1000 resultados para Depressão endogâmica


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Dissertação de Mestrado em História Contemporânea

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INTRODUÇÃO/OBJECTIVOS: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode limitar de forma importante a funcionalidade. As complicações psiquiátricas têm sido identificadas como factores determinantes na reabilitação pós-AVC, sendo a Depressão a complicação psiquiátrica mais frequente e a que está associada a pior prognóstico. Subsiste ainda incerteza quanto à sua etiologia e factores de risco. Na revisão sistemática mais recente, reconhecem-se como factores preditivos a gravidade do AVC, o grau de incapacidade do doente e o défice cognitivo. Questões metodológicas impediram a determinação de outros factores. Assim, urge definir novos factores que facilitem um diagnóstico atempado, que possa diminuir os efeitos negativos sobre o processo de reabilitação. Objectivos: determinação da incidência da Depressão de novo pós-AVC (DPA) e o estudo das variáveis descritas na literatura como possíveis factores preditivos de DPA: sexo, idade, tipo de AVC, lateralidade, território vascular e presença de afasia. Foi definido como endpoint secundário o estudo do tipo de afasia. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, envolvendo todos os doentes admitidos no internamento de um Serviço de MFR com o diagnóstico de AVC de novo, entre 1-1-2009 e 31-12-2009. Foram colhidos elementos demográficos e clínicos dos processos clínicos, num total de 74 doentes. Critérios de exclusão: ‘AVC prévio’, ‘Doença psiquiátrica com perturbação do humor prévia’ e ‘Medicação antidepressiva à data do AVC’. Para o tratamento estatístico usou-se o SPSS 11.5. RESULTADOS: A incidência da DPA observada foi de 44,6%. Dos possíveis factores preditivos testados, apenas a presença de afasia apresentou uma relação estatisticamente significativa com a depressão (p=0.02). Não se encontrou relação com o tipo de afasia. Os restantes factores preditivos testados não mostraram correlação estatística significativa. Parece existir uma relação entre o sexo masculino e a DPA (p=0.07), que não atingiu significância no tamanho da amostra conseguido (n). CONCLUSÕES: Este estudo estabelece a afasia como factor preditivo da DPA. A elevada incidência de DPA nesta população particular concorda com os estudos existentes, sendo necessário outro tipo de estudo que permita justificar o valor encontrado. São necessários mais estudos não só para aumentar o conhecimento dos factores de risco para a DPA, como para melhorar os resultados dos programas de reabilitação.

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Introdução: Na criança e no adolescente os episódios depressivos podem apresentar-se como tristeza generalizada, anedonia (característica bastante típica da 1ªInfância), tédio ou irritabilidade (que substitui muitas vezes o humor depressivo) e sentimento de indiferença perante actividades que anteriormente causavam prazer. É a presença de comprometimento funcional que distingue a depressão dos “altos e baixos” normais da infância e adolescência. Estima-se que a prevalência de depressão na 2ª Infância seja de 1-2%. Esta prevalência aumenta proporcionalmente com a idade, podendo atingir, no fim da adolescência, os 20%. O diagnóstico pode ser difícil: por vezes a irritabilidade e as alterações do comportamento dominam o quadro clínico. Objectivos: Este trabalho tem como principais objectivos fazer uma revisão das teorias biólogicas existentes e abordar, sucintamente, o tratamento farmacológico da depressão, dando ênfase aos fármacos mais utilizados em Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Resumo: Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica onde serão abordados conceitos farmacológicos chave como as definições de Resposta, Remissão, Recuperação, Recaída, Recorrência, bem como o funcionamento dos neurónios e circuitos monoaminérgicos (noradrenérgicos, serotoninérgicos e dopaminérgicos). Nas bases biológicas da depressão serão enfatizadas as teorias da monoamina e dos receptores de neurotransmissores. Abordar-se-á de modo sucinto a influência dos receptores de monoaminas na transdução de sinal e regulação da expressão de genes. O vasto grupo farmacológico dos antidepressivos engloba, entre outros, os inibidores da monoamina oxidase, os antidepressivos tricíclicos e os inibidores selectivos da recaptação da serotonina. Não se pretendendo uma revisão exaustiva, tentar-se-á salientar os grupos mais importantes e os novos antidepressivos. Sendo a Infância e a Adolescência uma faixa etária para a qual existem poucos estudos de eficácia vs efeitos secundários dos antidepressivos, tentaremos salientar os fármacos melhor estudados e aqueles que estão recomendados.

