782 resultados para Endurance athletes
Resumo:
Esteróides Anabolizantes Androgênicos (EAA) têm sido usados por atletas com o objetivo de melhorar a massa muscular. O abuso de EAA está associado com distúrbios urogenitais, inclusive com disfunção erétil. Contudo as alterações morfológicas penianas decorrentes do uso de EAA não foram descritas. O objetivo é avaliar as alterações morfológicas do pênis de ratos púberes e adultos tratados cronicamente com doses supra-fisiológicas de EAA. No trabalho foram usados quarenta e oito ratos machos Wistar, divididos em quatro grupos: ratos controle, com 105 dias (C105) e com 65 dias de idade (C65) submetidos a injeção de veículo e ratos tratados, com 105 dias (T105) e com 65 dias de idade (T65), submetidos à injeção de decanoato de nandrolona na dose de 10 mg/Kg, uma vez por semana, durante oito semanas. Os ratos foram mortos, seus pênis foram coletados, fixados e processados de maneira rotineira para histologia. Cortes de 5m de espessura foram corados com Tricrômico de Masson, Vermelho de Picrosirius e analisados em microscopia de luz. As densidades de superfície do espaço sinusoidal, músculo liso e tecido conjuntivo do corpo cavernoso foram calculadas pelo método de contagem de pontos. A área do pênis, do corpo cavernoso (com e sem túnica albugínea) e da túnica albugínea foram medidos em cortes transversais. As médias dos grupos foram comparadas pelo teste t de Student. Em todos os casos, a significância foi fixada em um valor de probabilidade de 0,05. Nos resultados entre outras diferenças, destaca-se uma diminuição do corpo cavernoso sem túnica albugínea de 12,5% no grupo T105 e de 10,9% no grupo T65, em comparação com os seus controles. A densidade de superfície de músculo liso cavernoso apresentou uma diminuição de 5,6% e 12,9% nos grupos T65 e T105, comparando-se com os seus controles. O espaço sinusoidal aumentou em 17% no grupo T105 e diminuiu em 9,6% no grupo T65. Concluimos que o uso de altas doses de EAA promoveu mudanças estruturais no pênis dos ratos adultos, e estas podem estar envolvidas na disfunção erétil.
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As melhorias funcionais após uma rotina regular de exercícios físicos nem sempre se traduzem em uma idêntica melhoria da condição aeróbica (AER). O objetivo foi identificar se uma rotina regular de exercícios é capaz de manter ou atenuar a queda do condicionamento aeróbico e funcional, bem como se a diferença nas melhorias nestas variáveis, em indivíduos idosos, pode ser explicada por variações em flexibilidade e força/potência muscular. No primeiro estudo, 176 jogadores profissionais de futebol foram divididos em tercis em relação à idade. Obtivemos o consumo de oxigênio (VO2) e frequência cardíaca (FC), além do perfil de flexibilidade global utilizando o Flexiteste (FLX). Dados de pré-temporada (2005-2011) dos tercis extremos (n=54), mais jovem (17-22 anos) e mais velhos (27-36 anos), foram comparados. Os efeitos do envelhecimento foram avaliados pela comparação do VO2, da FC e de regressões lineares de FLX versus valores previstos para a idade. Os resultados foram semelhantes para VO2max, 62,76,1 vs 63,26,2 mL.(kg.min)-1, (p=0,67), e para FLX, 435,9 vs 416,0, respectivamente (p=0,11), o tercil mais jovem apresentou valores mais altos de FCmáx, 1948,1 vs 1898,8 bpm, (p<0,01). Os jogadores não apresentaram a diminuição prevista no VO2max, enquanto FCmax e FLX diminuiram. No segundo estudo utilizou-se dados de 144 pacientes com idade de 6212 anos submetidos a testes de FLX, força/potência muscular e cardiopulmonar de exercício máximo em cicloergômetro de membros inferiores, após pelo menos 3 meses de participação em um programa de exercício supervisionado (PES). A correlação de Pearson foi calculada para avaliar as associações entre a diferença nas melhorias funcional e aeróbica (DEMFA) e as variações de FLX, força de preensão manual (FPM) e potência muscular (POT) e também entre os valores da primeira avaliação de AER e capacidade funcional (FUN) e as respectivas melhorias e o DEMFA. Após uma média de 32 meses de PES, houve aumento da FLX em 11,6% (p<0,01) e da POT em 14,7% (p<0,01), ajustadas para a idade, com preservação da FPM (p=0,47). Houve uma relação inversa entre os resultados da primeira avaliação e a melhoria AER (r=-0,28; p<0,01). Considerando os valores previstos, a AER aumentou menos do que a FUN - 21% versus 25% (p<0,01). A melhoria na FLX associou-se ao DEMFA (r=0,24; p<0,01). Assim, os estudos mostraram: a) ao manter uma rotina regular de exercícios, principalmente aeróbicos, o VO2 não reduz com a idade em futebolistas entre os 16 e 36 anos, apesar de uma redução na FCmax. b) a participação regular em um PES proporciona melhorias de componentes da aptidão física de pacientes promovendo a restauração dos resultados para equivalentes aos previstos para indivíduos saudáveis. c) uma melhoria da FLX contribui para uma maior melhoria da FUN do que da AER
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O objetivo central deste estudo é examinar as novas formas de subjetivação e de mal-estar engendradas pelas exigências da sociedade do trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo. A emergência de uma nova e perversa forma de sociabilidade e de uma subjetividade ligada a ela está intrinsecamente associada às transformações estruturais da sociedade capitalista e suas atuais condições da acumulação de capital. Considerando o caráter social e histórico da sociedade capitalista, do sujeito e da subjetividade, o foco deste trabalho deve ser o sujeito interpelado pela ideologia, clivado pelo inconsciente e individualizado pelo mercado. Busco, portanto, articular pontos teóricos entre os conceitos de ideologia, fetiche e inconsciente referenciados no materialismo histórico e na psicanálise. Ao apresentar o Capital como droga e o Trabalho como vicio, pretende-se de forma alegórica desvelar os impasses e sintomas de um sistema em crise que, apesar das sucessivas tentativas de recuperação, colapsa historicamente, levando sua dinâmica perversa aos limites do insuportável. Ao subordinar a reprodução da vida ao trabalho assalariado, ao mesmo tempo em que para se reproduzir tem sistematicamente de aboli-lo, o capitalismo engendra, na sua crise estrutural, uma das mais sofisticadas formas de dominação, sujeição e exploração: a utilização dos componentes do psiquismo e da subjetivação em nome dos interesses da ordem mercantil. No mundo globalizado pelo mercado, vem aumentando o uso de drogas lícitas, fruto ou não de prescrição médica, como um recurso para inibir todo tipo de mal-estar e impasse psíquico ou reações indesejáveis que possam comprometer a adequação dos indivíduos aos padrões da produtividade, a permanência no ambiente de trabalho, bem como o enfrentamento de conflitos e frustrações inerentes à condição humana. Essa manipulação química da subjetividade potencializa-se na atualidade, expandindo globalmente a drogadicção, no sentido amplo do termo, privando o sujeito da capacidade de pensar. Ela aponta também para as impossibilidades de o sujeito desenvolver suas faculdades ativas e criativas, assim como o diálogo com o outro, o que nos conduz cada vez mais a atitudes de intolerância e violência ou estados compulsivos e depressivos. Ao contrário do que o capitalismo podia propiciar em seu período de ascensão, os modos de inclusão imaginária engendrados pelo capitalismo pós-moderno estão baseados no consumo conspícuo e no gozo imediato, implicando novos contornos para o sofrimento psíquico, agora marcado por transtornos narcísico-identitários e saídas não-representacionais. A partir dessa reflexão, busco a crítica do conceito de sujeito configurado pelo trabalho e pelo psicologismo, que tem contribuído para práticas legitimadoras de exclusão no interior da própria psicologia. Esta crítica representa um compromisso ético-político pela desalienação do sujeito e pela superação do capitalismo, aqui entendido como um sistema que produz mercadorias e viciados em drogas.
