815 resultados para Recomposition culturelle
Resumo:
Le mémoire traite de l’influence des idées françaises des Lumières sur la Russie et son évolution, notamment sociale, politique et culturelle. Cette étude est concentrée sur les deux tsars les plus célèbres et leur règne respectifs, Pierre Ier le Grand et Catherine II la Grande puisqu’ils ont été à l’origine de la plupart des réformes. Une description de la Russie avant l'époque de Pierre Ier et du siècle des Lumières, ses philosophes et ses idées fondamentales, est aussi présentée. Le mémoire se termine par une brève discussion sur les réformes essentielles faites dans la Russie tsariste.
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O trabalho pedagógico, como produção coletiva, é vivido nas escolas de 1o e 2o graus? O seu fazer específico: como e percebido pelos que cotidianamente experenciam as contra dições da "educação como direito de todos" e como marginalização das classes menos favorecidas? são essas as questões básicas aqui colocadas, procurando resgatar o lugar da escola como produção e transmissão do conhecimento; do mínimo necessário à sobrevivência física e cultural dos que são geralmente excluídos do projeto educa cional. Por isso, a alfabetização - entendida como apropriação da palavra, como instrumento para aquisição de novos conhecimentos - é o foco dos tempos e movimentos da pesquisa, o móvel convergente e aglutinador das falas, anseios, esperanças e possibilidades dos que ensinam e aprendem nas escolas públicas da l4a. Delegacia Regional de Ensino em Nova Era, Minas Gerais. A metodologia foi-se construindo, portanto, à medida que o trabalho se realizou, nos cursos, encontros, estudos específicos, nos relatos de experiências e nas discussões, confrontando, todo o tempo, a fala do professor, do especialista, dos pais, das crianças e a dos técnicos da DRE (Delegacia Re gional de Ensino), dos autores e das autoridades pedagógicas. Os textos produzidos, as ações realizadas e as relações vividas expressam esse diálogo e colocam em questão a prática educativa de uma escola, que não ensina nem a ler, num contexto de crescente marginalização econômica, social, política e cultural da maioria da população. Desde as classes pré-escolares i -passando pelas "classes especiais", ou pela edu cação de adultos, até o 29 grau: qual a possibilidade de se pensar o "ensino para todos"? A alfabetização - a tarefabásica da escola - é possível compreendê-la e desmistificá-la corno mecanismo de exclusão dos despossuidos? Urna contribuição ao processo da perda da inocência de urna escola "neutra" e à tentativa de superação do seu fazer "técnico": eis o sentido desse trabalho, vivido, não como aplicação de instrumentos usuais 'de investigação, mas como uma construção coletivamente produzida. A educação corno ato cooperativo, corno um desafio ao mergulho nas condições concretas onde a mesma se dá, é a proposta que flui em toda a pesquisa, na certeza de que, do ponto de vista de quem o faz, é possivel construir os caminhosdo ensino fundamental.
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Este trabalho propõe-se a pesquisa~ os critérios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoção ou a supressão da língua estrangeira nos currículos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critérios; analisar os objetivos da educação formal e determinar o grau de importância do aprendizado da língua estrangeira na consecuçao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educação privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evolução, le vantou-se a seguinte hipótese: o ensino da língua estrangeira tem sido vinculado ao modelo político-econõmico em vigor. Sua adoção ou supressão articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hipótese, fez-se um levantamento histórico da edu cação no Brasil Çolonial, Imperial e Republicano e sua divisão em perío - dos. Procedeu~se' a uma caracterização político~econômica e sócio-cultural de cada período, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulações com a educação. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critérios estabelecidos pelas classes hegemônicas para a transmissão dos mesmos e suas vinculações com o aprendizado da língua estrangeira. Tratou-se da omissão de educação, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisório, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ação reais; e do caminho percorrido do "humanismo" à "tecnologia", no ensino das línguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idéias à transmissão de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herança histórica plasmou nosso presente, no d~ IDÍnio da educação, desde o colonialismo até à construção da identidade n~ cional. Identificaram-se razões que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias línguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "supérfluas", da formação do patrimônio intelectual e cultural de cada indivíduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDÔnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este não se torne uma ameaça a esta hegemonia. Como propostas de solução,serão publicadas duas pesquisas j á realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da língua estrangeira e o domínio da língua materna x a organização do pensamento x as possibilidades de produção na língua estrangeira.
