999 resultados para Avaliação periódica de saúde
Resumo:
Estudou-se, comparativamente, o grau de disseminao de trs cepas de vrus rbico, duas de origem de co, Jales e Nigria, e uma de origem de morcego, DR 19, com perfis antignicos do nucleocapside distintos. Estas cepas foram inoculadas por via intramuscular, na face interna da coxa, em dois grupos de camundongos, com 21 e 28 dias de idade. Os animais foram mantidos em observao por um perodo total de 30 dias, e dos animais vitimados pela infeco, foram coletados diferentes rgos, msculo lingual, corao, pulmo, rim e fgado, alm do crebro e da medula espinal, para avaliar-se o grau de disseminao de cada cepa viral, atravs da prova de imunofluorescncia direta (IFD). Os resultados obtidos evidenciaram que os decalques de crebro e de medula espinal apresentaram total concordncia na prova de IFD, constatando-se as maiores diferenas com as cepas Jales e Nigria, situando-se a cepa DR 19, intermediariamente, a estas duas. O msculo lingual foi o rgo que apresentou maior freqncia de positividade para ambos os grupos etrios e para as trs cepas virais.
Resumo:
O presente estudo debrua-se sobre a avaliação do desempenho na carreira de enfermagem (Portugal), tendo como objectivo identificar as percepes de enfermeiros avaliadores e avaliados, sobre um sistema de avaliação do desempenho mais eficiente e eficaz que o corrente. Foi aplicado um questionrio a 97 enfermeiros avaliadores e avaliados de um Hospital do Alto Alentejo. Constatou-se a existncia de nveis de concordncia e satisfao positivos com o sistema de avaliação do desempenho, sucedendo o mesmo para os aspectos legislados. De uma forma geral, verificmos que a percepo dos avaliadores acerca de um sistema de avaliação do desempenho mais eficiente e eficaz que o corrente dever ser enquadrado numa gesto por objectivos e incluir uma validao social da meno final de avaliação. Por outro lado, os avaliados pretendem um sistema de avaliação que inclua um acompanhamento regular (incidentes crticos), objectivo (gesto por objectivos), e com melhores procedimentos de interaco. Os resultados mostram a importncia da distino entre o sistema institudo e a forma como aplicado.
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Introduo: A prtica de exerccio fsico regular tem impacto na melhoria da aptido fsica global dos idosos. Objectivos: O objectivo deste estudo descritivo foi analisar se a prtica de exerccio fsico regular influencia a fora de preenso global da mo, a fora dos membros inferiores e a capacidade funcional em indivduos residentes no concelho de Loures, com idade superior a 60 anos de idade. Metodologia: Atravs de um questionrio de caracterizao da populao foi seleccionada, uma amostra de 60 indivduos habitantes do concelho de Loures (de idades entre 60 e 91 anos), dos quais 30 praticam exerccio fsico regular e 30 no praticam qualquer tipo de exerccio fsico. A fora de preenso da mo foi avaliada atravs de um dinammetro porttil, a fora dos membros inferiores atravs do teste de sentar e levantar da cadeira (TSLC), a capacidade funcional atravs do teste de 6 minutos de marcha (T6MM) e a percepo subjectiva de esforo (RPE), segundo a escala de Borg. Resultados: Para esta amostra concluiu-se que a prtica regular de actividade fsica influencia o Peak Force (PF) da mo direita (p=0,037), o PF da mo esquerda (p=0,022), a Endurance (ED) da mo esquerda (p=0,017), o nmero de execues correctas no TSLC (p=0,00), a distncia total percorrida no T6MM (p=0,00) e a RPE durante o T6MM (p=0,00). O Time to Peak (TTP) da mo direita e esquerda (p=0,574 e 0,630, respectivamente) no apresentam diferenas significativas entre os grupos, bem como a ED da mo direita (p=0,219). Concluso: poder concluir-se que a prtica de exerccio fsico, nesta amostra, contribui para uma melhor aptido fsica que permite uma maior performance a nvel da capacidade funcional e da fora com menores ndices de fadigabilidade.
