963 resultados para Bladder pain syndrome
Resumo:
OBJECTIVE In psychiatry, pain disorders not explained by structural lesions have been classified for decades as somatoform pain disorders, the underlying concept being somatization. In a parallel move, somatic medicine has defined an expanding group of similar pain disorders, known as functional pain syndromes. Functional pain syndromes are characterized by enhanced pain sensitivity. The aim of our study was to investigate the proportion of patients with somatoform pain disorders who also meet the criteria of functional pain syndromes and the extent to which patients with somatoform pain disorders also show enhanced pain sensitivity. METHODS Data on pain sensitivity in 120 hospitalized patients were obtained by means of two algometric methods. The group of patients with somatoform pain disorders was further divided into two subsets: patients with and those without a co-diagnosis of a functional pain syndrome. Patients with nociceptive pain served as control group. RESULTS Of the 120 in-patients selected, 67 fulfilled the criteria of a somatoform pain disorder of which 41 (61%) also met the co-diagnosis of a functional pain syndrome. Patients with somatoform pain disorder differed from controls in that they showed enhanced pain sensitivity, irrespective of whether a functional pain syndrome was concomitantly present (P<.001). CONCLUSIONS Somatoform pain disorders show considerable overlap with functional pain syndromes, including enhanced pain sensitivity. This suggests the relevance of integrating somatosensory aspects of pain into a modified understanding of somatoform pain disorders.
Resumo:
The treatment of neuropathic pain challenges not only doctors but also hand therapists, since a majority of patients don't experience a significant pain relief despite systemic pain treatment. Early diagnosis of neuropathic pain and a therapeutic concept is crucial to meet the individual needs of the patient. The complexity of a pain syndrome calls for a multidisciplinary approach using patient education, pharmacological and non-pharmacological therapies, such as graded motor imagery or somatosensory rehabilitation, behavioral therapy and physical measures. The evidence of the above mentioned therapies with regards to neuropathic pain is not yet completely established. Possible reasons are the lack of complete understanding of the pain causing mechanisms and the fact of treating the symptoms rather than the cause.
Resumo:
People with complex regional pain syndrome type 1 (CRPS1) watched a reflected image of their unaffected limb being touched and felt pain or paresthesia at the corresponding site on the affected limb. The authors suggest that allodynia and paresthesia can be mediated by the brain and that dysynchiria has implications for the understanding and management of CRPS1.
Resumo:
Recognising the laterality of a pictured hand involves making an initial decision and confirming that choice by mentally moving one's own hand to match the picture. This depends on an intact body schema. Because patients with complex regional pain syndrome type 1 (CRPS1) take longer to recognise a hand's laterality when it corresponds to their affected hand, it has been proposed that nociceptive input disrupts the body schema. However, chronic pain is associated with physiological and psychosocial complexities that may also explain the results. In three studies, we investigated whether the effect is simply due to nociceptive input. Study one evaluated the temporal and perceptual characteristics of acute hand pain elicited by intramuscular injection of hypertonic saline into the thenar eminence. In studies two and three, subjects performed a hand laterality recognition task before, during, and after acute experimental hand pain, and experimental elbow pain, respectively. During hand pain and during elbow pain, when the laterality of the pictured hand corresponded to the painful side, there was no effect on response time (RT). That suggests that nociceptive input alone is not sufficient to disrupt the working body schema. Conversely to patients with CRPS1, when the laterality of the pictured hand corresponded to the non-painful hand, RT increased similar to 380 ms (95% confidence interval 190 ms-590 ms). The results highlight the differences between acute and chronic pain and may reflect a bias in information processing in acute pain toward the affected part.
