiam o comportamento humano. As mudanas experienciadas requereram das mulheres o desenvolvimento de estratgias de enfrentamento nova situao, com a necessidade de adaptaes comportamentais para a vivncia e promoo da sade sexual. Tais adaptaes refletiram em um aprendizado pontual, da ordem do vivido, o qual perpassou pela falta de orientao em sade e pelas questes socioculturais. Com isso, a vivncia da sexualidade foi considerada a principal barreira para a promoo da sade sexual. J os comportamentos direcionados preveno de agravos sade sexual foram percebidos como as aes que mais proporcionam benefcios. Neste cenrio, a consulta de enfermagem apresenta-se como um instrumento relevante na assistncia clnica-educativa. Este estudo contribui para um aprofundamento do conhecimento acerca da promoo da sade sexual de mulheres com estoma e sinaliza propostas para a atuao do enfermeiro na assistncia a essas pessoas.

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O cncer de mama constitui-se no cncer mais frequente na populao feminina mundial e brasileira. A quimioterapia antineoplsica encontra-se entre as formas de tratamento mais temidas pela mulher medida que experimenta efeitos colaterais agressivos. O estudo tem como objetivos: identificar as repercusses corporais decorrentes do tratamento quimioterpico que so reconhecidas pelas mulheres; descrever os mecanismos de enfrentamento que a mulher com cncer de mama utiliza para lidar com essas repercusses; Analisar as repercusses corporais vivenciadas pelas mulheres com cncer de mama luz da Teoria de Sister Callista Roy; apontar as aes de enfermagem reconhecidas pelas mulheres com cncer de mama relacionadas com a vivncia das repercusses corporais. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa. O estudo teve como cenrio a Seo de Oncologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os sujeitos da pesquisa foram mulheres com cncer de mama com idade superior a 18 anos em tratamento na instituio. Foram observados os princpios da Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade. A coleta de dados se deu atravs de entrevista individual do tipo semiestruturada. O processamento e anlise dos dados foram compostos pela transcrio e leitura das entrevistas, e alvo de reflexo luz do referencial de anlise de contedo de Bardin e Modelo Adaptativo de Roy. Foram identificadas as seguintes categorias: 1) alteraes corporais decorrentes da doena e o tratamento, com as subcategorias: compreenso da mulher acerca da doena e tratamento, Sentimentos relacionados ao diagnstico de cncer e os efeitos colaterais do tratamento; 2) enfrentando o cncer de mama e seu tratamento; 3) a meta da enfermagem: promoo da adaptao da mulher com cncer de mama. Os resultados demonstraram uma relao prxima entre os achados e a Teoria de Sister Callista Roy.

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A onicomicose responsvel por mais da metade das alteraes ungueais, com prevalncia em torno de 2-8%. As unhas dos ps so as mais afetadas, devido, principalmente a fungos dermatfitos (tinea unguium). A terbinafina o nico antimictico fungicida oral e o mais potente agente contra dermatfitos in vitro. Entretanto, existem poucos estudos controlados, randomizados usando a terbinafina no-continua. Nosso objetivo foi comparar a efetividade e a segurana do tratamento da tinea unguium dos pododctilos utilizando terbinafina oral em dois esquemas posolgicos intermitentes diferentes, associado onicoabraso. Foram selecionados 41 pacientes com diagnstico de onicomicose por dermatfitos, divididos em dois grupos (20 e 21 pacientes em cada), recebendo um dos seguintes tratamentos, alm da onicoabraso: Grupo I: Terbinafina oral 250mg/dia, 7 dias a cada ms; Grupo II: Terbinafina oral 500mg/dia, 7 dias a cada dois meses. Ambos os grupos tiveram durao de seis meses. Os parmetros de avaliao da efetividade foram clnico e micolgico ao trmino do tratamento, aps seis meses e aps um ano. Foram utilizados os critrios de cura total, cura parcial, melhora clnica, falha teraputica e recidiva. Trinta e seis pacientes completaram o estudo. No houve diferena estatstica entre os grupos nos diversos parmetros utilizados para avaliao da resposta teraputica. A avaliao do resultado teraputico mostra que ao final de 18 meses de acompanhamento, oito pacientes (44,4%) de cada grupo alcanaram a cura total, e que 5 (27,8%) pacientes do grupo I e 4 (22,2%) do grupo II apresentaram cura parcial. Apenas um paciente de cada grupo permaneceu com a leso clnica inalterada durante todo o estudo. A presena dos fungos na lmina ungueal foi sendo reduzida com o passar do estudo, ao final deste, todos os pacientes de ambos os grupos apresentaram a cultura negativa para dermatfitos. Embora o nmero de pacientes do estudo fosse pequeno, no houve diferena estatisticamente significativa entre os resultados de cada grupo considerando-se os parmetros clnicos e micolgicos analisados. Ambas as posologias foram consideradas seguras, sem efeitos colaterais graves, nem alteraes significativas nos exames laboratoriais. Foram alcanadas taxas de cura (total e parcial) significativas nos Grupos I e II (66,6% e 72,2%, respectivamente, aos 18 meses). A cura total (disease free nail) foi obtida em 8 pacientes (44,4%) de cada grupo. O uso intermitente da terbinafina associado onicoabraso foi uma alternativa estatisticamente efetiva, segura e de melhor custo-benefcio para o tratamento da tinea unguium dos pododctilos, independente da posologia.