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O esporte, entre as suas diversas variantes, é meio de expressão das construções acerca da identidade nacional. O futebol atua como um elemento aglutinador de etnias e classes e é uma importante maneira de influenciar a visão que o brasileiro tem de si próprio. No Brasil, a Seleção funciona como instrumento unificador de nação, representante da cultura nacional. Ao representar os atletas e equipe, os meios de comunicação acabam por construir imagens que influenciam nos sentidos de pertencimento em relação ao objeto retratado. Por meio dos discursos adotados pela imprensa, atribuímos valores simbólicos que geram identificação. A disputa de uma Copa do Mundo FIFA é um momento em que o sentimento de nacionalidade é avivado diante da competição entre times de futebol que correspondem a Estados-nação. No entanto, os últimos anos teriam demonstrado uma queda de interesse do torcedor nacional pelo selecionado. O Brasil, por duas oportunidades, foi sede de um Mundial. E, nas duas ocasiões, a Seleção Brasileira sofreu derrotas e não conseguiu conquistar o título jogando em seu território. O trabalho, um estudo sobre Comunicação e Esporte, é uma análise dos textos dos jornais impressos O Globo e Folha na cobertura das Copas do Mundo de 1950 e 2014. Busca-se, uma vez que se percebera o vínculo simbólico entre o conceito de nação e o desempenho da Seleção nacional de futebol, entender como foram construídas as representações da equipe e, consequentemente, dos seus jogadores e quais amostras que podem identificar a relação de aproximação ou afastamento com os torcedores, nas competições que marcaram as duas principais derrotas da Seleção em cem anos de história.
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A elaboração de um programa de treinamento físico depende do controle de diferentes parâmetros bioquímicos, que se relacionam com fatores como a intensidade do exercício, imunidade e com o estado redox. Além disso, estudos recentes também começaram a apontar a relevância da função executiva como componente determinante para o alcance de um alto nível de desempenho esportivo. Por outro lado, poucos estudos foram realizados em atletas até o momento utilizando estes marcadores na saliva juntamente com os testes de função cognitiva. O objetivo desse trabalho foi estudar a capacidade discriminatória das análises bioquímicas realizadas em saliva para avaliação do desempenho físico e sua relação com a função cognitiva em atletas de futebol. Trinta e dois atletas foram submetidos ao Bangsbo Sprint Test (BST) para avaliação da capacidade física e 48 horas depois ao Teste de Stroop (TSt) e Torre de Hanoi (ToH) para avaliação da função executiva. Os níveis de lactato na saliva aumentaram quando comparados aos valores Pré-BST (6,9 vezes; p<0,05). A proteína total salivar seguiu o mesmo padrão com aumento observado após o BST (+34%; p<0,05). As concentrações de imunoglobulina-A salivar (IgA-s) não mostraram diferença significativa após o BST. Os níveis de GSH e TBARs na saliva não mostraram diferença significativa, enquanto que a concentração de ácido úrico diminuiu após o BST (-26%; p<0,05). Interessantemente, a superóxido dismutase (SOD) salivar aumentou (3,6 vezes; p<0,05), enquanto que os níveis de catalase (CAT) na saliva não alteraram significativamente. Não houve correlação de nenhum dos parâmetros analisados com o desempenho no TSt, entretanto atletas localizados no percentil superior (P90) de cortisol na saliva (11,2 ng/ mL à 32,7 ng/ mL) apresentaram tempos mais longos para a resolução do ToH. A eletroforese 2D mostrou que 215 spots só apareceram no momento Pré-BST, 63 spots aumentaram e 108 diminuíram a sua expressão após o BST. Concluindo, a saliva é sensível às modificações induzidas pelo BST. A manutenção dos níveis salivares de TBARs após o BST parece ocorrer em função da diminuição dos níveis de ácido úrico, componente este que possui uma expressiva ação antioxidante. Neste sentido, o aumento de SOD pós-exercício parece agir como uma segunda linha de defesa antioxidante contra a produção de ROS induzidas pelo BST. Além disso, os resultados dos testes de função executiva indicam que níveis elevados de cortisol salivar possuem um efeito deletério no tempo de resolução da ToH, que se refere à memória de trabalho, o planejamento e solução de problemas. No entanto o TSt, que envolve a atenção seletiva e a velocidade de processamento de informações parecem não ser afetados pelos níveis de cortisol em repouso. E finalmente, a eletroforese 2D mostrou que o BST induziu a expressão diferencial de proteínas, visto que não surgiram proteínas novas após o teste, e dezenas de proteínas foram up-reguladas e down-reguladas após o BST. Estes dados sugerem que após uma análise proteômica, estas proteínas possam ser candidatas a marcadores de desempenho físico e/ou cognitivo em futuros estudos.
