981 resultados para Esophageal cancer


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Câncer de esôfago (CE) é um dos tipos de câncer mais frequentes e agressivos, estando entre os dez tipos de câncer mais incidentes e letais no mundo. Entre as regiões mais incidentes do CE estão os países em desenvolvimento, como o Brasil. Apesar de recentes avanços em terapias anticâncer, menos de 10% dos pacientes acometidos por esta doença possuem uma sobrevida maior que cinco anos após seu diagnóstico e este fato é consequência do diagnóstico tardio, uma vez que os sintomas só aparecem em estádios bem avançados. Devido a este panorama há uma grande busca por métodos e, principalmente, biomarcadores de diagnóstico que possam detectar a doença em estádios iniciais e assim aumentar a sobrevida dos pacientes. A discriminação entre tumor e mucosa normal é possível ser feita endoscopicamente, porém, para detecção precoce de tumores esofágico seria importante discriminar mucosa saudável de lesão precursora, como displasia. Uma diferença típica entre tecido normal e displasia é a perda de diferenciação celular, sugerindo que proteínas de diferenciação possam ser um potencial alvo para serem usadas como biomarcadores de detecção precoce em câncer. Citoqueratinas (CKs) e esofagina (SPRR3) são importantes proteínas envolvidas na diferenciação das células no epitélio escamoso. A proteína (SPRR3) vem sendo estudada como um possível biomarcador de detecção de tumores em estádios iniciais de desenvolvimento. Em CE tem sido descrito perda da expressão de SPRR3 quando comparada com a mucosa saudável. Além disso, já foi mostrado que a análise combinada da expressão das duas variantes de SPRR3 (SPRR3-v1 e SPRR3-v2) é capaz de discriminar a mucosa esofágica de indivíduos saudáveis da mucosa adjacente e do tumor com alta sensibilidade e especificidade. Porém, uma associação significativa foi encontrada entre uma menor expressão de SPRR3-v2 e o consumo de álcool. Este dado gerou a hipótese de que o álcool pode levar a carcinogênese por estimular a proliferação e/ou perda de diferenciação do epitélio escamoso e desta forma contribuir para o surgimento do tumor. Para testar esta hipótese, foi realizado um modelo experimental utilizando camundongos BABL/c que receberam diariamente etanol em diferentes concentrações por diferentes intervalos de tempo. Foram analisados critérios de toxicidade dos animais e critérios para avaliação histopátológica no tecido esofágico. Além disso, foi analisado o perfil de expressão de proteínas envolvidas em diferenciação e proliferação celular que pudessem sugerir alterações no epitélio esofágico induzidas pelo etanol, sendo estas SPRR3, CK5/8 e CK14 e Ki67. Inflamação foi a única alteração histológica encontrada, porém ocorreu de forma aleatória, não podendo, portanto, ser associada ao etanol. Alteração no padrão de expressão das proteínas analisadas foi encontrada em regiões inflamadas. Porém, a maioria das amostras não apresentou alterações histopatológicas, nem tampouco alteração de expressão das proteínas, sugerindo que em epitélio esofágico de camundongos BALB/c o etanol não é capaz de induzir isoladamente alteração na proliferação e perda de diferenciação celular.

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O câncer de esôfago (CE) é uma doença extremamente agressiva e é um dos tumores mais incidentes e letais no Brasil e no mundo, sendo o carcinoma epidermóide de esôfago (CEE) o principal subtipo histológico, apresentando como principais fatores de risco o etilismo e o tabagismo na população ocidental. A exposição concomitante desses dois fatores representa um risco multiplicador para o desenvolvimento de CEE, sendo que o fumo parece ter um papel importante tanto na iniciação quanto na promoção do tumor, enquanto o álcool teria um papel mais relevante na promoção. Componentes do tabaco, como a nicotina e as nitrosaminas são potentes carcinógenos e agonistas de alta afinidade dos receptores colinérgicos nicotínicos (CHRNs), podendo atuar ativando vias de sinalização celular fundamentais para a progressão tumoral. Pouco se sabe sobre a expressão e regulação dos CHRNs na mucosa esofágica e no processo de carcinogênese desse tecido. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a expressão gênica dos CHRNs no epitélio esofágico normal e em CEE, bem como sua regulação pelos fatores de risco associados ao tumor. Foi observado que as subunidades α3, α5, α7 e β4 são expressas no epitélio esofágico saudável humano enquanto as subunidades α1, α4, α9 e α10 apresentaram baixa ou nenhuma expressão nesse mesmo tecido. Além disso, foram encontradas diferenças de expressão das subunidades α3 e α7 em indivíduos etilistas e tabagistas quando comparados com indivíduos não-etilistas (subunidade α3) e não-tabagistas (subunidade α7). Nas amostras de CEE, as subunidades CHRNA5 e CHRNA7 foram encontradas superexpressas no tumor quando comparado ao tecido normal adjacente e observou-se diferença de expressão da subunidade α7 no tumor comparado com o tecido saudável e a subunidade β4 apresentou-se mais expressa no tecido tumoral e no tecido normal adjacente ao tumor do que no epitélio esofágico saudável. Entretanto, não foram encontradas diferenças de expressão de nenhuma das subunidades avaliadas nas linhagens CEE quando submetidas a tratamento com nicotina ou etanol. Os resultados obtidos sugerem uma participação dos CHRNs na fisiologia do epitélio esofágico e que os fatores de risco associados ao desenvolvimento de CEE parecem ser capazes de afetar a expressão desses receptores no epitélio esofágico.

