999 resultados para Serviços de saúde
Resumo:
Pesquisa em foco: As quatro dimenses competitivas da saúde - 2011. Pesquisadores: Professora Ana Maria Malik e Marcelo Caldeira Pedroso
Voluntariado nas entidades sem fins lucrativos, rede colaborativa para uma saúde pblica de qualidade
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Trata-se de um caso para ensino descritivo sobre o voluntariado em organizaes da sociedade civil sem fins lucrativos na rea da saúde. Identificado como um dos vrtices da rede de governana colaborativa dos prestadores de servio em saúde pblica. No contexto do caso so apresentados conceitos de liderana voluntria e tomada de deciso em uma organizao da sociedade civil sem fins Lucrativos na rea da saúde. Anlise de atores de governana colaborativa como complemento de qualidade na prestao de serviços para saúde pblica o foco do caso de ensino apresentado. O caso traz como pontos para reflexo e debate sobre a fora motriz e o elemento de sustentao da rede colaborativa da saúde pblica e a importncia deste arranjo de relao Sociedade-Estado. O caso indicado para estudantes de administrao pblica, polticas pblicas, governana colaborativa, gesto social e reas e afins.
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Este estudo objetiva comparar as estruturas internas da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ) organizadas para a execuo do acompanhamento e controle de contratos de gesto firmados com parceiros privados para prestao de serviços de saúde no estado. As modalidades de contratao abordadas foram: Gesto Compartilhada, contratao entre a SES/RJ e empresa privada com base na Lei N 8.666 de 21 de junho de 1993 e Gesto por Organizao Social de Saúde (OSS), contratao entre a SES/RJ e OSS com base na Lei N 6.043 de 19 de setembro de 2011. Visando o cumprimento do marco legal no que tange ao controle dos contratos de gesto, a SES/RJ reformulou estruturas internas, instituindo novas instncias de acompanhamento de contratos. A premncia na implantao dos novos mecanismos de gesto assistencial para atendimento s necessidades de saúde da populao fluminense prejudicou a avaliao e possvel mensurao de custos de transao. No obstante os contratos de gesto produzam o bem pblico maior, qual seja a oferta de serviços de saúde de qualidade populao fluminense, h que se considerar que a eficincia um princpio expresso na Emenda Constitucional n 19 de 1998 e deve ser perseguida pela Administrao Pblica. luz da Teoria de Custos de Transao, a hiptese deste trabalho que o Poder Pblico pode incorrer em perdas desconhecidas com a estrutura de governana de contratos com OSS, se custos de transao no forem mensurados. Para avaliar a pertinncia da suposio, proposta comparao com a estrutura de governana de contratos de Gesto Compartilhada.
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A lei dos planos de saúde, elaborada pela ANS, regulamentou o reajuste nos preos dos planos de saúde individuais no Brasil, este estudo busca analisar os efeitos da mesma sobre o consumo de serviços mdicos no pas. A anlise foi elaborada atravs de modelos probit e mnimos quadrados ordinrios, com o mtodo de diferenas em diferenas e utilizando as PNADs 1998 e 2008. A probabilidade de realizao de consultas mdicas e/ou internaes hospitalares foi estimada por probit e o nmero de consultas e dias de internaes no perodo de um ano atravs de MQO. O resultado obtido aponta para inalterao do risco moral na demanda pelos serviços mdicos, no entanto, outro resultado interessante foi obtido ao analisar os beneficirios de plano de saúde individuais, sua probabilidade de realizar uma consulta mdica e/ou ser internado em hospitais foi maior do que os planos de saúde corporativos.
