155 resultados para DIAZEPAM


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A privação de sono paradoxal (PSP) provoca diversas alterações neuroquímicas e comportamentais relacionadas a mudanças nas funções de sistemas de neurotransmissores. São descritas na literatura respostas aumentadas a estímulos álgicos em animais privados desta fase de sono. Os métodos de PSP frequentemente utilizados têm sido associados à geração de ansiedade nos animais, e a hiperalgesia observada poderia, portanto, ser conseqüência aos estímulos ansiogênicos gerados pelo método. Neste trabalho tivemos como objetivos avaliar se o método utilizado para a PSP é ansiogênico e investigar o efeito dos fármacos ansiolítico, diazepam e analgésico, ácido acetilsalicílico sobre a ansiedade e resposta a estímulos térmicos álgicos em animais PSP. Ratos machos Wistar com 90 dias de vida foram privados de sono paradoxal por 96 horas, sendo a resposta álgica avaliada pelo tempo de retirada da pata traseira em ratos expostos à placa quente (46C). A avaliação do nível de ansiedade dos animais foi feita através do teste do campo aberto, através da relação entre a permanência nos quadrantes centrais e nos quadrantes periféricos, e também pelo teste do labirinto em cruz elevado, sendo quantificado o número de vezes que o animal entrava nos braços abertos do labirinto e o tempo gasto pelo animal nos mesmos braços. Os animais PSP apresentaram aumento no índice de locomoção em relação aos animais controles (+314,8%, p<0,05), aumento no número de entradas (+257,1%) e no tempo gasto nos braços abertos do labirinto em cruz elevado (+319,2%, p<0,05), e redução na latência de retirada da pata traseira da placa quente (-64,2%, p<0,05). O fármaco diazepam, não influenciou nas respostas apresentadas pelos animais PSP no teste de campo aberto e no teste da placa quente, mas influenciou nas repostas apresentadas por estes animais no teste do labirinto em cruz elevado tanto no tempo (+308, p<0,05), quanto no número de entradas (+316,6%, p<0,05). O fármaco ácido acetilsalicílico promoveu uma diminuição do índice de locomoção nos animais PSP submetidos ao teste de campo aberto que também foram administrados com o diazepam (-99,5%, p<0,05). No teste da placa quente o ácido acetilsalicílico não apresentou nenhuma influência na percepção de dor nos animais. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que o método de privação de sono paradoxal por período de 96 horas não induz ansiedade, e a redução farmacológica dos níveis de ansiedade não influencia na resposta álgica induzida pela privação de sono paradoxal.

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A tese desenvolvida neste estudo é que a depressão respiratória em pacientes queimados que utilizam opiódes como terapeutica farmacológica da dor, pode ser prevenida por meio de ações de enfermagem que identifiquem os fatores predisponentes para a depressão respiratória, que considerem na rotina de aprazamento da terapeutica farmacológica da dor, as características farmacológicas dos medicamentos, para evitar interações medicamentosas e que monitorem adequadamente o paciente queimado para identificar precocemente sinais de depressão respiratória. Para tanto, este estudo teve como objetivo desenvolver barreiras de segurança com foco em ações de enfermagem, para prevenção de depressão respiratória em pacientes queimados em uso de opióides. Trata-se de um estudo restrospectivo, em que foram analisados 272 prontuários de pacientes queimados internados em um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), de um hospital público federal de grande porte, no município do Rio de Janeiro. nos anos de 2011 a 2013. Dentre os 272 prontuários 42 atenderam os critérios de seleção da pesquisa, e destes, em 28,58% (n=12) foi identificada a ocorrência de depressão respiratória. Predominaram pacientes adultos jovens do sexo masculino. O óbito predominou no grupo com DR, assim como, queimaduras de 2 e 3 graus, e superfície corporal queimada com mediana de 50%. Os fatores predominantes para depressão respiratória foram insuficiencia renal, hipoalbuminemia e hipertensão arterial. Na terapia medicamentosa dos pacientes queimados, os analgésicos opióides são os mais utilizados, predominando o tramadol (45,49%) e a metadona (18,45%). Diazepam é o benzodiazepínico de escolha, entre os antidepressivos a imipramina é o mais utilizado, apesar de classificada como anticonvulsivantes a gabapentina, nos queimados é utilizada em dose analgésica. Tanto no grupo de pacientes com ou sem DR, os horários de adiministração de medicamentos que predominaram foram 22h e 06h. Foi evidenciado PIM em 66,6% dos pacientes estudados. A associação entre a ocorrência de PIM e a DR demonstrou-se positiva; os pacientes com que apresentaram PIM têm 2,5 vezes mais risco de apresentar DR. Os pares de medicamentos prevalentes e que apresentaram PIM no grupo com DR foram, metadona com diazepam (n=5), tramadol com fentanil (4), metadona com impramina e metadona com tramadol (n=3). No grupo sem DR foram metadona e tramadol (n=8), tramadol com fentanil (4), e metadona com diazepam (3). As vias oral e intravenosa predominaram nos pacientes com e sem DR, e não houve associação positiva entre a administração por essas vias e a oorrência de DR, constatando-se que a via de administração não é tão relevante para a DR. Nos pacientes com DR, 83,3% apresentaram PIM, principalmente nos horários 22h e 06h, horários próximos aos de ocorrência de DR. Espera-se que este estudo contribua para a segurança medicamentosa no uso de opióides, e na prevenção do eventos adverso grave como a depressão respiratória em pacientes queimados.