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Following surgery for esophageal cancer, patients can experience complex physical, social, and emotional changes. Investigation of these challenges, particularly from the perspective of the patient and his or her carer, has been limited. The current study explored the emotional and cognitive experiences of esophageal cancer survivors and those of their carers, using focus groups conducted with members of a patient support group. Analysis of the patients’ data yielded three themes: coping with a death sentence, adjusting to and accepting an altered self, and the unique benefits of peer support. Analysis of the carers’ data also yielded three themes: the carer as buffer, representations of recovery and recurrence, and normalizing experiences through peer support. Esophageal cancer patients and their carers require holistic support in their efforts to adjust to the social, emotional, and physical consequences of esophagectomy. Peers could be an effective channel for the support of patients and carers.

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Purpose: GSK461364 is an ATP-competitive inhibitor of polo-like kinase 1 (Plk1). A phase I study of two schedules of intravenous GSK461364 was conducted. Experimental Design: GSK461364 was administered in escalating doses to patients with solid malignancies by two schedules, either on days 1, 8, and 15 of 28-day cycles (schedule A) or on days 1, 2, 8, 9, 15, and 16 of 28-day cycles (schedule B). Assessments included pharmacokinetic and pharmacodynamic profiles, as well as marker expression studies in pretreatment tumor biopsies. Results: Forty patients received GSK461364: 23 patients in schedule A and 17 in schedule B. Dose-limiting toxicities (DLT) in schedule A at 300 mg (2 of 7 patients) and 225 mg (1 of 8 patients) cohorts included grade 4 neutropenia and/or grade 3–4 thrombocytopenia. In schedule B, DLTs of grade 4 pulmonary emboli and grade 4 neutropenia occurred at 7 or more days at 100 mg dose level. Venous thrombotic emboli (VTE) and myelosuppression were the most common grade 3–4, drug-related events. Pharmacokinetic data indicated that AUC (area under the curve) and C max (maximum concentration) were proportional across doses, with a half-life of 9 to 13 hours. Pharmacodynamic studies in circulating tumor cells revealed an increase in phosphorylated histone H3 (pHH3) following drug administration. A best response of prolonged stable disease of more than 16 weeks occurred in 6 (15%) patients, including 4 esophageal cancer patients. Those with prolonged stable disease had greater expression of Ki-67, pHH3, and Plk1 in archived tumor biopsies. Conclusions: The final recommended phase II dose for GSK461364 was 225 mg administered intravenously in schedule A. Because of the high incidence (20%) of VTE, for further clinical evaluation, GSK461364 should involve coadministration of prophylactic anticoagulation.

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Background: Barrett's esophagus (BE) is a premalignant lesion that predisposes to esophageal adenocarcinoma. However, the reported incidence of esophageal adenocarcinoma in patients with BE varies widely. We examined the risk of malignant progression in patients with BE using data from the Northern Ireland Barrett's esophagus Register (NIBR), one of the largest population-based registries of BE worldwide, which includes every adult diagnosed with BE in Northern Ireland between 1993 and 2005.