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RESUMO - O início da crise económica global colocou Portugal num contexto de restrição orçamental que gerou repercussões em várias áreas, especificamente na saúde mental das pessoas, evidenciadas a partir de 2009. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da crise económica no perfil de internamentos por Depressão Major na população em idade ativa nos hospitais do SNS em Portugal Continental. Tratou-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo e transversal. Foi efetuada uma análise individual, concretizada através da análise dos episódios de internamento; e ecológica, ao nível de distritos; nos anos de 2008 e 2013. Foram analisados dados relativos aos episódios de internamento, à população em idade ativa e às camas de internamento de psiquiatria. Os resultados permitem afirmar que os distritos com menores índices de urbanização e de densidade populacional apresentaram taxas de internamento por Depressão Major, na população em idade ativa, mais elevadas, e os seus habitantes apresentaram um risco de internamento superior, em ambos os períodos. Observou-se um aumento da taxa de internamentos e do risco de internamento por Depressão Major, na maioria dos distritos, no período de crise económica. Adicionalmente, verificou-se que a taxa de internamentos foi influenciada positivamente pelo número de camas disponíveis e ocorreu um aumento do número de internamentos por Depressão Major por cama de internamento disponível, no período de crise económica. Este estudo, de carater exploratório e com limitações identificadas, permitiu observar a variação geográfica e temporal do internamento por Depressão Major fomentando a necessidade de investigação futura neste âmbito.

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RESUMO: A saúde mental é influenciada pelos comportamentos tanto como estes são influenciados pela saúde mental. Por isso é importante compreender quer a saúde mental quer os comportamentos adoptados pelo indivíduo em qualquer momento do seu ciclo vital para melhor poder actuar quando e sempre que necessário. Nos estudantes universitários, não sendo uma população de risco, a saúde mental e os comportamentos de risco afectam não só o próprio estudante e quem com ele convive mas também as próprias instituições que o acolhem. O presente estudo teve como objectivos: nos estudantes universitários 1) caracterizar a saúde mental global; 2) caracterizar os níveis de sintomatologia depressiva e ansiosa; 3) identificar os padrões de comportamentos de risco; 4) analisar a relação entre saúde mental global, depressão, ansiedade e comportamentos de risco. Para tal realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal e exploratório com 1968 estudantes do 1º ciclo da Universidade da Beira Interior e dos Institutos Politécnicos da Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Foram utilizados como instrumentos de investigação uma ficha de Caracterização Socio-Demográfica; o Mental Health Inventory-5; o Patient Health Questionnaire-9; Generalized Anxiety Disorder-7; e o Questionário de Comportamentos de Risco em Estudantes Universitários. Os principais resultados mostraram que 18,3% (n=360) apresentavam saúde mental negativa; 17,7% sintomatologia depressiva moderada a severa; 15,6% sintomatologia ansiosa moderada a severa; e que apenas 15% dos que apresentavam saúde mental global negativa recorreu a ajuda profissional. As mulheres, os alunos de 1ª e 4º ano, e os alunos dos cursos de Artes e Letras apresentavam níveis de saúde mental global inferiores. O Consumo de álcool foi superior nos homens, nos estudantes das áreas de Ciências e Ciências da Saúde e nos estudantes deslocados. Os estudantes com mais de 3 unidades curriculares em atraso apresentavam maior sintomatologia depressiva e ansiosa. Os resultados mostraram ainda que quanto mais positiva a saúde mental global maior o consumo de bebidas alcoólicas e menor a sintomatologia depressiva e ansiosa. As variáveis Curso e Sexo influenciam significativamente a saúde mental global, a depressão e a ansiedade. Apesar de a maioria dos estudantes inquiridos não revelar problemas de saúde mental nem apresentar comportamentos de risco, as principais conclusões apontam para a necessidade de programas de educação para a saúde assim como de programas de literacia de saúde mental para as instituições poderem identificar precocemente as situações problemáticas e ajudar os próprios estudantes a reconhecer em si o sofrimento psicológico e a necessidade de procurar apoio profissional.---------------------------------- ABSTRACT: Mental health is influenced by behaviours as much as behaviours are influenced by mental health. Thus, it is important to understand not only the mental health but also the behaviours adopted by an individual at any stage of its vital cycle in order to accurately intervene whenever and always deemed necessary. Regarding college students, despite not being deemed as a population at risk, mental health and risk behaviours affect not only the student itself and whoever interacts with him but also the institutions that host them. The main purposes of this study were regarding college students 1) characterize the overall mental health; 2) characterize the levels of depression and anxiety symptoms; 3) identify the risk behaviours patterns; and 4) analyse the relation between overall mental health, depression, anxiety and risk behaviours. With that scope a quantitative, descriptive, correlated, transversal and exploratory study has been conducted with 1968 students of the 1st cycle of the University of Beira Interior and of the Polytechnic Institutions of Guarda, Castelo Branco and Portalegre. The investigation instruments used were a chart of Socio-Demographic Characterization; the Mental Health Inventory-5; the Patient Health Questionnaire-9; the Generalized Anxiety Disorder-7; and one Questionnaire of Risk Behaviours in College Students. The main results showed that 18.3% (n=360) revealed negative mental health; 17.7% moderated to severe depression symptoms; 15.6% moderated to severe anxiety symptoms; and that only 15% of those revealing negative overall mental health have seek for professional help. Females, students of the 1st and 4th years and students of the Artes and Letras courses revealed inferior levels of overall mental health. Alcohol consumption is higher in males, in the Sciences and Health Sciences’ students and on displaced students. Students with more than 3 curricular units in delay revealed higher depression and anxiety symptoms. The results also showed that the more positive overall mental health the higher alcohol consumption and the lower depression and anxiety symptoms. The Course and Sex variations significantly influence the overall mental health, the depression and the anxiety. Although the majority of the enquired students did not reveal mental health issues or present risk behaviours, the main conclusions indicate the need to implement health education and mental health literacy programmes in order to enable the institutions to prematurely identify problematic situations and help students to recognize the psychological suffering and the need to seek for professional help.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

