95 resultados para ASSO


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Introdução - Os acidentes de trânsito são um grave problema de saúde pública universal, em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, estando entre as primeiras causas de morte em quase todos os países do mundo (DEL CIAMPO & RICCO, 1996). No Brasil, assu-mem grande relevância, especialmente pela alta morbidade e mortalidade, predominância em populações jovens e/ou economicamente ativas, maior perda de anos de vida produtiva e ele-vado custo direto e indireto para a sociedade. Objetivo - Os objetivos deste trabalho foram descrever a magnitude da mortali-dade por acidentes de trânsito, avaliar sua correlação com indicadores sociais e proporção de jovens na população e testar a sua associação com adolescência, sexo masculino e consumo de álcool. Material e Métodos - Foi realizado, inicialmente, um estudo ecológico envolven-do todas as capitais das unidades da federação e Distrito Federal (exceto o município do Rio de Janeiro), com coleta de dados sobre acidentes de trânsito com vítimas no Departamento Nacional de Trânsito. Foram descritos os índices de acidentes de trânsito com vítimas p/ 1.000 veículos (IAT-V) e de feridos p/ 1.000 veículos (IF-V) referentes aos anos de 1995, 1997 e 1998 e o índice de mortos p/ 10.000 veículos (IM-V) referente ao período de 1995 a 1998. Em seguida, avaliou-se a existência de correlação entre o IM-V e taxa de mortalidade infantil (TMI), índice municipal de desenvolvimento humano (IDH-M), índice de condições de vida (ICV), proporção de condutores adolescentes envolvidos em acidentes de trânsito com vítimas (PCJ-ATV) e proporção de residentes jovens (PRJ) nas diferentes capitais. Em um segundo momento, realizou-se um estudo de caso controle, onde foram estudados 863 condu-tores envolvidos em acidentes de trânsito com vítimas atendidos no Departamento Médico Legal de Porto Alegre, no período de 1998 a 1999. Os condutores foram divididos em dois grupos: condutores envolvidos em acidentes de trânsito com vítima fatal (casos) e com vítima não fatal (controles). Os grupos foram comparados com relação a adolescência, sexo mascu-lino e consumo de álcool, através da razão de chances e seu intervalo de confiança, com signi-ficância determinada pelo teste de qui-quadrado. Resultados - No estudo ecológico, observou-se, no Brasil, uma tendência decres-cente quanto aos indicadores de eventos relacionados ao trânsito no período de 1995 a 1998. Nas capitais das unidades da federação e Distrito Federal, apesar da ampla variação apresenta-da, a maioria manteve a mesma tendência decrescente observada para o país como um todo. Na análise das correlações entre o IM-V e os indicadores sociais, observou-se forte correlação positiva com a TMI (r = 0,57; P = 0,002), ou seja, quanto maior a TMI, maior a mortalidade no trânsito, além de correlação negativa com o IDH-M (r = - 0,41; P = 0,038) e com o ICV (r = - 0,58; P = 0,02). Quando se avaliaram o IDH-M e o ICV separados em suas dimensões, a dimensão renda de ambos indicadores foi a única que não demonstrou correlação com o IM- -V. As demais dimensões do IDH-M e ICV demonstraram correlação negativa, sendo que a dimensão infância (r = - 0,62; P = 0,001) apresentou a maior correlação. A análise da asso-ciação entre o IM-V e a PCJ-ATV não demonstrou correlação, mas, quando avaliada a asso-ciação com a PRJ nas capitais, houve forte correlação positiva (r = 0,59; P = 0,002). No estudo de caso controle, quando avaliada a relação entre condutores envolvidos em acidentes com vítima fatal e adolescência, sexo masculino e consumo de álcool, não foi observada asso-ciação importante em nenhum dos fatores em estudo. Conclusões - Apesar de os indicadores de eventos relacionados ao trânsito (IAT- -V, IF-V e IM-V) terem apresentado uma tendência decrescente durante o período de estudo, acidentes de trânsito continuam sendo um grave problema de saúde pública. O estudo ecológico evidenciou a existência de relação entre o IM-V e os indicadores sociais (TMI, IDH-M e ICV), sendo que a dimensão renda não demonstrou correlação e a dimensão infância apresen-tou a correlação negativa de maior valor. Quanto à PCJ-ATV, não foi encontrada associação relevante entre este indicador e o IM-V. Entretanto, observou-se forte associação entre a PRJ e o IM-V. O estudo de caso controle não evidenciou associação entre adolescência e os de-mais fatores estudados e maior risco para acidente de trânsito fatal.

