1000 resultados para Jovens - Relações com a família


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A escola é um importante espaço para o desenvolvimento de um programa de educação para a saúde entre crianças e adolescentes. Distingue-se das demais instituições por ser aquela que oferece a possibilidade de educar por meio da construção de conhecimentos resultantes do confronto dos diferentes saberes. Àqueles contidos nos conhecimentos científicos veiculados pelas diferentes disciplinas; aqueles trazidos pelos alunos e seus familiares e que expressam crenças e valores culturais próprios; os divulgados pelos meios de comunicação, muitas vezes fragmentados e desconexos, mas que devem ser levados em conta por exercerem forte influência sociocultural; e aqueles trazidos pelos professores, constituídos ao longo de sua experiência resultante de vivências pessoais e profissionais, envolvendo crenças e se expressando em atitudes e comportamentos. Nesse sentido, o objetivo desta intervenção foi melhorar a atenção à saúde dos escolares, através da qualificação da assistência e promover ações de saúde aos usuários supracitados. A intervenção foi realizada entre agosto e novembro, no Centro de saúde de Jardim de Angicos. Com objetivos específicos de ampliar a cobertura dos escolares; melhorar a adesão dos mesmos ao programa; melhorar a qualidade do atendimento aos escolares realizado na unidade de saúde; melhorar o registro das informações; realizar atividades educativas em promoção da saúde. O projeto trabalha com uma população alvo 82 escolares na faixa etária entre 12 e 15 anos de idade, distribuídos entre a zona urbana e zona rural do município de Jardim de Angicos. Foram desenvolvidas ações nos eixos temáticos de organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, qualificação da prática clínica e engajamento público. Pode-se constatar que o projeto foi concluído com a melhoria de todos os aspectos propostos inicialmente, a ampliação da cobertura dos escolares com exames bucais com finalidade epidemiológica e primeira consulta programada; realização de avaliação clínica e psicossocial, aferição da pressão arterial, exames de acuidade visual e auditiva, avaliação nutricional, atualização do calendário vacinal, avaliação da saúde bucal, escovação supervisionada, aplicações de gel fluoretado, e tratamento dentário concluído nos escolares com primeira consulta programada; foram realizadas buscas ativas nos usuários faltosos a alguma atividade do projeto; realizamos a atualização dos registros e promovemos educação em saúde com palestras e atividades entre os escolares.

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No cenário da atenção básica no Brasil, a escola pode se tornar uma das mais importantes aliadas para a informação e educação em todos os aspectos, é o local ideal para o desenvolvimento da atenção primária de saúde. Nesta intervenção, objetivou-se melhorar a atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens na Escola Municipal Zélia Rodrigues Furtado na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, concretizando-se através do desenvolvimento de ações clínicas e educativas baseadas em quatro eixos pedagógicos conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Foram assistidos na intervenção cerca de 520 alunos matriculados na escola no período de agosto a novembro do ano de 2014, entre cinco e 17 anos. Os escolares foram avaliados quanto à acuidade visual, a audição, ao estado nutricional, a saúde bucal, a aferição da pressão arterial e atualização do calendário vacinal. As ações educativas abordaram assuntos relacionados à saúde bucal e nutricional, benefício da atividade física, sexualidade, gravidez na adolescência, DST/AIDS e métodos contraceptivos, à cultura da paz e seus direitos e deveres perante a sociedade. Com essa intervenção, constata-se que as ações na escola são relevantes, alcançando níveis de 100% da meta de cobertura, 96,7% dos escolares avaliados quanto acuidade visual, 98,6% acuidade auditiva, 95,4% avaliação nutricional, 89,7% na bucal, 68,5% receberam atualização do calendário vacinal, destacando a identificação precoce das alterações de saúde, buscando encaminhar o escolar ao atendimento especializado. Nesse viés, é imperativo que os profissionais da educação e saúde se sensibilizem quanto à importância dessa parceria para a formação integral dos estudantes da rede básica.

