An��lise da transfer��ncia de conhecimento : um estudo multicaso em redes brasileiras de franquias de alimenta����o

Redes de franquia adotam uma estrat��gia com intensiva transfer��ncia de conhecimento, em especial na abertura de uma nova unidade, quando o franqueador transfere um grande volume de conhecimento para o franqueado. Esse tipo de estrat��gia (chamada Replica����o) aborda a cria����o e opera����o de um grande n��mero de unidades similares que fazem um mesmo produto ou servi��o, sendo um processo de explora����o de diversas alternativas para um modelo de neg��cio replic��vel, para que depois sejam utilizadas em larga escala na fase de explota����o. A sutileza desse modelo est�� na identifica����o das capacidades que devem ser replicadas e na capacidade da empresa em codific��-las e transmiti-las para suas novas unidades (WINTER; SZULANSKI, 2000; NONAKA; TAKEUCHI, 1997; KOGUT; ZANDER, 1992; MARCH, 1991). O objetivo deste trabalho �� analisar o processo de abertura de uma nova unidade em uma rede de franquia e detalhar como ocorre a transfer��ncia de conhecimento do franqueador para o franqueado, sob a perspectiva do franqueador. A escolha do segmento de franquias deve-se tanto pela import��ncia da transfer��ncia do conhecimento nas atividades das redes (especialmente na rela����o com um novo franqueado) quanto por sua relev��ncia na economia brasileira. Neste trabalho foram analisados quatro casos de redes de franquia brasileiras de alimenta����o, buscando responder como o franqueador transfere conhecimentos na abertura de uma nova unidade de franquia. Seguindo o processo para a constru����o de uma pesquisa utilizando estudo de casos sugerido no artigo Building Theories From Case Study Research (Eisenhardt 1989), foram realizadas entrevistas semi estruturadas com franqueadores (Propriet��rio, gerentes de Expans��o, Treinamento e Relacionamento). Com base nessas entrevistas foi poss��vel realizar uma an��lise detalhada das etapas de Explora����o e Explota����o de cada rede, comparando suas semelhan��as e diferen��as e identificando os pontos mais relevantes desse processo, sempre na vis��o do franqueador. O resultado desta an��lise foi um modelo para Aprendizagem Organizacional e Transfer��ncia de Conhecimentos que sumariza os processos das redes analisadas. Tamb��m foi poss��vel identificar a ader��ncia do modelo de Replica����o proposto por Winter e Szulanksi (2000), o que corroborou as teorias de autores estrangeiros e os resultados de trabalhos nacionais sobre o tema.

A gest��o de custos e o desenvolvimento empresarial : um estudo de caso na RGB Ind��stria Metal��rgica Ltda

A presente disserta����o desenvolve uma an��lise sobre a gest��o de custos e a utiliza����o das informa����es para fins gerenciais, discutindo sua import��ncia e potencialidades para o desenvolvimento empresarial. O trabalho faz uma revis��o conceitual a respeito da gest��o de custos e sua import��ncia como insumo essencial para a atividade gerencial, contemplando o ambiente competitivo da ind��stria brasileira e exp��e vis��es a respeito do papel e da import��ncia da gest��o de custos enquanto instrumento de gerenciamento e administra����o. Tamb��m sugere que devem ser mais exploradas pela gest��o de custos as possibilidades de fornecimento de informa����es final ao tomador de decis��es. A import��ncia das informa����es de custos para fins gerenciais �� ilustrada atrav��s do modelo de gerenciamento dos custos como fator decisivo para o desenvolvimento empresarial. Constatou-se que a implanta����o e a disponibilidade de informa����es oriundas da gest��o de custos foram determinantes para o desenvolvimento da RGB Ind��stria Metal��rgica Ltda. Concluiu-se que as informa����es da gest��o de custos s��o elementos imprescind��veis para viabilizar o processo de desenvolvimento empresarial.