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Human locomotion is known to be influenced by observation of another person's gait. For example, athletes often synchronize their step in long distance races. However, how interaction with a virtual runner affects the gait of a real runner has not been studied. We investigated this by creating an illusion of running behind a virtual model (VM) using a treadmill and large screen virtual environment showing a video of a VM. We looked at step synchronization between the real and virtual runner and at the role of the step frequency (SF) in the real runner's perception of VM speed. We found that subjects match VM SF when asked to match VM speed with their own (Figure 1). This indicates step synchronization may be a strategy of speed matching or speed perception. Subjects chose higher speeds when VMSF was higher (though VM was 12km/h in all videos). This effect was more pronounced when the speed estimate was rated verbally while standing still. (Figure 2). This may due to correlated physical activity affecting the perception of VM speed [Jacobs et al. 2005]; or step synchronization altering the subjects' perception of self speed [Durgin et al. 2007]. Our findings indicate that third person activity in a collaborative virtual locomotive environment can have a pronounced effect on an observer's gait activity and their perceptual judgments of the activity of others: the SF of others (virtual or real) can potentially influence one's perception of self speed and lead to changes in speed and SF. A better understanding of the underlying mechanisms would support the design of more compelling virtual trainers and may be instructive for competitive athletics in the real world. © 2009 ACM.
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We introduce a new algorithm to automatically identify the time and pixel location of foot contact events in high speed video of sprinters. We use this information to autonomously synchronise and overlay multiple recorded performances to provide feedback to athletes and coaches during their training sessions. The algorithm exploits the variation in speed of different parts of the body during sprinting. We use an array of foreground accumulators to identify short-term static pixels and a temporal analysis of the associated static regions to identify foot contacts. We evaluated the technique using 13 videos of three sprinters. It successfully identifed 55 of the 56 contacts, with a mean localisation error of 1.39±1.05 pixels. Some videos were also seen to produce additional, spurious contacts. We present heuristics to help identify the true contacts. © 2011 Springer-Verlag Berlin Heidelberg.
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On-body sensor systems for sport are challenging since the sensors must be lightweight and small to avoid discomfort, and yet robust and highly accurate to withstand and capture the fast movements associated with sport. In this work, we detail our experience of building such an on-body system for track athletes. The paper describes the design, implementation and deployment of an on-body sensor system for sprint training sessions. We autonomously profile sprints to derive quantitative metrics to improve training sessions. Inexpensive Force Sensitive Resistors (FSRs) are used to capture foot events that are subsequently analysed and presented back to the coach. We show how to identify periods of sprinting from the FSR data and how to compute metrics such as ground contact time. We evaluate our system using force plates and show that millisecond-level accuracy is achievable when estimating contact times. © 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Against a background of increasing energy demand and rising fuel prices, hybrid-electric propulsion systems (HEPS) have the potential to significantly reduce fuel consumption in the aviation industry, particularly in the lighter sectors. By taking advantage of both Electric Motor (EM) and Internal Combustion Engine (ICE), HEPS provide not only a benefit in fuel saving but also a reduction in take-off noise and the emission levels. This research considers the design and sizing process of a hybrid-electric propulsion system for a single-seat demonstrator aircraft, the experimental derivation of the ICE map and the EM parameters. In addition to the experimental data, a novel modeling approach including several linked desktop PC software packages is presented to analyze and optimize hybrid-electric technology for aircraft. Further to the analysis of a parallel hybrid-electric, mid-scale aircraft, this paper also presents a scaling approach for a 20 kg UAV and a 50 tonne inter-city airliner. At the smaller scale, two different mission profiles are analyzed: an ISR mission profile, where the simulation routine optimizes the component size of the hybrid-electric propulsion system with respect to fuel saving, and a maximum duration profile; where the flight endurance is determined as a function of payload weight. At the larger scale, the performance of a 50 tonne inter-city airliner is modeled, based on a hybrid-electric gas-turbine, assuming a range of electric boost powers and battery masses.
