1000 resultados para Exercícios físicos Efeito fisiológico - Teses
Resumo:
O ambiente da criao intensiva de sunos influencia diretamente as condies de conforto e bem-estar animal; ambiente estressante provoca vrias respostas, dependendo da capacidade de adaptao do animal, e as instalaes tm como finalidade minimizar esses problemas. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o comportamento fisiológico e os ndices zootcnicos das matrizes e dos leites, com a utilizao dos sistemas de aquecimento e resfriamento do piso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial em parcelas subdivididas, com cinco repeties para os tratamentos: piso aquecido para os leites e resfriado para as matrizes (PCARA), piso sem aquecimento para os leites e resfriado para as matrizes (PRCA) e piso sem modificao (PSMCA). Foram avaliados os parmetros trmicos e fisiológicos das matrizes dos tratamentos PRCA e PCARA. O tratamento PRCA apresentou o melhor resultado, proporcionando maior conforto trmico para os animais, que atingiram em mdia um ganho 233 gramas por dia.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicao de lodo de esgoto e de silicato de clcio e magnsio sobre os atributos físicos de um Cambissolo Hplico, cultivado com girassol. Os tratamentos foram distribudos em esquema fatorial (4 x 2) + 1, correspondendo a quatro doses de lodo de esgoto desidratado (0; 6,25; 12,5 e 18,5 t ha-1), duas doses de silicato de clcio e magnsio (0 e 240 g m-1) e um tratamento adicional com adubao mineral. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com trs repeties. Aps 150 dias da adubao, coletaram-se amostras de solos, nas camadas de 0-20 e 20-40 cm, para avaliao da densidade aparente, densidade de partcula, porosidade total, grau de disperso, grau de floculao, ndice de estabilidade de agregados, dimetro mdio ponderado, dimetro mdio geomtrico e resistncia do solo penetrao. O tratamento adicional, correspondente adubao mineral, no diferiu dos tratamentos correspondentes s adubaes com lodo de esgoto e silicato de clcio e magnsio, em relao aos atributos físicos do solo. Para o silicato de clcio e magnsio, tambm no se constataram diferenas nos atributos físicos do solo, entre a dose zero e 240 g m-1. Por outro lado, a aplicao de lodo de esgoto diminuiu o grau de disperso de argila e aumentou a porosidade total do solo, o grau de floculao de argilas e o ndice de estabilidade de agregados a mido, no tendo, porm, influenciado os demais atributos físicos.
Resumo:
Sendo, o exerccio fsico uma parte importante na Reabilitao de pacientes com patologia cardaca, o presente estudo tem por Objectivo: verificar se um programa de exercícios aerbios, mesmo quando associadas a patologias crnicas podero ter efeito nas variveis da capacidade funcional, ansiedade e depresso e qualidade de vida. Tipo de estudo: srie de estudos de caso prospectivo. Mtodos: O programa de exerccio realizou-se em 8 semanas tendo cada um dos doentes cardacos sido avaliados no incio do plano e no fim das 8 semanas sobre os seguintes aspectos: a composio corporal (massa magra, massa gorda, Taxa metablica basal e gua), o teste dos 6 minutos de marcha, em termos de ansiedade /depresso e percepo do estados de sade. Resultados: Em relao composio corporal, destacase a perda de peso no caso clnico 4 com uma variao de -4.54%; aumento de massa magra de 46.6% e uma diminuio de massa gorda de -41 .1% no caso clnico 2 e um aumento de 4,78% da taxa de metabolismo basal no caso clnico 1 . Na capacidade funcional de exerccio houve uma variao mdia positiva de 16,8% na distncia percorrida; verifica-se tambm um aumento gradual de tempo de exerccio ao longo das 8 semanas de tratamento. Por ltimo, uma variao mdia negativa nos nveis de ansiedade de -28,5% e depresso de -40%; um aumento de 30% na percepo subjectiva do estado de sade nos 4 casos clnicos deste estudo. Concluso: O programa de exercícios teve efeitos positivos nos 4 casos clnicos estudados. No entanto, pelas caractersticas individuais de cada caso, os seus efeitos tiveram impacto diferente em cada caso, devendo por isso, ser prescrito exerccio de forma individualizada.