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The gonadal steroids, in particular estradiol, exert an important action during perinatal period in the regulation of sexual dimorphism and neuronal plasticity, and in the growth and development of nervous system. Exposure of the developing female to estrogens during perinatal period may have long-lasting effects that are now regarded as “programming” the female neuroendocrine axis to malfunction in adulthood. The purpose of this study was to describe the effect of a single administration of a low dose (10 μg) of β-estradiol 3-benzoate (EB) to female rats on the day of birth on brain and plasma concentrations of the neuroactive steroid allopregnanolone, general behaviours and behavioral sensitivity to benzodiazepines. Neonatal administration of EB induces a dramatic reduction in the cerebrocortical and plasma levels of allopregnanolone and progesterone that were apparent in both juvenile (21 days) and adult (60 days). In contrast, this treatment did not affect 17β-estradiol levels. Female rats treated with β-estradiol 3-benzoate showed a delay in vaginal opening, aciclicity characterized by prolonged estrus, and ovarian failure. Given that allopregnanolone elicits anxiolytic, antidepressive, anticonvulsant, sedative-hypnotic effects and facilitates social behaviour, we assessed whether this treatment might modify different emotional, cognitive and social behaviours. This treatment did not affect locomotor activity, anxiety- and mood-related behaviours, seizures sensitivity and spatial memory. In contrast, neonatal β-estradiol 3-benzoate-treated rats showed a dominant, but not aggressive, behaviour and an increase in body investigation, especially anogenital investigation, characteristic of male appetitive behaviour. On the contrary, neonatal administration of β-estradiol 3-benzoate to female rats increases sensitivity to the anxiolytic, sedative, and amnesic effects of diazepam in adulthood. These results indicate that the marked and persistent reduction in the cerebrocortical and peripheral concentration of the neuroactive steroid allopregnanolone induced by neonatal treatment with β-estradiol 3-benzoate does not change baseline behaviours in adult rats. On the contrary, the low levels of allopregnanolone seems to be associated to changes in the behavioural sensitivity to the positive allosteric modulator of the GABAA receptor, diazepam. These effects of estradiol suggest that it plays a major role in pharmacological regulation both of GABAergic transmission and of the abundance of endogenous modulators of such transmission during development of the central nervous system.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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It has recently been demonstrated that patients with Angelman's syndrome who exhibited a deletion on cytogenetic tests show more severe clinical pictures with drug-resistant epilepsy than patients with Angelman's syndrome not carrying the deletion. To verify if this difference in clinical severity can be attributed to genes for the three gamma-aminobutyric acid (GABA)A receptor subunits (GABRB3, GABRA5, GABRG3) located in the deleted region, a possible modification of peripheral markers of the GABAergic system was investigated in 12 subjects with Angelman's syndrome and 20 age-matched subjects (8 with idiopathic epilepsy and 12 not affected by neurologic diseases). The results confirmed a more severe clinical picture, and epilepsy syndrome in particular, in Angelman's syndrome patients with deletions versus patients without deletions. In contrast, biochemical study (based on dosage of plasma levels of GABA and diazepam binding inhibitor, an endogenous ligand of GABAA and peripheral benzodiazepine receptors, showed contradictory results: patients with Angelman's syndrome showed significantly higher levels of GABA and diazepam binding inhibitor than patients without neurologic impairment but significantly lower levels than epileptic controls.

