1000 resultados para Enfermedad arterial periférica
Influência da lesão carotídea no pós-operatório de revascularização miocárdica e sua evolução tardia
Resumo:
FUNDAMENTO: Cerca de 30% dos AVE perioperatórios da cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) são decorrentes de lesões carotídeas, sem redução de risco confirmada por intervenção perioperatória. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da doença carotídea e a intervenção perioperatória nos pacientes submetidos à CRM. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional, avaliando 1.169 pacientes com idade > 65 anos submetidos à CRM entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010, acompanhados, em média, por 49 meses. Todos foram submetidos à ultrassonografia de carótidas prévia à CRM. Definiu-se doença carotídea quando lesão > 50%. O desfecho primário foi composto pela incidência de AVE, acidente isquêmico transitório (AIT) e óbito por AVE. RESULTADOS: A prevalência da doença carotídea foi de 19,9% dos pacientes. A incidência do desfecho primário entre portadores e não portadores foi de 6,5% e 3,7%, respectivamente (p = 0,0018). Nos primeiros 30 dias, ocorreram 18,2% dos eventos. Relacionaram-se a doença carotídea: disfunção renal (OR 2,03, IC95% 1,34-3,07; p < 0,01), doença arterial periférica (OR 1,80, IC95% 1,22-2,65; p < 0,01) e infarto do miocárdio prévio (OR 0,47, IC95% 0,35-0,65; p < 0,01). Quanto ao desfecho primário, foram associados AIT prévio (OR 5,66, IC95% 1,67-6,35; p < 0,01) e disfunção renal (OR 3,28, IC95% 1,67-6,45; p < 0,01). Nos pacientes com lesão > 70%, a intervenção carotídea perioperatória apresentou incidência de 17% no desfecho primário contra 4,3% na conduta conservadora (p = 0,056) sem diferença entre abordagens percutânea e cirúrgica (p = 0,516). CONCLUSÃO: A doença carotídea aumenta o risco para AVE, AIT ou morte por AVE na CRM. Entretanto, a intervenção carotídea não foi relacionada à redução do desfecho primário.
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L’angioplàstia carotídia és una alternativa terapèutica per al tractament de la malaltia arterial carotídia en pacients amb un risc quirúrgic elevat, més susceptibles de presentar inestabilitat hemodinàmica en el perioperatori i també de patir més complicacions derivades d’aquesta. L’objectiu principal d’aquest treball és valorar la incidència d’hipotensió (definida com a TAS & 90mmHg) i/o bradicàrdia (definida com a variació & 20% de la FC basal) en les primeres 12 hores postoperatòries de la cirurgia endovascular carotídia, i la seva relació amb variables clíniques o ecogràfiques preparatòries. L’objectiu secundari és valorar la incidència temporal d’aquestes complicacions, i el valor predictiu negatiu de l’absència d’hipotensió i bradicàrdia durant les primeres 6 hores de monitorització.
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INTRODUÇÃO: A detecção de estenose de artéria renal em pacientes hipertensos pode ser um sinal de aterosclerose arterial sistêmica. OBJETIVOS: Identificar e caracterizar do ponto de vista clínico e epidemiológico os pacientes hipertensos com estenose de artéria renal, avaliando fatores de risco cardiovascular e presença de doença aterosclerótica multiarterial sintomática. MÉTODO: Foram selecionados os pacientes hipertensos atendidos no ambulatório de Nefrologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) entre 2000-2010, com diagnóstico de estenose de artéria renal de etiologia aterosclerótica. Avaliaram-se dados epidemiológicos (gênero, idade, etnia), fatores de risco cardiovascular (Diabetes Mellitus, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, tabagismo, síndrome metabólica), informações relativas à hipertensão (tempo de diagnóstico, histórico familiar, número de medicamentos utilizados), eventos cardiovasculares prévios (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico isquêmico, doença arterial periférica). Estratificaram-se os níveis pressóricos, risco cardiovascular global e escore Framingham. RESULTADOS: Casuística de 30 pacientes, maioria feminina (73,3%), média de idade de 66 anos, 86,67% brancos. Tempo médio de HAS de 19,94 anos, 89,28% sem histórico familiar, 13,8% com diabetes, 65,51% tabagistas, 17,25% com hipertrigliceridemia, 62,06% com hipercolesterolemia e 66,7% com síndrome metabólica. Número médio de medicamentos em uso: 3,26. Estenose de artéria renal predominante à direita quando isoladamente (46,7%) e em terço proximal (56,7%). Creatinina elevada em 40% dos pacientes. Quanto ao estágio de hipertensão, maioria estágio 2 (47%) e 73,3% com risco cardiovascular global alto. Escore Framingham Médio de 13%. 66,7% apresentavam doença aterosclerótica em outro sítio, sendo coronariano o principal (53,3%). CONCLUSÃO: A correlação mais comum foi com o infarto agudo do miocárdio, o que implica na busca do comprometimento coronário quando do diagnóstico de estenose de artéria renal em pacientes hipertensos, para tentar evitar danos futuros ao paciente.