Subjects and Methods: We followed 8522 patients with BE, defined as columnar lined epithelium of the esophagus with or without specialized intestinal metaplasia (SIM), until the end of 2008. Patients with incident adenocarcinomas of the esophagus or gastric cardia or with high-grade dysplasia of the esophagus were identified by matching the NIBR with the Northern Ireland Cancer Registry, and deaths were identified by matching with records from the Registrar General's Office. Incidence of cancer outcomes or high-grade dysplasia was calculated as events per 100 person-years (% per year) of follow-up, and Cox proportional hazard models were used to determine incidence by age, sex, length of BE segment, presence of SIM, macroscopic BE, or low-grade dysplasia. All P values were from two-sided tests.

Results: After a mean of 7.0 years of follow-up, 79 patients were diagnosed with esophageal cancer, 16 with cancer of the gastric cardia, and 36 with high-grade dysplasia. In the entire cohort, incidence of esophageal or gastric cardia cancer or high-grade dysplasia combined was 0.22% per year (95% confidence interval [CI] = 0.19% to 0.26%). SIM was found in 46.0% of patients. In patients with SIM, the combined incidence was 0.38% per year (95% CI = 0.31 to 0.46%). The risk of cancer was statistically significantly elevated in patients with vs without SIM at index biopsy (0.38% per year vs 0.07% per year; hazard ratio [HR] = 3.54, 95% CI = 2.09 to 6.00, P <. 001), in men compared with women (0.28% per year vs 0.13% per year; HR = 2.11, 95% CI = 1.41 to 3.16, P <. 001), and in patients with low-grade dysplasia compared with no dysplasia (1.40% per year vs 0.17% per year; HR = 5.67, 95% CI = 3.77 to 8.53, P <. 001).

Conclusion: We found the risk of malignant progression among patients with BE to be lower than previously reported, suggesting that currently recommended surveillance strategies may not be cost-effective. © The Author 2011. Published by Oxford University Press. All rights reserved.

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Fumonisins are mycotoxins produced by Fusarium spp. and commonly contaminate maize and maize products worldwide. Fumonisins are rodent carcinogens and have been associated with human esophageal cancer. However, the lack of a valid exposure biomarker has hindered both the assessment of human exposure and the evaluation of disease risk. A sensitive liquid chromatography-mass spectrometry method to measure urinary fumonisin B1 (FB1) following extraction on Oasis MAX cartridges was established and applied to urine samples from women in a cohort recruited in Morelos County, Mexico. Urinary FB1 was compared with dietary information on tortilla consumption. FB1 recovery in spiked samples averaged 94% as judged by deuterium-labeled FB1 internal standard. Urinary FB1 was determined in 75 samples from women selected based on low, medium, or high consumption of maize-based tortillas. The geometric mean (95% confidence interval) of urinary FB1 was 35.0 (18.8-65.2), 63.1 (36.8-108.2), and 147.4 (87.6-248.0) pg/mL and the frequency of samples above the detection limit (set at 20 pg FB1/mL urine) was 45%, 80%, and 96% for the low, medium, and high groups, respectively. Women with high intake had a 3-fold higher average FB1 levels compared with the "low intake" group (F = 7.3; P = 0.0015). Urinary FB1 was correlated with maize intake (P-trend = 0.001); the correlation remained significant after adjusting for age, education, and place of residence. This study suggests that measurement of urinary FB1 is sufficiently sensitive for fumonisin exposure assessment in human populations and could be a valuable tool in investigating the associated health effects of exposure.

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The association between oral bisphosphonate use and upper gastrointestinal cancer has been controversial. Therefore, we examined the association with esophageal and gastric cancer within the Kaiser Permanente, Northern California population. A total of 1,011 cases of esophageal (squamous cell carcinoma and adenocarcinoma) and 1,923 cases of gastric adenocarcinoma (cardia, non-cardia and other) diagnosed between 1997 and 2011 from the Kaiser Permanente, Northern California cancer registry were matched to 49,886 and 93,747 controls, respectively. Oral bisphosphonate prescription fills at least one year prior to the index date were extracted. Conditional logistic regression was used to calculate odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95% CI) for the associations between prospectively evaluated oral bisphosphonate use with incident esophageal and gastric cancer diagnoses with adjustment for potential confounders. After adjustment for potential confounders, no significant associations were found for esophageal squamous cell carcinoma (OR 0.88; 95% CI: 0.51, 1.52), esophageal adenocarcinoma (OR 0.68; 95% CI: 0.37, 1.24), or gastric non-cardia adenocarcinoma (OR 0.83, 95% CI: 0.59, 1.18), but we observed an adverse association with gastric cardia adenocarcinoma (OR 1.64; 95% CI: 1.07, 2.50). In conclusion, we observed no association between oral bisphosphonate use and esophageal cancer risk within a large community-based population. A significant association was detected with gastric cardia and other adenocarcinoma risk, although this needs to be replicated.