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A gate-modulated nanowire oxide photosensor is fabricated by electron-beam lithography and conventional dry etch processing.. The device characteristics are good, including endurance of up to 10(6) test cycles, and gate-pulse excitation is used to remove persistent photoconductivity. The viability of nanowire oxide phototransistors for high speed and high resolution applications is demonstrated, thus potentially expanding the scope of exploitation of touch-free interactive displays.
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The dynamics of planktonic cyanobacteria in eutrophicated freshwaters play an important role in formation of annual summer blooms, yet overwintering mechanisms of these water bloom forming cyanobacteria remain unknown. The responses to darkness and low temperature of three strains (unicellular Microcystis aeruginosa FACHB-905, colonial M. aeruginosa FACHB-938, and a green alga Scenedesmus quadricauda FACHB-45) were investigated in the present study. After a 30-day incubation under darkness and low temperature, cell morphology, cell numbers, chlorophyll a, photosynthetic activity (ETRmax and I-k), and malodialdehyde (MDA) content exhibited significant changes in Scenedesmus. In contrast, Microcystis aeruginosa cells did not change markedly in morphology, chlorophyll a, photosynthetic activity, and MDA content. The stress caused by low temperature and darkness resulted in an increase of the antioxidative enzyme-catalase (CAT) in all three strains. When the three strains re-grew under routine cultivated condition subjected to darkness and low temperature, specific growth rate of Scenedesmus was lower than that of Microcystis. Flow cytometry (FCM) examination indicated that two distinct types of metabolic response to darkness and low temperature existed in the three strains. The results from the present study reveal that the cyanobacterium Microcystis, especially colonial Microcystis, has greater endurance and adaptation ability to the stress of darkness and low temperature than the green alga Scenedesmus.
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To elucidate the role of phenotype in stress-tolerant bloom-forming cyanobacterium Microcystis, two phenotypes of M. aeruginosa-unicellular and colonial strains were selected to investigate how they responded to copper stress. Flow cytometry (FCM) examination indicated that the percents of viable cells in unicellular and colonial Microcystis were 1.92-2.83% and 72.3-97.51%, respectively, under 0.25 mg l(-1) copper sulfate treatment for 24 h. Upon exposure to 0.25 mg l(-1) copper sulfate, the activities of antioxidative enzyme, such as superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT), were significantly increased in colonial Microcystis compared to unicellular Microcystis. Meanwhile, the values of the photosynthetic parameters (F-v/F-m, ETRmax and oxygen evolution rate) decreased more rapidly in unicellular Microcystis than in colonial Microcystis. The results indicate that colonial Microcystis has a higher endurance to copper than unicellular Microcystis. This suggests that the efficient treatment concentration of copper sulfate as algaecides will be dependent on the phenotypes of Microcystis. (C) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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This joint chapter explores similarities and differences between two borderlands within the early modern ‘British’ state – the marches of Ireland and Wales. In some respects, the two regions were very different, most fundamentally because the Irish march remained militarised throughout the Tudor period, while Welsh society was markedly more peaceful. However, there was also much in common. In the later middle ages both marches were frontiers between the expanding Anglo-Normans and native Celtic society. The notion that the march separated ‘civility’ from ‘savagery’ was an enduring one: despite the efforts of the Tudors to impose centralisation and uniformity throughout its territories, there remained institutions, structures of power, and mentalities which ensured that both sets of marches were still in existence by the end of the 16th century. This chapter explores the reasons for the endurance of these borderlands, and indicates how political reforms of the 16th century caused the perception – and sometimes the very location – of the marches to alter.
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This paper proposes an embedded ultra low power nonvolatile memory in a standard CMOS logic process. The memory adopts a bit cell based on the differential floating gate PMOS structure and a novel operating scheme. It can greatly improve the endurance and retention characteristic and make the area/bit smaller. A new high efficiency all-PMOS charge pump is designed to reduce the power consumption and to increase the power efficiency. It eliminates the body effect and can generate higher output voltage than conventional structures for a same stage number. A 32-bit prototype chip is fabricated in a 0.18 mu m 1P4M standard CMOS logic process and the core area is 0.06 mm(2). The measured results indicate that the typical write/erase time is 10ms. With a 700 kHz clock frequency, power consumption of the whole memory is 2.3 mu A for program and 1.2 mu A for read at a 1.6V power supply.