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o presente trabalho teve como objetivo estudar a influência que o ambiente sócio-econômico poderia exercer sob re as chances do candidato no vestibular e sobre o êxito acadêmico do universitário. Para tanto re alizaram-se duas pesquisas: uma com os candidatos do vestibular unificado da Fundação CESGRANRIO. do Rio de Ja neira, de 1975: outra, com uma amostra de universitários classificados p~ 10 mesmo vest i bular. O pri meiro estudo abrangeu 75.348 candidatos e o segundo 1.608 universitários, de sete instituições e nove carreiras diferentes. Uti lizou-se como instrumentos de pesquisa: um I questionário de informação sócio-cultural. o total de pontos obtidos pelos candidatos no vestibular e a méd ia das notas obtidas no curso superior p~ lo estudante, nos deis primeiros semestres de 1975. A anãlise dos resultados permitiu concluir o se guinte: - Tiveram maior chance de classificação no vest i bular os candidatos que: cursaram o clássico; f reqüentaram tanto escola / particu lar como oficial; cursaram o período diurno, obtiveram concei to "E~ ce lente" no 2? grau; não trabalhavam; possuíam pai com nível de ins trução superior e renda mensal familiar acima de 8.000 cruzei ros. - Exercem influência na classificação do vestibu lar os seguintes indicadores do amb iente sócio-econôm ico: renda mensal fa miliar, nível de instrução e profissão do pai. ativ idade ocupac ional do / candidato e período da escola de 2? grau. Obtiveram bom rendimento na universidade os estudantes que: freqüentaram o período diurno; obtiveram bom rendimento no 2? grau; não exerciam atividade ocupac ional: possuiam pais com profissão / liberal e renda familiar alta. - São os segu intes os indicadores do ambiente sac io-econôm ico do univers i tário que têm valor preditivo no êxito acadêmico: período da escola de 2? grau, at ividade ocupacional. profissão do pai. ren dimento escolar no 2~ grau e renda mensal fami l iar. Vale assinalar que esses resultados se referem aos candidatos do vestibular unificado da Fundação CESGRANRIO.
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Este estudo teve como objetivo principal a análise dos elementos que contribuíram e/ou contribuem para o decréscimo do ensino do francês na rede oficial do ensino regular do lº e 2º graus do Município do Rio de Janeiro. Paralelamente, no decorrer do estudo surgiu a oportunidade de avaliar a significação do ensino desta língua como instrumento que possibilita ao educando aperfeiçoar-se e ampliar o seu campo de informação, dando-lhe maiores possibilidades de acompanhar o desenvolvimento cultural , científico e tecnológico do mundo e de fazer um breve histórico da influência francesa na cultura brasileira. o objetivo foi atingido através de uma pesquisa de campo em todo o Município do Rio de Janeiro, junto a diretores das escolas federais, estaduais e municipais do 1º e 2º graus e a professores de francês. Foram utilizados, como instrumentos , dois questionários, A e B (anexo nº I), aplicados a 50% das escolas oficiais do ensino regular do 1º e 2º graus das diversas regiões administrativas do Município do Rio de Janeiro que, na época da pesquisa (outubro de 1977), correspondiam a 232 escolas e a 200 professores lecionando francês . Os resultados obtidos evidenciaram que: 1) o ensino do francês continua sendo ministrado no 1º e 2º Graus do ensino regular; 2) é uma profissão exercida predominantemente por profissionais do sexo feminino (85,5%), procurada por jovens entre 20 e 36 a nos (56,6%), dos quais 41,1% casados; 3) a maioria dos professores tem boa formação profissional, utiliza métodos modernos (como o Capelle, o Vive Voix, o Mauger Rouge, o Frère Jacques e o VIF) e fizeram cursos de pós-graduação (68%); 4) apenas 23,5% dos professores conseguiram bolsas de estudos ; 5) os professores com mais de 8 anos (64 ,4% ) , e com 2 a 4 anos (24,4%) de magistério parecem os mais interessados pelo ensino do francês ; 6) 23,5% dos professores observaram pelas escolas, e 48,9% parte dos alunos; 7) a uma diminuição na oferta desta disciplina observaram a diminuição na procura por IV e a XVIII Regiões Administrativas são as que contam com maior número de professores de francês; B) em 1965 no 1º grau, 270 alunos optaram por esta língua e 170 pelo inglês; em 1968 as opções pelo ensino do francês no 1º grau aumentaram para 633 chegando a 8.465 em 1977; 9) 1970 foi apontado como o ano do começo do decréscimo (0,5%), que aumentou em 1975(6,8%), sofrendo novamente uma queda em 1977 (3,6%); 10) o ensino do francês é oferecido em 61,2% das escolas, e 37,6% que não o fazem; 11) a partir das 7as, e 8as, séries o número de alunos diminui tanto para o francês como para o inglês; 12) as principais razoes apontadas pelas escolas e pelos professores como causas do decréscimo do ensino do francês no Município do Rio de Janeiro, por ordem de importância, são: a diminuição da oferta pelas escolas, a falta de professores, a falta de interesse dos alunos, a preocupação com a formação profissional, a influência norte-americana, além de métodos inadequados, programas mal elaborados, a do ensino (Leis 4024/61 e 5692/71) e a pouca divulgação francesa.
