905 resultados para Social Sciences> Social Work


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O presente estudo tem como objetivo analisar o trabalho na Assistência Social carioca durante a gestão César Maia na Prefeitura do Rio de Janeiro. Essa proposta, tendo como objeto de pesquisa o trabalho dos assistentes sociais na Secretaria Municipal de Assistência Social, interpretados aqui como sujeitos inseridos em um contexto permeado pelas contradições entre as classes sociais, baseou-se na leitura de que a interpretação dos processos sociais na ótica da totalidade social representa a possibilidade de apropriação do significado social da profissão, potencializando o pensamento no que se refere às condições e relações de trabalho. Sendo assim, o interesse foi decifrar a organização do trabalho subjacente à revisão da assistência social e perceber o espaço técnico da ação profissional. Isso significou tomar a teoria do processo de trabalho em exame e analisar o espaço de autonomia do trabalhador assalariado na gestão pública da cidade na época, assim como o contraste entre controle, qualidade dos serviços e das relações de trabalho. Isso implicou em revisitar o debate do Serviço Social sobre a categoria trabalho e conhecer de perto o modo como o sujeito profissional lida com o dilema do controle e da autonomia a partir de uma pauta de produção de serviços delimitada gerencialmente.

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Este trabalho tem como objetivo analisar a prática do assistente social no Sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, a partir dos pressupostos estabelecidos pelo Projeto Ético Político da Profissão. A relevância deste estudo consiste em colocar no centro do debate o desafio que representa para a categoria, com um direcionamento profissional ético e político comprometido com os interesses da classe trabalhadora e com a efetivação dos direitos da mesma, efetivar estes pressupostos num campo de atuação marcado pelo controle e repressão dos indivíduos pertencentes a esta classe. A prisão é uma instituição total, punitiva, vingativa, onde observamos a face mais dura do Estado, onde, muitas vezes, o assistente social se vê sozinho na defesa e efetivação dos direitos do preso. Constitui-se como objetivo central deste estudo analisar se dentro desta instituição, o assistente social consegue efetivar os valores defendidos e consagrados pelo projeto profissional. Para realização do estudo nos debruçamos sobre a produção teórica e a história do sistema penitenciário; sobre a legislação específica da área (Lei de Execução Penal e Regulamento Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro) e sobre documentos, relatórios, manuais, etc., elaborados pela Coordenação de Serviço Social da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Devido às limitações impostas pela instituição, os sujeitos de nosso estudo foram os gestores e ex-gestores que aturam na Coordenação de Serviço Social e na antiga Divisão de Serviço Social da SEAP. Procuramos resgatar a trajetória histórica do Serviço Social dentro do Sistema Prisional fluminense, destacando as batalhas e conquistas alcançadas pela categoria, ao longo dos quase sessenta anos de inserção nas unidades prisionais do Rio de Janeiro. Observamos ao longo do estudo que a inserção do assistente social no Sistema Penitenciário encontra-se devidamente institucionalizada, regulamentada e organizada, o que demonstra a relevância do trabalho deste profissional, que muitas vezes ainda é visto como benfeitor do preso. Hoje, a execução penal pode ser considerada uma área consolidada para a atuação profissional dos assistentes sociais, embora apresente uma série de inconsistências e discrepâncias, tais como péssimas condições de trabalho, violação de direitos, entre outras. Procuramos mostrar neste estudo como o profissional de Serviço Social enfrenta essa realidade e contribui para a sua transformação, a partir dos ideais defendidos pelo Projeto Ético Político da profissão.

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O tema que nos propomos a estudar é Choque de Capital: criminalização da pobreza e (re)significação da questão social no Rio de Janeiro. A delimitação espaço temporal de nosso estudo situa-se na cidade do Rio de Janeiro, de 2009 a 2012. O período selecionado corresponde a primeira gestão do prefeito Eduardo Paes (PMDB) e os primeiros anos de execução das denominadas ações de Choque de Ordem. A proposta apresentada tem como pressuposto a centralidade do estudo da metrópole e a relação entre especulação imobiliária e capital financeiro, como um dos motivadores da criminalização da pobreza na contemporaneidade, cujo principal objetivo é tornar os espaços "ordenados" fonte de lucro, não importando as consequências impostas às classes subalternas. Considerando que este paradigma evidencia um processo de criminalização das classes subalternas e a necessidade compreendermos o modo específico de enfrentamento à pobreza por parte da prefeitura do Rio de Janeiro considerando suas implicações para o Serviço Social, optamos pelo seguinte caminho de estudo traduzido na forma dos capítulos assim identificados: I-Barbárie e passivização: aportes para compreensão da banalização da violência no Brasil, II- Das bases de tradição autoritária ao Esplendor do Estado de Polícia e III- Reordenamento urbano, mídia e consenso no Rio de Janeiro: Choque de Ordem para quem?. Acreditamos que o estudo aprofundado desses temas propiciarão um entendimento acerca da realidade, base insuprimível para sua transformação.