Resumo:
A dor neuropática é uma síndrome dolorosa crônica, que ocorre muito frequentemente em pacientes com hanseníase, de difícil tratamento. Objetivou-se avaliar o efeito terapêutico da S(+)-cetamina na dor neuropática e qualidade de vida em portadores de hanseníase atendidos em ambulatórios em São Luís - MA. Estudo experimental tipo ensaio clínico, prospectivo, aleatório, duplamente cego, controlado por placebo, com 34 pacientes distribuídos aleatoriamente em um dois grupos, cetamina e placebo por três meses e randomizados por numeração sequenciada. A dor foi avaliada por meio de escala analógica visual (EAV) nas seis visitas quinzenais (1, 2, 3, 4, 5 e 6), e pelo inventário DN4, na visita 1 e 6, com distribuição da S(+)-cetamina e o analgésico de resgate e avaliado os efeitos adversos em cada visita. Realizou-se a coleta de 15mL de sangue para exames de segurança na visita 1 e 6 e para quantificação de citocinas plasmáticas IL-1, IL-6 e TNFα, nas visitas 1, 2, 4 e 6. Foi também, avaliada a qualidade de vida por meio do questionário WHOQOL-Bref nas visitas 1 e 6. Os resultados demostraram predominância do sexo feminino, idade de 18 a 29 anos, pardos, solteiros, renda de 2 a 4 salários mínimos; e média de 7,782,21 anos de estudo. Na avaliação da dor pela EAV os dois grupos apresentaram uma redução dos escores médios de dor ao longo do tempo, e mostrou significância estatística p < 0,05. Entretanto não foi observada diferença estatística para os escores de dor entre os grupos e também, em relação ao uso do medicamento analgésico (codeína) de resgate. Houve redução significante nos escore de DN4 no grupo placebo em relação às avaliações iniciais e finais comparadas à cetamina, ainda os escores iniciais do DN4 foram significativamente menores no grupo placebo, nas avaliações de antes e depois do uso da S(+)-cetamina. Na avaliação da qualidade de vida nos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, não se observou diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. Os valores de IL-1, IL-6 e TNF-α, em quatro coletas do soro dos grupos cetamina e placebo não mostraram diferença estatisticamente significante tanto na avaliação intragrupo ao longo das visitas, como entre os grupos. Em relação aos efeitos adversos, houve um predomínio estatisticamente significante no grupo cetamina especialmente para tontura, alteração visual e outros efeitos. Conclui-se que a S(+)-cetamina por via oral na dose utilizada em pacientes com hanseníase e dor neuropática não se mostrou superior ao placebo em relação ao efeito analgésico e no impacto na qualidade de vida.
Resumo:
Dentro das síndromes de dor crônica, caracterizadas pela manifestação de sintomas somáticos na ausência de uma etiologia médica identificável, a fibromialgia constitui uma das categorias mais misteriosas, devido à presença de numerosos sintomas associados - tais como fadiga, perturbações do sono e alterações da memória e da concentração e pela elevada comorbidade com transtornos de ansiedade e de humor, especialmente com a depressão. Na atualidade, a fibromialgia atinge até 5% da população e afeta profundamente a qualidade de vida dos sujeitos diagnosticados, se instituindo como um importante problema de saúde pública, realidade que demanda o aumento dos estudos relativos à doença. Partindo da revisão bibliográfica das publicações cientificas sobre fibromialgia nos últimos anos (2010-2013), procurou-se alcançar uma melhor visão das abordagens contemporâneas sobre a doença em termos da sua compreensão, classificação e diagnóstico. Os resultados obtidos através desta revisão apontaram a existência de problemas inerentes à concepção da natureza ontológica e epistemológica da dor, cujas manifestações da ordem objetivo e subjetivo dor física/ dor psíquica - embaralham as categorias compreensivas que definem a visão moderna do ser humano nas suas diferentes dimensões existenciais, dificultando a construção de instrumentos de medida e de sistemas classificatórios que permitam uma abordagem mais sofisticada da fibromialgia.
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Resumo:
with refractory irritative voiding dysfunction. Following an initial response, patients may successfully apply this treatment themselves to ensure long-term relief. Objective: Patients with irritative voiding dysfunction are often unresponsive to standard clinical treatment. We evaluated the response of such individuals to transcutaneous electrical stimulation of the third sacral nerve. Methods: 32 patients with refractory irritative voiding dysfunction (31 female and 1 male; mean age 47 years) were recruited to the study. Ambulatory transcutaneous electrical neurostimulation was applied bilaterally to the third sacral dermatomes for 1 week. Symptoms of frequency, nocturia, urgency, and bladder pain were scored by each patient throughout and up to 6 months following treatment. Results: The mean daytime frequency was reduced from 11.3 to 7.96 (p = 0.01). Nocturia episodes were reduced from a mean of 2.6 to 1.8 (p = 0.01). Urgency and bladder pain mean symptom scores were reduced from 5.97 to 4.89 and from 1.48 to 0.64, respectively. After stopping therapy, symptoms returned to pretreatment levels within 2 weeks in 40% of the patients and within 6 months in 100%, Three patients who continued with neurostimulation remained satisfied with this treatment modality at 6 months. Conclusions: Transcutaneous third sacral nerve stimulation may be an effective and noninvasive ambulatory technique for the treatment of patients with refractory irritative voiding dysfunction. Following an initial response, patients may successfully apply this treatment themselves to ensure long-term relief.