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Neste trabalho, propomos uma análise sobre as estratégias de rearticulação identitária do Brasil na primeira década do século XXI, tendo em vista a projeção internacional do país via Diplomacia Cultural. Para tanto, definimos como objeto de nossa análise as relações entre o Brasil e a França, a partir de dois eventos principais: (i) O ano do Brasil na França e (ii) o Ano da França no Brasil. A partir das contribuições teórico-metodológicas originárias da vertente francesa sobre a História Cultural, bem como da Escola Inglesa de Relações Internacionais e do campo da Historiografia das Relações Culturais Internacionais, buscamos verificar como a Diplomacia Cultural, no caso brasileiro, deve ser compreendida enquanto uma política de governo, favorecida pelo ethos articulado e disponibilizado do país e de seus representantes em alguns momentos de sua história – em nosso caso, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Nesse sentido, buscamos perceber como a discursividade sobre múltiplas identidades brasileiras se insere nesse contexto enquanto mecanismo de projeção do Brasil no cenário internacional.
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A abertura política brasileira iniciada no ano de 1978 não parece estar sendo acompanhada, na área da cultura, por uma retomada do vigor da criação cultural verificado na década de 60 e que foi interrompido pelo regime autoritário instalado no país. A penetração da lógica mercantil no âmbito cultural vem dificultando a expressão de formas artísticas e empurrando a criação no sentido do consumo de entretenimento. O cinema brasileiro, por exemplo, encontra-se em dificuldade pois afastou-se de sua proposta original de vir a ser um cinema expressivo culturalmente sem, por outro lado ter conseguido se estabelecer como uma manifestação da chamada cultura de massas. A abertura política não trouxe mudanças culturais importantes porque, mais do que um problema político circunstancial, vivemos a crise de um mundo que desvaloriza a dimensão estética da vida na medida em que transforma seus homens em meros consumidores, comandados por um sistema que prescinde cada vez mais do pensamento, da vontade e da capacidade de escolha de cada um desses homens.