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Dentro das ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF), o acolhimento constitui-se uma importante tecnologia de abordagem ao indivíduo, família e comunidade, pois permite aproximação e vínculos dos usuários com os profissionais e gestores do serviço de saúde. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo compreender a percepção sobre acolhimento entre os cirurgiões-dentistas das equipes de saúde bucal da ESF da zona urbana de Formiga/MG. Os dados foram colhidos durante os meses de novembro e dezembro de 2009 através de entrevistas semi-estruturadas, abertas e individuais com 14 cirurgiões dentistas que aceitaram participar do estudo. Os relatos dos entrevistados foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática e discutidos à luz de alguns estudiosos da área científica do assunto. Obteve-se, como resultado, a afirmativa de que todos os pesquisados realizam o acolhimento e o percebem como postura profissional diante do usuário voltada para receber, orientar e encaminhar de forma humanizada. Os cirurgiões-dentistas relatam que a prática do acolhimento é facilitada pelo vínculo com os usuários, pelo trabalho em equipe e pela própria postura do profissional. No entanto mencionam como dificuldades no acolhimento: a falta de capacitação dos profissionais do serviço, abordagem insuficiente e/ou negligenciada durante a formação acadêmica, o escasso recurso humano para executá-lo na prática, o modelo biomédico centrado e a falta de informação, de percepção e de cultura dos usuários em relação ao acolhimento. Os cirurgiões-dentistas relataram possuir uma concepção de acolhimento concordante com alguns aspectos teóricos e científicos atuais. Porém, quando se observa algumas dificuldades e facilidades de execução do acolhimento relatadas neste trabalho, alguns outros aspectos necessitam de um maior esclarecimento do conceito. As dificuldades e facilidades da prática do acolhimento citadas pelos cirurgiões-dentistas expressam respectivamente a presença ou ausência das tecnologias do relacionamento, da ampliação da rede social, do trabalho em equipe e da integralidade das ações. Desta forma percebe-se a grande implicação dos usuários e principalmente dos profissionais e dos gestores em um planejamento em saúde (local, municipal e regional) que favoreça a implementação da prática do acolhimento. É necessária a soma de esforços destes envolvidos no sentido de maximizar os fatores facilitadores e minimizar os dificultadores do acolhimento para que haja assim a melhoria do serviço odontológico prestado e consequentemente, nos resultados de saúde.

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As raízes históricas e culturais da doença mental sempre foram norteadas por forte rejeição, discriminação, preconceito, violência, isolamento social e despreparo dos profissionais atuantes. Isto ainda acontece na rede de atendimento em saúde, o que inclui a Estratégia de Saúde da Família (ESF). O presente trabalho teve por objetivo discorrer sobre a história da reforma psiquiátrica no Brasil e levantar ações estratégicas para atenção em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório descritivo. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas: LILACS e Scielo com unitermos: história, saúde mental, estratégia de saúde da família. Foram também utilizados como fontes de pesquisa os módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e a Linha Guia em Saúde Mental do Estado de Minas Gerais. Verificou-se que o processo de desinstitucionalização de pessoas com longo histórico de internação psiquiátrica avançou significativamente no Brasil, sobretudo através do Ministério da Saúde, que tem garantido mecanismos seguros para a redução de leitos e a expansão de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Por sua proximidade com famílias e comunidades, as equipes de saúde da família se apresentam como um recurso estratégico para o enfrentamento de importantes problemas de saúde pública, como os agravos vinculados à saúde mental do indivíduo. Inicialmente, é importante realizar a avaliação do indivíduo. As demandas psicossociais na Atenção Básica nem sempre aparecem de forma clara nos atendimentos, nesse sentido, torna-se importante a investigação completa sobre o usuário dentro de uma abordagem bio-psico-socio-espiritual, enfocando o indivíduo como um todo. Em todos os níveis da assistência, o acolhimento é a primeira dimensão a ser considerada. É a primeira abordagem para tratar o indivíduo com transtorno mental, pois possibilita ouvir, simpatizar, empatizar, conhecer a realidade do usuário e identificar os possíveis transtornos que ele possa apresentar. A visita domiciliar é outra estratégia útil na abordagem do indivíduo com sofrimento mental, onde os profissionais de saúde mental podem entender melhor o problema do paciente e a dinâmica familiar, assim como buscar o envolvimento dos familiares no tratamento, o acompanhamento do usuário, sua integração no domicílio, além de identificar alguma relação do adoecimento psíquico com as relações interpessoais no núcleo familiar. A redução do número de internações em hospitais psiquiátricos e a criação de políticas orientando novas formas de atendimento para essa população, como a expansão dos hospitais-dia e dos atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde, vieram a transformar o atendimento em grupo no principal recurso terapêutico nesses contextos. Existem várias práticas possíveis em saúde mental que precisam ser mais exploradas e os profissionais que compõem a ESF necessitam aprofundar seus conhecimentos técnicos e científicos acerca destas práticas. Sabe-se que a ESF está estruturada na lógica de atenção básica à saúde, por meio de novas práticas setoriais, que vem afirmar a indissociabilidade entre os trabalhos clínicos e a promoção da saúde.