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BACKGROUND: Despite progress in multidisciplinary treatment of esophageal cancer, oncologic esophagectomy is still the cornerstone of therapeutic strategies. Several scoring systems are used to predict postoperative morbidity, but in most cases they identify nonmodifiable parameters. The aim of this study was to identify potentially modifiable risk factors associated with complications after oncologic esophagectomy. METHODS: All consecutive patients with complete data sets undergoing oncologic esophagectomy in our department during 2001-2011 were included in this study. As potentially modifiable risk factors we assessed nutritional status depicted by body mass index (BMI) and preoperative serum albumin levels, excessive alcohol consumption, and active smoking. Postoperative complications were graded according to a validated 5-grade system. Univariate and multivariate analyses were used to identify preoperative risk factors associated with the occurrence and severity of complications. RESULTS: Our series included 93 patients. Overall morbidity rate was 81 % (n = 75), with 56 % (n = 52) minor complications and 18 % (n = 17) major complications. Active smoking and excessive alcohol consumption were associated with the occurrence of severe complications, whereas BMI and low preoperative albumin levels were not. The simultaneous presence of two or more of these risk factors significantly increased the risk of postoperative complications. CONCLUSIONS: A combination of malnutrition, active smoking and alcohol consumption were found to have a negative impact on postoperative morbidity rates. Therefore, preoperative smoking and alcohol cessation counseling and monitoring and improving the nutritional status are strongly recommended.

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El diagnóstico de cáncer ha sido asociado con un alto riesgo de presentar ideación suicida en comparación con la población no oncológica, sin embargo se ha considerado al apoyo social como un factor protector para la ocurrencia de esta conducta. La presente investigación tuvo como objetivo identificar la relación entre el apoyo social percibido y la ideación suicida en 90 pacientes oncológicos adultos en Bogotá, bajo la hipótesis de que a mayor apoyo social percibido, menor presencia de ideación suicida. Se midió la variable de apoyo social a través del cuestionario Duke UNC y la ideación suicida a través de cuatro instrumentos: Escala de Ideación Suicida (SSI), Escala de Desesperanza de Beck (BHS), el ítem 9 del Inventario de Depresión de Beck (BDI-IA) y una entrevista semiestructurada. Los resultados mostraron que no existe relación entre el apoyo social percibido y la ideación suicida. Por otro lado se identificó una prevalencia de suicidio entre 5,6% y 22,77%, confirmando que el paciente con cáncer considera el suicidio y es fundamental evaluar esta variable en esta población. Se considera importante continuar con la realización de investigaciones que permitan generalizar los resultados a la población oncológica colombiana.