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Objectivo: verificar a influncia de um programa neuromuscular de 6 semanas no tempo de reaco dos peroniais, em jovens futebolistas. Mtodos: Foi realizado um estudo quasi-experimental, cuja amostra foi constituda por um grupo experimental (n=14) e um de controlo (n=14). O grupo experimental realizou um programa de treino neuromuscular durante 6 semanas, com exercícios teraputicos, enquanto o grupo controlo continuou com a sua actividade fsica habitual. Foi utilizado um trapdoor e electromiografia de superfcie para avaliar o tempo de reaco dos msculos peroniais antes e aps a aplicao do programa de exercícios, em ambos os grupos. O teste t para amostras independentes foi utilizado para comparar o tempo de reaco entre os dois grupos. O teste t para amostras emparelhadas foi efectuado para comparar a mdia das diferenas entre os dois momentos para ambos os grupos. Ambos os testes foram realizados para um nvel de significncia de 5%. Resultados: Verificou-se uma diminuio significativa no tempo de reaco do curto (p=0,022) e do longo peronial (p=0,007) no grupo experimental. Concluso: O programa de treino neuromuscular promoveu uma diminuio do tempo de reaco dos peroniais.
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Introduo: A lombalgia crnica assume uma elevada prevalncia e graves repercusses a nvel socioeconmico, sendo inmeras as abordagens teraputicas para o seu tratamento e preveno. Existindo forte evidncia da eficcia dos exercícios teraputicos no seu tratamento, importa saber quais os mais efetivos. Objectivos: Comparar a efetividade de dois programas de exerccio teraputico na endurance do tronco, no controlo lombo-plvico, na perceo de dor lombar e fadiga, na funcionalidade e na qualidade de vida em mulheres com lombalgia crnica no especifica, cuidadoras de idosos. Mtodos: 24 mulheres foram divididas aleatoriamente em trs grupos de 8. Durante 6 semanas, um grupo serviu de controlo (GC) e os outros dois grupos realizaram um programa de exercícios: Pilates Clnico (GP) ou exercícios segundo McGill (GM), com os outcomes medidos em ternos de endurance de tronco pelos testes de McGill, controlo lombo-plvico pelos testes Active Straight Leg Raise e teste de controlo lombo-plvico segundo McGill, dor lombar pela Numerical Rating Scale, fadiga pela escala de Borg, funcionalidade atravs do Questionrio de Incapacidade de Roland Morris e qualidade de vida atravs do Questionrio de Estado de Sade (SF36-V2). Resultados: Relativamente endurance, verificaram-se diferenas entre grupos no rcio flexores/extensores (p=0,005), e no rcio lateroflexores esquerda/extensores (p=0,027), sendo que o GP apresentou um rcio estatisticamente inferior ao GC em ambos. No existiram diferenas estatisticamente significativas entre os 3 grupos no controlo lombo-plvico, perceo de dor, fadiga e funcionalidade, apesar das melhorias observadas intra-grupos. Relativamente qualidade de vida, a dimenso sade em geral aumentou significativamente no GP (p=0,020) e a funo social no GM (p=0,045). Concluso: A implementao dos programas de exerccio Pilates Clnico e Exercícios segundo McGill numa amostra de cuidadoras de idosos com lombalgia crnica no especifica, parece ter um efeito positivo quando comparados com os do grupo de controlo sobre a endurance do tronco, controlo lombo-plvico, perceo de dor lombar e fadiga, funcionalidade e qualidade de vida.
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Objectivo do estudo - Determinar o efeito de um programa de exercícios combinados na capacidade funcional em idosos. Relevncia do estudo - O aumento da esperana mdia de vida da populao idosa, bem como o aumento do ndice de envelhecimento so dados concretos para a populao portuguesa. Contudo, a populao idosa o grupo etrio onde se verifica mais tempo de atividade sedentria, o que contribui para uma menor capacidade funcional e autonomia nesta populao e para um maior risco de incapacidade com as implicaes socioeconmicas negativas da decorrentes.