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Seventy-five families of children with intractable epilepsy but without a severe learning disability (mean age 7 years 1 month, SD 2 years 6 months; range 2 to 12 years) who attended a regional paediatric neurology service, were surveyed. A postal questionnaire was used which included standardized measures of child and family adjustment; forty-eight families responded (64%; 31 males, 17 females). There was no significant difference between responders and non-responders in terms of age, sex, number of other chronic illnesses and disabilities, age at epilepsy diagnosis, seizure type, nor number of antiepileptic drugs currently prescribed (p > 0.05). The importance of including multidimensional measures of outcome was highlighted by the finding that epilepsy, pharmacological, and psychosocial factors were differentially associated with specific adjustment difficulties. Two factors appeared to be most pervasively implicated across a range of adjustment problems: frequency of rectal diazepam administration and family patterns of relating to each other (p <0.05). It appeared that duration of seizures (as indicated by frequency of rectal diazepam administration), rather than the frequency of seizures per se, was more pernicious in terms of poor adjustment. Intrafamilial relations (degree of conflict/cohesion and soon) were not only associated with adjustment difficulties in the child, but also with the frequency of seizures themselves. Implications for psychological interventions in intractable epilepsy in childhood are highlighted.

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The present study examined the effects of administering selective 5-HT antagonists and agonists to rats tested in the elevated zero-maze (EZM) model of anxiety. The EZM paradigm has advantages over the elevated plus-maze (EPM) paradigm with respect to measuring anxiety, yet has been utilized less frequently. Three experiments were conducted each with a diazepam control (0.25, 0.5 and 0.75 mg/kg). In the first experiment, we administered the 5-HT2C antagonist RS 102221 (0.5, 1.0, and 2.0 mg/kg) and 5-HT2C agonist MK-212 (0.25, 0.5 and 0.75 mg/kg); in the second experiment, we administered the 5-HT3 antagonist Y-25130 (0.1, 1.0 and 3.0 mg/kg) and 5-HT3 agonist SR 57227A (0.1, 1.0 and 3.0 mg/kg), and in the third experiment, we administered the 5-HT4 antagonist RS 39604 (0.01, 0.1, 1.0 mg/kg) and 5-HT4 agonist RS 67333 (0.01, 0.1 and 0.5 mg/kg). The administration of 5-HT2/3/4 subtype antagonists all generated behavioral profiles indicative of anxiolytic-like effects in the EZM, which was apparent from examination of both traditional and ethological measures. While little effect was observed from 5-HT2 and 5-HT3 agonists, the 5-HT4 agonist RS 67333 was found to produce a paradoxical anxiolytic-like effect similar to that produced by the 5-HT4 antagonist RS 39604. We conclude by discussing the implications of these findings.

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BACKGROUND: Care of critically ill patients in intensive care units (ICUs) often requires potentially invasive or uncomfortable procedures, such as mechanical ventilation (MV). Sedation can alleviate pain and discomfort, provide protection from stressful or harmful events, prevent anxiety and promote sleep. Various sedative agents are available for use in ICUs. In the UK, the most commonly used sedatives are propofol (Diprivan(®), AstraZeneca), benzodiazepines [e.g. midazolam (Hypnovel(®), Roche) and lorazepam (Ativan(®), Pfizer)] and alpha-2 adrenergic receptor agonists [e.g. dexmedetomidine (Dexdor(®), Orion Corporation) and clonidine (Catapres(®), Boehringer Ingelheim)]. Sedative agents vary in onset/duration of effects and in their side effects. The pattern of sedation of alpha-2 agonists is quite different from that of other sedatives in that patients can be aroused readily and their cognitive performance on psychometric tests is usually preserved. Moreover, respiratory depression is less frequent after alpha-2 agonists than after other sedative agents.