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本文通过对高海拔两栖类西藏齿突蟾(Scutiger boulengeri)蝌蚪在实验室特定低温条件下的冷适应微空间行为分布的动态变化分析、温度耐受性实验及在不同适应温度的乳酸脱氢酶(LDH)同工酶的酶量与活性比较分析, 探讨了高海拔两栖类蝌蚪的部分冷适应策略。 西藏齿突蟾蝌蚪在不同温度的行为分布是一连续、动态过程,需用多种检验方法综合利用才能进行判断;在15℃, 除低海拔分布的西藏齿突蟾种群外所有实验物种蝌蚪均符合负二项分布、NeymanⅡ型分布;在10℃, 高海拔两栖类蝌蚪均符合负二项分布、NeymanⅡ型分布;在5℃、0℃低温时,高海拔两栖类不同分组的西藏齿突蟾蝌蚪的负二项分布、NeymanⅡ型分布均呈现明显差异, 这可能与高海拔两栖类蝌蚪在低温条件下通过不断地改变其行为分布方式来避免自身被冻伤有关。野外观察表明:高海拔两栖类蝌蚪常选择与流动河水相连的静水水体这种微生境中生存, 蝌蚪应对环境温度极端变化会不断改变其行为分布方式来选择最佳生存温度以避免极端高、低温对自身身体的伤害, 这种对微生境的利用能力对高海拔两栖类蝌蚪耐受极端环境温度的变化极其重要。 两栖类蝌蚪的温度耐受性实验表明不同的驯化温度可以改变西藏齿突蟾蝌蚪、两栖类仙琴水蛙蝌蚪的最适温度、逃避温度,并具有显著影响。 随着驯化温度5℃、10℃逐渐升高, 其最适温度、逃避温度也在一定范围内升高,但驯化温度对低海拔的仙琴水蛙蝌蚪的最适温度、逃避温度的改变效应大于高海拔的西藏齿突蟾蝌蚪的改变效应, 仙琴水蛙蝌蚪对温度的耐受范围、最适温度和逃避温度的ARRS值都大于西藏齿突蟾蝌蚪, 这说明仙琴水蛙蝌蚪对环境温度变化的适应能力大于西藏齿突蟾蝌蚪。 高海拔地区不同分组的两栖类蝌蚪, 在0℃适应温度时, LDH5条带的酶相对含量最高,而在5℃、10℃、15℃适应温度时,LDH5条带的酶相对含量明显都降低, 这表明酵解作用是高海拔两栖类蝌蚪的一些组织在低温﹑缺氧环境中的重要供能方式。高海拔两栖类蝌蚪同一分组的LDH总酶活性总是表现为10℃适应温度的总酶活性最高,而对低海拔的两栖类蝌蚪则是0℃适应温度的总酶活性最高, 这说明高海拔两栖类蝌蚪的LDH同工酶A、B两亚基基因活性在10℃时最高, 而低海拔两栖类蝌蚪的LDH同工酶A、B两亚基基因活性在0℃时最高。同时发现在15℃适应温度组的高海拔两栖类蝌蚪的LDH电泳图谱都有第6条带,有可能由LDH - C亚基组成, 对高海拔两栖类蝌蚪的LDH - C亚基只在15℃适应温度下才表达的机理还有待进一步的研究。 高海拔两栖类西藏齿突蟾蝌蚪通过行为分布方式的改变来选择最佳的生存温度, 这种温度选择过程与野外特定的微生境的存在密切相关, 现在由于人类对河道的不合理利用正在导致高海拔两栖类蝌蚪赖以生存的这种微生境逐渐消失, 这种微生境的消失将加速高海拔的两栖类种群数量衰退的进程。高海拔两栖类物种蝌蚪在低温(0℃)上表现出的同工酶多谱带说明,其A、B两亚基都有所表达,及其参与代谢的方式也是正常的,而低海拔两栖类物种蝌蚪只有A亚基表达的LDH5存在,因此其主要参与酵解过程,这种通过动物自身生理代谢方式的改变来适应极端环境温度条件的变化是高海拔两栖类蝌蚪能适应低温环境的重要策略。但高海拔物种的适应温度变化范围显著小于低海拔物种,对环境温度的变化适应能力有限,特别是对高温区域,因此全球气候变化可能对高海拔物种影响更为显著。 The partly cold-adaptation stratagem of the high altitude amphibian tadpole were researched in the laboratory by analyzing the high altitude amphibian tadpole of Scutiger boulengeri mainly on endpoints related to the dynamic variation of the micro-spatial behavior distribution patterns, the experiment of the temperature tolerance, and the enzyme content and activity of the lactic acid dehydrogenase(LDH) isozyme in special temperature condition. The behavior distribution of the Scutiger boulengeri tadpole is continuous and variable, but it can be figured out by multple testing ways. At 15℃, all of the experiment amphibian tadpoles behavior distribution fit both for the negative binomial distribution and NeymanⅡtype distribution except for the low altitude Scutiger boulengeri tadpoles. At 10℃, all of the high altitude amphibian tadpoles behavior distribution fit both for the negative binomial distribution and NeymanⅡtype distribution. At lower temperature, 5℃ and 0℃, the high altitude amphibian tadpoles of the Scutiger boulengeri at different groups behavior distribution fit for or don’t fit for behavior distribution respectively. It is denoted that the high altitude amphibian tadpoles probably avoid frostbiting by varying the behavior distribution patterns at low temperature condition. The high altitude amphibian tadpoles often actively select the special microhabitat which has the connected still water body and the flowing water body in the wild. It is important that tadpoles can endure the extreme temperature variety in this kind of microhabitat, because tadpoles can be better survival through select temperature condition through migrating in these kinds of microhabitats by varying their own behavior distribution