1000 resultados para Medicina militar.


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A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da implantação do Programa Saúde da Família (PSF), exige-se que os novos profissionais da saúde pública desenvolvam, desde os cursos de graduação, visão integral do paciente e olhar crítico para a realidade da comunidade e para sua própria atuação no PSF. Com esse objetivo, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Famed-Ufal), em 2005, introduziu modificações curriculares que permitem aos estudantes uma vivência mais ampla no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). Este relato discorre, por meio da análise qualitativa de diários de campo, sobre as experiências de 22 acadêmicos de Medicina do segundo período durante as aulas práticas em uma comunidade coberta pelo PSF. Oitenta e seis por cento dos alunos observaram algum tipo de dificuldade enfrentada pela Unidade de Saúde; 95% destacaram a correspondência entre aulas práticas e o processo de aprendizagem; e 59% apontaram a importância da relação médico-paciente. Desta forma, o contato inicial do estudante de Medicina com os serviços de APS deve ser vivenciado de forma ativa e crítica, com estímulos para que investigue aspectos desconhecidos para ele até então.

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Apresenta-se o desenvolvimento de uma disciplina em Humanidades Médicas. Objetivou-se examinar contribuições conceituais e práticas do conhecimento humanístico tendo por base o cuidado em saúde. A disciplina foi estruturada em quatro módulos inter-relacionados, correspondentes a áreas particulares do conhecimento humanístico: Filosofia, História, Socioantropologia e Psicodinâmica do Encontro Clínico. São apresentadas as diferentes estratégias didático-pedagógicas utilizadas, os conteúdos programáticos particulares a cada módulo e suas inter-relações, e os impactos produzidos nos alunos, nos próprios docentes e no desenho disciplinar. O exame dessa experiência mostrou que a disciplina conseguiu desenvolver tanto as particularidades quanto a integração entre os módulos, segundo a percepção dos docentes e alunos. Depois da primeira turma, houve reformulação de temas de aulas e metodologias, mas se reafirmou a estratégia modular e a escolha de pesquisadores especializados nos conteúdos particulares como equipe docente, permitindo ganhos de conhecimentos relativos à conceituação do cuidado do ponto de vista da integralidade em saúde. Conclui-se que o desenho da disciplina se mostrou adequado aos objetivos educacionais propostos, reforçando a relevância das Humanidades para o currículo da escola médica.

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Nesta pesquisa, investigam-se as escolhas de atividades formadoras feitas por estudantes de Medicina e seus motivos, com o fim de apreender a lógica dessas escolhas no contexto institucional em que se apresentam e no contexto social mais amplo das sociedades capitalistas atuais, onde se afirmam novos padrões de autorrealização, conforme as pesquisas de A. Ehrenberg. Assim, não só escutamos os estudantes, como também estivemos atentos às práticas e aos valores vigentes na faculdade estudada e a outros procedimentos indicados pelos entrevistados, entre eles a seleção para a residência médica. Parte-se de dados colhidos por meio de entrevistas semiestruturadas com 12 alunos e mediante um questionário respondido por 156 dos 160 alunos que cursavam o oitavo período da Faculdade de Medicina estudada. A análise dos dados apoia-se em pesquisas similares e em estudos sobre as transformações atuais nos padrões de comportamento dos indivíduos na sociedade.

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O aprendizado por meio da interação com pacientes é vital para a educação médica. É sabido que a participação do aluno na prática médica é bem aceita pelos pacientes. Entretanto, na especialidade de Ginecologia, a natureza íntima da consulta torna a discussão do tema mais delicada. Este trabalho avaliou como as mulheres atendidas em ambulatórios do SUS percebem o atendimento ginecológico prestado por estudantes de Medicina e objetivou identificar pontos positivos e negativos da consulta relatados por elas. Foi feito um estudo de corte transversal com 360 mulheres através da realização de entrevistas. Os resultados apontaram que, embora a maioria das mulheres considerasse boa a presença do estudante, 52,7% relataram receio quanto à presença deste. A principal justificativa para o sentimento positivo foi o interesse do aluno. Dentre as que julgaram ruim a presença do estudante, a vergonha foi o principal motivo citado. A maioria avaliou que o sexo do aluno não influencia sua opinião sobre a consulta. Concluiu-se que a avaliação de como as mulheres vivenciam esse atendimento é essencial para aprimorar a relação estudante-paciente e aumentar a aceitação desse tipo de atendimento.

