974 resultados para Child Language


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OBJETIVO: caracterizar e comparar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com dois diferentes interlocutores. MÉTODO: participaram da pesquisa nove sujeitos, sendo quatro crianças do gênero masculino, com faixa etária variando entre cinco anos e oito meses e onze anos, com distúrbios do espectro autístico e cinco terapeutas de linguagem. Foram realizadas análises do perfil comunicativo dessas crianças com os dois diferentes interlocutores (terapeuta de linguagem da própria criança e terapeuta desconhecida). Para análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática e tratamento estatístico dos resultados (p < 0,05; Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon). RESULTADOS: foram levantados o número de atos comunicativos, o meio pelo qual esses atos foram expressos (vocal, verbal e gestual) e as funções comunicativas. em média, o número de atos comunicativos expressos pelos sujeitos tanto com os terapeutas das próprias crianças (5,10 atos/min) como com a terapeuta desconhecida (4,93 atos/min) não foi estatisticamente significante. Observou-se na situação de interação com o próprio terapeuta que a média do percentual da ocorrência do meio comunicativo verbal (31,50%) e a média de funções mais interativas (33,25%) são maiores do que com terapeuta desconhecida. CONCLUSÃO: os diferentes interlocutores, estudados nesta pesquisa, não tiveram uma influência no perfil comunicativo destas crianças. Deste modo, sugerem-se novos estudos, com inclusão de outros interlocutores, a fim de estabelecer quais variáveis interacionais interferem estatisticamente no perfil comunicativo de crianças do espectro autístico, com o intuito de contribuir para a elaboração de melhores propostas terapêuticas para esta população.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Researchers in the field of Augmentative and Alternative Communication point out the lack of instruments for assessing children and young people with a complex communication needs. This study's focus is the selection of words for creating an instrument for the vocabulary range in non-speaking children aged two to eleven years and eleven months. Three studies were performed. The first study identified and described tools available for assessing receptive vocabulary and their respective word lists. The second identified and described research that presented word inventories or word lists. The third study identified the vocabulary reported by parents and teachers. The words that were identified in the three studies were analyzed according to: the number of times they occurred; the Picture Communication Symbols system classification; and a semantic and syntactic classification. Based on these studies the following criteria for vocabulary selection were established for word selection: the 45 words which appeared in all three studies, the words that occurred five times or more, considering the three studies, representing 167 (14.14%) words; the words identified in study one or two, but that had been reported by the families - 183 (19.37% out of 945 words) - or by teachers - 108 (11.43% out of 945 words). The word list was composed of 269 items, classified in 18 semantic and syntactic topics; it represents an initial tool for professionals in the field of health and education to set goals for beginning assessment of children and teenagers who are users of Augmentative and Alternative Communication systems.

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PURPOSE: to describe a proposal that may contribute to the development of actions promoting health to back Speech therapists performance in school, based on educators' investigation on conceptions about the written language development process. METHOD: descriptive study performed through application of questionnaires in nineteen elementary school teachers in three public schools in a city in the State of Parana. The questionnaires contained questions on the development of written language, factors that favor and/or hinder this process. Data analysis was carried out through transcription of discursive replies and quantification of multiple-choice answers. From the content submitted in the replies, it was possible to create subject areas to be discussed. RESULTS: seven reports (35%) showing that the development process of written language starts at school were recorded; contact with writing was quoted twelve times (30%) as support for the development of written language; individual aspects were reported sixteen times (38%) as causes for learning difficulties; and there were twelve reports (39%) on forwarding to other professionals as a solution for such difficulties. CONCLUSION: educators have lack of fundamental knowledge for their educational practice regarding the literacy process, although most have training being consistent with what is advocated by LDB. It is not possible to generalize this conclusion, due to the small sized study sample.

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Dado o âmbito multidimensional do implante coclear, há crescente necessidade em avaliar não somente medidas clínicas de eficácia relacionadas às habilidades comunicativas, mas também aspectos mais genéricos envolvidos na efetividade do tratamento, como a qualidade de vida. OBJETIVOS: Tradução e adaptação de questionário internacional para o Português Brasileiro; análise das correlações entre fatores relacionados à qualidade de vida; análise das correlações entre qualidade de vida e medidas clínicas de resultado. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo realizado com pais de crianças com implante coclear consistindo na aplicação de instrumentos validados para avaliar aspectos de qualidade de vida e habilidades comunicativas. RESULTADOS: A tradução e adaptação cultural do questionário foi satisfatoriamente realizada e este estudo proporciona a disponibilização do questionário em versão para o Português Brasileiro. Pelos dados obtidos, o implante coclear apresentou efeito positivo na qualidade de vida das crianças implantadas e de suas famílias. As correlações observadas para a variável comunicação demonstram uma relação direta entre comunicação oral e outras variáveis de qualidade de vida. CONCLUSÃO: Este estudo disponibiliza o questionário em versão para o Português Brasileiro. Para os pais de crianças brasileiras usuárias de implante coclear, a habilidade lexical (aquisição e uso das palavras) é a variável de maior impacto na qualidade de vida de seus filhos.