patterns. Different acclimation temperature causes the significant change of preferred temperature(PT)、 avoiding temperature(AT) both in high altitude amphibian Scutiger boulengeri tadpoles and in low altitude amphibian Rana daunchina tadpoles in the temperature endurance experiment. With the acclimation temperature growing from 5℃ to 10℃. the PT and the AT of them would be uprise to some extent, but the effect of acclimation temperature on the PT and the AT of the tadpoles of Rana daunchina is more significant than the ones on the tadpoles of Scutiger boulengeri, at the same, the effects on the temperature endurance range, the ARRs of the tadpoles of Rana daunchina would be stronger than the ones on the tadpoles of Scutiger boulengeri. It is implied that the adaptation ability of tadpoles of Rana daunchina to the surroundings temperature alternation preferred to tadpoles of Scutiger boulengeri. At 0℃ acclimation temperature, the LDH5 enzyme comparative content of the high altitude amphibian tadpoles at different groups was highest, but it becomes lower at 5℃、10℃、15℃ acclimation temperature. It indicated that the alcoholysis role was the important ways of applying energy for special tissue of the high altitude amphibian tadpoles in low-temperature and low-oxygen condition. The total enzyme activity of the LDH of the high altitude amphibian tadpoles in the same group always keeps the highest at 10℃ acclimation temperature, but the low altitude amphibian tadpoles’ was maximum at 0℃. It was denoted that the gene activity of LDH -A and LDH – B submit was highest at 10℃ acclimation temperature for the high altitude amphibian tadpoles, but the low altitude amphibian tadpoles’ was maximum at 0℃. Meanwhile, the LDH electrophoretogram of the high altitude amphibian tadpoles always composed of 6 stripes at 15℃ acclimation temperature,the extra stripe probably was composed by LDH-C submit。It is unknown why LDH-C expresses only under high temperature。. The high altitude amphibian tadpoles can select the most optimal temperature by changing their behavior distribution patterns ceaselessly, but this course of selecting the most suitable temperature correlated with the special microhabitat in the wild closely. Nowadays, this kind of microhabitat which the high altitude amphibian tadpoles rely on are lossing gradually for human being exploit the riverway unreasonably. The disappearing of the microhabitat would accelerate the decline of the high altitude amphibian population. Compare to one band of LDH5, which only composed by the LDH-A submit, presents in the low altitude amphibian at 0℃, the five bands which composed by the LDH-A and LDH-B are checked out, this means the species which occurred in the highland is more adaptable to the low temperature. It is an important stratagem for the high altitude amphibian tadpoles adapt to the limited low temperature depends on the animal energy metabolism change.However, this kind of adaption is restricted, the adaption range to the temperature is much norrow in the high altitude amphibian than in the low one, especially for the high temperature side. The global climate change will be more serious for the high altitude species.