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Diagnosticar depressão em um doente clínico é uma tarefa difícil por vários motivos. Muito embora tristeza e humor depressivo possam indicar síndrome depressiva subjacente, eles também podem fazer parte da adaptação normal a uma doença que ameace a vida. Os sintomas somáticos e vegetativos incluídos nos critérios diagnósticos das classificações atuais não são específicos e podem de fato ser atribuíveis à hospitalização, aos tratamentos ou à própria doença clínica. Tratar a depressão no paciente clínico é também difícil devido à preocupação com a interação de drogas, assim como questões de eficácia e segurança nesse grupo. Nesta conferência clínica os autores discutem questões como que diagnósticos podem ser feitos em pacientes clínicos com sintomas depressivos; prevalência de depressão em diferentes ambientes; mecanismos de co-morbidade (fatores fisiológicos e comportamentais) que relacionam a depressão às doenças clínicas e o manuseio da depressão nesse grupo.

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Dependência do álcool é o consumo excessivo com perda do controle apesar das conseqüências prejudiciais decorrentes. A depressão se caracteriza por um período longo e contínuo de humor deprimido com sintomas específicos. Procuramos ressaltar a importância do tratamento da co-morbidade da depressão em pacientes alcoolistas a fim de prevenir complicações como o risco de suicídio. O suicídio e a depressão em adolescentes e adultos representam maior risco com o uso indevido do álcool. A depressão em pacientes alcoolistas precede as tentativas de suicídio na maioria dos casos. Relatamos um caso grave de paciente dependente do álcool com depressão e risco de suicídio atendido no ambulatório do Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROJAD/IPUB/UFRJ). O tratamento consistiu no uso de antidepressivos e psicoterapia cognitivo-comportamental. O tratamento da depressão do paciente associou-se a maior adesão à terapêutica, prevenção de recaídas no alcoolismo e redução do risco de suicídio. O diagnóstico precoce da depressão como co-morbidade em paciente dependente de álcool realizado por profissionais treinados é indispensável para o tratamento adequado e para minimizar o risco de suicídio.

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INTRODUÇÃO: Não encontramos estudos avaliando o diagnóstico e a prevalência de depressão em pacientes hematológicos aqui no Brasil. OBJETIVO: Verificar a prevalência dos sintomas depressivos e quais deles mais se associam à depressão em pacientes internados com doenças hematológicas. MÉTODOS: Num estudo transversal, 104 pacientes consecutivamente internados nos leitos da hematologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) foram avaliados. Foram preenchidos questionários de variáveis sociodemográficas e de história psiquiátrica. O índice Charlson de co-morbidade (IC) foi usado para medir gravidade física. Foi aplicado, também, o inventário Beck de depressão (BDI). Aqueles que tiveram pontuação acima de 9 na soma dos 13 primeiros itens do BDI (BDI-13) foram considerados deprimidos. Também foi verificada a freqüência caso fosse utilizada a escala completa com 21 itens (BDI-21), com ponto de corte 16/17. RESULTADOS: As prevalências foram: BDI-13 = 25% e BDI-21 = 32,7%. Após controle para fatores de confusão, os sintomas que permaneceram no modelo da regressão logística, indicando que melhor detectavam os deprimidos, foram sensação de fracasso, anedonia, culpa e fadiga. CONCLUSÃO: Cerca de um quarto a um terço dos pacientes internados com doenças hematológicas tinham sintomas depressivos significativos, e os sintomas que melhor os discriminaram foram sensação de fracasso, anedonia, culpa e fadiga.