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Esta tese consiste no estudo e sistematização dos resultados da pesquisa desenvolvida no curso de doutorado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, acerca da nova alocação, externa aos quadros de trabalhadores das instituições, através de empresas que intermediam esses serviços, denominadas de consultoria, por assistentes sociais, entre outros da área de recursos humanos, para prestação de serviços. Esta denominação é criticada, por diferir do sentido original desta atividade, uma vez que a concepção de consultoria adotada na tese supõe que esta competência tem o objetivo de qualificação do trabalho a ser desempenhado. Compreende um nível de profissional com maior conhecimento especializado, possibilitando formular análises, pareceres, planos e proposições sobre situações de trabalho. No caso do projeto profissional hegemônico do Serviço Social, o seu trabalho deve ser orientado com vistas à ampliação dos direitos dos trabalhadores. O que as empresas tem chamado de consultoria, na realidade tem se configurado principalmente como expressão do trabalho precário terceirizado e as vezes informal, com incidências nas formas de contratação do Serviço Social e no desenvolvimento do seu trabalho. O objetivo central desta tese consiste em verificar os caminhos que essa profissão vem trilhando por meio das denominadas consultorias e identificar se estes apontam para a consolidação do projeto ético-político profissional pela categoria ou se eles estão contribuindo para afastá-lo desse projeto, diante das condições de trabalho e de outros elementos no espaço sócio-ocupacional da chamada consultoria empresarial. Os resultados da pesquisa indicam que, com a substituição de profissionais contratados por outros subcontratados, terceirizados ou quarteirizados, como vem ocorrendo nas empresas pesquisadas, a prestação dos seus serviços tende a sofrer um retrocesso diante dos avanços alcançados pela profissão.

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Retaining social workers in child protection and welfare organisations has been identified as a problem in Ireland (McGrath, 2001; Ombudsman for Children, 2006; Houses of the Oireachtas, 2008) and internationally (Ellet et al., 2006; Mor Barak et al., 2006; Tham, 2006). While low levels of retention have been identified, there is no research that examines the factors in Ireland that influence the retention of social workers. In this thesis, data is analysed from qualitative interviews with 45 social workers in the Health Service Executive South about what influences their decisions to stay in or leave child protection and welfare social work. These social workers’ views are examined in relation to quantitative research on the levels of turnover and employment mobility of child protection and welfare social workers employed in the same organisation. Contrary to expectations, the study found that the retention rate of social workers during the period of data collection (March 2005 to December 2006) was high and that the majority of social workers remained positive about this work and their retention. The quality of social workers’ supervision, social supports from colleagues, high levels of autonomy, a commitment to child protection and welfare work, good variety in the work, and a perception that they were making a difference, emerged as important factors in social workers’ decisions to stay. Perceptions of being unsupported by the organisation, which was usually described in terms of high caseloads and demanding workloads, a lack of resources, work with involuntary clients and not being able to make a difference, were the most significant factors in social workers’ decisions to leave and/or to want to leave. Social workers felt particularly professionally unsupported when they received low quality and/or infrequent professional supervision. This thesis critiques the theories of perceived organisational support theory, social exchange theory and job characteristics theory, and uses the concept of ‘professional career’, to help analyse the retention of social workers in child protection and welfare.