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La enfermedad venosa periférica de miembros inferiores se considera una de las afecciones más prevalentes, con morbilidad considerable, deterioro de la calidad de vida, e importante demanda de recursos de salud, que en la mayoría de casos requiere manejo quirúrgico como parte del tratamiento. Este estudio busca analizar si la técnica quirúrgica es un factor de riesgo, que incrementa la aparición de infección de sitio quirúrgico en 257 pacientes a quienes se les realizó varicosafenectomia. Metodología: Se realizó un estudio de cohorte retrospectiva; se recolectaron los datos a partir de los registros clínicos y quirúrgicos de pacientes que cumplieron con los criterios de inclusión, registrando factores de riesgo, descripción quirúrgica, complicaciones, y evolución post operatoria hasta 8 semanas. El análisis estadístico se realizó mediante el cálculo de riesgo relativo y regresión logística binomial. Resultados: Se demostró asociación entre la presencia de infección de sitio quirúrgico y tipo de cirugía con un RR = 3,05 (P= 0,01), clasificación CEAP con 29% menos riesgo en varicosafenectomia total (P= 0,008). Conclusiones: Existen variables clínicas y quirúrgicas que influyen en la probabilidad de desarrollar infección del sitio quirúrgico.
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El propósito de este estudio es determinar la relación entre la exposición ocupacional y los niveles de audición en trabajadores urbanos en espacio abierto (aseo urbano en general). Se realizó un estudio de corte transversal con 491 personas que incluyen hombres y mujeres, cuyo ambiente laboral es el espacio abierto de la ciudad. Los datos se obtuvieron durante los exámenes médicos periódicos realizados en el año 2014 a los empleados de una empresa cuya actividad económica es el aseo urbano, que incluye recolección de basuras, cuidado forestal y de prados de uso común, y limpieza del borde de los andenes. Se realizó estadística descriptiva para las características demográficas y razón de disparidad u Odds Ratio (OR) para buscar la relación de antecedentes y hábitos personales con el riesgo de desarrollar pérdida auditiva. De las 491 personas expuestas a niveles altos de ruido ocupacional, 62% presentó pérdida auditiva, de los cuales la mayoría se desempeña como guadañadores y cortadores de césped, y son personas que llevan trabajando entre 1-5 años en la empresa. Se encontró un aumento estadísticamente significativo entre la baja escolaridad y el riesgo de sufrir hipoacusia (p=0.0001) y un efecto protector del uso de motocicleta y audífonos. La enfermedad vascular periférica, la práctica de tejo y la diabetes mostraron una fuerte tendencia a aumentar el riesgo. La pérdida auditiva encontrada en este grupo no se puede relacionar directamente con la exposición ocupacional a ruido, a pesar de ser trabajos que se llevan a cabo en el espacio urbano. Sin embargo, la baja escolaridad favorece la lesión auditiva y puede verse acelerada por enfermedades de alta prevalencia como diabetes y practicas recreacionales locales.
