Educar (para) o pensar : desenvolvimento de competências reflexíveis em professores e alunos do 1º CEB : contributos da "Filosofia para Crianças"

O presente estudo inscreve-se na área científica da Formação de Professores, incidindo, particularmente, na compreensão do processo de desenvolvimento das competências reflexivas percebidas como factor de promoção do seu próprio desenvolvimento profissional e pessoal, do desenvolvimento da capacidade de pensar dos seus alunos, da revalorização dos processos curriculares de ensino-aprendizagem e de inovação dos contextos educacionais. Num contexto de complexidade, incerteza e mudança, importa repensar estratégias de formação de professores e de alunos para que possam constituir-se como fatores potenciadores do desenvolvimento da competência reflexiva. Estratégias que convocam, quer o professor, quer o aluno, para um tipo de questionamento de maior exigência reflexiva e consideradas potenciadoras do pensamento crítico, criativo e de cuidado com o outro, numa perspetiva educativa centrada no cuidar, que valoriza a dimensão humana, a atuação responsável, ética e solidária, em todos os planos da vida. Neste estudo propomo-nos retomar algumas das estratégias de formação já configuradas no movimento Filosofia para Crianças e que se constituíram como um programa de formação em contexto, no qual se procurou aprofundar e compreender as múltiplas dimensões e modos como interatuam os diferentes participantes da relação educativa em práticas curriculares reconfiguradas à luz dos pressupostos que sustentam este estudo. Do ponto de vista metodológico, a investigação inscreve-se num paradigma de natureza qualitativa e interpretativa, de matriz hermenêutica e ecológica, configurando uma abordagem de tipo complexo, e com características de estudo de caso, que considera indispensável a participação ativa do sujeito na construção do conhecimento próprio, bem como o carácter de imprevisibilidade e de recursividade das condições e subsistemas em que tal ocorre. No sentido de construir uma visão integrada do objeto em estudo, foram desenvolvidos procedimentos específicos (mixed-methods), nomeadamente análise documental, entrevista semiestruturada, observação participante e inquirição por questionário. O estudo, que decorreu na região centro do país, envolveu 5 professoras do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 100 alunos do mesmo nível de ensino e os seus pais/encarregados de educação, inquiridos através de questionário e desenvolveu-se em duas fases. A primeira destinou-se à formação teórico-prática das professoras e, na segunda, foram desenvolvidas sessões práticas de Filosofia para Crianças com os alunos. Os portfolios reflexivos construídos pelos participantes e pela investigadora principal constituíram outra fonte da informação recolhida no estudo empírico. Os resultados do estudo situam-se a quatro níveis: no que respeita aos saberes básicos, ao perfil de competência dos professores, à sua formação e às estratégias e recursos considerados como potenciadores de um pensar de mais elevada qualidade. Quanto ao primeiro nível, o presente estudo releva o carácter estruturante e epistémico de aprender a pensar (bem), salientando que este se processa numa maior amplitude e profundidade dos conteúdos da própria reflexão, às quais subjaz uma visão ampla de cidadania planetária e socialmente comprometida, evidenciando uma ampliação do quadro referencial dos saberes básicos e considerados imprescindíveis para a educação dos cidadãos. A um segundo nível, salienta-se a exigência de um perfil de competência profissional que permita aos professores desenvolver nos seus alunos um pensar de qualidade e, simultaneamente, melhorar a sua própria competência reflexiva. Neste sentido, o estudo aponta para a continuidade das respostas que têm vindo a ser equacionadas por vários autores nacionais e internacionais que, ao abordarem a problemática da formação, do conhecimento profissional e do desenvolvimento identitário dos professores, têm acentuado a importância dos modelos crítico-reflexivos da formação e de uma