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OBJETIVO: obter valores de referência para protocolo de observação comportamental (PROC) sobre o desenvolvimento de habilidades comunicativas e de esquemas simbólicos em crianças com desenvolvimento típico de linguagem. MÉTODO: foram avaliadas 44 crianças entre 24 e 47 meses de ambos os gêneros, selecionadas em escolas de educação infantil, por meio de triagem do desenvolvimento global Denver II e questionário com os pais. Todas as crianças foram filmadas durante 30 minutos em interação com um adulto em atividade envolvendo brinquedos. As gravações foram analisadas por meio do PROC. A análise estatística descreveu valores de média, mediana, valores mínimos e máximos. Foi utilizado o teste T de Student para comparação das idades. RESULTADOS: nas habilidades comunicativas, as crianças do estudo mostraram evolução com a idade (média para três e dois anos, respectivamente: 58,12 e 51,44), apesar de não ter sido encontrada diferença estatisticamente significante para as faixas etárias comparadas (p=0,486). Quanto ao item compreensão verbal, as crianças de três anos obtiveram melhor desempenho que as de dois (respectivas médias: 59,41 e 50,70), havendo diferença estatisticamente significante (p=0,0000020). Em relação ao item aspectos do desenvolvimento cognitivo, as crianças de três anos apresentaram melhor desempenho em comparação com as de dois (respectivas médias: 44,53 e 31,96), havendo diferença estatisticamente significante entre as pontuações obtidas (p=0,00364), mostrando que as crianças evoluem na hierarquia do simbolismo. CONCLUSÃO: a obtenção de valores de referência para o PROC veio combinar análise qualitativa e quantitativa, contribuindo, além do diagnóstico, para o acompanhamento objetivo de processos terapêuticos.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho de crianças com e sem transtorno fonológico (TF) quanto às habilidades de consciência fonológica (CF), índice de Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisada (PCC-R) e Índice de Inconsistência de Fala (IIF), além de correlacionar estes resultados entre si. MÉTODOS: Participaram 36 sujeitos, entre 5 anos e 7 anos de idade, divididos em: Grupo Pesquisa (GP): 18 crianças com TF; e Grupo Controle (GC): 18 crianças em desenvolvimento típico de linguagem. Foi calculado o PCC-R, aplicado o IIF e o Teste de Sensibilidade Fonológica-Visual (TSF-V): aliteração igual (AI), diferente (AD) e total (AT), rima igual (RI), diferente (RD) e total (RT). Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças na comparação dos grupos em todos os índices, com melhores desempenhos no GC. Neste, houve correlação negativa do IIF com todas as habilidades de CF e com o PCC-R, exceto com RI. Em todos os subtestes do TSF-V houve correlações positivas entre si. No GP, foram encontradas correlações positivas entre o PCC-R e as provas de aliteração; não foram encontradas correlações entre IFF e PCC-R, nem com as provas de CF. Houve correlações no TSF-V: AI com AT; AD com AT; AD com RD; RI com RT e RD com RT. CONCLUSÃO: Crianças com TF apresentam pior desempenho; as do GC, na medida em que estabilizam a produção de fala, desenvolvem as habilidades de rima e aliteração. As crianças do GP são mais inconsistentes e parecem desenvolver as habilidades de CF de forma desorganizada.

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OBJETIVO: Verificar se há influência da idade no desempenho fonológico e na memória operacional e se há correlação entre o desempenho em prova de memória operacional fonológica e o índice de gravidade da alteração fonológica em crianças com alteração específica de linguagem. MÉTODOS: Participaram deste estudo 30 sujeitos com diagnóstico de alteração específica de linguagem, com idades entre 4 e 6 anos. Foram coletados dos prontuários dados referentes ao desempenho nas provas de memória operacional fonológica e fonologia (utilizando o índice de Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado). Análises estatísticas pertinentes foram realizadas. RESULTADOS: Não houve influência da idade para a fonologia e para a memória operacional, mas houve correlação positiva na comparação do desempenho na prova de memória operacional fonológica com ambas as tarefas da prova de fonologia. CONCLUSÃO: A idade não favorece o aprimoramento das habilidades fonológicas e de memória operacional fonológica. Porém, há correlação positiva entre a memória operacional fonológica e o índice de gravidade da alteração fonológica, o que significa que quanto melhor a produção de fala, melhor o desempenho da memória operacional fonológica.