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Objetivo: Simplificar o cálculo do índice prognóstico inflamatório nutricional (IPIN) empregando número menor de variáveis com conseqüente redução do custo da análise. Materiais e métodos: Foram estudados 54 pacientes e 12 indivíduos-controle com 48 ± 20 (média ± dp) anos de idade. As principais patologias dos pacientes eram: doença arterial periférica (22), pênfigo foliáceo (7), doença inflamatória intestinal (7), trauma (6) e pós-operatório de ortognatia (3). Foram obtidas amostras de sangue periférico, colhidas em jejum para dosagens de proteínas positivas (+) e negativas (-) de fase aguda (PFA) pelo método nefelométrico. Proteína C reativa (PCR), alfa-1-glicoproteína-ácida (alfa-1-GA), alfa-1-antitripsina (alfa-1-AT) e ceruloplasmina (CER) foram as PFA+ e albumina (Alb), transtiretina (TTR), transferrina (TF) e proteína ligadora do retinol (RBP) foram as representantes das PFA-. Esses valores foram analisados quanto à associação de correlação isolada ou associadamente na fórmula do índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN = PCR + alfa-1-GA / Alb + TTR). de acordo com o índice prognóstico inflamatório e nutricional, os pacientes foram classificados em grupo-controle (G1); pacientes sem infecção/inflamação (IPIN < 1, G2) ou com risco de inflamação/infecção (IPIN > 1, G3). em seguida os pacientes do G3 foram subdivididos em baixo risco (G3A, n = 16); médio risco ( G3B, n = 10); alto risco (G3C, n = 6) e com risco de morte (G3D, n = 11). Os resultados foram correlacionados entre si (teste de Spearman) ou submetidos às comparações entre grupos (teste de Kruskall-Wallis). Resultados: Houve relação significativa entre as variáveis PCR ´ alfa-1-GA (r = 0,49), Alb ´ TTR (r = 0,60), Alb ´ RBP (r = 0,58), Alb ´ TF (r = 0,39), TTR ´ RBP (r = 0,56) e TTR´ TF (r = 0,43) e as melhores relações encontradas entre PFA+ e PFA- foram: PCR ´ Alb (r = - 0,71), PCR ´ TTR (r = - 0,54), PCR ´ TF (r = - 0,39) e alfa-1-GA ´ Alb (r = - 0,35). Os valores do IPIN mostraram a diferenciação G3 > (G1 = G2) e G3 > G3A. Entre todas as proteínas dosadas apenas PCR, Alb e TTR discriminaram os grupos: sendo G3 > (G1= G2) para PCR e G3< (G1= G2) para Alb e TTR. Apenas PCR, TTR e TF discriminaram a morbimortalidade com G3D > G3A (para PCR) e G3D < G3A (para TTR e TF). PCR/Alb e IPIN apresentaram concordância de valores para os riscos de complicações. Conclusão: Assim, conclui-se pela possibilidade de substituição do IPIN pela relação PCR/albumina, mais simples e de menor custo, mantendo-se o mesmo poder e sensibilidade para diagnóstico dos graus de risco de complicações.
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FUNDAMENTO: Existem poucas informações sobre fatores agravantes da qualidade de vida em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), antes da intervenção coronária percutânea (ICP). OBJETIVO: Associar variáveis clínicas com escores de qualidade de vida (EQV) em pacientes com DAC estável, antes da ICP e com desfechos desfavoráveis, 12 meses após o procedimento. MÉTODOS: Trata-se de estudo longitudinal incluindo 78 pacientes (43 homens e 35 mulheres), antes da ICP eletiva. As associações entre EQV (questionário SF-36) e idade, sexo, peso, índice de massa corpórea, diabete melito (DM), hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo atual, evento cardiovascular ou ICP prévios, controle da glicemia e da pressão arterial foram analisadas por meio de regressão logística multivariada. Também se analisaram as associações entre esses atributos clínicos e os desfechos desfavoráveis (morte por qualquer causa, insuficiência cardíaca ou infarto não fatal). O nível de significância foi p < 0,05. RESULTADOS: As medianas dos EQV estiveram abaixo de 70 percentuais em todos os domínios. Sexo feminino, idade < 60 anos, evento cardiovascular ou ICP prévios, IMC > 25 kg/m², DM e pressão arterial elevada foram associados a maior prejuízo de, pelo menos, um dos EQV. Sexo feminino (OR: 7,19; IC95%: 1,55 - 33,36; p = 0,012), evento cardiovascular prévio (OR: 3,97; IC95%: 1,01 - 15,66; p = 0,049) e insucesso na ICP (OR: 10,60; IC95%: 1,83 - 61,46; p = 0,008) foram associados com risco aumentado de desfecho combinado. CONCLUSÃO: Na presença de DAC, mulheres e pacientes com comorbidades têm maior prejuízo da qualidade de vida. Os desfechos desfavoráveis após 12 meses da ICP estão associados com o sexo feminino, evento prévio ou insucesso do procedimento.
