998 resultados para Neoplasias da mama - Quimioterapia


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RESUMO: Introdução – A evolução tecnológica permitiu uma deteção precoce do cancro e, consequentemente, uma abordagem terapêutica mais eficaz e efetiva, resultando no aumento da sobrevida dos doentes. Assim, pretende-se avaliar a influência da radioterapia na qualidade de vida dos doentes com cancro da mama. Metodologia – 47 participantes que efetuaram radioterapia no Centro Hospitalar Barreiro-Montijo preencheram os dois questionários, o EORTC QLQ-C30 e o QLQ-BR23, antes de iniciar radioterapia e no último dia do tratamento. Os resultados foram analisados através do programa informático SPSS, versão 19.0. Resultados – Observou-se um ligeiro decréscimo na qualidade da saúde global no segundo momento de avaliação. Verificou-se uma diminuição nas escalas sintomática e funcional no segundo momento de avaliação. Em relação ao questionário QLQ-BR23, na escala sintomática, observou-se uma diminuição nos efeitos secundários resultantes da radioterapia no último momento de avaliação. Discussão dos Resultados – Os resultados obtidos no questionário QLQ-C30 revelam que a avaliação global da saúde dos doentes não é influenciada pelo tratamento de radioterapia. Em relação ao questionário QLQ-BR23, os sintomas relacionados com a mama e o braço tiveram um aumento ligeiramente significativo no segundo momento de avaliação, sendo estes associados à radioterapia. De acordo com os resultados obtidos, a radioterapia não influencia a qualidade de vida em doentes com cancro da mama.

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A maximização do potencial da abordagem cirúrgica conservadora da axila para o cancro da mama, como um método minimamente invasivo para a avaliação de metastização axilar, visando diminuir a morbilidade associada ao esvaziamento axilar completo, requer um método preciso para avaliação patológica intraoperatória. Esse método não foi ainda estabelecido. Imprints e corte de congelação do gânglio sentinela são os procedimentos comummente utilizados, apesar de uma sensibilidade e especificidade inferior à desejada. Actualmente, novas técnicas estão a ser desenvolvidas, que apesar da sua optimização, ainda não ultrapassam os resultados das utilizadas. Um total de 138 mulheres com cancro da mama, submetidas a cirurgia mamária por abordagem conservadora da axila, cuja utilização de imprints e cortes de congelação foram os métodos de avaliação intraoperatória do gânglio sentinela. Os diagnósticos dados pela observação dos cortes dos fragmentos do exame extemporâneo foram comparados com os obtidos nos cortes histológicos definitivos dos fragmentos fixados em formol e incluídos em parafina. Os resultados obtidos da avaliação do exame extemporâneo demonstraram sensibilidade de 79,1%, especificidade de 96,9%, com uma precisão de 91,4%. Não se obteve correlação entre os resultados do extemporâneo e os parâmetros de caracterização do exame extemporâneo e tumores. Os métodos, imprints e cortes de congelação, actualmente utilizados na nossa instituição apresentam bons resultados, mas a adopção de apenas um ou outro necessita de uma análise mais aprofundada dos dados relativos à metodologia utilizada nos extemporâneos, de forma a verificar a especificidade e sensibilidade individualizadas dos imprints e dos cortes de congelação. Se os imprints se revelarem semelhantes aos cortes de congelação, a sua utilização é preferencial uma vez que acarreta menores custos e são menos morosos. A implementação de novas técnicas será uma metodologia adoptar, pelos benefícios acrescidos, porém mais estudos e a optimização

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Mestrado em Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde - Área de especialização: Terapia com Radiações