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Este estudo de revisão bibliográfica sistemática, teve por objetivo aprofundar o entendimento cultural e do quadro biopsicossocial relacionados à gravidez na adolescência, seus determinantes históricos e métodos contraceptivos adequados para esta faixa etária. Nesta fase da vida, em um contexto de competição de necessidades, vêm ganhando destaque para o setor saúde a incidência de gravidez. A prevenção da gestação não planejada é fundamental para adolescentes e jovens sexualmente ativos. O ideal é que os adolescentes recebam a maior quantidade possível de informação, em vista que podem se tornar vítimas do uso inadequado de métodos contraceptivos. Torna-se, portanto, imprescindível esse tipo de orientação antes mesmo que se tornem sexualmente ativos. A Atenção à Saúde do Adolescente pela equipe de saúde da família, integrada às escolas de ensino fundamental e médio constitui um desafio que deve orientar-se, principalmente, na prevenção de agravos, utilizando todos os recursos necessários para atender os grupos mais vulneráveis, seja por agravos biológicos, psicológicos ou sociais. Quando se trata de prestar assistência ao adolescente, deve-se ter em mente a importância do envolvimento multidisciplinar e intersetorial com estes jovens, frente à apresentação de necessidades que estão relacionadas a aspectos biológicos, psicológicos, sociais, jurídicos entre outros, bem como a peculiaridades de cada um.

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Diante da grande transição demográfica, aonde o equilíbrio das faixas etárias vêm transformando a pirâmide populacional, com a redução dos mais jovens e o aumento do número dos mais velhos, os direitos dos idosos devem ser garantidos, por meio da legislação e das políticas públicas, para um envelhecimento ativo e saudável. Pesquisou-se artigos sobre o tema com o objetivo de avaliar a saúde bucal dos idosos no Brasil sob seus aspectos legais, identificar as políticas públicas existentes para esta faixa etária, conhecer as ações existentes e verificar adesão dos idosos diante dos serviços públicos oferecidos. Pôde-se concluir que a assistência odontológica pública ao idoso ainda é precária no Brasil. Porém, com a execução da Política Nacional de Saúde Bucal (2004), com a efetivação do Programa Brasil Sorridente e o cumprimento da legislação, os idosos poderão ter uma melhor qualidade de saúde bucal, por meio de uma melhor estruturação dos serviços, com o aumento dos locais de atendimento do serviço público, uma efetiva educação em saúde para essa faixa etária que está sempre disposta e interessada em ter uma boa qualidade de vida.