OBJECTIVES: To conduct a systematic review to evaluate the comparative effects of alpha-2 agonists (dexmedetomidine and clonidine) and propofol or benzodiazepines (midazolam and lorazepam) in mechanically ventilated adults admitted to ICUs.

DATA SOURCES: We searched major electronic databases (e.g. MEDLINE without revisions, MEDLINE In-Process & Other Non-Indexed Citations, EMBASE and Cochrane Central Register of Controlled Trials) from 1999 to 2014.

METHODS: Evidence was considered from randomised controlled trials (RCTs) comparing dexmedetomidine with clonidine or dexmedetomidine or clonidine with propofol or benzodiazepines such as midazolam, lorazepam and diazepam (Diazemuls(®), Actavis UK Limited). Primary outcomes included mortality, duration of MV, length of ICU stay and adverse events. One reviewer extracted data and assessed the risk of bias of included trials. A second reviewer cross-checked all the data extracted. Random-effects meta-analyses were used for data synthesis.

RESULTS: Eighteen RCTs (2489 adult patients) were included. One trial at unclear risk of bias compared dexmedetomidine with clonidine and found that target sedation was achieved in a higher number of patients treated with dexmedetomidine with lesser need for additional sedation. The remaining 17 trials compared dexmedetomidine with propofol or benzodiazepines (midazolam or lorazepam). Trials varied considerably with regard to clinical population, type of comparators, dose of sedative agents, outcome measures and length of follow-up. Overall, risk of bias was generally high or unclear. In particular, few trials blinded outcome assessors. Compared with propofol or benzodiazepines (midazolam or lorazepam), dexmedetomidine had no significant effects on mortality [risk ratio (RR) 1.03, 95% confidence interval (CI) 0.85 to 1.24, I (2) = 0%; p = 0.78]. Length of ICU stay (mean difference -1.26 days, 95% CI -1.96 to -0.55 days, I (2) = 31%; p = 0.0004) and time to extubation (mean difference -1.85 days, 95% CI -2.61 to -1.09 days, I (2) = 0%; p < 0.00001) were significantly shorter among patients who received dexmedetomidine. No difference in time to target sedation range was observed between sedative interventions (I (2) = 0%; p = 0.14). Dexmedetomidine was associated with a higher risk of bradycardia (RR 1.88, 95% CI 1.28 to 2.77, I (2) = 46%; p = 0.001).

LIMITATIONS: Trials varied considerably with regard to participants, type of comparators, dose of sedative agents, outcome measures and length of follow-up. Overall, risk of bias was generally high or unclear. In particular, few trials blinded assessors.

CONCLUSIONS: Evidence on the use of clonidine in ICUs is very limited. Dexmedetomidine may be effective in reducing ICU length of stay and time to extubation in critically ill ICU patients. Risk of bradycardia but not of overall mortality is higher among patients treated with dexmedetomidine. Well-designed RCTs are needed to assess the use of clonidine in ICUs and identify subgroups of patients that are more likely to benefit from the use of dexmedetomidine.

STUDY REGISTRATION: This study is registered as PROSPERO CRD42014014101.

FUNDING: The National Institute for Health Research Health Technology Assessment programme. The Health Services Research Unit is core funded by the Chief Scientist Office of the Scottish Government Health and Social Care Directorates.