supervisão ecológica, integradora, não standard e humanizada, no desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Conforme os dados sugerem, admite-se que a formação integral dos cidadãos passa pela inclusão e interligação de diferentes áreas do conhecimento que, concertada e complementarmente, possam contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade, do pensamento crítico e criativo, de uma cultura da responsabilidade e de uma atitude ética mais ativa e interventiva. Neste sentido, reafirma-se a importância de um trajeto formativo que promova a efetiva articulação entre teoria e a prática, o diálogo crítico-reflexivo entre saberes científicos e experiência, que focalize o profissional na sua praxis e saliente a sua conexão com o saber situado em contexto vivencial e didático- -pedagógico. Realça-se a pertinência de dinâmicas formativas que, a exemplo de “comunidades de investigação/aprendizagem”, na sua aceção de redes de formação que, na prossecução de projetos e propósitos comuns, incentivam a construção de itinerários próprios e de aprendizagens individuais, mobilizando processos investigativos pessoais e grupais. Evidencia-se a valorização de práticas promotoras da reflexão, do questionamento, da flexibilidade cognitiva como eixos estruturadores do pensamento e da ação profissional e como suporte do desenvolvimento profissional e pessoal, corroborando a importância dos processos transformadores decorrentes da experiência, da ação e da reflexão sobre ela. Finalmente, no que respeita às estratégias e recursos, os dados permitem corroborar a riqueza e o potencial do uso de portfolios reflexivos no desenvolvimento de competências linguísticas, comunicacionais, reflexivas e meta-reflexivas e o entendimento de que o processo de construção da identidade profissional ocorre e desenha-se numa dinâmica reflexiva- -prospetiva (re)confirmadora ou (re)configuradora de ideias, convicções, saberes e práticas, ou seja, identitária. De igual modo, a investigação releva a importância da construção de portfolios, por parte dos alunos, para o desenvolvimento da qualidade do seu pensamento, sublinhando-se o seu carácter inovador nesta área. Evidencia-se, ainda, a diversidade de estratégias que respeitem os interesses, necessidades e expectativas dos alunos e o seu contexto de vida, tal como o recurso a materiais diversificados que, atentos ao conteúdo da mensagem, possibilitem a autonomia do pensamento, o exercício efetivo da reflexão crítica e do questionamento, na sua articulação com as grandes questões que sempre despertaram a curiosidade humana e cuja atualidade permanece. Materiais e recursos que estabeleçam o diálogo entre razão e imaginação, entre saber e sensibilidade, que estimulem o envolvimento dos alunos na resolução de problemas e na procura conjunta de soluções e na construção de projetos individuais na malha dos projetos comuns. Reafirma-se, pois, a importância da humanização do saber, a educação pensada como vivência solidária de direitos e deveres. Uma perspetiva educacional humanista que assenta nas trajetórias de vida, na recuperação de experiências pessoais e singulares, que procura compreender a identidade como um processo em (re)elaboração permanente. O presente estudo integra-se na rede de cooperação científica Novos saberes básicos dos alunos no século XXI, novos desafios à formação de professores sendo que, e na linha das investigações produzidas neste âmbito, destaca que o alargamento das funções do professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que colocando a tónica da ação pedagógica no como se aprende e para quê e na possibilidade de aprender e incorporar o imprevisível, incide no desenvolvimento de um conjunto de capacidades que vão para além das tradicionalmente associadas ao ensinar a ler, escrever e contar. Releva-se, pois, a pertinência da criação de ambientes educativos nos quais professores e alunos entreteçam, conjunta e coerentemente, conhecer, compreender, fazer, sentir, dizer, ver, ouvir e (con)viver em prol de uma reflexão que nos encaminhe no sentido de ser(mos) consciência.