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A Reforma Administrativa, com redução do Estado, na década de 1990, impulsionou a adoção de relações trabalhistas precárias no momento em que ocorria a descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS). O enorme incremento do número de postos de trabalho na saúde pública dos municípios, acompanhado das restrições jurídico-legais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, propulsionaram a adoção de diversas formas de contratação. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu concomitante a todo este processo e é considerada, atualmente, como estratégia prioritária na reorganização da atenção à saúde no país. Com vínculos não-estáveis, profissionais ficam sujeitos à instabilidade política e disputa predatória entre os municípios, ocasionando rotatividade dos profissionais e descontinuidade da assistência. O rompimento do vínculo entre profissional e população adscrita compromete um dos princípios da ESF. Em 2003, foi criada a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no âmbito do Ministério da Saúde, com o objetivo de formular políticas orientadoras da gestão, formação, qualificação e regulação dos trabalhadores de saúde no Brasil, área considerada crítica para a sustentabilidade da ESF e do SUS. Para a formulação de políticas e diretrizes que busquem soluções para enfrentar a precarização dos vínculos de trabalho nacionalmente, foi criado o Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho no SUS. Este estudo retrata a revisão narrativa de literatura a respeito dessa precarização dos vínculos de trabalho nas equipes da ESF, no contexto histórico de sua criação e da implantação da Gestão do Trabalho no SUS, e de pesquisas cujos autores analisaram as formas de contratação dos profissionais de saúde das equipes da ESF. Essa revisão permitiu identificar que, apesar dos vínculos de trabalho precários estarem presentes nas equipes da ESF, houve diminuição dos mesmos. Portanto, persiste a necessidade de formular soluções para enfrentar esse desafio.

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O presente trabalho parte da constatação, através de um estudo prévio, que cerca 90 das crianças desnutridas atendidas pelas equipes do Centro de Saúde Santa Mônica, em Belo Horizonte, era pertencentes a famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família (PBF). A implantação do Programa Bolsa Família, em 2004, um programa de transferência de renda com condicionalidades, tem a proposta de reduzir a desigualdade social, acabar com a desnutrição e favorecer, assim, as famílias com alto índice de vulnerabilidade. Entretanto, observou-se que, apesar das famílias estarem recebendo o benefício, a desnutrição ainda está presente na população infantil. Somente a transferência de renda não é o bastante, havendo a necessidade de implantação efetiva das condicionalidades relativas à educação, assistência social e saúde. Nessa última, a educação em saúde e o acompanhamento sistemático dessas crianças e famílias. Esse trabalho objetivou recuperar e registrar aspectos conceituais básicos, baseado em evidências científicas publicadas, sobre crescimento e desenvolvimento infantil e desnutrição, em seus aspectos de conceito, diagnóstico e repercussões, e sobre políticas compensatórias, com ênfase no Programa Bolsa Família e suas relações com atenção à saúde. São também apresentadas considerações básicas para proposição de um plano de ação, considerando a importância da educação em saúde, a educação permanente dos profissionais e a definição de ações estratégicas. Um plano de ação e algoritmos registram critérios de priorização no atendimento e as ações necessárias a cada etapa: grupos operativos/oficinas de cuidado integral à saúde para crianças de até cinco anos de idade, gestantes e nutrizes de famílias beneficiadas pelo PBF; acompanhamento de crescimento e desenvolvimento e estado nutricional, palestras e oficinas focadas em mudança de estilo de vida e hábitos de vida saudáveis. A proposta de ação de controle e prevenção da desnutrição segue um dos princípios do SUS: a equidade, de certa forma, minimizando as diferenças sociais existentes.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida na Unidade de Atenção Primária a Saúde Vista Alegre, em Capelinha. Teve como objetivo geral identificar a representação social do enfermeiro para o usuário atendido na Unidade de Atenção Primária a Saúde do bairro Vista Alegre. Como objetivos específicos, analisar e identificar os fatores facilitadores e dificultadores que contribuem para a atuação do enfermeiro na atenção primária a saúde sob a ótica do usuário e ainda identificar a representação social que o enfermeiro tem para com o usuário e quais são suas ações, além da assistência. Participaram 25 pacientes atendidos pelo PSF Vista Alegre, estando estes na faixa etária entre 18 e 60 anos de idade de ambos os sexos, escolhidos aleatoriamente. Os resultados mostraram que, na visão do usuário, a enfermagem, como um todo, exerce papel cuidador, de atendimento as necessidades dos pacientes e dependentes das ações médicas. Ainda mostraram que não há distinção clara e coesa a respeito do papel e das atribuições de cada categoria, incluindo auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e enfermeiro. Para o usuário, todos são enfermeiros. Portanto, é preciso insistir na importância de se criar efetivos canais e formas de comunicação entre enfermeiros e usuários, onde este possa perceber através de ações especificas e/ou inespecíficas, qual é seu verdadeiro papel da unidade de saúde, tendo em vista o Programa Saúde da Família.