Resumo:
Introdução: O síndrome patelo-femural é uma das disfunções músculo-esqueléticas mais comuns ao nível do joelho. É de etiologia multifatorial, sendo a rotação lateral da tíbia um dos fatores contribuintes, sendo que pode potenciar alterações da biomecânica da articulação patelo-femural por aumentar as forças de reação sobre a articulação. Brian Mulligan sugere que a técnica para a correção da rotação lateral da tíbia pode ser benéfica no alívio da dor e no aumento da amplitude de flexão do joelho, em pacientes com síndrome patelo-femural, apesar da evidência acerca da efetividade desta técnica ser ainda escassa. Objetivo: Avaliar os efeitos da técnica de mobilização com movimento de rotação medial da tíbio-femural com flexão do joelho, ao nível da intensidade da dor e da amplitude de movimento de flexão do joelho, durante o agachamento, em indivíduos com síndrome patelo-femural. Métodos: Estudo experimental, com uma amostra constituída por 20 estudantes universitários, do género feminino, com síndrome patelo-femural e dor ao agachamento bilateral. Estes foram distribuídos aleatoriamente por dois grupos: experimental (intervenção com técnica de mobilização com movimento) e placebo (intervenção placebo). Foram avaliadas a amplitude de flexão do joelho com um goniómetro eletrónico (Biometrics®) e a intensidade de dor com a Escala Visual Analógica, durante o agachamento bilateral, antes e imediatamente após as respetivas intervenções. O nível de significância foi de 0,05. Resultados: A realização da Análise da Covariância revelou que, relativamente à intensidade da dor, foi possível constatar que existiram diferenças significativas entre os dois grupos (p<0,001). Entre a avaliação inicial e a final, o grupo experimental diminuiu mais 2,1cm na Escala Visual Analógica do que o grupo placebo. Em relação à avaliação da amplitude articular, foi possível constatar que, existiram diferenças significativas, entre os dois grupos (p=0,004). Entre a avaliação inicial e a final, o grupo experimental teve mais 8,6º de aumento na amplitude articular do que o grupo placebo. Conclusão: Para indivíduos com síndrome patelo-femural, a técnica de mobilização com movimento para correção da rotação lateral da tíbia, parece ser benéfica no alívio da dor e no ganho de amplitude de flexão do joelho, analisando o movimento de agachamento bilateral.
Resumo:
Introdução: A síndrome dolorosa miofascial é um dos principais problemas encontrados na prática clínica, tendo como principais características os pontos gatilho (PG), ativos ou latentes. Os PG latentes têm uma elevada prevalência na musculatura da cintura escapular, nomeadamente ao nível do trapézio superior (TS), influenciando o controlo motor do ombro. A compressão isquémica aplicada no PG do TS poderá influenciar o comportamento muscular dos sinergistas durante o movimento de abdução no plano da omoplata. Objetivos: Este estudo visa estudar a influência da compressão isquémica aplicada no PG do TS na magnitude de ativação dos músculos TS, trapézio inferior (TI), grande dentado (GD), infra-espinhoso (IE) e deltóide médio (DM), assim como a relação muscular através da razão entre o TS e os restantes músculos em análise, durante o movimento de abdução no plano da omoplata. Métodos: O presente estudo é experimental, aleatório e controlado. Foram criados dois grupos, grupo controlo (GC) (n=14) e grupo experimental (GE) (n=15), a partir de uma amostra de 67 indivíduos. No GC foi aplicado um procedimento placebo e no GE foi aplicada no PG latente do TS a técnica de compressão isquémica. Antes e após a intervenção foi recolhida a atividade eletromiográfica dos músculos em análise, assim como os dados cinemáticos, durante o movimento de elevação do ombro no plano da omoplata. Para a análise registou-se a amplitude máxima de abdução e foi analisada a atividade muscular individual dos músculos em estudo assim como a razão entre o TS e os restantes músculos. Esta análise foi realizada em intervalos de 30° até ao final do movimento. Resultados: Não se verificaram diferenças na amplitude máxima de abdução, nem entre grupos (1º momento p=0,608, t=0,816; 2º momento p=0,119; t=1,252) nem entre os dois momentos em cada grupo (GC, t=-1,119; p=0,256; GE, t=-1,604, p=0,135). Na magnitude de ativação individual de cada músculo também não se verificaram diferenças significativas com a aplicação da técnica, tendo-se verificado no DM uma tendência para o aumento da ativação aquando da intervenção, ao longo de todo o arco de movimento, em comparação com a pré-intervenção, já no GC de controlo não se verificaram alterações entre momentos. Também na análise da razão entre músculos não se verificaram diferenças entre grupos. Conclusão: A intervenção realizada não influenciou nenhum dos parâmetros em análise do complexo articular do ombro nem a amplitude de movimento de abdução.