iPad na aula de língua inglesa : tecnologias móveis para desenvolver a comunicação oral

Trabalho de projeto de mestrado, Educação (Área de especialização em Educação e Tecnologias Digitais), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2014

O b-learning e a língua estrangeira no ensino profissional : conceção, desenvolvimento, aplicação e avaliação de um red

Trabalho de projeto de mestrado, Educação (Especialidade em Educação e Tecnologias Digitais), 2015

Évaluation de stratégies pour améliorer l'observance de la biosécurité sur les fermes avicoles au Québec

La problématique de l’observance de la biosécurité est présente dans tous les types de production. Il est essentiel de définir des stratégies pour améliorer l’application des mesures de biosécurité. Cette étude décrit l’application des mesures de biosécurité à l’entrée et à la sortie de 24 bâtiments d’élevages avicoles au Québec, Canada. L’effet des audits et de caméras visibles sur l’observance a été étudié, de même que les déterminants de l’observance. De plus, la relation entre l’observance et les profils de personnalité, l’expérience et l’éducation a été décrite. L’application des mesures de biosécurité a été évaluée à l’aide de caméras cachées. L’observance à court terme (deux premières semaines) et à moyen terme (six mois plus tard) a été déterminée. Basés sur les résultats du groupe contrôle, 44 différentes erreurs lors de l’application des mesures de biosécurité ont été observées à l’entrée et la sortie des bâtiments. La plupart étaient reliées à la délimitation des zones (propre versus contaminée). La nature et la fréquence des erreurs suggèrent un manque de compréhension des principes associés aux mesures de biosécurité. Le visionnement des vidéos a révélé 3055 visites par 277 individus différents (136 employés, 123 visiteurs, 3 superviseurs et 15 éleveurs). Les résultats ont démontré que les audits n’avaient pas d’impact sur l’observance des employés. Les caméras visibles ont eu un impact, à court terme, sur le port de bottes et le respect des zones durant la visite. Par contre, six mois plus tard, l’observance avait significativement diminué, au point de ne plus être statistiquement plus élevée que le groupe contrôle. La durée et le moment de la visite, la présence de l’éleveur ou d’un observateur, la conception de l’entrée, le nombre de bâtiments, le nombre de mesures de biosécurité exigé, le type de bottes, le genre et être membre de la famille de l’éleveur étaient significativement associés à l’observance de certaines mesures. Finalement, trois traits de la personnalité étaient associés à l’observance: responsabilité, orienté vers l’action et complexité, de même que le nombre d’années d’expérience et le niveau d’éducation. Il est nécessaire d’améliorer la formation en matière de biosécurité en fournissant du matériel de formation à tous les intervenants qui démontrent pourquoi et comment appliquer les mesures de biosécurité. La formation continue devrait également aborder les problématiques reliées aux caractéristiques de visites et de fermes. Améliorer la conception des entrées de bâtiments devrait contribuer à augmenter et à maintenir l’observance. L’identification de traits de personnalité associés à l’observance peut avoir des implications sur la sélection des candidats à l’embauche ou sur l’attribution de tâches et sur la planification des programmes de formation.

La recherche sur le transfert des connaissances en santé publique dans les pays à faible revenu : une synthèse exploratoire

Essai doctoral présenté à la Faculté des études supérieures en vue de l’obtention du doctorat clinique en psychologie (D.Psy)

User Experience (a hidden barrier) in OER

More Open Education Resources (OER) and learning environments are being created and starting to mature and there are a number of barriers to learning and creator participation. One often overlooked barrier that has been given less attention, especially within OERs, is user experience (UX). UX is the way a person feels about using a product, system or service. We are creatures with emotional needs and, in the rush to get great content open and available sometimes the usability, the wow factor and good design principles get left by the wayside. I will demonstrate ways to think about UX for your OER and learning environments and why this is an important factor in helping engage learners with our educational materials. ‘The real payoff comes when we can make that remarkability last. When we can make people continually feel our work is worthy of discussion. When—for weeks, months, maybe even years— the people who engage with our work continue to sing its praises to everybody they meet’– (Jared Spool in Walter, A. Designing for Emotion). Walter, A. (2011) Designing for Emotion, A Book Apart. http://www.abookapart.com/products/designing-for-emotion

Livestock and learning: evaluation of a prototype 3D virtual learning environment for livestock practitioners in India and Bolivia

Livestock are a key asset for the global poor. However, access to relevant information is a critical issue for both the poor and the practitioners who serve them. Therefore, the authors describe a web-based Virtual Learning Environment to disseminate educational materials on priority animal health constraints in Bolivia and India. The aim was to explore demand for 3D among development practitioners in the South. Two wider arguments from the ICT4D literature framed the analysis: the concept of 3D as a ‘lead technology’ and the relevance of Internet skills to the adoption of a 3D format. The results illustrated that neither construct influenced demand. Rather, study participants were ready adopters but desired greater levels of interaction and thereby, a more collaborative learning environment. Therefore, 3D has a number of potential benefits to enhance knowledge sharing among community practitioners in the Global South.

Las actividades comunicativas en los materiales didácticos

The ability to communicate orally in a foreign language is fundamental and highly evaluated by both students and teachers. Therefore it is important that educational materials can provide communicative activities that improve this ability. A study of educational materials for young French learners revealed that the activities aimed to practice oral communication in fact were not really communicative. This investigation analyzes three educational materials for beginners in Spanish. The purpose is to see which kinds of activities the materials can offer for practice of oral and interactive communication, to compare them with educational theories and the Swedish curriculum and to detect similarities with the former study. The results show that the majority of the activities used in the materials, are not really communicative, they are mostly based on prepared phrases and there are few possibilities for creativity.