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Nosso problema de pesquisa neste trabalho a avaliao do funcionamento dos principais mecanismos de controle das organizaes sociais de saúde, no caso especfico do Municpio do Rio de Janeiro. As reiteradas denncias de irregularidades e ilegalidades pelo Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro e pelo Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro levantaram dvidas acerca da adequao dos processos de monitoramento, fiscalizao e controle dessas entidades. Disto decorre nosso objetivo central de pesquisa, que identificar as fragilidades do novo modelo de gesto por organizaes sociais de saúde, no caso da cidade do Rio de Janeiro. Para isso, foram analisados: o arcabouo jurdico-normativo do modelo local, a partir de anlise comparativa da legislao municipal que regulamenta seu funcionamento (Lei 5.026/09) e sua contraparte federal (Lei 9.637/98); indicadores de saúde que mensurassem o desempenho das OSS; todas as inspees realizadas pelo TCM-RJ at o fim de 2015; e o conjunto de recomendaes enviado pelo MP-ERJ para a Prefeitura aps deflagrao da Operao Ilha Fiscal, que acarretou a desqualificao da OS BIOTECH e a priso de seus dirigentes, acusados de desviar mais de R$48 milhes em recursos pblicos. Ao final, constatouse que as fragilidades da legislao municipal e dos decretos executivos que regulamentam a atuao das OSS no MRJ no permitem o exerccio efetivo do comando da parceria, em afronta, portanto, ao dispositivo constitucional que determina que a atuao de entidades privadas no mbito do SUS pode se dar apenas de modo complementar. Ademais, verificou-se total inadequao da estrutura de controle pela Prefeitura, cuja principal consequncia foi tornar o modelo de reforma gerencialista em um modelo que incentiva o comportamento patrimonialista no mbito da saúde pblica, uma vez que o controle de meios absolutamente negligenciado.
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A ateno saúde da populao no Brasil gera um grande volume de dados sobre os serviços de saúde prestados. O tratamento adequado destes dados com tcnicas de acesso grande massa de dados pode permitir a extrao de informaes importantes para um melhor conhecimento do setor saúde. Avaliar o desempenho dos sistemas de saúde atravs da utilizao da massa de dados produzida tem sido uma tendncia mundial, uma vez que vrios pases j mantm programas de avaliao baseados em dados e indicadores. Neste contexto, A OCDE Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico, que uma organizao internacional que avalia as polticas econmicas de seus 34 pases membros, possui uma publicao bienal, chamada Health at a Glance, que tem por objetivo fazer a comparao dos sistemas de saúde dos pases membros da OCDE. Embora o Brasil no seja um membro, a OCDE procura inclu-lo no clculo de alguns indicadores, quando os dados esto disponveis, pois considera o Brasil como uma das maiores economias que no um pas membro. O presente estudo tem por objetivo propor e implementar, com base na metodologia da publicao Health at a Glance de 2015, o clculo para o Brasil de 22 indicadores em saúde que compem o domnio utilizao de serviços em saúde da publicao da OCDE. Para isto foi feito um levantamento das principais bases de dados nacionais em saúde disponveis que posteriormente foram capturadas, conforme necessidade, atravs de tcnicas para acessar e tratar o grande volume de dados em saúde no Brasil. As bases de dados utilizadas so provenientes de trs principais fontes remunerao: SUS, planos privados de saúde e outras fontes de remunerao como, por exemplo, planos pblicos de saúde, DPVAT e particular. A realizao deste trabalho permitiu verificar que os dados em saúde disponveis publicamente no Brasil podem ser usados na avaliao do desempenho do sistema de saúde, e alm de incluir o Brasil no benchmark internacional dos pases da OCDE nestes 22 indicadores, promoveu a comparao destes indicadores entre o setor pblico de saúde do Brasil, o SUS, e o setor de planos privados de saúde, a chamada saúde suplementar. Alm disso, tambm foi possvel comparar os indicadores calculados para o SUS para cada UF, demonstrando assim as diferenas na prestao de serviços de saúde nos estados do Brasil para o setor pblico. A anlise dos resultados demonstrou que, em geral, o Brasil comparado com os pases da OCDE apresenta um desempenho abaixo da mdia dos demais pases, o que indica necessidade de esforos para atingir um nvel mais alto na prestao de serviços em saúde que esto no mbito de avaliao dos indicadores calculados. Quando segmentado entre SUS e saúde suplementar, a anlise dos resultados dos indicadores do Brasil aponta para uma aproximao do desempenho do setor de saúde suplementar em relao mdia dos demais pases da OCDE, e por outro lado um distanciamento do SUS em relao a esta mdia. Isto evidencia a diferena no nvel de prestao de serviços dentro do Brasil entre o SUS e a saúde suplementar. Por fim, como proposta de melhoria na qualidade dos resultados obtidos neste estudo sugere-se o uso da base de dados do TISS/ANS para as informaes provenientes do setor de saúde suplementar, uma vez que o TISS reflete toda a troca de informaes entre os prestadores de serviços de saúde e as operadoras de planos privados de saúde para fins de pagamento dos serviços prestados.
Processo decisrio e inovao em serviços: um estudo a partir da trajetria de uma instituio hospitalar.