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Este estudo utiliza o modelo de fronteira estocástica paramétrica com dados em painel para estimação das funções de produção asso- ciadas aos grupos da indústria de transfomação brasileira no período de 1996-2005. Um ponto importante dessa técnica é a possibilidade de utilização de um conjunto de variáveis explicativas para o com- ponente de ine ciência. Com o objetivo de captar as dinâmicas da fronteira tecnológica e do nível de ine ciência foram introduzidos com- ponentes de tendência linear e quadrática. Veri cou-se para o período a ocorrência de aumento do nível de ine ciência técnica e de progresso tecnológico a taxas constantes. Observou-se ainda que o nível de ine - ciência relaciona-se negativamente com os salários médios do pessoal direta e indiretamente ligado à produção, com o percentual de tributos sobre a receita total ,com o grau de terceirização e com o percentual da receita total originário da atividade principal da indústria.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Learning by reinforcement is important in shaping animal behavior. But behavioral decision making is likely to involve the integration of many synaptic events in space and time. So in using a single reinforcement signal to modulate synaptic plasticity a twofold problem arises. Different synapses will have contributed differently to the behavioral decision and, even for one and the same synapse, releases at different times may have had different effects. Here we present a plasticity rule which solves this spatio-temporal credit assignment problem in a population of spiking neurons. The learning rule is spike time dependent and maximizes the expected reward by following its stochastic gradient. Synaptic plasticity is modulated not only by the reward but by a population feedback signal as well. While this additional signal solves the spatial component of the problem, the temporal one is solved by means of synaptic eligibility traces. In contrast to temporal difference based approaches to reinforcement learning, our rule is explicit with regard to the assumed biophysical mechanisms. Neurotransmitter concentrations determine plasticity and learning occurs fully online. Further, it works even if the task to be learned is non-Markovian, i.e. when reinforcement is not determined by the current state of the system but may also depend on past events. The performance of the model is assessed by studying three non-Markovian tasks. In the first task the reward is delayed beyond the last action with non-related stimuli and actions appearing in between. The second one involves an action sequence which is itself extended in time and reward is only delivered at the last action, as is the case in any type of board-game. The third is the inspection game that has been studied in neuroeconomics. It only has a mixed Nash equilibrium and exemplifies that the model also copes with stochastic reward delivery and the learning of mixed strategies.

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The discovery of binary dendritic events such as local NMDA spikes in dendritic subbranches led to the suggestion that dendritic trees could be computationally equivalent to a 2-layer network of point neurons, with a single output unit represented by the soma, and input units represented by the dendritic branches. Although this interpretation endows a neuron with a high computational power, it is functionally not clear why nature would have preferred the dendritic solution with a single but complex neuron, as opposed to the network solution with many but simple units. We show that the dendritic solution has a distinguished advantage over the network solution when considering different learning tasks. Its key property is that the dendritic branches receive an immediate feedback from the somatic output spike, while in the corresponding network architecture the feedback would require additional backpropagating connections to the input units. Assuming a reinforcement learning scenario we formally derive a learning rule for the synaptic contacts on the individual dendritic trees which depends on the presynaptic activity, the local NMDA spikes, the somatic action potential, and a delayed reinforcement signal. We test the model for two scenarios: the learning of binary classifications and of precise spike timings. We show that the immediate feedback represented by the backpropagating action potential supplies the individual dendritic branches with enough information to efficiently adapt their synapses and to speed up the learning process.

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Early network oscillations and spindle bursts are typical patterns of spontaneous rhythmic activity in cortical networks of neonatal rodents in vivo and in vitro. The latter can also be triggered in vivo by stimulation of afferent inputs. The mechanisms underlying such oscillations undergo profound developmental changes in the first postnatal weeks. Their possible role in cortical development is postulated but not known in detail. We have studied spontaneous and evoked patterns of activity in organotypic cultures of slices from neonatal rat cortex grown on multielectrode arrays (MEAs) for extracellular single- and multi-unit recording. Episodes of spontaneous spike discharge oscillations at 7 - 25 Hz lasting for 0.6 - 3 seconds appeared in about half of these cultures spontaneously and could be triggered by electrical stimulation of few distinct electrodes. These oscillations usually covered only restricted areas of the slices. Besides oscillations, single population bursts that spread in a wavelike manner over the whole slice also appeared spontaneously and were triggered by electrical stimulation. In most but not all cultures, population bursts preceded the oscillations. Both population bursts and spike discharge oscillations required intact glutamatergic synaptic transmission since they were suppressed by the AMPA/kainate glutamate receptor antagonist CNQX. The NMDA antagonist d-APV suppressed the oscillations but not the population bursts, suggesting an involvement of NMDA receptors in the oscillations. These findings show that spindle burst like cortical rhythms are reproduced in organotypic cultures of neonatal cortex. The culture model thus allows investigating the role of such rhythms in cortical circuit formation. Supported by SNF grant No. 3100A0-107641/1.

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Researchers have claimed that high quality of supervisor–employee relationships (i.e., leader– member exchange; LMX) fosters creativity at work. Moreover, researchers have acknowledged that this relationship is not clear-cut but rather complex. The present study focused on the moderating role of job autonomy in the LMX-creative work involvement relationship. Longitu-dinal field survey data (N = 144) collected in a high-technology firm revealed a positive asso-ciation between LMX and creative work involvement and confirmed our assumptions on the moderating role of job autonomy. The positive relationship between LMX and creative work involvement was stronger when employees experienced greater job autonomy. Our findings point to the importance of considering the interplay of both, the leader–member relationship and job design issues for increasing employees' creative work involvement.