Indicadores de desempenho no gerenciamento da seguran��a vi��ria

Os acidentes vi��rios s��o apontados como uma das principais causas de morte no mundo. Visando minimizar os impactos negativos destes acidentes na sociedade, organiza����es do setor p��blico, privado e do Terceiro Setor realizam a����es voltadas para a melhoria das condi����es de seguran��a, seja por introdu����o de programas de fiscaliza����o, de conscientiza����o e educa����o populacional ou por solu����es de engenharia aplicadas a vias e ve��culos. Por��m, n��o se pode determinar com precis��o o impacto dos efeitos derivados destas a����es. A mensura����o destes efeitos pode ser feita atrav��s de medidas de avalia����o de desempenho. Este trabalho se prop��e a explicitar a forma como os indicadores de desempenho inserem-se no processo de gerenciamento da seguran��a vi��ria e aplicar estes conhecimentos a um estudo de caso. Para atingir este objetivo, a pesquisa �� composta por duas etapas. A primeira �� constitu��da por um estudo explorat��rio, no qual se analisa o processo de implementa����o de sistemas de avalia����o de desempenho e a forma como estes se inserem no contexto da seguran��a vi��ria. A segunda etapa consta da an��lise das a����es de uma organiza����o n��o governamental de seguran��a vi��ria, no caso a Funda����o Thiago de Moraes Gonzaga, e da proposi����o de indicadores de desempenho para mensurar o alcance dos seus objetivos. A principal contribui����o deste trabalho est�� pautada na determina����o dos crit��rios e procedimentos para a concep����o de indicadores de seguran��a vi��ria.

Modelo de compet��ncia : estudo de caso envolvendo a fun����o supervisor de produ����o

Esta disserta����o tem como objetivo, atrav��s de um estudo de caso envolvendo tr��s empresas do P��lo Industrial de Manaus, testar at�� que ponto um modelo de compet��ncia pode prever o desempenho de uma pessoa em uma determinada fun����o. A metodologia utilizada, denominada Job Competency Assessment (JCA), foi criada e aplicada por mais de 20 anos pelos pesquisadores McCelland e McBer (apud Spencer & Spencer, 1993) com o prop��sito de descobrir porque pessoas na mesma fun����o tinham desempenhos diferentes. Ap��s tantos anos de pesquisa destes e outros pesquisadores foi poss��vel a cna��ao modelos de compet��ncia te��ricos para as fun����es mais comuns, como gerentes, pessoal t��cnico, de vendas, empreendedores, etc. o que fizemos foi, utilizando um destes modelos te��ricos, - no caso para a fun����o supervisor de produ����o - e, aplicando a metodologia JCA, comparar o desempenho previsto pelo modelo com aquele percebido pelos chefes e gerentes de cada supervisor em cada uma das tr��s empresas pesquisadas. Os resultados encontrados pela pesquisa apontam para uma forte rela����o entre o comportamento previsto pelo modelo para os supervisores e aquele apontado pelos chefes, indicando ser esta metodologia uma ferramenta ��til nas ��reas de sele����o, treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Os impactos da conjuntura macroecon��mica sobre o com��rcio no Brasil: uma an��lise emp��rica das grandes varejistas

Os resultados econ��mico-financeiros das empresas sofrem influ��ncia do ambiente macroecon��mico no qual elas est��o inseridas. Prever com sucesso o desempenho futuro das organiza����es �� um objetivo que motiva gestores, analistas, pesquisadores, credores e investidores. O entendimento das rela����es entre as vari��veis cont��beis e macroecon��micas �� um poderoso instrumento na forma����o de expectativas de resultados para as empresas. No presente estudo, selecionamos cinco grandes empresas pertencentes ao setor varejista e cuja atua����o �� restrita ao mercado interno brasileiro, com o objetivo de desenvolver e testar empiricamente um modelo econom��trico que seja robusto o suficiente para prever as vendas futuras das empresas em quest��o. Considerando que s��o cinco varejistas bastante diferentes do ponto de vista dos produtos vendidos, que v��o de alimentos a bens dur��veis, os resultados encontrados mostraram-se proveitosos �� medida que comprovaram que as vari��veis macroecon��micas n��o exercem o mesmo grau de influ��ncia sobre elas.