The education needs of caregivers of stroke survivors in acute and community settings

Stroke is a major cause of chronic illness in Australia, where it is estimated that between 200,000 and 250,000 people live with disabilities due to stroke. Given stroke's effect on survivors and the accompanying burden on caregivers, attention should be given to addressing the needs of caregivers of stroke survivors because they are central to supporting survivors living in the community. Research has shown that the information needs of caregivers are not being met across healthcare settings. Thus, some attention must be given to the development of educational materials that address caregiver needs. In this study we interviewed caregivers to determine their perspectives on support and educational needs at two different stages in the recovery of the stroke survivor: the acute hospital and the community. Despite a high level of uncertainty among caregivers in the acute and community settings, limited information was provided to assist them in their new role. A multifaceted approach would involve the development and implementation of specifically designed educational materials for caregivers, the use of a tool such as a patient-held record to assist in and improve the continuity and communication of care, and the provision of ongoing support from a stroke nurse practitioner who would follow stroke survivors from the acute setting to the community. This approach should be evaluated so that the important issue of addressing caregiver needs is given its due attention.

Play preference of children with ADHD and typically developing children in Brazil : a pilot study

Background/aim: Children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) have been reported to have play deficits, which can cause problems in occupational development. The aim of this paper was to report research findings on children with ADHD and typically developing children in relation to preference of play partners, play places, toys and type of play.

Methods: Thirty-two school aged children from lowsocioeconomic status were divided into two groups. One group of 16 children with ADHD were matched with 16 typically developing children.

Results and conclusion: There were no significant differences between the two groups in relation to play partners, with classmates being the most frequent play partner for both groups. There were significant differences between the two groups in preferred place to play. Children with ADHD preferred to play in school and typically developing children preferred to play on the street. There were significant differences in relation to toys and type of play engaged in with children with ADHD preferring educational materials and typically developing children preferring electronic games. These findings add to knowledge of Brazilian children with ADHD and their play preferences. Comparisons are made with research with Australian children with and without ADHD.

Implementation of the diabetes and hypertension guideline lifestyle recommendations in urban Mongolia: A qualitative study of primary care providers

Abstract
Background: Hypertension and diabetes, key risk factors for cardiovascular disease, are significant health problems globally. As cardiovascular disease is one of the leading causes of mortality in Mongolia since 2000, clinical guidelines on arterial hypertension and diabetes were developed and implemented in 2011. This paper explores the barriers and enablers influencing the implementation of these guidelines in the primary care setting.
Methods: A phenomenological qualitative study with semi-structured interviews was conducted to explore the implementation of the diabetes and hypertension guidelines at the primary care level, as well as to gain insight into how practitioners view the usability and practicality of the guidelines. Ten family health centres were randomly chosen from a list of all the family health centres (n = 136) located in Ulaanbaatar City. In each centre, a focus group discussion with nurses (n = 20) and individual interviews with practice doctors (n =10) and practice managers (n= 10) were conducted. Data was analysed using a thematic approach utilising the Theoretical Domains Framework.
Results: The majority of the study participants reported being aware of the guidelines and that they had incorporated them into their daily practice. They also reported having attended guideline training sessions which were focused on practice skill development. The majority of participants expressed satisfaction with the wide range of resources that had been supplied to them by the Mongolian Government to assist with the implementation of the guidelines. The resources, supplied from 2011 onwards, included screening devices, equipment for blood tests, medications and educational materials. Other enablers were the participants’ commitment and passion for guideline implementation and their belief in the simplicity and practicality of the guidelines. Primary care providers reported a number of challenges in implementing the guidelines, including frustration caused by increased workload and long waiting times, time constraints, difficulties with conflicting tasks and low patient health literacy.
Conclusions: This study provides evidence that comprehensive and rigorous dissemination and implementation strategies increase the likelihood of successful implementation of new guidelines in low resource primary care settings. It also offers some key lessons that might be carefully considered when other evidence-based clinical guidelines are to be put into effect in low resource settings and elsewhere.

Implementation of clinical guidelines on diabetes and hypertension in urban Mongolia: a qualitative study of primary care providers' perspectives and experiences

BACKGROUND: Hypertension and diabetes, key risk factors for cardiovascular disease, are significant health problems globally. As cardiovascular disease is one of the leading causes of mortality in Mongolia since 2000, clinical guidelines on arterial hypertension and diabetes were developed and implemented in 2011. This paper explores the barriers and enablers influencing the implementation of these guidelines in the primary care setting.

METHODS: A phenomenological qualitative study with semi-structured interviews was conducted to explore the implementation of the diabetes and hypertension guidelines at the primary care level, as well as to gain insight into how practitioners view the usability and practicality of the guidelines. Ten family health centres were randomly chosen from a list of all the family health centres (n = 136) located in Ulaanbaatar City. In each centre, a focus group discussion with nurses (n = 20) and individual interviews with practice doctors (n = 10) and practice managers (n = 10) were conducted. Data was analysed using a thematic approach utilising the Theoretical Domains Framework.