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O sangue do cordo umbilical e placentrio (SCUP) tem sido usado como fonte de clulas-tronco hematopoiticas (CTH) para reconstituir a funo medular (hematopoiese). A maioria das vezes, esta modalidade de transplante requer a criopreservao das CTH, que permanecem congeladas at uma possvel utilizao futura. Na criopreservao de CTH, o reagente qumico dimetilsulfxido (DMSO) tem sido utilizado como um crioprotetor. No entanto, tem sido provado que DMSO tem efeitos txicos para o corpo humano. Muitos organismos na natureza possuem uma capacidade de sobreviver ao congelamento e desidratao acumulando dissacardeos, como a trealose e sacarose, por isso a trealose, tem sido investigada como um crioprotetor alternativo para diversos tipos celulares. Outro dano muito comum durante o congelamento a formao de espcie reativas de oxignio (ERO) que diminui a viabilidade celular, por isso a adio de bioantioxidantes na soluo de criopreservao das clulas passo muito importante. Este estudo foi dividido em duas fases na primeira foram avaliados os resultados obtidos com a adio de antioxidantes na soluo de criopreservao das clulas de SCUP e na segunda fase avaliou-se a hiptese que a soluo de criopreservao contendo trealose intracelular e extracelular melhora a recuperao e a viabilidade das clulas-tronco do SCUP, aps a criopreservao. SCUP foi processado e submetido criopreservao em solues contendo na primeira fase: solues com diferentes concentraes de DMSO (10%, 5% e 2,5%), assim como as combinaes de DMSO (5%, 2,5%) com um dos dissacardeos (60mmol/L) e cido ascrbico e/ou catalase (10mg/mL); e na segunda fase: solues contendo diferentes concentraes de DMSO (10% e 2,5%), assim como as combinaes de DMSO (2,5%) com trealose intra (a trealose foi introduzida na clula por meio de lipossomas) e extracelular e solues contendo trealose intra e extracelular sem DMSO, armazenados por duas semanas em N2L, e descongeladas. As clulas descongeladas foram avaliadas por citometria de fluxo, pelo ensaio metablico pelo MTT e de unidades formadoras de colnias (UFC). Na primeira fase do estudo, a catalase, melhorou a preservao das clulas CD34+ e CD123+, a UFC e a viabilidade celular, em comparao com a soluo padro de criopreservao. J na segunda fase do estudo, aps as anlises de todos os testes vimos que a soluo que continha trealose intra/extracelular e DMSO mostrou uma capacidade de manuteno da viabilidade/integridade celular superior a todas as outras testadas. A soluo que continha trealose intra e extracelular sem DMSO, obteve um resultado comparvel com seu controle (2,5%DMSO), porm quando avaliamos a soluo que continha apenas trealose intracelular no obtivemos resultados satisfatrios. A catalase pode atuar sobre a reduo dos nveis ERO na soluo de criopreservao das CTH de SCUP, diminuindo os danos por ele causados e a trealose deve estar presente em ambos os lados das clulas durante o processo de congelamento. Portanto, em testes clnicos futuros, ela poder ser um potencial crioprotetor das clulas-tronco de SCUP, podendo substituir totalmente o DMSO da soluo de criopreservao, minimizando com os efeitos colaterais provenientes da infuso de produtos criopreservados nos pacientes.