Aprendizado n��o-cognitivo como resultado da escolaridade: um estudo comparativo da experi��ncia do SENAI e de escolas acad��micas convencionais

O presente estudo objetiva averiguar a possibilidade de diferentes organiza����es escolares de provocarem modifica����es nos tra��os n��o-cognitivos de clientela de classe social baixa. Efetuou-se wna compara����o entre gr~pos de alunos filhos de oper��rios frequentando os cursos de,~trendiZagem de menores do Servi��o Naeibnal de Aprendizagem Indpstrial (SENAI) e de alUnos com caracterIsticas sociais e edu~;iionaiS similaresde escolas acad��micas da cidade do Rio de J��ne���� ' ��� ��� -. ".. ._....... '.> '- .... ,~. Os dados oriundos da observa����o revelaram que' o SENAI soube capitalizar as experi��ncias da empresa industrial, aparelhando-se metodologicamente para moldar o aprendiz segundo os tra��os de conduta reclamados pelo mundo do trabalho. As escolas acad��micas analisadas, embora proclamem objetivos mais amplos a auto-realiza����o do educando, n��o possuem a infra-estrutura material e humana para tal, chegando mesmo a provocar nos uma atitude de avers��o �� escola. alunos Os resultados quantitativos evidenciaram maiores esc~ res em modernidade para os alunos da escola acad��mica, enquanto que na escala de autoritarismo n��o houve diferen��as significativas entre os dois grupos.

A crise financeira global e gest��o da Receita Federal do Brasil: um estudo de caso

A presente disserta����o procura identificar as medidas de gest��o adotadas pela RFB para combater os efeitos da crise financeira global de 2008 na arrecada����o federal. Para o estudo, foi realizada pesquisa de campo, por meio de entrevistas com dez dirigentes da RFB. Os dados foram tratados qualitativamente, utilizando o m��todo de an��lise de conte��do. O estudo identifica que a RFB reagiu positivamente �� crise financeira global, por meio do diagn��stico da arrecada����o federal, da fiscaliza����o dos setores que apresentaram inconsist��ncias no seu perfil de arrecada����o, principalmente dos grandes contribuintes, da reestrutura����o das Delegacias Financeiras, da realiza����o da opera����o ���Ouro de Tolo���. Al��m disso, foi poss��vel identificar o aprendizado de algumas li����es pela RFB, por meio de algumas medidas adotadas pela organiza����o mesmo depois da crise, mas que foram evidenciadas pela crise.

Implementa����o de CRM para viabiliza����o de marketing de relacionamento: um estudo de caso

Foco em estrat��gias empresariais para a longevidade da rela����o com clientes, comunica����o personalizada bidirecional, m��ltiplos pontos de contato, novas formas de segmenta����o de mercado, estrutura organizacional descentralizada e mensura����o em tempo real da satisfa����o dos clientes, s��o exemplos que indicam a exist��ncia de uma forma de marketing diferenciada, denominada de marketing de relacionamento. Motivada pela crescente demanda empresarial por tecnologias mercadol��gicas, a ind��stria de softwares criou, em meados dos anos 90, um sistema denominado de Customer Relationship Management (CRM) com a promessa de gerenciar, de forma integrada, todos os relacionamentos com os clientes. Gradativamente, novas funcionalidades foram incorporadas ao sistema que alcan��ou ampla difus��o no meio empresarial, respons��vel por investimentos na ordem de bilh��es de d��lares ao ano. Enquanto os fabricantes de CRM anunciam crescimentos significativos de vendas, o mercado vem apresentando sinais de insatisfa����o. H�� d��vidas se a implementa����o do sistema seria suficiente para viabilizar o marketing de relacionamento e quais s��o seriam suas potencialidades. Pesquisar a teoria do marketing de relacionamento, levantar qUaiS s��o os seus elementos determinantes e investigar as possibilidades do CRM poder�� contribuir para proporclOnar beneficios m��tuos para as quatro partes envolvidas no relacionamento: os clientes, as empresas que comercializam produtos e servi��os, fabricantes e implementadores de CRM.