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Os fármacos são importantes contaminantes ambientais. Nas últimas duas décadas, o número de estudos sobre a ocorrência destes poluentes emergentes em matrizes ambientais aumentou significativamente. Esta ocorrência generalizada preocupa a comunidade científica devido a evidências que comprovam a sua capacidade de interferir nos ecossistemas, mesmo em concentrações muito baixas. No caso particular dos fármacos psiquiátricos é expectável que constituam um risco ecológico significativo. Para uma melhor compreensão do impacto real destes poluentes é essencial que se proceda a uma avaliação extensiva da sua persistência e destino em matrizes ambientais. Os estudos apresentados nesta tese pretendem contribuir para melhorar o conhecimento acerca da ocorrência, persistência e destino ambiental de fármacos psiquiátricos. Para este efeito, foram seleccionados, como objecto de estudo, dois grupos de fármacos: anti-epilépticos (carbamazepina) e fármacos com efeitos ansiolíticos e sedativos (as benzodiazepinas diazepam, oxazepam, lorazepam e alprazolam). A fotodegradação é o principal processo que afecta a persistência de poluentes orgânicos em ambientes aquáticos. Consequentemente, a persistência dos cinco fármacos seleccionados foi avaliada através de estudos de fotodegradação directa e indirecta, tendo em consideração a influência de parâmetros relevantes tais como pH, nível de oxigenação e matéria orgânica dissolvida. Os estudos de fotodegradação aqui descritos foram seguidos por cromatografia micelar electrocinética com a aplicação de um capilar com revestimento dinâmico. Adicionalmente, os fotoprodutos resultantes de fotodegradação directa foram identificados por espectrometria de massa. O estudo da carbamazepina no ambiente é particularmente relevante uma vez que esta foi proposta como um potencial marcador de poluição antropogénica. A sua ocorrência em água superficiais, de sub-solo e residuais foi investigada através da implementação de um ensaio imunológico (ELISA), optimizado para a aplicação a triagens ambientais e amostras com matrizes complexas. O destino deste fármaco na interface água/solo foi também investigado usando solos agrícolas submetidos a fertilizações de longo prazo; este estudo permitiu tirar conclusões acerca da contaminação de águas adjacentes por solos contaminados. O trabalho aqui descrito constitui uma abordagem multidisplinar à problemática da ocorrência de fármacos psiquiátricos no ambiente, contribuindo de forma relevante para esta área de estudo.

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INTRODUCCIÓN: El 80% de los niños y adolescentes con trastornos del espectro autista (TEA) presenta algún trastorno del sueño, en cuya génesis al parecer intervienen alteraciones en la regulación de la melatonina. El objetivo de este metaanálisis fue determinar la eficacia y seguridad de la melatonina para el manejo de ciertos trastornos del sueño en niños con TEA. MÉTODOS: Tres revisores extrajeron los datos relevantes de los ensayos clínicos aleatorizados doble ciego de alta calidad publicados en bases de datos primarias, de ensayos clínicos, de revisiones sistemáticas y de literatura gris; además se realizó búsqueda en bola de nieve. Se analizaron los datos con RevMan 5.3. Se realizó un análisis del inverso de la varianza por un modelo de efectos aleatorios para las diferencias de medias de los desenlaces propuestos: duración del tiempo total, latencia de sueño y número de despertares nocturnos. Se evaluó la heterogeneidad interestudios con el parámetro I2 RESULTADOS: La búsqueda inicial arrojó 355 resultados, de los cuales tres cumplieron los criterios de selección. La melatonina resultó ser un medicamento seguro y eficaz para aumentar la duración total del sueño y disminuir la latencia de sueño en niños y adolescentes con TEA; hasta el momento la evidencia sobre el número de despertares nocturnos no es estadísticamente significativa. DISCUSIÓN: A la luz de la evidencia disponible, la melatonina es una elección segura y eficaz para el manejo de ciertos problemas del sueño en niños y adolescentes con TEA. Es necesario realizar estudios con mayores tamaños muestrales y comparados con otros medicamentos disponibles en el mercado.