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Introduo: O Active Straight Leg Raise (ASLR) tem sido sugerido como um indicador clnico da estabilidade lomboplvica. Estratgias passivas e ativas podem contribuir para aumentar esta estabilidade, assim como programas de exerccio baseados nas mesmas estratgias ativas. Objetivos: Comparar os efeitos imediatos da compresso plvica manual (CP), do drawing-in (DI) e do bracing abdominal (BA) durante o ASLR em indivduos com e sem dor lomboplvica crnica e inespecfica, e avaliar o efeito prolongado das manobras de estabilizao ativas atravs dos programas de exercícios de controlo motor, Pilates e McGill. Mtodos: Estudo transversal, com uma amostra de 111 voluntrios, 52 sem dor lomboplvica (NLPPG) e 59 com dor lomboplvica (LPPG), e estudo experimental, formado pelo LPPG dividido em 19 no grupo controlo (GC), 20 no grupo pilates (GP) e 20 no grupo mcgill (GMg). Foi avaliado o ASLR padro, o ASLR com CP, o ASLR com DI e ASLR com BA. Os participantes foram avaliados antes e aps as 8 semanas de implementao dos programas exercícios de McGill e Richardson, apenas aos respetivos grupos. Resultados: O LPPG apresentou significativamente maior score no ASLR comparativamente ao NLPPG (z=-9,361; p<0,001). Apesar do BA ter apresentado scores inferiores s restantes estratgias (p<0,001), todas elas foram capazes de diminuir o score do ASLR (p<0,001). Aps a aplicao dos programas de exercícios, verificou-se que o GP (p<0,001) e o GMg (p<0,001) apresentaram scores significativamente menores no ASLR, relativamente ao GC. No GP e no GMg verificou-se uma diminuio do score do ASLR (Z=-4,028; p<0,001; Z=-4,179; p<0,001, respetivamente). Alm disso, GMg apresentou uma tendncia para apresentar menores scores do ASLR comparativamente ao GP. Concluso: Qualquer uma destas manobras de estabilizao quando adicionada ao ASLR pode aumentar a estabilidade lomboplvica, especialmente o BA. Os exercícios de Pilates e de McGill permitiram melhorar os scores do ASLR.
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Introduo: em indivduos com dor lombo-plvica (LPP), parece existir uma alterao de controlo motor e diminuio da endurance dos msculos do tronco. A realizao de exercícios de controlo motor pode melhorar a endurance dessa musculatura e consequentemente o controlo motor. Objetivos: detetar diferenas nos tempos e rcios de endurance dos msculos do tronco em indivduos com e sem dor lombo-plvica e avaliar o efeito de dois programas de exercícios de controlo motor (segundo Richardson e segundo McGill) nos mesmos outcomes em indivduos com LPP. Mtodos: estudo transversal com uma amostra de 111 indivduos, 52 para o grupo sem dor (NLPP) e 59 para o com LPP e estudo experimental, constitudo pelos indivduos LPP (59), alocados nos grupos de Pilates (20), McGill (20) ou no grupo controlo (19). Avaliaramse os tempos obtidos nos testes de endurance para os msculos extensores, flexores, flexores laterais direitos e esquerdos do tronco e respetivos rcios, tendo em conta o modelo de McGill. As avaliaes dos grupos do estudo experimental realizaram-se antes e aps as 8 semanas de exerccio. Resultados: os indivduos com LPP apresentaram tempos e rcios de endurance significativamente inferiores aos indivduos NLPP (p<0.001). Aps as 8 semanas de exerccio, registaram-se diferenas estatisticamente significativas entre os grupos em todos os testes de endurance, sendo que o grupo de McGill apresentou tempos significativamente superiores aos do grupo de Pilates para os msculos flexores (p=0.001), flexores laterais direitos (p=0.002) e esquerdos (p=0.009). Quanto aos rcios de endurance, no se detetaram apenas diferenas estatisticamente significativas no rcio flexo lateral esquerda/extenso. Concluso: os indivduos com LPP apresentaram tempos e rcios de endurance do tronco inferiores aos dos indivduos sem dor. Ambos os programas de exercícios melhoraram os tempos e os rcios de endurance, tendo existido uma tendncia para melhores resultados na abordagem segundo McGill