Avalia����o de projetos de minera����o utilizando a teoria das op����es reais em tempo discreto : um estudo de caso em minera����o de ferro

Estudo da teoria das op����es reais que incorpora �� avalia����o de projetos de investimentos, as op����es de crescimento e as flexibilidades gerenciais que surgem devido ��s incertezas existentes no ambiente no qual as empresas operam. Aborda os m��todos tradicionais de avalia����o de investimentos baseados no fluxo de caixa descontado (FCD), destaca as suas vantagens e limita����es; a teoria das op����es reais mostrando suas vantagens em rela����o aos m��todos tradicionais; e um estudo de caso. Tem como objetivo principal apresentar que a teoria das op����es reais �� vi��vel e complementar aos m��todos tradicionais de avalia����o de investimentos na ind��stria de minera����o de ferro, com a abordagem da avalia����o em tempo discreto. Este m��todo permite especificar o problema de an��lise e resolv��-lo com o uso de programa de software de an��lise de decis��o dispon��vel no mercado de forma mais simples e mais intuitivo que os m��todos tradicionais de avalia����o de op����es reais e permite maior flexibilidade na modelagem do problema de avalia����o. A modelagem das op����es reais do projeto baseia-se no uso de ��rvore de decis��o binomial para modelar o processo estoc��stico. A avalia����o �� realizada em quatro passos de acordo com a metodologia proposta por Copeland e Antikarov (2001) e Brand��o e Dyer (2005): modelagem do ativo b��sico, ou seja, c��lculo do valor presente l��quido sem flexibilidade; cria����o do modelo binomial utilizando o software computacional para modelar o ativo b��sico, computando as probabilidades neutras a risco; modelagem das op����es reais no projeto; e resolu����o da ��rvore binomial, ou seja, an��lise das op����es reais. Os resultados apresentados demonstram que �� poss��vel implementar a abordagem da avalia����o de op����es reais em projetos de investimentos na ind��stria de minera����o de ferro.

Racionalidade instrumental e media����o organizacional: um estudo sobre a percep����o dos gestores da Caixa

o objetivo dessa disserta����o �� identificar e analisar a percep����o dos gestores da CAIXA, frente �� Empresa, tendo como refer��ncia os conceitos de Racionalidade Instrumental e Media����o Organizacional. De in��cio, fez-se uso de um M��todo Fenomenol��gico, de forma a defmir as quest��es que deveriam ser respondidas, a partir das experi��ncias pr��ticas de gest��o desta pesquisadora, decorrentes do relacionamento existente junto aos Gerentes de Mercado do Segmento de Pessoas F��sicas de M��dia e Alta Renda da CAIXA ECON��MICA FEDERAL. Em seguida, foi defmido o referencial te��rico adequado �� sustenta����o do objeto de pesquisa, estruturado nos conceitos de Racionalidade Instrumental, incluindo tra��os caracter��sticos da S��ndrome Comportamentalista e os mecanismos de Media����o Organizacional. Fez-se uso de uma pesquisa descritiva, para referendar as percep����es iniciais, junto ao mesmo p��blico. Concluiu-se, sob a percep����o desses gestores, que eles se v��em sujeitos aos valores de uma sociedade centrada no mercado, assumem seus c��digos e s��o operados por ela, independente de trabalharem numa empresa p��blica. No n��vel organizacional, as media����es na dimens��o ideol��gica respondem como o mais poderoso mecanismo de subjuga����o, na medida em que o tipo de atua����o da CAIXA provoca em seus gestores, orgulho, senso de utilidade e de diferencia����o. Em troca, os empregados seduzidos e submetidos a esse poder, se prestam a garantir o alcance dos objetivos organizacionais, de forma ampliada e recorrente, refor��ando os princ��pios da racionalidade instrumental. Esse processo se auto-alimenta continuamente. Por fim, o questionamento que fica ��: Como alterar o curso dessa hist��ria e resgatar o verdadeiro sentido das rela����es humanas?