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O presente estudo teve como objectivos caracterizar do ponto de vista da saúde mental a populao idosa da Regio Autnoma da Madeira (RAM); determinar as prevalncias das situaes de saúde mental positiva e negativa e avaliar a influncia positiva (protectora) ou negativa (de risco) de certos factores pessoais e do meio na saúde mental. Foi um estudo de natureza psicossocial,transversal, probabilstico, com uma componente descritiva e outra inferencial. A amostra (N=342) representativa das pessoas com 65 e mais anos, residentes na comunidade, foi estratificada por concelhos, por gneros e por classes etrias. A seleco foi feita da base de dados do Carto de Utente do Servio Regional de Saúde Empresa Pblica Empresarial. As pessoas idosas foram entrevistadas pelas enfermeiras dos Centros de Saúde, que utilizaram para tal um questionrio estruturado. Na avaliao das variveis utilizaram-se diversos instrumentos alguns dos quais amplamente usados em outros estudos com populao idosa. A saúde mental foi avaliada utilizando-se o Mental Health Inventory - MHI (Ware & Veit, 1983; Ribeiro, 2000), que contempla uma dimenso mais positiva o bem-estar psicolgico e outra mais negativa o distress psicolgico. Nas variveis independentes (pessoais e do meio ambiente) utilizaram-se: para a classe social a Classificao Social de Graffar (Graffar, 1956); para a rede social a Lubben Social Network Scale - LSNS (Lubben, 1988); para a autonomia nas actividades instrumentais da vida diria a IADL (Lawton & Brody, 1969; Botelho, 2000); para a capacidade funcional (ABVD) o ndice de Katz (Katz et al., 1963; Cantera, 2000). As restantes variveis, nomeadamente as de caracterizao demogrfica bem como as auto-percepes relativas ao rendimento, habitao, de controlo, a ocupao do tempo, os acontecimentos de vida significativos, a autonomia fsica, a percepo relacionada com a saúde, as queixas de saúde ou doenas, os apoios de saúde e sociais, foram avaliadas atravs de questes formuladas para o efeito. No tratamento de dados, procedeu-se anlise descritiva das diferentes variveis obtendo-se uma primeira caracterizao da saúde mental das pessoas inquiridas. A fim de determinar as prevalncias das situaes de saúde mental mais positiva e mais negativa, recorreu-se anlise com trs clusters. Para determinar a associao entre as variveis pessoais e do meio e a saúde mental, usaram-se dois modelos de regresso logstica (MRL). Num 1 MRL o enfoque colocou-se na relao das capacidades fsicas e na percepo de saúde detidas pelas pessoas idosas, na disponibilidade de apoios especficos e a saúde mental. O 2 MRL focalizou-se na interaco entre a percepo de controlo detida pelas pessoas idosas, as condies scio-econmicas e a saúde mental. Resumem-se os resultados: na amostra identificou-se uma percentagem superior de mulheres (66,4%) face aos homens. A classe etria dos 6574 anos incluiu maior nmero de idosos (64,9%). A maioria de (55,6%) residiam fora do Funchal. Os reformados eram prevalentes (78,1%) bem como os que detinham 1 a 11 anos de escolaridade (58,2%). As mulheres (65,2%) eram mais analfabetas do que os homens (48,7%). Dos idosos 44,4% pertenciam classe social V (muito baixa) sendo a maioria mulheres (53,3%). A idade mnima da amostra foi 65 anos e a mxima 89 anos. A idade X =72,6 anos com umS =5,77. Foram encontrados nveis mais positivos nas diferentes dimenses da saúde mental. Prevalncias: saúde mental positiva 67,0%, bem-estar psicolgico elevado 24,3%. Apenas 3,2% apresentaram distress psicolgico mais elevado. Com depresso maior identificaram-se 0,3% dos idosos. Num 1 MRL com as possveis variveis explicativas ajustadas, verificou-se que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era cerca de 0,3 vezes inferior nas mulheres, nos idosos com redes sociais muito