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O exercício aeróbio promove efeitos benéficos na prevenção e tratamento de doenças como hipertensão arterial, aterosclerose, insuficiência venosa e doença arterial periférica. Os receptores β-adrenérgicos estão presentes em várias células. No sistema cardiovascular, promovem inotropismo e cronotropismo positivo cardíaco e relaxamento vascular. Embora os efeitos do exercício tenham sido investigados em receptores cardíacos, estudos focados nos vasos são escassos e controversos. Esta revisão abordará os efeitos do exercício físico sobre os receptores β-adrenérgicos vasculares em modelos animais e humanos e os mecanismos celulares envolvidos na resposta relaxante. em geral, os estudos mostram resultantes conflitantes, onde observam diminuição, aumento ou nenhum efeito do exercício físico sobre a resposta relaxante. Assim, os efeitos do exercício na sensibilidade β-adrenérgica vascular merecem maior atenção, e os resultados mostram que a área de fisiopatologia vascular é um campo aberto para a descoberta de novos compostos e avanços na prática clínica.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The association between platelets, angiogenesis and progression or repair of periodontal disease has been little explored and, consequently, the results are inconclusive. The pathogenic bacteria present in the periodontal pocket release endotoxins that affect the endothelial integrity and are able to induce the production of chemical mediators derived from plasma proteins and blood clotting while altering platelet function. There is great interest in the modulation of platelet activity in vascular disorders, especially cardiovascular diseases. For this reason, antiplatelet drugs, that are commonly used in the prevention of thromboembolic diseases, such as myocardial infarction, ischemic stroke and peripheral arterial disease, have been used. Aspirin is the only non-steroidal antiinflammatory agent with antiplatelet activity. In the periodontium, instead of only reduces levels of inflammatory cytokines, also significantly affects bleeding on probing, suggesting a dose-dependent modulation of periodontitis. In contrast, clopidogrel and ticlopidine are thienopyridine drugs with no known antiinflammatory action, suggesting that this benefit is related to an antiinflammatory effect indirectly correlated to their antiplatelet activity already established. In the literature there is limited information about the effect of these drugs on periodontium and periodontal disease development. Antiplatelet drugs hypothetically can change both the pathogenesis of periodontitis and subsequent periodontal tissue repair by blocking the secretion of chemical mediators which in general are important in modulating inflammation and tissue repair.