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Ce travail est une contribution aux études anthropologiques conduites sur Ia beauté et le corps dans des segments moyens urbains. Il cherche à analyser le processus de construction du corps et sa relation avec le individualisme et Ia beauté et la réalisation de chirurgies plasticiennes esthétiques, à partir d'une approche de la construction sociale. En ce sens, la ligne directrice de cette discussion sont le concept de corps comme une construction sociale et culturelle spécifique de chaque société et les différentes utilisations et les représentations que les divers segments font de celui-ci. A cette fin, une recherche de caractere ethnographique a été réalisé aupres des femmes âgés de vingt à quarante et cinq ans, résidents des quartiers Tirol et Petrópolis de Ia ville de Natal-RN (Brésil), dans Ia période d'avril à novembre 2006. Le travail de terrain a mêlé observation directe et entretiens avec des femmes et des médecins chirurgiens plasticiens
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Ce travail s agit du processus d´affirmation de l´identité Fulni-ô et de la mobilisation ethnique du groupe qui sont organisées et maintenues en bénéfice de leurs droits; ceux-ci consistent en la reconnaissance comme indiens devant la société et leurs droits sur le territoire. Le groupe est situé dans la municipalité d´Águas Belas, localisé entre l´ agreste et le sertão de l´état du Pernambuco. Ce sont, en moyenne, 3.676 indiens qui présentent comme signes d´identification ethnique: le Yathê, langue spécifique du groupe qui continue à être utilisée au quotidien; l´Ouricuri, terme qui désigne le rituel qui a lieu pendant le printemps et pendant des périodes spécifiques de l´année; le Toré, danse commune aux indiens du Nordeste. La mémoire et la matière culturelle sont les signes de mobilisation ethnique sélectionnés par les Fulni-ô pour favoriser l´affirmation de leur identité et la protection de leurs droits. Cet aspect sera traité tout au long de ce travail. La mobilisation ethnique est permanente, les Fulni-ô ne cessent d´utiliser des moyens qui peuvent les aider à vivifier leur identité et à protéger l´intégrité de leur territoire. Au travers de la mémoire ou grâce à l´utilisation de signes et de symboles ethniques (comme la langue, le rituel religieux et le Toré) ils consolident l´idée qu´ils sont indiens en même temps qu´ils établissent et défendent leurs frontières ethniques et physiques
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Le texte se rapporte à une recherche sur les conceptions d enseignants concernant l inclusion scolaire d élèves sourds , et leurs ralations avec les pratiques qu ils développent dans les classe régulières. Elle a été conduite dans une école publique régulière appartenant à la commune de Assu RN, et dont le choix méthodologique a été une approche qualitative, du genre ethnographyque. La construction des données devient d un processus d observation, de l application d entretiens demi-structurés et de l analyse de documents, ayant pour sujets quatre enseignants des années initiales de l enseignement fondamental. L apport théorique de base a été la théorie socio-culturelle proposée par Vygotsky (2003 ; 2005), censée traduire la compréhension de l homme dans sa dimension historique et culturelle, et mettre en évidence l interaction sociale en tant que condition pour le développement des individus. Les données font connaître que les enseignants sujets de la recherche sont favorables à l inclusion scolaire des élèves sourds dans les classes régulières, néanmoins soulignent le besoin d un changement à l école pour que l inclusion devienne une réalité. Les enseignants sont d avis que l apprentissage des élèves sourds se fait d une façon qui met trop de temps, moyennant l utilisation de recours spécifiques, tels que l usage du langage des signes (Libras). Ils signalent les difficultés qu ils doivent faire face quand il s agit de travailler pédagogiquement avec ces élèves dans le quotidien, telles que : manque d un travail collectif à l école ; besoin d une formation spécialisée ; démonstration de sentiments de peur, ou préjugés de la part de quelques uns du personnel de l école , tout celà interférant directement dans leurs attitudes et leurs actions faces aux élèves ; manque d appui des instances administratives de l école ; absence de politiques consistentes pour guider l éducation sous un regard inclusif. Quant aux pratiques pédagogiques développées à l école, la recherche laisse voir que, par rapport à la présence des élèves sourds, très peu d adaptations y ont été introduites, d où se dégage que la planification des actions éducatives à l école se tourne, prioritairement, vers les élèves qui écoutent, c est-à-dire, vers un groupe apparemment homogène. On a constaté, en plus, qu il n existe pas à l école aucun professionnel habilité pour l établissement d un processus de communication avec les élèves sourds. Malgré ces difficultés, les enseignants avouent, quand même, que travailler avec ces élèves rapporte toujours des bénéfices, tels que la collaboration et le respect mutuels chez les élèves, l acquisition de nouveaux savoirs et l amélioration de la pratique pédagogique des enseignants