limitadas e nos que percepcionavam a saúde prpria como razovel ou pior. Era menor 0,5 vezes quando no sabiam ou percepcionavam a saúde como pior comparativamente aos pares, e 0,3 vezes quando referiram o mesmo, comparando-a com h um ano atrs. Era ainda 0,1 vez inferior quando possuam limitaes fsicas para satisfazer as necessidades prprias. A probabilidade de ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando as pessoas possuam 1 a 11 anos de escolaridade. A varincia no nvel de saúde mental, explicada com base no 1 modelo foi 44,2%, valor estimado atravs do Nagelkerke R Square. Os resultados do 2 MRL com variveis ajustadas, permitem afirmar que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era 0,3 vezes menor nas mulheres, 0,1 vez inferior nos idosos que percepcionavam o rendimento auferido como razovel ou fraco e 0,4 vezes menor quando tinham uma rede social muito limitada. Ter limitaes fsicas deslocando-se na rua apenas com apoio diminua 0,3 vezes a probabilidade de saúde mental mais positiva, verificando-se o mesmo nos que auferiam apoio dos serviços sociais. Uma probabilidade 2,4 vezes superior da saúde mental ser mais positiva foi encontrada nos idosos com 1 a 11 anos de escolaridade quando comparada com os analfabetos. O Nagelkerke R Square = 37,3%, foi menor do que o obtido no modelo prvio, pelo que a variao ao nvel da saúde mental explicada por este modelo inferior. A evidncia de que as pessoas idosas possuam maioritariamente um nvel superior de saúde mental, comprovou que a velhice no sinnimo de doena. Foi tambm superior a percentagem daqueles que possuam redes sociais menos limitadas. O nvel mais elevado de distress psicolgico surgiu com uma prevalncia de 3,2% e apenas 0,3% das pessoas idosas estavam mais deprimidas o que evidenciou a necessidade de serem providenciadas respostas na comunidade para o seu tratamento. Dos inquiridos 8,8% apresentavam um nvel mdio de depresso, sugerindo a pertinncia de serem efectuados s pessoas nessa situao, diagnsticos clnicos mais precisos. As limitaes na capacidade fsica para a satisfao de necessidades dirias e a percepo de saúde mais negativa emergiram como factores significativos para a pior saúde mental confirmando resultados de pesquisas prvias. No 2 MRL a percepo pelos idosos de que o rendimento mensal auferido era fraco aumentou tambm a probabilidade da saúde mental ser pior. Nos dois modelos verificaram-se influncias positivas quando os idosos possuam 1 a 11 anos de escolaridade comparativamente aos analfabetos, o que pode ser considerado um factor protector para a saúde mental. Sublinhamos como principais concluses deste estudo: O protocolo e os instrumentos de avaliao foram adequados para atingir os objectivos. Da avaliao saúde mental concluiu-se que as pessoas idosas possuam situaes mais positivas e favorveis. Dos trs factores utilizadas na estratificao da amostra apenas o gnero feminino estava associado significativamente pior saúde mental. Sugere-se a replicao deste estudo para acompanhar a evoluo da saúde mental da populao idosa da RAM. Os resultados devero ser divulgados comunidade cientfica e tcnica bem como aos decisores polticos e aos gestores dos serviços de saúde, sociais, educativos e com aco directa sobre a vida dos idosos a fim de serem extradas ilaes, favorveis adopo de polticas e programas promotores da saúde mental que passem pelo aumento da escolaridade e por medidas/aces que reduzam a maior susceptibilidade de saúde mental negativa associada ao gnero feminino, promovam o reforo das redes sociais das pessoas idosas, a autonomia fsica necessria satisfao das necessidades prprias bem como as auto - percepes positivas relacionadas com a saúde e com os rendimentos auferidos. Devero serlhes facultadas tambm oportunidades de participao activa na comunidade a que pertencem.