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OBJETIVO: Analisar a tendência corrigida da mortalidade geral por câncer e principais tipos nas capitais e demais municípios do Brasil entre 1980 e 2006. MÉTODOS: Os dados sobre óbitos (n = 2.585.012) decorrentes de câncer entre 1980 e 2006 foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade, e os demográficos, no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de mortalidade geral por câncer e principais tipos foram corrigidas redistribuindo proporcionalmente 50% das mortes mal definidas e padronizando-as por idade segundo população padrão mundial. As curvas de tendência para o Brasil e grandes regiões foram calculadas para capitais e demais municípios segundo sexo e avaliadas por meio de regressão linear simples. RESULTADOS: Entre os homens, as taxas de mortalidade para os cânceres de pulmão, próstata e colo-retal foram ascendentes; declinantes para o de estômago e estáveis para o de esôfago. Entre as mulheres, houve aumento da mortalidade por câncer de mama, pulmão e colo-retal; e diminuição das taxas para os cânceres de colo do útero e de estômago. A evolução da mortalidade variou entre as regiões do País, com padrões distintos entre as capitais e demais municípios. CONCLUSÕES: A correção das taxas de mortalidade com redistribuição dos óbitos mal definidos aumentou a magnitude da mortalidade geral por câncer no Brasil em cerca de 10% em 1980 e 5% em 2006. Nos municípios do interior não se observou tendência à queda ou estabilidade como nas capitais. Menor alcance das ações de prevenção e a dificuldade de acesso a serviços de diagnóstico e tratamento para câncer para a população residente fora dos grandes centros urbanos podem explicar, em parte, essas diferenças.

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A determinação imuno-histoquímica do status HER2 é um elemento fundamental para o diagnóstico, prognóstico e indicação terapêutica em carcinoma da mama. A inconsistência de resultados da técnica imuno-histoquímica levou ao estabelecimento, em alguns países, de recomendações para melhorar a performance do teste. Com o objetivo de criar recomendações adaptadas à realidade portuguesa, a área científica de Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa e a Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica reuniram um painel de especialistas para a construção e estabelecimento de linhas de orientação técnica para a determinação do status HER2 em carcinoma da mama para a realidade portuguesa. O painel recomenda que o teste seja devidamente planeado do ponto de vista humano e material, com ênfase acentuado no controlo e garantia da qualidade de reagentes e procedimentos. A fase préanalítica é apontada como essencial para a qualidade do teste, nomeadamente um reduzido tempo de isquémia a frio, tempos mínimos de fixação de 6h para biópsias e 24h para peças cirúrgicas e máximo de 96h para ambas, bem como um controlo de qualidade de todos os reagentes utilizados. São estipulados critérios de seleção de controlos, bem como critérios de avaliação da qualidade da técnica, elementos fundamentais para se rastrear problemas na fase pós-analítica. Pretende-se com este documento melhorar a acuidade da determinação do status HER2 em carcinoma da mama, podendo selecionar doentes de modo mais adequado, bem como promover o debate e a investigação nesta área.

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Introdução: A capacidade auditiva dos doentes com neoplasias de cabeça e pescoço e tumores cerebrais pode ser comprometida com os tratamentos antineoplásicos realizados. A Quimioterapia com cisplatina pode provocar perda auditiva de condução ou neurossensorial, podendo agravar-se quando combinada com Radioterapia (RT). O objectivo deste trabalho foi a análise da relação entre a Terapia Combinada (Cisplatina+RT) e a Radioterapia isolada, e os seus efeitos adversos sobre a audição tendo em consideração a inclusão das estruturas do ouvido no campo de tratamento de RT. Métodos: Foram seguidos 10 doentes submetidos a Terapia Combinada (grupo TC) e 11 a Radioterapia isolada (grupo RT). A avaliação audiológica realizou-se antes do inicio (M1), no fim (M2) e um mês após (M3) o termo dos tratamentos e incluiu anamnese audiológica, otoscopia e audiometria tonal. Resultados: No grupo TC, 94,4% dos doentes apresentaram uma relação directamente proporcional entre a dose de radiação na cóclea e a perda auditiva. Esta relação só se verificou em 31% dos doentes do grupo RT, tendo-se verificado diferenças significativas entre grupos (p <0,001). Conclusões: Verificou-se maior incidência da perda auditiva no grupo TC relativamente ao grupo RT. Sugere-se um melhor planeamento do tratamento de RT, reduz - indo a dose à cóclea com o objectivo de minimizar a perda auditiva neurossensorial irreversível, sobretudo quando são utilizadas as duas modalidades de tratamento.