Limita����es e possibilidades da gest��o orientada para resultados: um estudo de caso da implementa����o do Programa de Controle de Enchentes na prefeitura da cidade do Rio de Janeiro

Durante os meses de julho e agosto de 2005, o Programa de Preven����o e Controle de Enchentes, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, foi objeto de um procedimento de auditoria operacional realizado por uma equipe de t��cnicos do Tribunal de Contas do Munic��pio do Rio de Janeiro - TCMRJ. Esta auditoria teve como objetivo principal a avalia����o do processo de implementa����o e gest��o relativo ao programa, durante o quadri��nio 2002-2005, segundo crit��rios de economia, efici��ncia, efic��cia e efetividade na aplica����o dos recursos. Os auditores apontaram a exist��ncia de falhas no processo de planejamento e implementa����o, caracterizadas basicamente por problemas relacionados �� execu����o dos contratos e ao cumprimento das metas de aplica����o definidas no planejamento do programa. Apesar dos problemas evidenciados e o registro de v��rias recomenda����es sobre oportunidades de melhoria de gest��o, a conclus��o geral trazida pelo relat��rio foi a de que n��o foi poss��vel avaliar consistentemente a efici��ncia e a efic��cia do programa. Entretanto, os resultados colhidos pela presente an��lise revelaram que os problemas apontados pelo tmbalho do TCMRJ disseram respeito a causas mais profundas, relacionadas �� din��mica do processo de formula����o e implementa����o de pol��ticas p��blicas, a qual, nem sempre apresenta elementos alinhados com as caracter��sticas e os requisitos estruturais exigidos para o correto funcionamento do modelo de gest��o de desempenho. Nesta linha de desenvolvimento, este trabalho procurou organizar as evid��ncias coletadas pela auditoria do TCMRJ em meio a uma estrutura de an��lise capaz de relacionar os problemas apontados aos seus fatores causativos. N��o se trata aqui de questionar a validade metodol��gica do trabalho conduzido pelo TCMRJ, mas sim, de coloc��-lo frente a uma perspectiva de an��lise mais estruturada e em face a seu real objeto de an��lise: o modelo de gest��o orientada para resultados - suas camcter��sticas, requisitos e limita����es.

Impactos causados pela privatiza����o no ambiente de trabalho, rela����es interpessoais e perfil profissional : o caso Embratel

O objetivo do presente trabalho foi verificar o impacto da privatiza����o no ambiente de trabalho, rela����es interpessoais e perfil profissional dos empregados da Embratel. Para tanto, estudou-se a trajet��ria da empresa no contexto de estatal, a transi����o e processo de consolida����o como empresa privada de um segmento altamente competitivo. O pnmelro cap��tulo apresenta a hist��ria das comunica����es no Brasil, as implica����es pol��tico-econ��micas, o surgimento e desenvolvimento da Embratel. O segundo cap��tulo estuda cultura organizacional e sua import��ncia na viabiliza����o da gest��o de recursos humanos. O terceiro cap��tulo analisa as forma����es grupais e as rela����es interpessoais no ambiente de trabalho. O quarto cap��tulo investiga as novas pol��ticas de recursos humanos e os elementos que constituem o perfil profissional demandado pelo mercado. O cap��tulo cinco estuda clima organizacional e interfaces com a motiva����o e satisfa����o no trabalho. O sexto cap��tulo analisa a gest��o de recursos humanos na Embratel ao longo de sua exist��ncia como estatal e a partir da privatiza����o. O s��timo cap��tulo apresenta e analisa a pesquisa de clima organizacional realizada na empresa em 2000. Dentre os principais aspectos estudados verifica-se: a Embratel iniciou seu processo de moderniza����o antes da privatiza����o e essa veio acelerar e apresentar novos rumos para a empresa. Sua gest��o era at�� ent��o prejudicada pelo excesso de normas e atendimento a interesses pol��ticos, o que lhe conferia pouca agilidade. A rela����o do empregado com a empresa se modificou. A nova vis��o e as modernas pol��ticas de recursos humanos hoje oferecem suporte para a efetiva����o das mudan��as desejadas e necess��rias, mas tamb��m exige alto grau de adaptabilidade de todos.