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There is a collective worldview on social policies that is expressed and understood by university professionals. However, it takes students time to construct this knowledge. Here, we provide fundamental ideas and a dynamic to facilitate learning of social policies. The preparation of a brief dictionary of significant terms is to be constructed as a group, alongside the maieutic work to be carried out by the teacher. The goal is to discover keys to understand the meaning of social policies and the underlying values that sustain a social and democratic rule-of-law state such as the one proposed in the Spanish Constitution of 1978. Attention is focused on the structure of the mixed welfare state. This is an integral proposal and comprises three dimensions. First, it considers the state and its possible welfare agents: business, market, the Church and civil society. The attitudes with which universal and inclusive social action is promoted, breaking radically with the aid-based meaning contained in other systems, are then addressed. Finally, we examine human dignity as a principle and aim of intervention, a basis for understanding other concepts such as human, social, labour and political rights. It is to be hoped that these pages prove useful for both teaching staff and students.

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After considering museums as cultural institutions responsible for preserving cultural memory and its evolution over time, this article describes the cultural practices within our society that are aimed at disseminating art and at reproducing and transmitting culture, history and identity. Further, it considers the key role that older people are steadily assuming in Spain’s ageing society. New social-empowerment activities based on volunteering by the elderly are linked to generativity because the individual and social groups acquire new skills through those activities, thereby strengthening a society for all ages. Never in the history of social work have so many older people been prepared to participate actively at the community level, and never has a social movement with these features gone so unnoticed by so many social agents.

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This article argues that productive work represents a mode of human flourishing unfortunately neglected in much current political theorizing. Focusing on Habermasian critical theory, I contend that Habermas’s dualist theory of society, on account of the communicative versus instrumental reason binary which underpins it, excludes work and the economy from ethical reflection. To avoid this uncritical turn, we need a concept of work that retains a core emancipatory referent. This, I claim, is provided by Alasdair MacIntyre’s notion of ‘practice’. The notion of ‘practice’ is significant in suggesting an alternative conception of human productivity that is neither purely instrumental nor purely communicative, but rather both simultaneously, a form of activity which issues in material products and yet presumes a community of workers engaged in intersubjective self-transformation. However, we can endorse MacIntyre’s notion of ‘practice’ only if we reject his totalizing anti-modernism and insist on the emancipatory potentialities of modern institutions.

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One of the key lessons learnt in the UK from the Laming Inquiry into the death of Victoria Climbié was the importance of social workers developing consistent and long-term relationships with young children in whose lives they are involved. This issue is now informing policy developments, including the proposed Social Work Practices which, based on a similar model to General Practitioner practices, aim to provide a lead professional to act as a parental figure and an advocate for every child in care. This paper begins by confirming the importance of developing relationships between social workers and young children, but questions the ability of the new policy developments to facilitate these. Drawing upon data from research involving interviews with social workers, the paper outlines the factors which hinder social workers' relationships with young children and argues that while the new proposals address some of the more surface structural and organizational factors, they do not address the deeper factors regarding attitudes, values and emotional competence which are crucial if social workers are to successfully build relationships with young children in care.

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Critical commentary

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All too often young people are excluded in practice from the general policy and professional consensus that partnership and participation should underpin work with children, young people and their families. If working with troubled and troublesome young people is to be based on family support, it will require not only the clear statement of that policy but also demonstration that it can be applied in practice. Achieving that involves setting out a plausible theory of change that can be rigorously evaluated. This paper suggests a conceptual model that draws on social support theory to harness the ideas of social capital and resilience in a way that can link formal family support interventions to adolescent coping. Research with young people attending three community-based projects for marginalized youth is used to illustrate how validated tools can be used to measure and document the detail of support, resilience, social capital and coping in young people's lives. It is also suggested that there is sufficient fit between the findings emerging from the study and the model to justify the model being more rigorously tested.

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Building on a body of previous research by the author and colleagues in relation to multiple adverse childhood experiences (MACE), this paper addresses the question of ‘why multiples matter’ in relation to issues of cumulative adversity. Illustrative evidence is drawn from three research domains, epidemiology, multiple services use and child maltreatment to demonstrate the collective weight of evidence to suggest a targeting of those children and families experiencing multiple adversities to diminish the effects of such adversities realised across the life-course. Whilst the history of previous largely unsuccessful attempts to widen the range of children prioritised for intervention by child and family social workers might lead to pessimism in relation to their ability to respond to a MACE informed public health agenda, there are clear possibilities for developing agency structures, assessment tools and social work practices directed toward meeting the needs of those sub populations already prioritised by social workers: namely Children in Need, Children in need of Protection and Looked after Children.