Resumo:
Englobado na temtica do desenvolvimento de mtodos in vitro para avaliação da biodisponibilidade de frmacos, este trabalho de investigao teve como objectivo a optimizao de um mtodo para avaliar em simultneo a dissoluo e permeabilidade de frmacos usando uma clula de fluxo bilateral com membranas de Polyvinylidene Fluoride (PVDF). Atravs de uma avaliação inicial, na qual se testou o efeito de diversas variveis na permeabilidade da cafena e do cido acetilsaliclico, obtiveram-se resultados que permitiram concluir que os ensaios realizados so mais reprodutveis, quando a clula de fluxo utilizada em circulao unilateral no lado dador e com agitao do lado aceitador. Observou-se ainda que o mtodo permite detectar a influncia do pH (Papp da cafena a pH 7,4 e 4,5: 4,841,57x105cm.s-1 e 6,000,70x105cm.s app do cido acetilsaliclico a pH 7,4 e 4,5: 3,850,38x10-5cm.s-1 e 5,1 10,65x105cm.s-1) e dos excipientes (Papp da cafena isoladamente e em presena de excipientes: 6,761,22 x 10-5cm.s1 e 5,840,43x10-5cm.s-1 app do cido acetilsaliclico isoladamente e em presena de excipientes: 7,071,56x105 cm.s e 5,190,23x10-5cm.s1) na permeabilidade dos compostos. Na avaliação da dissoluo testou-se um mtodo descrito na United States Pharmacopeia (USP) com meio de dissoluo a pH 4,5 e um mtodo com meio de dissoluo a pH 7,4 pois na perspectiva de no futuro se realizarem ensaios com membranas celulares Caco-2, foi necessrio testar um meio compatvel com estas. As percentagens de dissoluo dos ensaios a pH 7,4 foram de 96,3% para a cafena e de 87,1% para o cido acetilsaliclico, o que permitiu a utilizao deste meio, visto ter sido superior ao limite mnimo de 80% estabelecido pela USP. Aps estabelecimento das metodologias de dissoluo e permeabilidade individuais, passou-se ao acoplamento das duas tcnicas, tendo sido realizados ensaios de dissoluo/permeabilidade com uma forma farmacutica contendo os dois compostos em estudo (Melhoral), nos quais se obtiveram permeabilidades aparentes de 3,970,37x105cm.s1 e 3,690,29 x105cm.s para a cafena e cido acetilsaliclico a pH 4,5 e de 3,770,40x105cm.s e 4,08 0,04x1 05cm.s1 para a cafena e cido acetilsaliclico a pH 7,4, resultados estes que foram reprodutveis e descriminativos e que perspectivam a possibilidade da utilizao do sistema para futuros trabalhos envolvendo membranas de culturas celulares (Caco-2) ou tecidos (pele ou intestino).
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A hidatidose, vulgarmente conhecida por quisto hidtico, causada pelos estados larvares do parasita Echinococcus granulosus. O seu diagnstico baseia-se na clnica, na epidemiologia e nas tcnicas imagiolgicas, sendo suportado por testes serolgicos. O tratamento mais comum o cirrgico, sendo importante o diagnstico definitivo da doena antes da cirurgia, para se prevenir a disseminao dos quistos que pode ocorrer durante a mesma. Neste trabalho comparam-se dois mtodos imunoserolgicos para o diagnstico da hidatidose: Enzyme-linked Immunosorbent Assay (ELISA) para pesquisa de Imunoglobulina G; e Fluoro-enzyme Immunoassay (FEIA) para pesquisa de Imunoglobulina E. Dos 55 indivduos includos no estudo, todos em fase pr-operatria, 31% possuam quisto hidtico calcificado, 54,5% quisto hidtico no calcificado e 14,5% no possuam hidatidose, mas quistos simples. Os testes apresentaram a mesma especificidade (87,5%), sendo a sensibilidade do ELISA IgG mais baixa (63,8%) do que a do FEIA IgE (76,6%). Foi demonstrada uma boa correlao entre os dois mtodos (r = 0,726, p < 0,05).
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Descreve-se o planejamento de amostragem empregada no levantamento realizado para a avaliação de cobertura vacinal, no municpio de Araraquara, Estado de So Paulo (Brasil), 1983. Houve uma estratificao das crianas de 12 a 23 meses, resultando o estrato de crianas residentes em domiclios particulares e aquele composto pelas crianas de asilos e orfanatos. No primeiro estrato foi aplicado o mtodo de R.H. Henderson e T. Sundaresan proposto pela Organizao Mundial de Saúde (OMS) no Programa Ampliado de Imunizao - PAI. O mtodo prev sorteio de 30 reas parciais com probabilidade proporcional s suas populaes e em cada rea selecionada, h o sorteio de um "ponto de partida" que serve de referncia para a tomada de 7 crianas, seguindo normas pr-fixadas de percurso. Na amostra do estrato 1 figuraram reas da zona urbana e rural. Na aplicao do mtodo zona urbana, foi introduzida uma operao intermediria que consistiu no sorteio de um quarteiro, com probabilidade proporcional sua populao estimada. Do segundo estrato seria selecionada uma amostra com frao de amostragem igual adotada no primeiro. Prope-se a estimativa-razo como estimador da taxa de vacinao e apresenta-se a frmula que estima o erro padro deste estimador.
