996 resultados para Poder infraestrutural do estado


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Saudada como consequência de um complexo processo de evolução do arcabouço jurídico-institucional brasileiro, a Lei Federal 12.527, denominada Lei de Acesso a Informações, sancionada em 18 de novembro de 2011 e regulamentada no âmbito do Poder Executivo federal pelo Decreto 7.724, de 16 de maio de 2012, atende o pressuposto do direito à informação fixado pela Constituição Federal de 1988. Valores e práticas historicamente construídos podem significar obstáculos e resistências importantes à sua aplicação. Características do próprio texto legal, que vêm à tona quando comparado aos seus congêneres internacionais, também sinalizam possíveis complicadores. Este artigo indica limites que a Lei de Acesso a Informações pode enfrentar à sua consolidação, originários principalmente do campo da cultura político-institucional, que se tornam mais nítidos com o exame de características brasileiras em comparação com outros países que possuem dispositivos semelhantes.

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Pós-graduação em Engenharia de Produção - FEB

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Geografia - FCT

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O artigo trata de uma discussão sobre a análise de instituições a partir do pensamento de Michel Foucault. Um dos objetivos é interrogar a afirmação de que Foucault definiu os mecanismos disciplinares como restritos ao confinamento em algumas instituições. Visa-se ressaltar que as relações de poder não eram propriedade de uma instituição ou apenas restritas ao Estado. Busca-se pensar como as tecnologias biopolíticas também extrapolam o âmbito estatal e operam governos das condutas por meio de articulações e composições e não ficam apenas fixadas em uma entidade de maneira naturalizada. Outro ponto tratado é o questionamento realizado por Foucault da visão de poder apenas como repressão e massificação operada pelas instituições. Finaliza-se, apontando a preocupação central de Foucault, qual seja, a análise das práticas, e não apenas das instituições.

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Este texto tem como objetivo analisar algumas formulações de Nicolau Maquiavel sobre a teoria política, bem como refletir sobre a contribuição de suas ideias, expostas na obra O Príncipe, para a formação do Estado Moderno Absoluto. Essa obra foi resultado de suas reflexões sobre os problemas do seu tempo: séculos XV e XVI, na Itália. O Príncipe expressava o desenvolvimento dos Estados Nacionais, a dessacralização do político, a independência do poder temporal em relação ao poder religioso e a primazia do Estado frente à religião. Consideramos que a obra de Maquiavel é de suma relevância para a história das ideias, principalmente, no campo da ciência política. Dessa forma, destacamos a importância do estudo de seu pensamento sob a perspectiva da Educação, o qual nos possibilita a compreensão dos fundamentos políticos da modernidade e, por conseguinte, o entendimento da formação do homem político-moderno.

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Máster en Gestión Sostenible de Recursos Pesqueros

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[ES] La evolución del poder de pesca de la flota artesanal con base en el puerto de Arguineguín, desde mediados del Siglo XX, ha tenido un impacto negativo en el estado de los recursos del sur y suroeste de la isla de Gran Canaria. El incremento escalonado en el poder de pesca, pasando primero por la motorización de las embarcaciones (1950- 1970), los cambios en los materiales de construcción de artes y trampas utilizadas (1960-1970), mejora de las infraestructuras portuarias y de asistencia a los buques (1980-1990), hasta la introducción de equipamiento electrónico y mejoras de las embarcaciones (1990-2010), han ido siempre acompañadas de fases breves de aumentos en las capturas, seguidos por periodos más prolongados de decrecimiento de los rendimientos.

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Este artículo se propone revisar los enfoques preponderantes de Seguridad Internacional en las Relaciones Internacionales recuperando los aportes de Michel Foucault en torno al poder y sus dispositivos: la lógica gubernamental de la soberanía y la Razón de Estado; el neoliberalismo y los mecanismos de seguridad requeridos para el control de las poblaciones y las sociedades civiles, desde la biopolítica. El objetivo es profundizar y cuestionar los enfoques tradicionales, introduciendo herramientas de análisis que den cuenta de determinados mecanismos y tecnologías de poder ocultos en los discursos y “verdades” del saber internacional. En Argentina las referencias a Foucault en los estudios internacionales es prácticamente nula, de allí la relevancia de introducir categorías foucaultianas para repensar la Seguridad.

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A partir del golpe de estado de 1976 se impone en la Argentina, sobre las ruinas del proceso de industrialización, una nueva forma de acumulación del capital que subsiste hasta hoy: el modelo "aperturista", "neoliberal" o "rentístico-financiero". Contra la idea de la desaparición del poder del Estado a favor del poder económico, éste artículo analiza el importante papel de este Aparato en la emergencia y consolidación del nuevo patrón y en la reproducción del capital monopolista, así como las transformaciones que las políticas estatales, fundamentalmente económicas, producen en la estructura social, tanto en los sectores dominantes como en los dominados.

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La transnacionalización y la globalización, entre otros fenómenos, han planteado la crisis del estado como forma de organización política y correlativamente la búsqueda de alternativas para adaptarlo o reemplazarlo. El presente trabajo propone una puesta en perspectiva de esa crisis a partir de las condiciones históricas y culturales que dieron origen a la aparición del Estado y una revisión de sus supuestos existenciales y su posible vigencia en los tiempos actuales. A continuación ubica esta crisis en el marco del fin de la modernidad y el auge del sistema capitalista como sustrato cultural y fáctico del análisis para plantear si la crisis del Estado nacional se resuelve dentro de los límites de la formas políticas o afecta a la concepción misma de la política. Para ello enuncia sumariamente los desafíos que afectan la organización de la convivencia y que no pueden ser resueltos sin su concurso.