A contribui����o do Programa Ga��cho de Qualidade e Produtividade para a gest��o do conhecimento em empresas de servi��os cont��beis

A sobreviv��ncia de uma empresa no cen��rio atual, de incertezas e mudan��as cont��nuas, depende cada vez mais de sua capacidade de gerenciar seu recurso mais importante: o conhecimento. Uma empresa que investe permanentemente na qualifica����o e aprendizagem de seus empregados est�� preparada para enfrentar os desafios da concorr��ncia cada vez maior. Neste sentido, a gest��o empresarial voltada para o aumento dos n��veis de qualidade produtividade, assim como para a gest��o do conhecimento, �� fundamental para toda empresa, independente de seu setor, tamanho ou localiza����o. A partir deste contexto, o objetivo deste trabalho �� identificar a contribui����o do Programa Ga��cho de Qualidade e Produtividade (PGQP) na gest��o do conhecimento em empresas de servi��os cont��beis no Estado do Rio Grande do Sul (RS). O PGQP �� um programa de qualifica����o voltado para o aprimoramento de produtos e servi��os das empresas do RS, objetivando o beneficio ao consumidor final. Este programa est�� estruturado com base nos Fundamentos e Crit��rios para a Excel��ncia em Gest��o elaborados pela Funda����o Nacional da Qualidade, os quais, entre outros aspectos, identificam os processos relacionados ��s informa����es e conhecimentos como importantes para um sistema eficaz de gest��o empresarial. O setor das empresas de servi��os cont��beis no Estado possui um Comit�� espec��fico para trabalhar em parceira com o PGQP. auxiliando as empresas a implementarem o Programa. Assim, para a realiza����o da pesquisa foram selecionadas dez empresas que aderiram ao PGQP e outras 11 que n��o implementaram. Para os gestores destas empresas, foi aplicado um question��rio contendo quest��es fechadas e abertas, relacionadas ��s pr��ticas de gest��o do conhecimento realizadas na empresa, e tamb��m a percep����o e comprometimento dos empregados em rela����o ��s mesmas. Nas quest��es fechadas, utilizou-se uma escala de frequ��ncia, para medir a realiza����o de pr��ticas relacionadas aos elementos construtivos da gest��o do conhecimento do modelo de Probst, Raub e Romhardt (2002), que s��o: identifica����o, aquisi����o, desenvolvimento, compartilhamento e distribui����o, utiliza����o e reten����o do conhecimento. Estes elementos s��o apresentados no Referencial Te��rico, juntamente com a discuss��o sobre os conceitos de conhecimento, sua gera����o e gest��o. Os resultados encontrados permitem concluir que a implementa����o do PGQP contribui positivamente para a gest��o do conhecimento, uma vez que no grupo de empresas que aderiram ao Programa, as m��dias de frequ��ncia das pr��ticas de gest��o do conhecimento foram superiores as do outro grupo. Al��m disto, as respostas ��s quest��es abertas tamb��m permitiram inferir conclus��es da mesma natureza.