RESULTS: The majority of the study participants reported being aware of the guidelines and that they had incorporated them into their daily practice. They also reported having attended guideline training sessions which were focused on practice skill development. The majority of participants expressed satisfaction with the wide range of resources that had been supplied to them by the Mongolian Government to assist with the implementation of the guidelines. The resources, supplied from 2011 onwards, included screening devices, equipment for blood tests, medications and educational materials. Other enablers were the participants' commitment and passion for guideline implementation and their belief in the simplicity and practicality of the guidelines. Primary care providers reported a number of challenges in implementing the guidelines, including frustration caused by increased workload and long waiting times, time constraints, difficulties with conflicting tasks and low patient health literacy.

CONCLUSIONS: This study provides evidence that comprehensive and rigorous dissemination and implementation strategies increase the likelihood of successful implementation of new guidelines in low resource primary care settings. It also offers some key lessons that might be carefully considered when other evidence-based clinical guidelines are to be put into effect in low resource settings and elsewhere.

Moving towards a more integrated approach to chronic disease prevention in Australian general practice

There is increasing evidence that prevention of chronic disease is possible and that primary care can contribute to this. This paper aims to explore the development of policies and programs to improve chronic disease prevention via behavioural risk factor management in Australian general practice and the impact of these between 2001 and the present. This involved a review of policy initiatives and developments in Australian general practice, drawing on published research over this period. Behavioural risk factor management has not been comprehensively implemented in the way in which it was originally envisaged under the SNAP (Smoking, Nutrition, Alcohol and Physical Activity) framework, with initiatives and programs emerging over time in a much less planned way, including Lifescripts and more recently the 45 - 49 year health check. There has been a gradual development in capacity, especially in relation to workforce, education and training, educational materials, financial and decision support with divisions of general practice emerging to play a key facilitation role. Despite this, important gaps remain especially in relation to the use of team approaches within and outside the practice including access to referral services and programs.

Lithographic Technical Foundation, Inc. booth at the Lithographic Technical Forum

Three people are posed in front of the Lithographic Technical Foundation, Inc. booth at the Lithographic Technical Forum. The Lithographic Technical Foundation was founded in 1924 as an industry organization to promote research and education. In the 1960s the foundation changed its name to the Graphic Arts Technical Foundation and in the late 1990s merged with Printing Industry America. The organization ha a number of educational materials about lithography on display. Black and white photograph.

A interatividade na aprendizagem: uma perspectiva cognitiva utilizando conteúdo multimídia

A migração de materiais educacionais para dispositivos portáteis, tais como computadores do tipo tablet, torna possível oferecer altos níveis de interatividade na apresentação de animações e, dessa forma, pesquisas são necessárias para avaliar o valor pedagógico de incorporar recursos sofisticados de interatividade em lições para dispositivos portáteis. Estudantes de Engenharia (no Experimento 1) e estudantes de nível superior de outras áreas (no Experimento 2) estudaram por 5 minutos uma animação mostrando, em um computador do tipo tablet, os seis passos de um procedimento de manutenção para um dispositivo mecânico chamado Tomada de Força. A animação envolveu um baixo nível de interatividade, no qual os estudantes eram capazes de reproduzir, pausar, avançar e voltar a animação por meio de botões acionados em tela sensível ao toque (touch screen); um alto nível de interatividade, no qual os estudantes podiam também tocar e deslizar um dedo na tela para rotacionar a animação ou ainda tocar a tela com dois dedos abrindo-os ou fechando-os para ampliar ou reduzir a animação; ou nenhuma interatividade (apenas no Experimento 2). De forma geral, em ambos os experimentos, os estudantes que utilizaram alto nível de interatividade reportaram maior interesse, mas não mostraram melhor aprendizagem, comparados aos grupos de baixa ou nenhuma interatividade. Entretanto, no Experimento 2, estudantes que se classificaram como alunos verbais demonstraram maior interesse e obtiveram pontuações mais altas de aprendizagem com alta interatividade, em vez de baixa ou nenhuma interatividade. Esse padrão, contudo, não foi encontrado entre os alunos visuais. Também no Experimento 2, os alunos verbais e os alunos com baixo nível de autorregulação de aprendizagem, que manifestaram alto nível de interesse, obtiveram pontuações mais altas de aprendizagem do que os alunos visuais e os alunos com alto nível de autorregulação de aprendizagem, que manifestaram baixo nível de interesse, respectivamente.