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As alteraes climticas so atualmente reconhecidas como uma das mais relevantes ameaas ambientais, sociais e econmicas. A resposta a este problema tem-se traduzido na aplicao de um conjunto de legislao e prticas, com o objetivo de promover uma reduo significativa das emisses de gases com efeito de estufa. Entre outros, os gases fluorados so dos mais relevantes gases com efeito de estufa, conforme identificados no Protocolo de Quioto. No enquadramento legal em vigor a certificao de tcnicos e empresas, assim como certificao de ferramentas para o manuseamento de gases fluorados, sofreu, desde 2011, uma profunda alterao, com impacto nos procedimentos de manuteno existentes at essa data, na atividade de empresas prestadoras de servios de manuteno e na atuao dos proprietrios de edifcios civis e industriais com equipamentos que contm gases fluorados. Esta tese tem como objetivo evidenciar as aes que as empresas prestadores de servios necessitam executar para a sua certificao, assim como informar os proprietrios de edifcios civis ou industriais, sobre as diferentes vertentes que tm sua disposio, em termos de gesto da manuteno, de forma a garantir o cumprimento da legislao em vigor nas suas instalaes e a gesto de ativos físicos que contm gases fluorados, tais como equipamentos e instalaes de aquecimento, ventilao, ar condicionado e refrigerao. Foi efetuada uma pesquisa aprofundada sobre os requisitos legais e tcnicos necessrios para a cerificao das empresas que atuam neste sector. Um caso de estudo foi realizado e os resultados apresentados sobre todo o processo de certificao de uma empresa do setor do ar condicionado e refrigerao, para poder prestar servios em equipamentos ou sistemas que contenham gases fluorados com efeito de estufa.
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Para entender a ocorrncia de P. glomerata na vrzea amaznica, investigamos as respostas morfo-fisiolgicas a longo perodo de inundao. Durante seis meses, plntulas de P. glomerata foram submetidas a dois tratamentos de inundao (parcial e total) para anlise da assimilao fotossinttica lquida (A), eficincia quntica do fotosistema II (referido como Fv/Fm), altura, nmero de folhas, dimetro do colo do caule (DCC), rea foliar e biomassa da planta. Encontramos um decrscimo da atividade de trocas gasosas, das taxas de crescimento e danos foliares com o aumento do nvel de inundao. Aps seis meses de experimento, a rea foliar, a biomassa dos rgos vegetativos (raiz, caule e folha) e a biomassa total das plntulas inundadas foram menores que das plntulas controle, plntulas no-inundadas. De acordo com o aumento do nvel de inundao, a biomassa fotoassimilada foi alocada principalmente para o caule. Somente rea foliar especfica, razo raiz / parte area e massa seca de raiz no apresentaram diferenas entre os tratamentos. As plntulas totalmente inundadas foram fortemente comprometidas, demonstrando ser esta condio mais crtica para a manuteno do metabolismo fisiológico. P. glomerata foi afetada pelo longo perodo de inundao, no entanto a espcie revela adaptaes morfo-fisiologica que justifica a sua ocorrncia em florestas de vrzea.