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Objective: To evaluate the prevalence of risk factors for cardiovascular disease in Japanese-Brazilian subjects. Subjects and methods: One hundred thirty-one residents of the Mombuca community were studied. Statistical analysis was based on the X-2 test, Fisher's Exact test, Student's t test, and ANOVA, at a 5% significance level. Results: The average age was 56.7 years-old; 76.3% had dyslipidemia, 24.4% pre-diabetes (PDM), 10.7% type 2 diabetes mellitus (T2DM), 46.6% hypertension, 52.7% abdominal obesity, and 35.8% metabolic syndrome (MS). There were significant correlations between HOMA-IR and MS diagnosis and obesity, while HOMA-beta levels were decreased in T2DM and PDM. The ankle-brachial index was positive for peripheral artery disease in 22.3% of the individuals. Electrocardiograms did not show increased evidence of myocardial ischemia. Conclusion: Subjects of this community are exposed to major cardiovascular risk factors, namely high prevalence of MS diagnoses and increased HOMA-IR. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012; 56(9): 608-13
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OBJECTIVE: To analyze, in people with intermittent claudication, the frequency of individuals who are in each of stages of health behavior change to practice physical activity, and analyze the association of these stages with the walking capacity. METHODS: We recruited 150 patients with intermittent claudication treated at a tertiary center, being included those >30-year-old-individuals and who had ankle-arm index <0.90. We obtained socio-demographic information, presence of comorbidities and cardiovascular risk factors and stages of health behavior change to practice physical activity through a questionnaire, they being pre-contemplation, contemplation, preparation, action and maintenance. Moreover, the walking capacity was measured in a treadmill test (Gardner protocol). RESULTS: Most individuals were in the maintenance stage (42.7%), however, when the stages of health behavior change were categorized into active (action and maintenance) and inactive (pre-contemplation, contemplation and preparation),51.3% of the individuals were classified as inactive behavior. There was no association between stages of health behavior change, sociodemographic factors and cardiovascular risk factors. However, patients with intermittent claudication who had lower total walking distance were three times more likely to have inactive behavior. CONCLUSION: Most patients with intermittent claudication showed an inactive behavior and, in this population, lower walking capacity was associated with this behavior.
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Las enfermedades cardiovasculares son consideradas la principal causa de muerte de hombres y mujeres en todo el mundo, así como también en nuestro país. Existe en la bibliografía un número identificado de factores de riesgo que incluye el sedentarismo, el consumo de tabaco, una inadecuada dieta alimenticia, el distrés personal y laboral, la tendencia a la ira-hostilidad, la ansiedad y la depresión, los cambios sociales vinculados a los niveles socioeconómicos, y las catástrofes naturales y artificiales. Si bien estos factores de riesgo explican una condición favorable a su aparición, dando cuenta de una enfermedad arterial crónica, la presentación clínica del evento cardiovascular es habitualmente abrupta. Más de la mitad de los pacientes con infarto no son precedidos por patología previa o siquiera síntomas. La literatura científica ha estudiado la activación de los síndromes coronarios agudos, prestando un especial interés a la idea de que los comportamientos y las emociones pueden desencadenar ('gatillar") eventos cardíacos en personas susceptibles. La situación psicológica desencadenante puede ser un acontecimiento aparentemente banal si se la considera y valora de manera objetiva. Sin embargo, su importancia radica en su repercusión psicológica y en la significación que adquiere para el propio paciente en el contexto de sus vivencias actuales y pasadas. La investigación cualitativa aportada por los casos explorados a través de la corriente narrativa en medicina y psicología, y por los casos investigados mediante métodos psicoanalíticos constituyen las fuentes posibles de información acerca de los conflictos recientes vividos por los pacientes con síndrome coronario agudo. Objetivos y metodología: En el Servicio de Cardiología del Hospital de Alta Complejidad en Red 'El Cruce', de Florencio Varela, hemos comenzado a desarrollar un proyecto de investigación clínica con el propósito de evaluar en una serie de pacientes ingresados con diagnóstico confirmado de infarto agudo de miocardio o angina inestable, la prevalencia de situaciones emocionales negativas intensas estereotípicas en las horas o días previos al evento coronario. Para tal objetivo son realizadas entrevistas semidirigidas a cargo de un profesional psicólogo, a pacientes menores de 65 años de edad, en las cuales se toma en especial consideración el relato de la historia