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Cette étude a été faite à partir d une expérience d alphabétisation chez des jeunes et des adultes dans deux groupes du "Projet Réduction de l analphabétisme" realisé par l Université Fédérale du Rio Grande do Norte, le bureau du Ministere de l Éducation et la Préfecture Municipale de Natal-RN. Nous avons choisi la méthode qualitative de recherche, en utilisant l observation de la dynamique en salle de classe, considérant les acteurs sociaux comme étant le sujet actif du processus historique, culturel et politique. Nous avons voulu colaborer dans ce theme en proposant un référenciel théorique et pratique, en visant le dynamisme de la salle de classe, à travers la vision de I alphabétisation centrée sur les utilisations sociales de la lecture et de l écrit; la conception dialogique de Paulo Freire, basée sur la propre culture de l élève et sur sa valorisation en tant que sujet actif de l apprentissage ; la proposition pédagogique de Célestin Freinet dans son aspect de la dynamisation de la salle de classe renforçant le principe de la libre expression, de la colaboration, de l activité et le respect du rytme individuel, pour le succes scolaire. Nous avons rappelé que Célestin Freinet e Paulo Freire ont contribué dans la conscientisation individuelle, sociale, culturelle, politique, de l éleve par le processus scolaire. Nous avons séparé l intérêt et la participation de celles qui alphabétisent et des élêves dans ce processus éducatif. Nous avons constaté tout au long du travail des changements dans la posture de celles qui alphabétisent, surpassant les pratiques centrées dans le formalisme, et le verbalisme fruits de l Éducation traditionnelle. A vançant dans le sens de l Abordage Constructiviste de la connaissance, garantissant un climat de sécurité, de dynamisme et de respect en salle de classe
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Nous avons pris comme point de départ le préssuposé que en exerçant ses practiques de lecture en salle de classe, les professeurs récuperent des signes de ses expériences socioculturelles par rapport à la lecture, construites au long de ses trajectoires. Indépendemment de sa discipline scolaire, la mémoire de ces expériences interviennent certainement, de manière positive ou négative, dans la médiation de la formation de l élève lecteur. C est donc, par l articulation entre les perspectives de ses études qui parlent sur l histoire de la lecture, narratives (auto)biographiques et formation du professeur que je prétends récupérer et reconstruire, par les narratives de lectures racontées par les professeurs de différentes disciplines scolaires, les processus d appropriation de la lecture en considérant ses tactiques d accès et d utilisation des matériels écrits en circulation dans les groupes sociaux auxquels ils appartennaient. Pour ça ce travail s inquérit : Quels models de lectures émergent dans les narratives de professeurs de différentes disciplines scolaires ? Comment se manifestent-elles les représentations sur sa performance pour la formation de l élève lecteur ? L objectif central est d inférer les rapports existants entre des expériences de lecture et la médiation dans la formation de lecteurs. Douze professeurs de l éducation de base des écoles de la ville de Belém y ont participé. Le corpus est constitué par les transcriptions de deux genres d instruments: douze interviews narratives et deux groupes de débats. Les analyses montrent deux grandes fases de la rencontre avec la lecture : une antérieure à l école et l autre à partir de l école. Ces fases montrent des pratiques et des représentations de lecture hétérogènes différenciés par rapport à ses aspects fonctionnaux. Elles revellent encore que la formation du lecteur professeur et élève se lie, d abord, à la constitution culturelle de l homme, marquée, fondamentalement, par son interlocution avec l autre. La famille, l école et le lieu de travail se présentent comme des espaces qui impriment des marques profondes dans le rapport avec la lecture. Malgré ça, le même matériel écrit, un fois mis en scène le lu dans ces espaces n ont pas de significat coincidents pour les différentes personnes qui s en approprient. Cette raison montre la possibilité de la construction d une histoire de la lecture, basée pas exclusivement à la description des matériels lus pendant le cours de leurs vies, mais surtout, sur les indicateurs de ses différentes manières de lire. Cette trajectoire exerce de cette façon une forte influence sur la prise de décision et les manifestations du travail du professeur en situation de salle de classe. Comme ça on peut conclure, premièrement, que les représentations et pratiques de lecture se sont constitués et se sont (re)configurés dans des différentes formes, concepts, temps et espaces, dans un entrecroisement de différents discours. Deuxièmement que la reflexion sur les mémoires de lecture a resulté un nouveau regard des participants sur son travail de professeur et a confirmé l hipothèse selon laquelle la production des narratives autoréférencées offre, à qui les narre, la possibilité de transformation des représentations du sujet avec lui-même, avec l autre et avec le monde, ce qui démontre l importance de la recherche (auto)biographique comme méthode d investigation en éducation et sa contribuition pour la formation des formateurs de lecteurs dans des différents domaines de la connaissance , comme territoires constitutifs du sujet et de ses pratiques sociales, à l école et ailleurs