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Pretende-se analisar o procedimento da técnica Mammosite RTS, assim como as suas vantagens e desvantagens, através de uma pesquisa bibliográfica. Verificou-se que é uma técnica relativamente simples e com melhores resultados, quando comparada com outras técnicas de tratamento. No entanto, é importante continuar a investigar para que se possa comprovar a sua eficácia.

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Objectivo do estudo: comparar o desempenho dos algoritmos Pencil Beam Convolution (PBC) e do Analytical Anisotropic Algorithm (AAA) no planeamento do tratamento de tumores de mama com radioterapia conformacional a 3D.

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OBJETIVO: Analisar os fluxos de viagens de crianças e adolescentes com câncer, entre os locais de residência e serviço de saúde. MÉTODOS: Foram analisados os fluxos de viagens de crianças e adolescentes com câncer entre os locais de residência e de serviço de saúde atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS), de 2000 a 2007. A unidade de análise foi a regional de saúde. Utilizou-se o sistema de informações geográficas e metodologia de redes por tipo de tratamento recebido (quimioterapia e radioterapia) e internações hospitalares. RESULTADOS: Foram emitidas 465.289 autorizações de quimioterapia, 29.151 de radioterapia e 383.568 de internações hospitalares de crianças e adolescentes com diagnóstico de câncer para tratamento no SUS. O fluxo dominante formou 48 redes para quimioterapia, 53 para radioterapia e 112 para internações hospitalares. A maior parte do volume de atendimento ocorreu nas regionais de saúde das 12 maiores metrópoles do País com grande relacionamento entre elas e extensa área de influência direta acompanhando a estrutura da rede urbana brasileira. CONCLUSÕES: A identificação das redes estabelecidas no âmbito do SUS para o atendimento de crianças e adolescentes com câncer mostra que a maioria dos pacientes está contemplada pelas redes estruturadas. Cerca de 10% das viagens ocorrem fora do fluxo dominante, indicando a necessidade de regionalização alternativa. Os resultados evidenciam a importância do planejamento da distribuição dos serviços de acordo com as necessidades da população usuária.

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As mulheres com cancro da mama obtiveram, nos últimos anos, um aumento significativo da esperança média de vida; contudo, muitas destas mulheres vivem com as complicações crónicas resultantes do tratamento. O objetivo deste estudo é caracterizar as complicações músculo-esqueléticas (CME) nas sobreviventes de cancro da mama e enfatizar a necessidade de desenvolver terapêuticas preventivas para estas complicações. Métodos – Noventa e quatro mulheres sobreviventes de cancro da mama responderam a um questionário sobre potenciais CME. Resultados – Foi detetada associação significativa entre idade e linfedema (p=0,004), dor no braço (DB) (p=0,000), dor no ombro (DO) (p=0,004), dificuldade em elevar o braço (DEB) (p=0,022) e cervicalgia (p=0,000), verificando-se uma maior incidência nas mulheres com mais de 50 anos. Uma associação significativa foi detetada entre linfadenectomia e linfedema (p=0,000), DB (p=0,000), DO (p=0,008), verificando-se que as mulheres sujeitas a linfadenectomia apresentam maior incidência de linfedema, de DB e de DO. Quanto à sobrevivência constatou-se que as mulheres com mais de 10 anos de sobrevivência têm mais CME. Relativamente à mastectomia foi detetada associação significativa com o linfedema (p=0,012), DB (p=0,020), DO (p=0,003), DEB (p=0,037) e cervicalgia (p=0,020). Verificou-se que as mulheres mastectomizadas têm maior tendência para apresentar linfedema, DB, DO, DEB e cervicalgia. Conclusão – No nosso estudo, as mulheres acima dos 50 anos, as que realizaram a linfadenectomia, as com mais de 10 anos de sobrevivência e as mastectomizadas apresentaram maior incidência de CME.

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Mestrado em Radioterapia - Área de especialização: Dosimetria Clínica