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OBJETIVO: Caracterizar o perfil linguístico de crianças com alteração específica de linguagem (AEL) utilizando a versão brasileira do Test of Early Language Development - 3rd edition (TELD-3); comparar as idades cronológica e linguística, e classificar a severidade do quadro. MÉTODOS: O teste foi aplicado individualmente a 46 crianças com idades entre 2 anos e 10 meses e 7 anos e 11 meses, diagnosticadas com AEL, que estavam em atendimento fonoaudiológico semanal. A partir dos dados obtidos, foi realizada a comparação entre a média da idade cronológica e a média da idade linguística equivalente. O tipo de comprometimento foi classificado em misto ou puramente expressivo e o grau de severidade foi estabelecido. RESULTADOS: O comprometimento misto foi o mais frequente nas crianças com AEL, porém a classificação da severidade indicou que a categoria leve foi a mais frequente, tanto na recepção quanto na expressão. A idade linguística esteve abaixo da idade cronológica na maioria dos sujeitos, em ambos os subtestes. A linguagem expressiva foi a mais prejudicada, visto que os sujeitos apresentaram menor média de idade linguística equivalente, além de ter havido maior concentração de sujeitos classificados com alteração abaixo da média e com gravidade mais acentuada. CONCLUSÃO: Nesta população predominam os quadros mistos, com maior prejuízo da expressão e cuja severidade é considerada leve. Além disso, o TELD-3 mostrou ser um instrumento útil no processo diagnóstico destas alterações de linguagem.

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OBJETIVO: Verificar se o índice de gravidade, que mede a porcentagem de consoantes corretas, distingue as crianças com transtorno fonológico em relação às medidas de estimulabilidade e inconsistência de fala, bem como à presença dos históricos familial e de otite média. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 15 sujeitos com idades entre 5 e 7 anos e 11meses, com diagnóstico de transtorno fonológico. O índice Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado (PCC-R) foi calculado para as provas de imitação de palavras e de nomeação de figuras, separadamente. A partir destas provas também foi computada a necessidade de aplicação da prova de estimulabilidade, de acordo com os critérios propostos em pesquisas anteriores. A prova de inconsistência de fala permitiu classificar os sujeitos como consistentes ou inconsistentes. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Na comparação entre os valores do PCC-R medido na prova de nomeação e de imitação foi observada diferença em relação à necessidade da aplicação da estimulabilidade. Em relação à prova de inconsistência de fala, não houve evidência desta relação. Não foi verificada diferença no PCC-R considerando-se a presença dos históricos de otite média e familial. CONCLUSÃO: O estudo indica que as crianças que precisaram da aplicação da prova de estimulabilidade apresentaram valores mais baixos de PCC-R. Entretanto, em relação à prova de inconsistência de fala e aos históricos de otite ou familial, o PCC-R não determinou diferenças entre as crianças.

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OBJETIVO: Descrever os índices articulatórios quanto aos diferentes tipos de erros e verificar a existência de um tipo de erro preferencial em crianças com transtorno fonológico, em função da presença ou não de histórico de otite média. MÉTODOS: Participaram deste estudo prospectivo e transversal, 21 sujeitos com idade entre 5 anos e 2 meses e 7 anos e 9 meses com diagnóstico de transtorno fonológico. Os sujeitos foram agrupados de acordo com a presença do histórico otite média. O grupo experimental 1 (GE1) foi composto por 14 sujeitos com histórico de otite média e o grupo experimental 2 (GE2) por sete sujeitos que não apresentaram histórico de otite média. Foram calculadas a quantidade de erros de fala (distorções, omissões e substituições) e os índices articulatórios. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Os grupos GE1 e GE2 diferiram quanto ao desempenho nos índices na comparação entre as duas provas de fonologia aplicadas. Observou-se em todas as análises que os índices que avaliam as substituições indicaram o tipo de erro mais cometido pelas crianças com transtorno fonológico. CONCLUSÃO: Os índices foram efetivos na indicação da substituição como o erro mais ocorrente em crianças com TF. A maior ocorrência de erros de fala observada na nomeação de figuras em crianças com histórico de otite média indica que tais erros, possivelmente, estão associados à dificuldade na representação fonológica causada pela perda auditiva transitória que vivenciaram.

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OBJETIVO: Caracterizar objetivamente as alterações de crianças e adolescentes incluídos no espectro do autismo de acordo com o grau de severidade definido a partir das respostas ao Functional Communication Profile - Revised (FCP-R). MÉTODOS: Foram selecionadas 50 crianças (idade média 7 anos e 11 meses) com diagnósticos no espectro do autismo que foram avaliados segundo os critérios do FCP-R. As respostas obtidas foram pontuadas e classificadas de acordo com a severidade e realizada análise estatística pertinente. RESULTADOS: A caracterização dessa população evidenciou dados concordantes com a literatura, mostrando prejuízos nas áreas de linguagem (expressiva e receptiva), comportamento e pragmática, principalmente. Os indivíduos que não possuem habilidades verbais evidenciaram, ainda, alterações referentes aos domínios fala e fluência. CONCLUSÃO: O FCP-R foi sensível para caracterizar a população estudada, mostrando-se ainda mais eficaz para a avaliação individualizada.