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OBJETIVO: A associação entre depressão e viroses é estudada há quase dois séculos, com resultados conflitantes. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise crítica dos estudos existentes na literatura sobre essa relação. MÉTODOS: A pesquisa bibliográfica utilizou as fontes eletrônicas de busca MEDLINE e LILACS (1966 a agosto 2005). As referências dos artigos foram utilizadas como fonte adicional de consulta. RESULTADOS: Foram abordados os trabalhos que trataram da associação entre depressão e os vírus HIV, HCV, EBV, influenza, HSV, HBV, HAV, BDV e HTLV. A relação entre HIV e depressão mostrou-se bem documentada na literatura. Existem indícios de que a prevalência desse transtorno nos indivíduos infectados pelo HIV seja maior que a encontrada nos soronegativos. Além disso, estudos constataram que a depressão está associada a pior prognóstico da infecção. Quanto à associação entre HCV e depressão, os trabalhos sugeriram maior prevalência desse transtorno psiquiátrico nos portadores do HCV comparados à população geral. Não existem evidências científicas suficientes para dar suporte à relação entre os demais vírus e depressão. CONCLUSÃO: As associações mais bem fundamentadas foram aquelas entre depressão e os vírus HIV e HCV. A relação entre as demais viroses e depressão precisa ser mais bem estudada, e trabalhos com delineamento adequado se fazem necessários.

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OBJETIVO: Fazer uma revisão sobre oito estratégias farmacológicas de potencialização de antidepressivos na DRT. MÉTODOS: Fez-se um levantamento bibliográfico de 1990 até janeiro de 2006, nas bases eletrônicas de busca Medline, LILACS e da Biblioteca Cochrane, utilizando-se os termos de busca treatment, resistant, refractory e depression e os descritores depression, drug resistance e augmentation, incluindo apenas ensaios controlados duplo-cegos. Foi consultada a referência dos artigos para obtenção de ensaios realizados em data anterior a 1990 e artigos originais de valor histórico. RESULTADOS: Foram encontrados 17 estudos duplo-cegos com o lítio, seis com o hormônio tireoidiano, dois com a buspirona, seis com o pindolol, um com a carbamazepina, dois com a lamotrigina e quatro com a olanzapina. Foram favoráveis à potencialização 41,2% dos ensaios com lítio; 60% daqueles com hormônio tireoidiano e antidepressivos tricíclicos e nenhum com hormônio tireoidiano e inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS); 50% dos com pindolol; 100% dos ensaios com carbamazepina e 40% daqueles com olanzapina. Nenhum dos estudos com a buspirona foi favorável. No único estudo com lamotrigina não houve eficácia de tratamento na avaliação pelo critério principal, mas superioridade ao placebo em critérios secundários. CONCLUSÃO: Na DRT há evidência de eficácia apenas em relação ao lítio na potencialização de várias classes de antidepressivos e ao hormônio tireoidiano na potencialização de tricíclicos. A olanzapina foi razoavelmente estudada e sua eficácia não foi estabelecida. Os poucos estudos realizados com a buspirona e o pindolol não comprovaram sua eficácia. A carbamazepina foi muito pouco estudada, e a lamotrigina ainda não foi adequadamente avaliada.

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OBJETIVO: Determinar e comparar os índices de depressão e risco de suicídio entre estudantes de medicina, fisioterapia e terapia ocupacional matriculados na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG) no ano de 2003. MÉTODOS: Foram selecionados 342 estudantes através de amostragem por cotas. O diagnóstico psiquiátrico foi realizado por meio do Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). A prevalência de transtornos depressivos foi estimada segundo curso, sexo e período letivo. Para comparação utilizou-se o teste qui-quadrado (chi2) ou o teste exato de Fisher, com um nível de significância de 5% (p < 0,05). RESULTADOS: As taxas de prevalência de depressão entre os alunos foram medicina, 8,9%; fisioterapia, 6,7%; terapia ocupacional, 28,2% (p = 0,002). As taxas de prevalência para o risco de suicídio entre os alunos foram medicina, 7,5%; fisioterapia, 7,8%; terapia ocupacional, 25,6% (p = 0,005). CONCLUSÃO: As taxas de prevalência de depressão e do risco de suicídio entre os estudantes de terapia ocupacional foram significativamente mais elevadas quando em comparação com as observadas entre os de medicina e fisioterapia.