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O presente trabalho aborda os dilemas éticos na estratégia de Saúde da Família, considerando a prática dos profissionais e das instituições. Muitos são os problemas constatados, e que se avolumam, dificultando o trabalho das equipes e os relacionamentos com a comunidade, na cidade de Governador Valadares - MG. As queixas, por parte da população assistida, justificam a pertinência do tema. Esse trabalho teve como objetivo sistematizar os aspectos mais relevantes relativos ao trabalho em equipe, às relações éticas e indicar diretrizes para que este mesmo trabalho atenda as expectativas da população. Para que sejam percebidos em um contexto amplo, buscaram-se correlacionar os problemas éticos na relação do profissional com o usuário e a família, problemas éticos nas relações internas à equipe e problemas éticos nas relações profissionais e usuários com a organização do sistema de saúde. Nessas correlações, são apresentadas diretrizes para o trabalho profissional. Ao final, são feitas considerações pessoais sobre questões éticas vivenciadas na realidade do trabalho de um profissional, na atenção básica.

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O presente trabalho discute a influência de aspectos culturais no processo de saúde e adoecimento da população de ciganos do bairro Lagoa em Belo Horizonte -MG, tendo como norteadores os princípios que regem o Sistema Único de saúde. Descreve aspectos qualitativos do modo de vida dos ciganos e das relações destes com os profissionais de saúde. Aborda questões relacionadas à forma como o povo cigano foi e como é visto pelo restante da sociedade. Enuncia lacunas acerca de informações demográficas e do registro da história desse povo.

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O tema proposto busca discutir a influência da comunicação no processo de trabalho da Equipe de Saúde da Família, com intuito de despertar nos profissionais inseridos nas Equipes, a consciência e o interesse em atuar, utilizando adequadamente e de forma rotineira, uma nova forma de comunicação que possibilite a interdisciplinaridade e a melhora na assistência integral aos usuários. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica narrativa, utilizando artigos nacionais sobre o tema no período de 2000 a 2010. As buscas foram realizadas em base de dados e bibliotecas virtuais da área da saúde. Pôde-se constatar como a presença de algumas situações vivenciadas pela equipe em seu cotidiano, traz prejuízos ao processo de comunicação, desfavorecendo a ações de saúde. A prática comunicativa, através do diálogo, possibilita o vínculo e a interação entre equipe/comunidade, melhorando consideravelmente as relações, e consequentemente as ações de saúde.

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Na perspectiva de compreender o elevado índice de usuários que procuram a Unidade de Saúde, para agendamento de consulta médica, realizou-se o presente estudo com o objetivo de descrever qual a percepção dos usuários sobre a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Várzea da Palma-MG. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de natureza quantitativa. Os participantes foram previamente selecionados através da análise dos prontuários, tendo como critério de inclusão os usuários que compareceram mais de três vezes ao ano para consulta médica. Dos 144 usuários cadastrados na Unidade de Saúde 118 (81,94) eram do sexo feminino, 95 (65,9) estavam desempregados e 64,48 utilizavam os serviços da ESF, por não possuírem plano de saúde, 101 (70,14) frequentam a Unidade de Saúde há mais de três anos. Ressalta-se que 102 (70,83) dos usuários utilizam os serviços da Unidade de Saúde mensalmente, em busca de consulta médica, vacinação, exames de rotina e dor, e ainda 95,0 dos usuários estão satisfeitos com os serviços oferecidos pela ESF, por entender que os seus problemas foram solucionados. Entretanto, 87 (60,41) dos usuários têm retornado para consulta médica pelo mesmo problema de saúde e 85,4 entenderam as orientações médicas quanto a uso de medicamentos. E, 87 (60,42) dos usuários consideram a Unidade de Saúde como forma de melhoria da assistência à saúde para a comunidade, entretanto 110 (76,39) relataram que não conhece como funciona a ESF. O médico e os ACS foram considerados os profissionais mais capacitados para resolverem os problemas de saúde e prevenir doenças da população. Concluindo, embora os usuários conheçam a definição da ESF eles mantêm o conceito tradicional de atendimentos realizados nos postos de saúde no qual a figura principal gira somente em torno da consulta médica.