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In recent years. studies in behavioral pharmacology have shown the involvement of dopaminergic mechanisms in avoidance behavior as assessed by the two-way active avoidance test (CAR). Changes in dopaminergic transmission also occur in response to particularly threatening challenges. However, studies on the effects of benzodiazepine (BZD) drugs ill this test are still unclear. Given the interplay of dopamine and other neurotransmitters in the neurobiology of anxiety and schizophrenia the aim of this work was to evaluate the effects of systemic administration of midazolam, the dopaminergic agonist apomorphine, and the D(2) receptor antagonist sulpiride using the CAR, a test that shows good sensitivity to typical neuroleptic drugs. Whereas midazolam did not alter the avoidance response. apomorphine increased and sulpiride reduced them in this test. Escape was not affected by any drug treatments. Heightened avoidance was not associated with the increased motor activity caused by apomorphine. In contrast with the benzodiazepine midazolam, activation of post-synaptic D(2) receptors with apomorphine facilitates, whereas the D(2) receptor antagonism with sulpiride inhibited the acquisition of the avoidance behavior. Together, these results bring additional evidence for a role of D(2) mechanisms in the acquisition of the active avoidance. (C) 2009 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Hemopressin (Hp), a 9-residue alpha-hemoglobin-derived peptide, was previously reported to function as a CB(1) cannabinoid receptor antagonist (1). In this study, we report that mass spectrometry (MS) data from peptidomics analyses of mouse brain extracts identified N-terminally extended forms of Hp containing either three (RVD-Hp alpha) or two (VD-Hp alpha) additional amino acids, as well as a beta-hemoglobinderived peptide with sequence similarity to that of hemopressin (VD-Hp beta). Characterization of the alpha-hemoglobin-derived peptides using binding and functional assays shows that in contrast to Hp, which functions as a CB(1) cannabinoid receptor antagonist, both RVD-Hp alpha and VD-Hp alpha function as agonists. Studies examining the increase in the phosphorylation of ERK1/2 levels or release of intracellular Ca(2+) indicate that these peptides activate a signal transduction pathway distinct from that activated by the endo-cannabinoid, 2-arachidonoylglycerol, or the classic CB(1) agonist, Hu-210. This finding suggests an additional mode of regulation of endogenous cannabinoid receptor activity. Taken together, these results suggest that the CB(1) receptor is involved in the integration of signals from both lipid-and peptide-derived signaling molecules.-Gomes, I., Grushko, J. S., Golebiewska, U., Hoogendoorn, S., Gupta, A., Heimann, A. S., Ferro, E. S., Scarlata, S., Fricker, L. D., Devi, L. A. Novel endogenous peptide agonists of cannabinoid receptors. FASEB J. 23, 3020-3029 (2009). www.fasebj.org