Resumo:
Background: Voltage-gated sodium channels (Nav1.x) are important players in chronic pain. A particular interest has grown in Nav1.7, expressed in nociceptors, since mutations in its gene are associated to two inherited pain syndromes or insensitivity to pain. Rufinamide, a drug used to treat refractory epilepsy such as the Lennox-Gastaut syndrome, has been shown to reduce the number of action potentials in cortical neurons without completely blocking Na channels. Aim: The goal of this study was to investigate the effect of rufinamide on Nav1.7 current. Methods and results: Whole-cell patch clamp experiments were performed using HEK293 cells stably expressing Nav1.7. Rufinamide significantly decreased peak sodium current by 28.3, 21.2 and 12.5% at concentrations of 500, 100 and 50μM respectively (precise EC50 could not be calculated since higher rufinamide concentrations could not be achieved in physiological buffer solution). No significant difference on the V1/2 of voltage-dependence of activation was seen; however a shift in the steady-state inactivation curve was observed (-82.6 mV to -88.8 mV and -81.8 to -87.6 mV for 50 and 100 μM rufinamide respectively, p <0.005). Frequency-dependent inhibition of Nav1.7 was also influenced by the drug. One hundred μM rufinamide reduced the peak sodium current (in % of the peak current taken at the first sweep of a train of 50) from 90.8 to 80.8% (5Hz), 88.7 to 71.8% (10 Hz), 69.1 to 49.2% (25 Hz) and 22.3 to 9.8% (50 Hz) (all p <0.05). Onset of fast inactivation was not influenced by the drug since no difference in the time constant of current decay was observed. Conclusion: In the concentration range of plasma level in human treated for epilepsy, 15 μM, rufinamide only minimally blocks Nav1.7. However, it stabilizes the inactivated state and exerts frequencydependent inhibition of Nav1.7. These pharmacological properties may be of use in reducing ectopic discharges as a causal and symptom related contributor of neuropathic pain syndrome.