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Este estudo tem como objetivo discutir a importância da Estratégia de Saúde da Família e a contribuição do Agente Comunitário de Saúde na efetivação dessa estratégia no município de Campos Gerais/MG. Buscou-se descrever a origem do SUS, diretrizes da política de saúde pública e das ações inseridas na Estratégia de Saúde da Família (ESF), além de destacar a importância da gestão na qualidade de trabalho na ESF, principalmente dos agentes comunitários. O Agente Comunitário de Saúde é um profissional que mantém relações diretas com a comunidade, coleta dados sobre a composição familiar, as condições onde vivem as famílias e necessidades de saúde da população da área de abrangência. Propor boas condições de trabalho, praticar políticas de remuneração, capacitar e desenvolver ações de educação permanente podem ser ações fundamentais para a otimização do trabalho do Agente Comunitário de Saúde e, consequentemente, da Estratégia de Saúde da Família.

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A Estratégia Saúde da Família é um Programa que teve início em meados de 1993, sendo regulamentado de fato em 1994, pelo Ministério da Saúde de forma que pudesse modificar a forma tradicional de prestação de assistência médica às comunidades mais carentes, visando estimular a implantação de um novo modelo de Atenção Primária que resolvesse em grande parte os problemas de saúde dessa população. O programa é realizado por profissionais da saúde, dentre os quais o enfermeiro, que foi construindo suas práticas entrelaçadas aos modelos de atenção à saúde, aos modos de organização dos serviços e ao processo de trabalho em saúde, vinculada aos contextos históricos e sociais. Em sua relação com o paciente hipertenso, a Estratégia Saúde da Família com a contribuição da enfermagem vem construindo e modificando seu trabalho, ampliando e diversificando suas atividades, de acordo com as transformações ocorridas pelos modelos de atenção à saúde das pessoas. Para compreender melhor sobre esta temática, este estudo descritivo, de revisão de literatura objetivou apreender sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) que atua, nos dias atuais, no Programa Estratégia Saúde da Família, em postos de saúde e sua contribuição quanto ao uso de propostas de intervenção e recuperação da saúde do hipertenso. Os referenciais teóricos foram retirados de autores como Gil (1994), Goleman (1995), Lima (1994), Silva (1989), Paixão (1979), além de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando como descritores estratégia saúde da família, enfermagem, perfil profissional, hipertenso. Nesta fundamentação, emergiram temas como: Enfermagem: do empirismo à ciência moderna, o Programa Estratégia Saúde da Família, a importância do(a) enfermeiro(a) no contexto do Programa e sua participação na prevenção da saúde e responsabilidade na vida do hipertenso. Com base neste estudo, a discussão indica que o ofício do(a) enfermeiro(a) é hoje, não apenas cuidador, pelo cuidado direto e a gerência deste cuidado, mas apresenta destaque no predomínio de um profissional ético, afetivo e que deve estar constantemente se atualizando, seja pelo uso amplo de tecnologias disponíveis, que potencializam as relações singulares de cuidar, ou pelo saber generalista, necessário para exercer esse trabalho. Espera-se que este trabalho seja uma contribuição aos profissionais da enfermagem, pela subjetividade de seu ofício como um saber e um fazer em relações, com responsabilidade e compromisso, e pelas formas de dominação e resistência às relações desiguais que toda e qualquer profissão recebe.