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OBJETIVO: O artigo propõe uma matriz de competências essenciais para valorização e intencionalidade dos percursos acadêmicos e como referência de processos avaliativos dos estudantes. METODOLOGIA: O estudo apresenta delineamento quanti-qualitativo. Após revisão integrativa da literatura e pesquisa documental, foi elaborada e consolidada a versão inicial. O teste piloto com 12 professores, membros do Colegiado de Graduação do curso médico da UFMG, contribuiu para ajustes do documento. A validação da matriz foi orientada pela metodologia Delphi, com avaliação docente individual, por via eletrônica e utilização da ferramenta Googledocs. RESULTADOS: Houve consenso entre os 112 professores avaliadores para aprovação da matriz, composta por seis grandes domínios - profissionalismo; relacionamentos interpessoais e comunicação; atenção integral à saúde da pessoa; organização de sistemas de saúde e atenção em saúde pública; gestão do conhecimento; conhecimento médico -, 28 subdomínios e 204 descritores dos conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais na formação do médico, durante sua graduação. CONCLUSÕES: Considera-se que a matriz contribuirá na qualificação da formação médica e na certificação das competências para o atendimento adequado às demandas de saúde, dentro de padrões de excelência técnica e responsabilidade social.

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OBJETIVO: Apresentar a experiência de uma instituição brasileira no ensino da Reumatologia na graduação médica, cujo projeto pedagógico é estruturado em metodologias ativas de aprendizado. MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo, com abordagem qualitativa dos conteúdos referentes à Reumatologia no curso de Medicina do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa). RESULTADOS: O sistema musculoesquelético é abordado no segundo e sétimo semestres, nos módulos referentes ao sistema locomotor e Clínica Médica II, respectivamente, sendo que cada etapa e cada atividade apresentam objetivos específicos mínimos. Além do conteúdo teórico, no sétimo semestre, os alunos realizam atendimentos no ambulatório de Reumatologia, quando existe maior ênfase na elaboração correta de anamnese e exame físico. No internato, os alunos retornam ao ambulatório de Reumatologia e, neste momento, as habilidades de diagnóstico, de investigação e de terapêutica são as mais exigidas. CONCLUSÃO: Ainda há muito para evoluir em busca de um modelo ideal para o ensino da Reumatologia, porém, cumprindo as principais recomendações disponíveis para a boa prática do ensino na graduação, podemos proporcionar ao futuro médico conhecimento, habilidade e experiências capazes de ajudá-lo na condução desses pacientes.

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Apresentam-se os resultados de uma investigação empírica sobre a percepção de estudantes acerca do processo de construção da autonomia no contexto pedagógico em um curso de Medicina com currículo baseado na Aprendizagem Baseada em Problemas. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo e exploratório, em que foram utilizadas entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam boa receptividade/adaptação à ABP, incluindo mudanças nos comportamentos discentes. Porém, questiona-se se essa mudança de postura descrita pelos estudantes representa, efetivamente, uma participação mais ativa na construção do próprio conhecimento - apontando para a autonomia no contexto pedagógico - ou simplesmente uma forma de adaptação ao método.

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Durante a graduação e o ingresso na especialidade, as avaliações cognitivas são amplamente aplicadas e utilizadas para analisar o aprendizado. Entretanto, nem sempre o instrumento empregado é compatível e suficiente para avaliar os tópicos aprendidos. O objetivo da presente investigação, além de apreender o grau de conhecimento que graduandos de Medicina detêm sobre DST, é investigar a existência de distribuições preferenciais a respeito segundo o gênero. Trata-se de um estudo observacional transversal descritivo de retroanálise. Foi adotada uma bateria de 25 testes de múltipla escolha formulados segundo a tipologia de Bloom, grau de dificuldade, núcleo temático das DST e aplicados a 68 internos do sexto ano. Os resultados registraram distribuição preferencial (p < 0,001) com homogeneidade do alunado em direção à alternativa mais frequente e polarização dos acertos nas categorias Conhecimento e Análise. Esses dados ilustram o modelo de educação médica atual, em que predomina a transmissão de informações ao invés da elaboração e reconstrução do conhecimento, o que tem levado à busca de novas estratégias de ensino e avaliação.