de vida reciente del paciente junto a posibles situaciones conflictivas previas que puedan acompañar el cuadro coronario agudo, la trama familiar y las personas significativas, el contexto e historia laboral, y la vida sexual del paciente. El estado de conciencia inadecuado para el interrogatorio y la existencia de eventos coronarios previos constituyen los criterios de exclusión para esta investigación. A su vez, se evaluará la correlación entre los hallazgos obtenidos en las entrevistas y una serie de test y cuestionarios reconocidos en la exploración de los factores emocionales en este tipo de pacientes: el Inventario de Hostilidad de Buss-Durkee y el score de situación de ira, la Escala de Depresión y Ansiedad Hospitalaria (HADS), el cuestionario Beck de depresión y el Cuestionario de Eventos Vitales. La reiteración en un porcentaje relevante de los casos de la identificación de la situación conflictiva estereotípica permitiría un avance significativo en esta línea de investigación fisiopatológica y psicológica, la ampliación del conocimiento relativo al síndrome coronario agudo, y facilitaría, a su vez, la elaboración de estrategias psicoterapéuticas orientadas al tratamiento y a la modificación pronóstica de la enfermedad
Resumo:
La mayor parte delas personas que conviven con algún tipo de enfermedad, tienden a adoptar un mayor número de hábitos saludables, pudiendo crear nuevas maneras de ver la vida y a sí mismos. El objetivo de este estudio fue verificar la relación entre índices de calidad de vida y percepción de la imagen corporal de los pacientes incluidos en un programa de rehabilitación cardiovascular en Florianópolis-Brasil. La muestra estuvo compuesta por 24 sujetos varones con una edad de 62 ± 1,3 años, portadores de Enfermedad Arterial Coronaria. Para evaluar la calidad de vida, se utilizó el cuestionario Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) y para identificar el grado de descontento de la muestra con la imagen corporal, se aplicó el cuestionario de Stunkard y Sorensen (1993). El análisis de las pruebas fue hecho a través de un programa de estadísticas utilizando para tal fin, el software SPSS 11.0. El grado de asociación entre variables fue estudiado a partir del test de Kendall. Se verificó que cuanto mayor es el IMC y la silueta actual, mayor el grado de insatisfacción con la imagen corporal. Los síntomas emocionales también parecen estar correlacionados significativamente con un deseo de obtener una menor silueta corporal y con indicadores de menor calidad de vida (r= 0,474 y r= 0,735; p mayor 0,05). Los síntomas físicostambién se encuentran correlacionados de manera significativa con los síntomas emocionales. Estos resultados sugieren que las variables referentes a la calidad de vida poseen un peso significativo en la imagen corporal y la satisfacción con ésta, parece correlacionar con una menor cantidad de problemas emocionales y en un mejor afrontamiento de la enfermedad. Los programas de rehabilitación cardiovascular que implementan actividad física en los hábitos diarios se muestran adecuados como herramienta para la mejora de dichas dolencias en esta fase post aguda
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La mayor parte delas personas que conviven con algún tipo de enfermedad, tienden a adoptar un mayor número de hábitos saludables, pudiendo crear nuevas maneras de ver la vida y a sí mismos. El objetivo de este estudio fue verificar la relación entre índices de calidad de vida y percepción de la imagen corporal de los pacientes incluidos en un programa de rehabilitación cardiovascular en Florianópolis-Brasil. La muestra estuvo compuesta por 24 sujetos varones con una edad de 62 ± 1,3 años, portadores de Enfermedad Arterial Coronaria. Para evaluar la calidad de vida, se utilizó el cuestionario Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) y para identificar el grado de descontento de la muestra con la imagen corporal, se aplicó el cuestionario de Stunkard y Sorensen (1993). El análisis de las pruebas fue hecho a través de un programa de estadísticas utilizando para tal fin, el software SPSS 11.0. El grado de asociación entre variables fue estudiado a partir del test de Kendall. Se verificó que cuanto mayor es el IMC y la silueta actual, mayor el grado de insatisfacción con la imagen corporal. Los síntomas emocionales también parecen estar correlacionados significativamente con un deseo de obtener una menor silueta corporal y con indicadores de menor calidad de vida (r= 0,474 y r= 0,735; p mayor 0,05). Los síntomas físicostambién se encuentran correlacionados de manera significativa con los síntomas emocionales. Estos resultados sugieren que las variables referentes a la calidad de vida poseen un peso significativo en la imagen corporal y la satisfacción con ésta, parece correlacionar con una menor cantidad de problemas emocionales y en un mejor afrontamiento de la enfermedad. Los programas de rehabilitación cardiovascular que implementan actividad física en los hábitos diarios se muestran adecuados como herramienta para la mejora de dichas dolencias en esta fase post aguda