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Os antipsicticos so drogas utilizadas no tratamento de muitos transtornos psiquitricos, sendo classificados em dois grupos: tpicos e atpicos. Os tpicos formam o grupo de drogas que bloqueiam especialmente os receptores de dopamina e, por isto, causam efeitos colaterais caractersticos, que se manifestam atravs de sintomas extrapiramidais e podem terminar em discinesia tardia. Os atpicos apresentam eficcia antipsictica similar dos antipsicticos tpicos, mas produzem menos efeitos colaterais extrapiramidais e no causam discinesia tardia. Os antipsicticos se ligam s protenas plasmticas, principalmente a albumina, a qual representa cerca de 60% do total das protenas no soro humano. Neste trabalho estudamos os processos de interao de duas drogas antipsicticas atpicas, risperidona e sulpirida, com as albuminas sricas humana (HSA) e bovina (BSA), atravs da tcnica de supresso da fluorescncia intrnseca do triptofano. A partir dos espectros de fluorescncia, a anlise dos dados foi feita obtendo-se os grficos e as constantes de Stern-Volmer. A anlise da supresso da fluorescncia foi feita a partir da mdia aritmtica dos dados oriundos dos experimentos realizados em cada condio adotada. Como a molcula da sulpirida fluorescente desenvolvemos uma modelagem matemtica do processo de interao, que nos permitiu ento obter os dados referentes supresso da fluorescncia da protena. Os resultados mostraram que a risperidona e a sulpirida suprimem a fluorescncia de ambas albuminas por um processo de quenching esttico, formando complexos droga-albumina. A risperidona tem uma afinidade com a HSA cerca de 6,5 vezes maior do que a sulpirida, a 37 oC. As constantes de associao calculadas para a interao risperidona-HSA, atravs da Teoria de Stern-Volmer, foram 1,43 ( 0,05) x 105 M-1, a 37 C, e 2,56 ( 0,09) x 105 M-1, a 25 C1; e para a sulpirida, 2,20 ( 0,08) x 104 M-1, a 37 C, e 5,46 ( 0,20) x 104 M-1, a 25 C. Como a taxa de quenching da BSA foi maior do que a da HSA, sugerimos que o stio primrio para a risperidona nas albuminas esteja localizado mais prximo ao domnio do triptofano 134 da BSA do que do domnio do triptofano 212 da HSA. O mesmo sugerimos com relao ao stio para a sulpirida a 37 C.

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A radioterapia frequentemente utilizada no tratamento de tumores da prstata, porm durante esse procedimento a bexiga sadia usualmente sofre efeitos colaterais. Atravs do uso de um modelo animal para irradiao plvica, avaliamos se a suplementao nutricional com L-glutamina poderia prevenir possveis danos na parede da bexiga, especialmente em suas camadas mais superficiais. Ratos Wistar adultos machos com idade entre 3 e 4 meses foram separados em grupos de 8 animais: grupo controle que no recebeu a irradiao; grupos somente irradiados que foram mortos 7 (R7) e 15 dias (R15) aps a irradiao (dose nica de 10 Gy na regio plvico-abdominal); grupos irradiados e suplementados com L-glutamina (0,65g/kg de peso por dia), que foram mortos 7 (RG7) ou 15 aps a irradiao. Clulas e vasos sanguneos da lmina prpria, bem como o urotlio, foram avaliados com mtodos histolgicos. No urotlio foram feitas anlises da altura e densidade nuclear e na lmina prpria densidade celular, densidade vascular e o nmero de mastcitos. Os resultados mostraram que em R7, a altura e densidade nuclear do urotlio e a densidade celular da lmina prpria no foram alterados significativamente. Entretanto a densidade dos vasos sanguneos foi reduzida em 48% (p<0,05) e essa alterao foi evitada pela glutamina (p <0,02). No grupo R15, a densidade celular do epitlio aumentou em 35% (p<0,02). A densidade celular da lmina prpria no apresentou diferena estatstica entre os grupos. Os mastcitos na lmina prpria foram reduzidos em R7 e R15. Apesar de ainda reduzidos em RG7 em RG15 houve aumento no nmero desse tipo celular o que sugere uma ao positiva da glutamina. Clulas &#945;-actina positivas na lmina prpria formam uma camada suburotelial e foram identificadas como miofibroblastos. A espessura dessa camada aumentou em R7, mas foi semelhante ao controle em RG7, enquanto alteraes em R15 e RG15 foram menos evidentes. Esses resultados mostraram que a utilizao da L-glutamina antes e aps a radioterapia deve ser considerada para uso humano na proteo da bexiga contra os efeitos da radiao.