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O planejamento e a evolução terapêutica de crianças com transtorno fonológico estão diretamente relacionados à avaliação inicial e aos testes complementares aplicados. Acompanhar a evolução do caso por meio de verificações regulares acrescenta informações importantes à avaliação diagnóstica, o que permite fortalecer achados iniciais a respeito da dificuldade subjacente identificada na avaliação inicial. Assim, no presente estudo de caso verificou-se a efetividade e a eficiência da aplicação do índice de porcentagem de consoantes corretas revisado (PCC-R) bem como dos testes complementares de inconsistência de fala, de estimulabilidade e de habilidades metafonológicas no acompanhamento da intervenção terapêutica em crianças com transtorno fonológico. Participaram deste estudo três crianças do gênero masculino. Na data da avaliação inicial o Caso 1 tinha 6 anos e 9 meses de idade, o Caso 2, 8 anos e 10 meses, e o Caso 3, 9 anos e 7 meses. Além da avaliação específica da fonologia, foram aplicados testes complementares que auxiliaram na verificação da dificuldade subjacente específica em cada um dos casos. Desta forma, os sujeitos foram submetidos à avaliação de habilidades metafonológicas, à prova de inconsistência de fala e de estimulabilidade. A análise conjunta dos dados permitiu constatar que os testes selecionados foram efetivos e eficientes tanto para complementar o diagnóstico como para indicar mudanças nos três casos de crianças com transtorno fonológico.

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Dado o âmbito multidimensional do implante coclear, há crescente necessidade em avaliar não somente medidas clínicas de eficácia relacionadas às habilidades comunicativas, mas também aspectos mais genéricos envolvidos na efetividade do tratamento, como a qualidade de vida. OBJETIVOS: Tradução e adaptação de questionário internacional para o Português Brasileiro; análise das correlações entre fatores relacionados à qualidade de vida; análise das correlações entre qualidade de vida e medidas clínicas de resultado. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo realizado com pais de crianças com implante coclear consistindo na aplicação de instrumentos validados para avaliar aspectos de qualidade de vida e habilidades comunicativas. RESULTADOS: A tradução e adaptação cultural do questionário foi satisfatoriamente realizada e este estudo proporciona a disponibilização do questionário em versão para o Português Brasileiro. Pelos dados obtidos, o implante coclear apresentou efeito positivo na qualidade de vida das crianças implantadas e de suas famílias. As correlações observadas para a variável comunicação demonstram uma relação direta entre comunicação oral e outras variáveis de qualidade de vida. CONCLUSÃO: Este estudo disponibiliza o questionário em versão para o Português Brasileiro. Para os pais de crianças brasileiras usuárias de implante coclear, a habilidade lexical (aquisição e uso das palavras) é a variável de maior impacto na qualidade de vida de seus filhos.

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OBJETIVO: Verificar as habilidades de narrativa oral em pré-escolares, antes e após estimulação de linguagem. MÉTODOS: Foram analisadas narrativas de 58 pré-escolares. O estudo foi desenvolvido em três etapas: 1. Etapa pré-estimulação (Momento 1) - os pré-escolares produziram a primeira narrativa autônoma a partir de uma sequência de figuras e a segunda narrativa autônoma após tutela do adulto; 2. Etapa de estimulação - foi realizada a leitura de histórias infantis em grupo, semanalmente, durante dez semanas; 3. Etapa pós-estimulação (Momento 2) - foi repetido o procedimento da primeira etapa. A análise dos resultados considerou: a ocorrência de eventos centrais e secundários; a conduta justificativa/explicativa, classificada segundo causas físicas, regras morais/sociais e estado interno; a expressão e retificação de falsas crenças, analisadas por meio da conduta justificativa/explicativa de estado interno. RESULTADOS: Houve aumento na ocorrência de eventos centrais no Momento 2, e após a tutela, com decréscimo de eventos secundários comparando-se os dois momentos e a presença da tutela. Em relação à conduta justificativa/explicativa, não houve diferenças para as justificativas do tipo físico, regras sociais/morais e estado interno. A conduta justificativa/explicativa do tipo estado interno foi a tipologia predominantemente encontrada em todas as narrativas. CONCLUSÃO: A leitura de histórias infantis e a tutela do adulto contribuem para o aumento da ocorrência de eventos nas narrativas autônomas. Não há variação na tipologia da conduta justificativa/explicativa nas narrativas. A tipologia de conduta justificativa/explicativa de estado interno é predominantemente utilizada pelos pré-escolares.