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This anthropological study investigates the lived-experience of oral diseases in the context of poverty in Northeast Brazil. During six months in 2004???, ethnographic interviews, narratives and participant-observation with 31 residents of the low-income community, Dend, located in Fortaleza, Cear were conducted and analyzed utilizing a hermeneutic-dialetic method. It is revealed that precarious life conditions make prioritizing caretaking a difficult task. Despite suffering tooth pain, seeking a dentist's care is perceived as "a luxury" not a citzens' right. Difficulties in accessing services and poor quality restorations, favor tooth extractions as the most effective intervention. The deterioration of one's oral health is lamented by community members who seek help from popular clinics, politicians and traditional healers. The experience of dental disease differs according to social class, leaves oral scars of inequity, harms self-esteem and inhibits social inclusion. In this context, "treating" the Teeth of Inequity demands that we deepen our comprehension of the social determinants of health, reduce injustice in the access to quality care, remove demoralizing stigmas and empower the community to confront structural forces which affect its life
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The aims of this study were to analyze the access of dental services by child population, to determine the prevalence of dental caries, gingivitis and malocclusion in resident children from the municipal district of Sobral Cear and to evaluate the incidence of the dental decay in adolescents associated with the factors related to socioeconomic condition, access to health services and self-perception. This study had as main factor the multidisciplinary represented by the participation of health professional (doctors, dentists, nurses) in the development of the survey's initial reference; student from Human Sciences area to apply the structured questionnaire in domiciliary visits; statistics professionals in the orientation of the analysis to be held and family health team (community health agents, dentists and dental clinic assistants) in the scheduling of domiciliary visits and the accomplishment of oral exam. The sample was determined from the domicile record that included children born between 1990 and 1994 to develop the research Children health conditions in the municipal district of Sobral Cear . The first sample comprised 3425 parents of children from 5 to 9 years old, living in the urban area at the municipal district of Sobral Cear, aiming at identifying the most important factors associated to the access to dental service. From this sample, 1021 children were selected in a systematic way, for the accomplishment to the epidemiological study of decay, gingivitis and malocclusion. In the study's third phase, in order to arrange the group to be followed, 688 adolescents were examined and interviewed, by means of the active search from the 1021 individuals that had been previously examined. It was observed that 50.9% of the children had access to dental service at least once in a lifetime. Of this total, 65.3% accomplished it during the last year, and 85.4% of these did in public services, what allows to identify the importance of this sector in the access to dental services. It was observed that the factors that most affected the access to dental 129 services were related to socioeconomic condition, such as the access to health plan, the possession of toothbrush, garbage collecting, mother s schooling, sewerage treatment and malnutrition. In relation to oral diseases, an increase in the DMF-T index according the age was observed, from 0.10 in five years old to 1.66 in the nine years old, while with the dmf-t index, the inverse happened, since the index decreased from 3.59 in five years old to 2.69 in nine years old. In relation to gingivitis, an average 32.7% of the children presented gum bleeding. In what concerns malocclusion, it was observed that 60.3% of the children didn't present any problem, 30.17% had light malocclusion and 9.5% severe malocclusion. The average incidence of dental caries was 1.86 teeth per youngster. Among the studied variables, tooth pain in the last six months, mother's income and school snack, adjusted by the perception about the need of treatment, the mother's schooling and the dentist's appointment at least once in a lifetime, were the variables that presented positive relationship with the high incidence of dental caries on this population by logistic regression. Variables of socioeconomic nature, related to the access to health services and behavior and biological variables presented a relationship with the high caries incidence. The study point out to the need of developing health actions in a humanized way, by an oral health team effectively bound to the population's interest, with the great objective to provide, with the public health services managers, adequate conditions to improve oral health
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The aim of this study was to learn about the social representations of the care provided by the Family Health Program (FHP) in the city of Natal, Brazil and determine how these representations guide the daily actions of doctors, dentists, nurses, nurse s assistants and oral health assistants during the work process. In this sense, we used the theoreticalmethodological approach to the Theory of Social Representations. For data collection, we used the following instruments: a two-part questionnaire, where the first part recorded sociodemographic data and the second part was adapted to the free word association technique (FWAT), which was applied to 90 professionals belonging to 18 FHP units. Interviews were also used as collection instruments. These were based on inductive stimuli and on direct observations of 30 of these professionals. After a superficial reading of the material, we constructed a corpus from which ten categories emerged. To analyze FWAT we used lexicographic analysis, combining frequency and the mean order of responses. The interviews and sociodemographic variables were analyzed using content analysis and descriptive statistical analysis, respectively. The study showed that the central nucleus of the social representation in question is composed of the elements attention, receptivity and love, revealing that the subjects have different understandings of the FHP care process and that the knowledge accumulated in this respect is supported by an approximate vision of the meaning of care. However, traditional elements with trivializing connotations about care predominate, which compromises the development of strategies to overcome traditional practices. In the set of analyses, we were able to capture the invariance of a contradiction: on one hand, professionals know and affirm the importance of providing care for FHP patients; on the other, the experience of daily practice translates into the negation of this concept. In this contradictory context, professionals build gradual and successive syntheses that allow them to act and affirm themselves by associating information from their academic formation, structured knowledge acquired in other experiences, values and symbols of their daily routine. Thus, they shape and reshape themselves, according to what is concretely and specifically required, at the same time both plural and multiple. The composition of the central nucleus indicates that any measure that intends to modify attitudes that is, the daily actions of FHP professionals with respect to care must take into account and give priority to the debate about the redefining of the semantic fields of the central nucleus (love/attention/receptivity and humanization), especially those of love and attention