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O estresse é considerado ao mesmo tempo um mecanismo de defesa contra diferentes fatores agressores e a causa de importantes alterações orgânicas que podem levar ao estabelecimento de estados mórbidos. A definição de estresse em animais é tema de controvérsia, no entanto a ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HHA) é utilizado como parâmetro para avaliação do grau de alteração imposto. Em eqüinos, a anestesia isoladamente pode desencadear a cascata de eventos ligados ao estresse, não necessitando como em outras espécies a participação de intervenções cirúrgicas. No entanto, a anestesia geral intravenosa têm sido considerada como menos agressiva e conseqüentemente não desencadeadora de estresse. No presente estudo foi avaliado uma combinação para indução anestésica, a tiletamina-zolazepam (TZ=1,1 mg.kg-1), tendo como medicação pré-anestésica a romifidina (80 µg.kg-1), utilizada isolada ou associada a acepromazina (0,08 mg.kg-1) ou diazepam (0,1 mg. .kg-1). A romifidina é um agonista adrenérgico α-2, de marcada ação sedativa e miorrelaxante. A acepromazina é um derivado fenotiazínico cuja ação tranqüilizante tem sido aplicada na combinação com diversos outros fármacos para indução anestésica. O diazepam é considerado o benzodiazepínico clássico, com atividade ansiolítica e miorrelaxante. Os três fármacos são de uso corrente na medicina veterinária eqüina. A tiletamina é uma ciclohexamina de ação semelhante à cetamina e é disponível comercialmente associada ao zolazepam, na proporção de 1:1. Foram utilizados neste trabalho 24 eqüinos de ambos os sexos, diferentes idades e raças, todos enquadrados na categoria ASA I (American Society of Anesthesiologists). Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos. Os grupos, foram definidos pela combinação pré-anestésica como RTZ (romifidina), ARTZ (acepromazina + romifidina) e DRTZ (diazepam + romifidina). Os fármacos foram administrados por via intravenosa. Entre a romifidina e TZ foi estabelecido um intervalo de 10 minutos em todos os grupos, entre a acepromazina e a romifidina um período de 30 minutos e, a partir da administração de diazepam, houve uma pausa de 3 horas até a romifidina. As colheitas de sangue para as dosagens hormonais foram realizadas em três tempos nos grupos RTZ e ARTZ. Antes de qualquer fármaco (P), após a administração da MPA (M) e 15 minutos após a indução (I). No grupo DRTZ, como se desejava avaliar o efeito do benzodiazepínico isolado, foi realizada uma quarta colheita antes da administração de romifidina (B). Para os demais parâmetros os tempos considerados foram P e I. Foram avaliados a concentração plasmática de ACTH e cortisol, a concentração sérica de glicose e lactato, freqüências cardíaca e respiratória, parâmetros hematológicos (eritrócitos, leucócitos, hemograma e hemoglobina), gasometria arterial, traçado eletrocardiográfico e tempo de imobilidade. Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA para medidas repetidas e teste t de Student. O nível de significância foi de α=0,05. Os resultados revelaram que a anestesia geral intravenosa com os protocolos propostos, não desencadeou a ativação do eixo HHA, exceção feita ao Grupo ARTZ. Os valores de ACTH diferiram entre o grupo DRTZ e os demais, sendo que neste houve valores inferiores. Não houve diferença estatística nos valores dos demais parâmetros com exceção da freqüência cardíaca que no grupo RTZ não revelou variações entre as colheitas. O tempo de imobilidade observado no grupo ARTZ foi superior aos demais.

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O estresse neonatal leva a alterações comportamentais e neuroquímicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos à separação materna no período neonatal, e verificar se havia alteração no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingestão de alimentos palatáveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da mãe (incubadora a 37°C, 10 min/dia) e com estimulação tátil (estímulo pela mão do experimentador, de forma ântero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 pós-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estímulo tátil) apresentam maior consumo de alimentos palatáveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alteração na ingestão de ração padrão ou no consumo de soluções doces e salgadas. Este efeito é persistente até idades mais avançadas. Além disso, estes animais não apresentam alterações em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce não é revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padrão de preferência alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento não parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. É possível que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.

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Quando da utilização de bloqueadores neuromusculares, já foi enfatizado na literatura médica humana, que é de vital imporância a monitoração do bloqueio neuromuscular e que estes agentes nunca devem ser utilizados sem a mesma. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o uso do monitor da transmissão neuromuscular TOF-Guard em eqüinos. Para tanto, doze eqüinos foram separados aleatoriamente para receberem como bloqueadores neuromusculares o pancurônio ou o atracúrio. Todos os eqüinos foram pré-medicados com romifidina, induzidos com diazepam e quetamina e mantidos com halotano. Foi administrado o atracúrio ou o pancurônio, seguindo-se a apnéia e início da ventilação mecânica controlada. O tempo entre a administração do relaxante muscular e a obtenção de um bloqueio máximo (T1=0), o retorno do T1 para 25% e da razão do TOF para 0,7 e o tempo do retorno do T1 de 25 para 75% foram mensurados. Concluiu-se que é de grande importância a monitoração do bloqueio neuromuscular quando da utilização de um bloqueador neuromuscular não-despolarizante, uma vez que ela torna o ato anestésico e cirúrgico mais seguro, com a utilização de doses adequadas que inviabilizam a superficialização do bloqueio durante o procedimento cirúrgico. O monitor TOF-Guard mostrou ser uma boa opção para a monitoração do bloqueio neuromuscular em eqüinos.