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A doena de Chagas endmica na Amrica Latina sendo considerada uma doena negligenciada com grande impacto socioeconmico. A infeco causada pelo protozorio Trypanosoma cruzi que transmitido pela forma vetorial, entre outros mecanismos. O tratamento consiste basicamente no uso de dois frmacos, o benznidazol e o Nifurtimox que apresentam uma srie de efeitos colaterais e atuam muito pouco nas formas amastigotas intracelulares o que faz com que o tratamento atual seja restrito e insatisfatrio.Vrias atividades farmacolgicas foram atribudas ao lapachol e a pterocarpanos, tais como atividade antitumoral e antiparasitria. Devido a esse potencial foi sintetizado uma molcula hbrida, a pterocarpanoquinona LQB-118, e algumas molculas derivadas. A LQB-118 mostrou anteriormente atividade antitumoral e anti-Leishmania. O objetivo do presente trabalho foi investigar a atividade in vitro da LQB-118 e suas molculas derivadas sobre o Trypanosoma cruzi clone Dm28c. Para avaliao inicial do efeito anti-parasitrio das molculas, amastigotas intracelulares, tripomastigotas metacclicos e epimastigotas foram incubados com 20 M das LQBs 118, 168, 187, 182 e 236. A LQB-118 demonstrou atividade antiparasitria nas trs formas evolutivas (90% na forma amastigota, 44% na forma tripomastigota e 70% na forma epimastigota) do parasito, enquanto as molculas derivadas no mostraram atividade significativa. Sendo assim os estudos foram continuados com a molcula LQB-118. A ao da LQB-118 sobre as amastigotas intracelulares foi dose dependente, com reduo do ndice de infeco em 81% e 88% nas concentraes de 20 e 30 M respectivamente. J sobre tripomastigotas, a LQB-118 foi menos ativa reduzindo a mobilidade dessas formas em at 45% a 30 M. Sobre a forma epimastigota a ao foi dose-dependente chegando a inibir 96% o crescimento dos parasitos a 20 M, com alteraes da morfologia tais como arrendondamento do corpo celular e perda do flagelo. A dose capaz de inibir 50% foi de 4,2 M para amastigota intracelular e 38,1 M para tripomastigotas. Para macrfagos, a LC50 ficou em 40 M, uma concentrao quase dez vezes maior que a IC50 para amastigotas. A capacidade das formas amastigotas intracelulares se diferenciarem em tripomatigotas e lisar os macrfagos foi avaliada aps o tratamento com a LQB-118 por 72h. Observou-se um atraso do ciclo intracelular do parasito de modo dose-dependente, onde na concentrao de 30 M o surgimento de tripomastigota foi no 9 dia enquanto nos controles foi no 5 dia de cultura. Para delinear o mecanismo de ao, foi avaliado o efeito direto sobre o parasito como a induo da fragmentao de DNA. A anlise de induo da fragmentao do DNA feita pela marcao pelo TUNEL mostrou que o tratamento com a LQB-118 induziu seletivamente a fragmentao do ncleo das amastigotas enquanto o ncleo dos macrfagos se mantiveram ntegros. Macrfagos peritoneais pr-tratados com LQB-118 por 24 horas foram capazes de reduzir o nmero de amastigotas aps 72h de cultivo na ausncia da molcula, mas sem alterao na produo de xido ntrico. Esses resultados mostram que a LQB-118 ativa contra o T. cruzi, principalmente sobre a forma amastigota intracelular, que a forma presente na fase crnica da infeco. O mecanismo de ao sugere que a LQB-118 capaz de ser seletivamente txica para o parasito e tambm ativar os mecanismos microbicidas dos macrfagos de modo independente da produo de xido ntrico.