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Enquadramento A preveno das raquialgias nas crianas e adolescentes uma rea em desenvolvimento onde a evidncia ainda limitada. A viabilidade e o desenvolvimento de programas de promoo da saúde devem ser suportados na evidncia da sua eficcia. Objectivo Avaliar o efeito do programa Se as minhas costas falassem dois anos aps a sua implementao. Materiais e Mtodos Estudo longitudinal com anlise comparativa das avaliaes e registos efectuados. Amostra: toda a populao estudantil do 7 ano de escolaridade do Concelho de Caldas da Rainha (N=584), que corresponderia aos alunos que estavam no 5 ano de escolaridade no ano lectivo 2006/07. Resultados No foram registadas perdas significativas na dimenso dos conhecimentos. Cerca de 40% dos alunos queixam-se de dores nas costas e, desses, 63,9% atriburam como principal causa O peso da mochila. Registou-se uma reduo dos alunos que transportavam mochilas pesadas e verificou-se um aumento da percentagem de alunos que transportavam mochilas mais ajustadas ao tronco. Discusso e Concluses Os resultados obtidos confirmam outros estudos que avaliaram a eficcia do programa Se as minhas costas falassem A manuteno das mudanas comportamentais dois anos aps a realizao do programa confirma a capacidade dos alunos para adoptarem comportamentos protectores de saúde e consolidam a efectividade daquele programa de promoo da saúde. Recomenda-se que os estabelecimentos de ensino ofeream as condies mnimas para os alunos poderem aplicar de forma efectiva as competncias adquiridas nestes programas de promoo da saúde que exigem mudanas comportamentais. A evidncia da sua efectividade, apresentada em estudos sucessivos, deve suportar os decisores polticos para inclurem nas suas medidas e programas de saúde a saúde das costas.
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Analisou-se o coeficiente fenlico de 24 desinfetantes comercializados em So Paulo (Brasil). Seis produtos eram de uso hospitalar e os restantes de uso domstico. Os compostos ativos eram base de fenis, amnio quaternrio, formaldedo, etanol e cloro, sendo que alguns estavam associados. Os microrganismos utilizados foram Staphylococcus aureus ATCC 6538, Pseudomonas aeruginosa ATCC 15442 e Salmonella choleraesuis ATCC 10708. Os valores dos coeficientes fenlicos variaram de 58,3 a 0,1. Os desinfetantes hospitalares mostraram valores superiores aos de uso domstico, mas estas diferenas, proporcionalmente, no significaram melhor qualidade dos mesmos. O mtodo microbiolgico adotado mostrou que alguns produtos, de uso domstico, aparentemente possuiam atividade antibacteriana baixa ou inexistente porque o coeficiente fenlico no pde ser obtido nas diluies utilizadas na avaliação.
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A partir de dados coletados para um estudo de casos e controles sobre mortalidade infantil por doenas infecciosas e desnutrio realizado em Porto Alegre e Pelotas, RS (Brasil), comparou-se as causas de bito constantes do atestado mdico com as causas obtidas atravs de uma reviso detalhada, realizada pela equipe da investigao. Concluiu-se que as estatsticas oficiais no so fidedignas, tendo havido sobre-registro de broncopneumonias (CID 485X) e de septicemias (CID 038.9), e sub-registro de gastroenterites (CID 009.1) e de mortes sbitas (CID 798.0). A concordncia entre os atestados refeitos e os oficiais, em termos de grupos de causas de bito, foi de apenas 27.9%.
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Objectivo geral: caracterizar a saúde da viso nos idosos institucionalizados. Objectivos especficos: 1. Classificar os nveis de perda de viso nos idosos institucionalizados, com base nas medies da acuidade visual efectuadas com correco ptica habitual(culos que usa); 2. Identificar a periodicidade da avaliação oftalmolgica nos idosos institucionalizados; 3. Identificar factores de risco que contribuem para uma alterao do exame visual nos idosos institucionalizados.