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OBJETIVO: Verificar a eficcia de uma interveno cognitivo-motora sobre os sintomas depressivos de pacientes com DP idioptica. MTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal, composto por 26 pacientes, divididos entre os grupos experimental e controle. Os sujeitos foram avaliados pela Escala de Depresso Geritrica, sendo o grupo experimental submetido a uma sequncia de exercícios fisioterpicos de estimulao cognitivo-motora durante seis meses. Para a anlise dos dados, foram aplicados os testes de Anlise de Varincias para medidas repetidas, a estatstica por contraste e o teste t de Student para amostras independentes, sob um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Os resultados apontaram homogeneidade dos grupos no momento inicial, e o grupo submetido ao tratamento fisioterpico obteve uma tendncia de significncia na interao "momento de interveno" versus "grupo", evidenciado pelo erro alfa de 6%, com contraste linear de dados. CONCLUSO: O protocolo proposto apresentou boa aceitao pelos pacientes com DP. Apesar de no termos alcanado um intervalo de confiana de 95%, a tendncia de significncia obtida vislumbra um potencial do referido protocolo, mas com a necessidade de maiores estudos comprobatrios.
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OBJETIVO: Verificar as alteraes provocadas pelo treinamento fsico (TF), com membros superiores (MMSS), em condio aerbia de curta durao, sobre variveis dos sistemas cardiovascular e metablico. MTODOS: Foram estudados 11 deficientes físicos (DF) paraplgicos, com mdia de idade de 59 anos, sendo 7 homens e 4 mulheres, com leso de T9 a T11 e grau leve de hipertenso arterial sistmica (HAS). Os DF foram avaliados antes e aps 12 semanas de um programa de TF supervisionado de MMSS, por meio de teste ergomtrico (TE) em cicloergmetro mecnico adaptado para MMSS, utilizando-se protocolo intermitente com incremento de carga de 125kgm/min (20w) para mulheres e 140kgm/min (25w) para homens a cada 3min., em velocidade que variou de 83 a 95rpm. O consumo de oxignio (VO2) foi calculado de acordo com a equao para MMSS do American College of Sports Medicine. A intensidade do exerccio durante o programa de TF foi estabelecida pela reserva de freqncia cardaca (RFC) de Karvonen, com variao de 65% a 85% e escala de percepo subjetiva ao esforo de Borg obtida pelo TE. RESULTADOS: A capacidade aerbia mxima estimada aumentou 22% (930349 vs 1138290mL/min; p=0,003); a presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) em repouso e no exerccio submximo diminuram em 4%, 15% e 5%, 5%, respectivamente. CONCLUSO: O TF aerbio de intensidade leve a moderada com MMSS, alm de melhorar a aptido funcional exerce tambm papel importante como modelo teraputico no medicamentoso na resposta hipertensiva observada em DF paraplgicos.
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Tipo de Estudo: Reviso. Temtica: Efeito do exerccio na biomecnica da locomoo de crianas e adolescentes com paralisia cerebral que apresentam marcha em agachamento (designada como crouch gait). Objetivos: 1) verificar e analisar as metodologias de programas de treino de fora que, combinados ou no com outros programas de treino, exercícios ou intervenes, visam melhorar o padro da marcha e a funcionalidade destes indivduos; 2) tendo por base os resultados do primeiro objetivo, compilar uma bateria de exercícios e propr um exemplo de plano de treino adequado a esta populao. Mtodos: Usou-se o PICOS para a definio de uma estratgia de busca segura e confivel. A PubMed, Cochrane e Web of Knowledge", foram as bases de dados selecionadas e utilizadas. A pesquisa aconteceu na Faculdade de Motricidade Humana e no Hospital de Santa Maria em Lisboa. A seleo final dos artigos decorreu no ms de Janeiro, durante uma semana, e foi realizada e rastreada por dois investigadores de forma diferente. Incluram-se nesta reviso estudos randomizados e controlados, com crianas e adolescentes com paralisia cerebral e que apresentam crouch gait, e nos quais foram utilizados protocolos de exerccio como mtodo de interveno nesta populao, tendo em vista a melhoria do padro de marcha. Resultados: Da pesquisa inicial resultaram 223 estudos. Com a leitura dos resumos, selecionaram-se 96. Excluram-se 85 porque apenas 11 cumpriram com todos os critrios de eligibilidade. Foi avaliada a qualidade metodolgica destes 11 estudos com a escala PEDro e excluram-se 3, resultando em 8 artigos como potenciais estudos para a reviso. Discusso: Um melhor alinhamento biomecnico e a obteno de uma base mais estvel podem afetar positivamente a funo da marcha nestas crianas. O treino da fora, sozinho, nem sempre melhora a capacidade da marcha. A melhoria da marcha advm dos efeitos e resultados significativos da fora muscular, da amplitude de movimento articular, da diminuio da espasticidade, da regulao do tnus e da melhoria do equilbrio e da postura. Concluso: O treino da fora no uma contra indicao para estes indivduos. Este oferece efeitos benficos para a melhoria das suas funcionalidades. Para um efeito significativo, a interveno deve ser superior a seis (6) semanas.