Resumo:
Cette thèse avait pour but premier d’évaluer la douleur chronique endométriosique et ses concomitants (dépression, anxiété et stress), les conséquences de la douleur sur le physique, les activités et le travail, sur la relation maritale et les séquelles sur la qualité de vie chez des participantes souffrant de douleurs pelviennes chroniques diagnostiquées endométriose (laparoscopie). En deuxième lieu, il s’agissait d’évaluer et de comparer l’efficacité des techniques psychologiques de contrôle de la douleur (Hypnose, Cognitif-behavioral) en ajout aux traitements médicaux à un groupe contrôle (Attention thérapeute). L’échantillon était composé de 60 femmes réparties aléatoirement soit à l’un des deux groupes de traitement ou au groupe contrôle. Les instruments de mesure étaient tous des questionnaires déjà traduits en français et validés pour la population francophone québécoise. Des tests du khi-carré ont été effectués pour les variables nominales et des analyses de variances (ANOVA) ont été faites pour les variables continues. Dans des modèles ANOVA estimant l’effet du traitement, du temps et de leur interaction, une différence significative (effet de Groupe ou traitement) a été trouvée pour les variables suivantes : Douleur (McGill :composante évaluative p = 0.02), au moment « présent » de l’Échelle visuelle analogique (EVA, p = 0.05) et dans l’Échelle de Qualité de vie (douleur, p = 0,03) ainsi qu’à la dimension Fonctionnement social de cette dernière échelle (SF-36; p = 0,04). En comparant les données en pré et post-traitement, des résultats significatifs au niveau du Temps ont aussi été mis en évidence pour les variables suivantes : Douleur McGill: Score total, (p = 0,03), Affective (p = 0,04), Évaluative (p = 0,01); Douleur (ÉVA) moment Fort (p < 0,0005), Dépression (p = 0,005), Anxiété (situationnelle/état (p = 0,002), Anxiété/trait (p < 0,001), Stress (p = 0, 003) ainsi que pour quatre composantes de la Qualité de vie (Fonctionnement social, (p = 0,05), Vitalité (p = 0,002), Douleur, (p = 0,003) et Changement de la santé (p < 0,001) et ceci pour les trois groupes à l’exception du groupe Hypnose sur cette dernière variable. Des effets d’Interaction (Groupe X Temps) sont ressortis sur les variables « Conséquences physiques » de la douleur mais sur la dimension « Activités » seulement (p = 0,02), sur l’anxiété situationnelle (État : p = 0,007). Un effet d’interaction se rapprochant de la signification (p = 0,08) a aussi été analysé pour la variable Fonctionnement social (SF-36). L’étude montre une légère supériorité quant au traitement Cognitif-behavioral pour l’anxiété situationnelle, pour le Fonctionnement social et pour la douleur mesurée par le SF-36. L’étude présente des forces (groupe homogène, essai clinique prospectif, répartition aléatoire des participantes et groupe contrôle) mais aussi des lacunes (faible échantillon et biais potentiels reliés à l’expérimentateur et à l’effet placebo). Toute future étude devrait tenir compte de biais potentiels quant au nombre d’expérimentateur et inclure un groupe placebo spécifique aux études à caractère psychologique. Une future étude devrait évaluer le schème cognitif « catastrophisation » impliqué dans la douleur, les traits de personnalité des participantes ainsi que le rôle du conjoint. De plus, des techniques psychologiques (entrevues motivationnelles) récentes utilisées dans plusieurs études devraient aussi être prises en considérations. Tout de même des résultats significatifs offrent des pistes intéressantes pour un essai clinique comportant un échantillon plus élevé et pour un suivi à long terme.
Resumo:
La prothèse totale du genou (PTG) est une chirurgie couramment pratiquée pour traiter les patients souffrant d’arthrose sévère du genou. Bien que cette technique chirurgicale soit efficace pour diminuer la douleur, améliorer la fonction du genou et rentable d’un point de vue socio-économique, un pourcentage non négligeable de patients n’est pas satisfait suite à la chirurgie, principalement due à une douleur persistante ou due à une perception d’avoir une mauvaise fonction articulaire, sans cause identifiée. Cependant, l’impact de cette chirurgie sur la cinématique tridimensionnelle (3D) du genou demeure mal compris. Dans le but de mieux comprendre pourquoi certains patients ressentent toujours de la douleur suite à cette chirurgie, cette étude analysera, dans un premier temps, l’effet prospectif de la chirurgie sur la cinématique 3D du genou. Puis dans un second temps, comparera la cinématique 3D de sujet souffrant de douleur à celle de sujets asymptomatiques suite à la prothèse. Pour parvenir à ces deux objectifs, deux études distinctes ont été entreprises. Une première étude prospective a porté sur l’évolution de la cinématique 3D du genou d’un groupe de 19 sujets, recrutés sur la liste d’attente pour prothèse totale du genou de deux chirurgiens du CHUM, hôpital Notre-Dame, puis la cinématique a été comparée avec un groupe contrôle de 17 sujets avec des genoux sains. Une seconde étude a comparé la cinématique 3D de 20 sujets souffrant de douleur post-PTG avec 20 sujets avec des genoux asymptomatiques suite à leur chirurgie. La première étude a permis de montrer que la cinématique dans le plan frontal suite à la prothèse totale du genou était corrigée vers celle des sujets sains. Contrairement à celle mesurée dans les autres plans (sagittal et axial) qui, malgré de petites corrections, demeure différente de la cinématique des sujets sains. La seconde étude a permis d’identifier un marqueur biomécanique de la douleur chez les sujets souffrant de douleur post-PTG. Effectivement, contrairement aux sujets asymptomatiques, suite à leur chirurgie, les patients souffrants de douleur marchent avec une contracture en flexion plus importante tout au long de la phase d’appui. Les résultats de ces deux études tendent à montrer que la prothèse totale du genou modifie la cinématique 3D du genou, sans toutefois redevenir semblable à celle d’un genou normal. De plus, certains marqueurs biomécaniques peuvent être associés à de la douleur suite à la chirurgie. Une meilleure compréhension de l’impact de la PTG sur la cinématique 3D du genou permettra d’offrir de meilleurs traitements en préparation et après la chirurgie et pourrait mener à de nouveaux designs de prothèses.