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INTRODUÇÃO: Várias escolas de Medicina do País criaram disciplinas para o ensino de Ética Médica, mas o impacto dessa intervenção não tem sido claramente questionado. OBJETIVO: Mensurar o conhecimento referente ao tema Ética Médica adquirido pelos alunos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal descritivo. Os graduandos do ano letivo de 2012 responderam a um questionário autoaplicável com 12 questões objetivas, com três opções (verdadeiro, falso, desconhece), elaboradas com base no Código de Ética Médica (CEM). Os dados foram analisados com auxílio da estatística descritiva e inferencial; consideraram-se significantes valores de p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dos 387 alunos, 251 responderam ao questionário (64,9%). Houve nítida evolução de conhecimento da primeira para a quarta série, porém, a partir da quarta série, houve estagnação do conhecimento. Além da estagnação observada, houve baixa taxa de acertos na sexta série (56,2%), apesar de ter sido a mais alta. CONCLUSÃO: Há necessidade do ensino formal da Ética Médica durante todos os anos da graduação, já que o modelo atual, com ensino apenas na terceira série, se mostrou ineficaz.

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Reconhecer sinais iminentes de morte em vítimas de trauma, acidente vascular encefálico e acidentes domésticos constitui parte do Suporte Básico de Vida (SBV), ação fundamental à prática médica. Objetivou-se investigar o conhecimento em manobras no SBV e urgências domiciliares entre estudantes recém-ingressos de Medicina. Estudo quantitativo, analítico e quase-experimental, realizado com estudantes do primeiro semestre 2012.2 do curso de Medicina de universidade pública do Ceará - Campus Cariri em Barbalha (CE), Brasil. Os dados foram coletados em fases. Na primeira etapa, aplicou-se um questionário com 40 perguntas de múltipla escolha sobre manobras de atendimento pré-hospitalar em SBV como pré-teste de forma presencial. A segunda etapa consistiu num minicurso de 20 horas com profissional treinado. Na terceira fase, utilizou-se pós-teste para comparar as questões acertadas antes e depois do curso. Quanto aos conhecimentos adquiridos, houve acréscimo nos temas traumatismo raquimedular, liberação de vias aéreas e cuidados domiciliares. Há necessidade de realizar cursos com maior carga horária para fundamentar uma prática médica centrada nos temas de menor rendimento dos estudantes.

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OBJETIVO: O estudo consiste em reavaliar, em 2012, a empatia em alunos do quarto ano de Medicina da Unifesp, que foram avaliados em 2009 enquanto cursavam o primeiro ano, e comparar os resultados obtidos. MÉTODO: Um instrumento validado, chamado Inventário de Empatia5, foi usado para medir a empatia entre 80 alunos do quarto ano de graduação da Escola Paulista de Medicina da Unifesp. O inventário tem 40 perguntas em escala Likert, que avalia quatro fatores que compõem a habilidade de empatia: Tomada de Perspectiva, Flexibilidade Interpessoal, Altruísmo, Sensibilidade Afetiva. RESULTADOS: A empatia dos alunos da graduação em Medicina da Unifesp não apresentou variação estatisticamente significativa quando comparada em 2009 e 2012. CONCLUSÃO: O maior contato que os alunos mantêm com os pacientes desde o início da graduação, aliado à grade curricular repleta de matérias voltadas para a área de Humanas, possivelmente explica o resultado obtido. Os alunos da instituição são capazes de desenvolver a técnica, dando-lhe um caráter mais humanista e aprendendo desde cedo a tratar doentes, e não doenças.