Resumo:
OBJETIVO: Observar a influncia de quatro meses de um programa domiciliar no-supervisionado de exercícios sobre a presso arterial (PA) e aptido fsica em hipertensos. MTODOS: Foram observados um grupo experimental com 26 homens e 52 mulheres e um grupo controle, com 9 homens e 7 mulheres, com idades entre 25 e 77 anos. O grupo experimental submeteu-se a um programa domiciliar de exercícios, com atividades aerbias (60-80% da FC mxima para a idade, 30min de caminhadas no mnimo trs vezes por semana), exercícios de flexibilidade. Orientaes sobre a ficha de controle e o treinamento eram dadas a cada reavaliao. Foram acompanhados por quatro meses, com reavaliaes a cada dois meses, observando-se: PA em repouso; peso corporal, relao cintura-quadril (RCQ), percentual de gordura (%G), somatrio de dobras cutneas (SOMD) e relao central e perifrica de dobras (P/C); flexibilidade de tronco (FX); relao entre freqncia cardaca e carga de trabalho durante teste submximo em ciclo-ergmetro (FC/W), traduzida pela inclinao da curva de regresso entre ambas (a). RESULTADOS: O grupo experimental exibiu alteraes significativas para o peso (-3,7 kg), RCQ (-0,03), SOMD (-12 mm), %G (-4,4%), FX (+2,3 cm), FC/W (-0,02) e PA (-6 e -9 mmHg para presso sistlica e diastlica, respectivamente). O grupo controle teve pequenas alteraes no peso (+1,3 Kg) e %G (+1,7%). CONCLUSO: Programas domiciliares no supervisionados de exercícios, podem exercer efeito positivo sobre a PA e aptido fsica de hipertensos.
Resumo:
FUNDAMENTO: Os efeitos do envelhecimento no msculo papilar tm sido amplamente demonstrados, mas no h dados disponveis sobre os efeitos do exerccio nas alteraes relacionadas idade. OBJETIVO: Analisar os efeitos do envelhecimento nas propriedades morfolgicas e quantitativas do msculo papilar e investigar se um programa contnuo de exercícios moderados pode exercer um efeito protetor contra as conseqncias do envelhecimento. MTODOS: Microscopia eletrnica foi utilizada para estudar a densidade dos micitos, capilares e tecido conectivo e rea transversal dos micitos do msculo papilar no ventrculo esquerdo de ratos Wistar de 6 e 13 meses, no-treinados e submetidos a exercícios. RESULTADOS: Como esperado, a densidade de volume dos micitos diminui significantemente (p<0,05) com a idade. A densidade de comprimento dos capilares tambm diminui com a idade, mas no de forma significante. A frao de volume intersticial do tecido do msculo capilar aumenta significantemente com a idade (P<0,05). O nmero de perfis de micitos mostrou uma reduo de 20% que foi acompanhada de hipertrofia dos micitos no envelhecimento (P<0,05). Animais submetidos a uma sesso diria de 60 minutos, 5 dias/semana a 1,8 km.h-1 de corrida moderada em esteira ergomtrica durante 28 semanas mostraram uma reverso de todos os efeitos do envelhecimento observados no msculo papilar. CONCLUSO: O presente estudo apia o conceito de que treinamento fsico de longo prazo impede as mudanas deletrias relacionadas idade no msculo capilar.