Resumo:
O envelhecimento acarreta diversas alteraes fisiolgicas da funo visual e um aumento da prevalncia de patologias oculares, constituindo um problema de saúde pblica. As perdas de viso no idoso podem progredir para estadios de cegueira com implicaes ao nvel da sua qualidade de vida. Cerca de metade dos casos de perda de viso so corrigveis e cerca de so prevenveis. No contacto com o mdico de famlia os idosos podem no reportar informao relacionada com queixas do foro visual, uma vez que podem estar mais focados noutros sintomas. Por outro lado, os sintomas podem-se manifestar numa fase inicial de forma ligeira ou com progresso lenta e por conseguinte no serem perceptveis ou reconhecveis. Pretende-se, em idosos institucionalizados: classificar os nveis de perda de viso com base nas medies da acuidade visual efetuadas com correco ptica habitual (culos que usa); identificar a periodicidade da avaliação oftalmolgica; identificar factores de risco que contribuem para uma alterao do exame visual.
Resumo:
Neste estudo de investigao foi analisada a estrutura factorial do questionrio de Competncias dos Ortoptistas no Rastreio Visual Infantil - CORVI e construda uma escala de avaliação de competncias no rastreio visual infantil. Questionrio CORVI um questionrio especfico de autopreenchimento constitudo por 47 itens, apresentados sob a forma de afirmaes, agrupados por 3 dimenses analticas de anlise adaptadas do Tuning Educacional Structures in Europe (2004): competncias sistmicas, competncias interpessoais e competncias instrumentais. Os itens que o constituem permitem identificar a percepo dos inquiridos sobre as competncias que consideram possuir para a prtica profissional do rastreio visual infantil. Este questionrio foi submetido a validao facial e a pr-teste. A consistncia interna foi analisada com recurso Reliability Analysis com anlise do ndice alpha de Cronbach (). Obtiveram-se bons valores de consistncia interna para todas as dimenses de anlise Competncias Sistmicas ( = 0,916), Competncias Interpessoais ( = 0,949) e Competncias Instrumentais ( = 0,892).
Resumo:
Vrios agentes qumicos so frequentemente manipulados nos Laboratrios de Anatomia Patolgica. So fundamentais para o desenvolvimento de todos os procedimentos laboratoriais desenvolvidos num laboratrio desta natureza. Desenvolveu-se um estudo exploratrio-descritivo que apresentou como principal objectivo caracterizar a exposio dos Tcnicos de Anatomia Patolgica dos laboratrios de Histopatologia da regio de Lisboa e Vale do Tejo aos diversos agentes qumicos, atravs de um instrumento baseado no International Chemical Control Toolkit. Para tal, recorreu-se a um amostra de trs hospitais, onde foram aplicadas, por trs observadores independentes, cinco grelhas de avaliação que permitiram avaliar as condies relativas segurana, higiene e saúde do trabalho, onde se observaram as medidas de proteco colectiva e individual, bem como o armazenamento geral e a gesto de resduos. Foi possvel constatar que apesar da existncia de alguma preocupao a nvel do risco de exposio qumica, ainda existem muitas lacunas ao nvel das medidas de proteco colectiva e individual, armazenamento geral e gesto de resduos hospitalares.
Resumo:
1 Prmio para melhor comunicao em poster.
Resumo:
Em 1988 e no primeiro semestre de 1989 cinco desinfetantes de uso domstico foram divulgados atravs de publicao televisiva. Para avaliar as propriedades antimicrobianas desses produtos os mesmos foram testados por um mtodo qualitativo (Diluio-Uso com 10 carreadores, mtodo convencional e outro simplificado adaptado) e outro quantitativo, tambm adaptado. Os compostos ativos dos produtos descritos nos respectivos rtulos foram: 1- Paraclorofenol (O- Benzil) 0,1%; 2 - ter 2,4,4' Cloro (III) 2' hidroxifenilico 0,1%; 3 - N-alquildimetil benzil amnio-Cloreto de alquil dimetil etil benzil amonio 50% - 1,6%; 4 - formaldedo 37% (soluo de 0,3%); 5 - Sem informao. Os microrganismos utilizados foram: Staphylococcus aureus ATCC 6538, Pseudomonas aeruginosa ATCC 15442 e Salmonella choleraesuis ATCC 10708. No mtodo qualitativo, a cepa de pseudomonas foi recuperada dos desinfetantes 1, 2 e 3. Todos os desinfetantes mostraram um efeito germicida de 5,0 (99,999% de reduo) em 15 segundos frente s trs cepas. O desinfetante 3 estava contaminado com Enterobacter sp na ordem de 10(4) clulas por ml. Este contaminante foi sensvel diante dos desinfetantes 1, 4 e 5, frente metodologia qualitativa, e relativamente resistente frente ao desinfetante 2, na metodologia quantitativa.