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O Jardim Campo Belo, localizado no município de Campinas (SP), é um bairro de alta vulnerabilidade social e grande demanda por serviços de saúde, sendo a única oferta em saúde mental o matriciamento com outra unidade de saúde. Neste contexto, durante as disciplinas do segundo ano de Medicina, foi realizado um projeto de intervenção no Centro de Saúde, mediante acompanhamento em domicilio de pacientes usuários de psicotrópicos. Realizaram-se visitas quinzenais às casas de dez pacientes. Nestas visitas, trabalhou-se um roteiro semidirigido, em que se buscou conhecer as demandas de cada paciente. Alguns destes aumentaram os cuidados com a própria saúde, e num caso houve até suspensão do uso dos medicamentos psicotrópicos, em parceria com a equipe; em outros casos, as visitas serviram como válvula de escape social, tornando-se um espaço onde se ofertava atenção aos que estavam acostumados ao abandono social. Os alunos envolvidos relatam grande aprendizado graças às vivências e ao envolvimento com o tema, que se tornou um grande suplemento pedagógico.

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INTRODUÇÃO: Historicamente, a medicina caminhou paralelamente aos valores humanísticos até que as bases científico-tecnológicas desenvolvessem importantes conhecimentos, dando ao atendimento humanizado, por vezes, uma posição secundária. Apenas nas últimas décadas, vem-se pensando em maneiras de conciliá-los. Neste contexto, acadêmicos da Universidade de São Paulo (USP) criaram o MadAlegria, no qual a figura do doutor-palhaço atua no desenvolvimento da empatia e da abertura para a escuta e o diálogo com pacientes adultos por meio do lúdico. MATERIAIS E MÉTODOS: Alunos da área da saúde caracterizados como doutores-palhaços visitaram pacientes hospitalizados. Em 2011, o projeto contou com 38 voluntários que atuaram semanalmente no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp); no ano seguinte, o projeto se expandiu para outras enfermarias do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Paralelamente, foram realizados estudos para conhecer o impacto da atuação do doutor-palhaço sobre pacientes adultos, profissionais da saúde e alunos que participam do projeto. RESULTADOS: Os resultados preliminares de estudo com os acadêmicos sugerem que eles adquiriram habilidades de comunicação e ampliaram a visão do paciente. CONCLUSÃO: Futuras pesquisas poderão elucidar mais detalhes a respeito dos benefícios do treinamento na saúde mental dos estudantes envolvidos.

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A feminização da medicina tem sido apontada por diversas pesquisas como uma das mudanças de maior impacto sobre a profissão médica. Embora na última década tenham representado a maior parte dos estudantes nas escolas de Medicina e a maior parte dos novos profissionais registrados, as mulheres continuam a sofrer significativo impacto negativo provocado por estereótipos sexistas e discriminação de gênero. Este artigo contempla uma revisão de literatura sobre as questões contemporâneas que envolvem a educação das mulheres nas escolas de Medicina. O objetivo deste artigo é apresentar algumas das principais questões abordadas pela comunidade acadêmica com respeito a essa problemática e dar visibilidade às estratégias adotadas por algumas instituições de ensino como tentativa de promover a equidade de gênero nas escolas de formação médica.

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Este estudo objetivou investigar alguns aspectos do perfil profissional e a inserção no mercado de trabalho dos egressos médicos da Residência em Medicina de Família e Comunidade (RMFC) no norte de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido com aplicação de questionários enviados por meio de correio eletrônico a todos os egressos da RMFC na região nos últimos dez anos. Esses dados foram processados por meio de planilha eletrônica. A validação do questionário on-line foi realizada pelo teste de Kappa. Responderam ao instrumento 42 dos 51 médicos localizados. Verificou-se predominância do sexo masculino, a maioria está na faixa etária entre 30 e 34 anos, residindo e trabalhando na área de formação, na mesma região. O principal vínculo trabalhista é de contrato para prestação de serviço. Os entrevistados que informaram dificuldades no desempenho profissional relataram problemas relacionados à estrutura organizacional da instituição/empresa e necessidade de educação permanente. No mercado de trabalho do egresso da residência em Saúde da Família um dos grandes desafios encontrados é a precarização das relações de trabalho, algumas vezes, dependentes de oscilações políticas locais.