Resumo:
El propósito de esta revisión fue demostrar que el Síndrome Doloroso Regional Complejo, se convirtió en el recurso seudocientífico que explica una evolución no convencional de patologías relativamente anodinas, diagnosticándose sin la rigurosidad ajustada a los criterios, esencialmente clínicos, propuestos por las organizaciones internacionales que estudian este problema. Para probar esa hipótesis, los investigadores efectuamos revisión de historias clínicas de pacientes que, habiendo presentado una contingencia de origen ocupacional, de la que se derivaron distinto tipo de lesiones que denominamos diagnóstico primario, en algún momento de su evolución y sin importar la especialidad que los estuviere tratando, se les realizó un diagnóstico de SDRC con el cual fueron remitidos a Clínica del Dolor para valoración y manejo. La revisión de los expedientes se realizó a la luz de tres distintas, aunque entrañablemente relacionadas, escalas para el diagnóstico de presunción del mencionado síndrome: La propuesta por Gibbons en el año 1992, la formulada por la Asociación Internacional para el Estudio del Dolor (IASP) en 1994 y la emanada del Consenso de Budapest en el 2003, que pretende llenar las imprecisiones de la escala IASP. Los investigadores revisamos 89 expedientes de los cuales 63 cumplieron con los criterios de selección de caso; encontrando que en el 68% de estos, los criterios diagnósticos propuestos por las tres escalas, no se cumplieron y que en el 28,5%, las Clínicas del Dolor tampoco cumplieron con su rol de autoridad técnica, en la medida en que avalaron una condición no probada suficientemente.
Resumo:
El dolor oncológico representa una de las principales causas de dolor crónico, siendo los opioides la primera línea de manejo, sin embargo 10% de los pacientes requieren estrategias analgésicas multimodales. La eficacia analgésica de la clonidina como coadyuvante ha sido demostrada para diversos modelos de dolor. Sin embargo no hay revisiones sistemáticas que validen su eficacia y seguridad en dolor crónico oncológico. Se realizó una revisión sistemática de la literatura a noviembre 26 de 2012, encontrando 15 trabajos (12 reportes de caso y tres ensayos clínicos controlados), n=138 pacientes. La intervención tuvo una eficacia entre 44,7 y 100%, mostrando mayor beneficio en pacientes con componente de dolor neuropático. La adición de clonidina fue bien tolerada, siendo la sedación y la disminución en tensión arterial y frecuencia cardiaca los efectos secundarios más frecuentes, con relación dosis dependiente, de resolución espontánea y en ninguno de los casos se documentó lesión secundaria en los pacientes. La vía de administración más frecuente fue neuroaxial (intratecal y peridural). La revisión sistemática no fue susceptible de metaanálisis por la heterogeneidad clínica de los estudios. Los resultados obtenidos sugieren que la adición de clonidina puede ser una opción terapeútica eficaz y segura en los pacientes con dolor crónico oncológico severo refractario a opioides a altas dosis asociado o no a infusión neuroaxial de anestésico local, en especial en presencia de componente neuropático. Sin embargo se identificó la necesidad de un mayor número de ensayos clínicos controlados aleatorios que permitan establecer conclusiones definitivas.