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The aim of this study was to investigate the effects of nutrients (nitrogen, zinc and boron) on fungal growth and fumonisins production in corn samples obtained at the beginning of grain formation and at harvest. Three nitrogen doses were applied to the corn plants through soil in combination with three zinc doses and two boron doses during sowing. Mycological analysis of grains, using Dichloran Rose-Bengal Chloramphenicol Agar, collected at the beginning of formation demonstrated a fungal population predominantly of yeasts. Analysis of freshly harvested corn revealed a higher frequency of Penicillium spp. (72%) and F verticillioides (27%). High Performance Liquid Chromatography analysis revealed that 100% of grains were contaminated with fumonisins B, at levels ranging from 0.3 to 24.3 mg/kg and 93% contaminated with fumonisin B(2) at levels ranging from 0.05 to 5.42 mg/kg. Nitrogen (50 kg/ha) in combination with boron (0.5 kg/ha) resulted in an increased fumonisin B2 production. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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INTRODUÇÃO: No mundo ocidental, a prevalência de adenocarcinoma da junção esofagogástrica vem crescendo nas últimas décadas. Atualmente, é aceito que o adenocarcinoma do esôfago se desenvolve de uma lesão pré-maligna: esôfago de Barrett. Este carcinoma é de difícil diagnóstico nos seus estágios iniciais, o que resulta em uma mortalidade significativa. O estudo da biologia molecular tem demonstrado que grande parte dos tumores malignos tem origem na interação entre o componente hereditário e influências externas, que em indivíduos predispostos podem ocasionar alterações genéticas que influenciem o controle da diferenciação e crescimento celular. O p21 (WAF1/CIP1) tem um papel fundamental na regulação do ciclo celular, e sua expressão imunoistoquímica tem sido estudada em diversos tumores, mostrando influência no prognóstico de várias neoplasias. OBJETIVO: Verificar a prevalência da expressão da proteína p21 em pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METODOLOGIA: A população em estudo foi constituída de 42 pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados no GCEE/HCPA entre janeiro de 1998 e dezembro de 2002. A expressão da proteína p21 foi realizada por meio de imunoistoquímica, com anticorpo primário, p21, clone SX118, código M7202 da DAKO, e avaliada de acordo com o Sistema de Escore de Imunorreatividade (Immunoreactive scoring system – IRS). RESULTADOS: Foram estudados 42 pacientes. 83,3% eram do sexo masculino, com idade superior a 40 anos. Destes, 56,2% foram submetidos a procedimentos cirúrgicos com intenção curativa: Gastrectomia total e Esofagogastrectomia transiatal. Os demais foram submetidos à cirurgia paliativa ou não sofreram tratamento cirúrgico. Apenas cinco pacientes receberam tratamento adjuvante com quimioterapia e radioterapia, isoladas ou combinadas. Quanto ao estadiamento, 78,6% dos pacientes apresentavam doença avançada, estádios III e IV. Apenas 9 apresentaram positividade para o p21, quando considerado o Sistema de Escore de Imunorreatividade (em que p21+ é ³ 3). CONCLUSÃO: A proteína p21 esteve expressa em 9 dos 42 pacientes (21,4%) com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Nessa casuística, o acúmulo de p21 não se mostrou essencial no processo de carcinogênese do adenocarcinoma esofágico.

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RACIONAL: O megaesôfago constitui problema de saúde pública em nosso país, pois acomete indivíduos em sua fase de maior produtividade. Os doentes com essa afecção podem apresentar em sua evolução associação com câncer do esôfago. OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes com megaesôfago e câncer do esôfago. MÉTODOS: Foram avaliados de maneira retrospectiva 20 pacientes com megaesôfago e câncer (grupo 1) e 20 com câncer do esôfago (grupo 2). Estudaram-se os dados demográficos, hábitos (etilismo e tabagismo), tipo histológico do tumor, localização da lesão, diferenciação celular, estádio, tratamento e sobrevida. RESULTADOS: Não foi observada diferença entre os grupos, com relação à idade, sexo, localização da lesão, tipo histológico do tumor, diferenciação celular, estádio e sobrevida. Com relação aos hábitos de vida, a associação de etilismo e tabagismo foi observada em maior número de pacientes com câncer do esôfago sem o antecedente de megaesôfago. CONCLUSÃO: As características clínicas dos pacientes com megaesôfago e câncer não diferem daqueles com neoplasia maligna esofágica não associada ao megaesôfago, principalmente no que se refere ao prognóstico desfavorável frente ao tratamento instituído. Nos pacientes com megaesôfago o tumor pode se localizar em qualquer porção do órgão.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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RACIONAL: Dentre as perfurações do trato gastrointestinal, as lesões do esôfago são as de pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar os aspectos etiológicos, diagnósticos e terapêuticos de pacientes com perfuração esofágica atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de pacientes internados no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006. Foram estudados 24 pacientes (18 homens e 6 mulheres) com idade média de 52 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 12. O Grupo 1 compreendia os pacientes cuja perfuração ocorreu na evolução de câncer do esôfago e o Grupo 2 os pacientes com perfuração devida a causas diversas. No Grupo 2 as causas foram: procedimento endoscópico em três casos, fundoplicatura em três, ingestão de corpo estranho em dois, balão de Blackmore em um, ingestão de antiinflamatório em um, pós-operatório de diverticulectomia em um, ferimento por arma de fogo em um. O esôfago torácico foi o local mais acometido (12 pacientes no Grupo 1 e sete no Grupo 2. em cinco pacientes do Grupo 1 foi realizada entubação transtumoral e nos demais gastrostomia ou jejunostomia. No Grupo 2, o procedimento realizado nas perfurações do esôfago torácico foi esofagectomia. RESULTADOS: A mortalidade operatória no Grupo 1 foi de 25% e no Grupo 2 de 8,33%. Conclusão - a) A lesão do esôfago cervical apresenta, em geral, evolução favorável; b) a conduta cirúrgica, mesmo quando realizado em fase não precoce (primeiras 24 horas), resulta em boa resolução.