1000 resultados para Hemostasia cirúrgica


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Neste estudo são relatados dois casos de artéria pulmonar esquerda anômala, diagnosticados através da reconstrução tridimensional das imagens da árvore traqueobrônquica e esôfago obtidas por exame de imagem por ressonância magnética ou tomografia computadorizada helicoidal. Os achados clínicos típicos desta anormalidade congênita, que pode não ser tão infreqüente quanto se pensava, incluem aqueles relacionados à obstrução traqueobrônquica grave, embora casos assintomáticos ou pouco sintomáticos tenham sido descritos. A importância do diagnóstico precoce desta anomalia é extrema, já que existe a necessidade, na maioria dos casos, de uma correção cirúrgica imediata devido à sua alta letalidade. A técnica da reconstrução tridimensional permite a identificação simultânea das malformações cardiovasculares e traqueobrônquicas associadas, e demonstra com clareza a anomalia vascular. Assim, o diagnóstico pode ser feito usualmente de maneira não invasiva, evitando o uso da angiocardiografia seletiva, considerada padrão-ouro.

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A primeira revisão das ossificações prematuras das suturas da calvária e seus efeitos na forma e aparência do crânio data de 1858, tendo sido publicada por Virchow, que as denominou de craniossinostoses. Quando uma configuração anormal da calvária é detectada, a avaliação radiológica é necessária para caracterizar a deformidade e para guiar o procedimento cirúrgico corretivo. Sabe-se que há uma melhora significativa em crianças afetadas quando o diagnóstico e a intervenção cirúrgica ocorrem o mais cedo possível. A tomografia com reconstrução tridimensional avalia a presença e o grau de envolvimento de cada sutura e permite avaliar anormalidades faciais e intracraniais associadas. Este resumo iconográfico ilustra os achados de imagem, nomenclatura e anormalidades associadas aos vários tipos de craniossinostoses primárias.

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Assimetrias torácicas representadas pelo aumento da transparência pulmonar são causas importantes de morbidade na população pediátrica. A avaliação dos pacientes afetados freqüentemente requer múltiplas modalidades de imagem para diagnosticar a anomalia e planejar a correção cirúrgica. Os autores analisam e ilustram os aspectos de assimetrias torácicas comuns e raras, com ênfase nas manifestações radiológicas. A aplicabilidade das diversas modalidades de imagem no diagnóstico e tratamento é avaliada. Diagnósticos diferenciais, assim como armadilhas e dificuldades diagnósticas, são incluídas.

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O objetivo deste trabalho foi descrever e ilustrar aspectos incomuns do hepatocarcinoma na tomografia computadorizada e ressonância magnética. A partir da análise retrospectiva de 100 casos de pacientes com hepatocarcinoma diagnosticado por análise combinada de exames de imagem, dosagem de alfa-feto-proteína, biópsia percutânea ou ressecção cirúrgica, selecionamos aqueles com apresentação atípica em um ou mais métodos de imagem ou aqueles com evolução não usual, ilustrando os seus principais aspectos de imagem. Entre os casos apresentados, escolhemos pacientes com hepatocarcinomas císticos, hemorrágicos, rotos e causando hemoperitônio, calcificados, com regressão espontânea, exofíticos, hipovasculares, gigantes e com disseminação não usual. O hepatocarcinoma é o tumor maligno mais comum do fígado e freqüentemente tem apresentação típica e associada à cirrose hepática. Porém, em alguns casos, apresentações atípicas podem retardar o seu diagnóstico.

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OBJETIVO: A colocação de cateter para acesso venoso central é uma prática médica cada vez mais comum, sendo a fratura e embolização de fragmentos do cateter raras, porém correspondem aos corpos estranhos intravasculares mais comuns. O objetivo é demonstrar nossa experiência na retirada desses corpos estranhos intravasculares utilizando técnicas endovasculares. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise retrospectiva dos últimos cinco anos permitiu a avaliação de dez casos consecutivos, com a idade variando entre nove meses e 67 anos. RESULTADOS: O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, por diferentes técnicas, sem complicações. Os locais mais comuns de alojamento dos fragmentos foram átrio direito, veia cava superior e artéria pulmonar esquerda. A retirada desses corpos estranhos por técnicas endovasculares é procedimento relativamente simples quando comparado à alternativa cirúrgica, tendo sido utilizada com segurança e sucesso em inúmeros pacientes. Os dispositivos disponíveis mostraram-se bastante eficazes, sendo o laço o mais versátil. CONCLUSÃO: A alta taxa de sucesso com poucas complicações relatadas, mesmo em crianças, permite a afirmação que os corpos estranhos intravenosos devem ser extraídos por técnicas percutâneas sempre que possível. Contudo, a familiarização com as diversas técnicas é fundamental, permitindo combinações e modificações, adaptando-as à situação do caso.

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OBJETIVO: O câncer de mama é uma das causas mais importantes de mortalidade feminina. Na busca do diagnóstico cada vez mais precoce, a associação de métodos diagnósticos tem sido utilizada com êxito, tendo grande participação a ultra-sonografia mamária diagnóstica e intervencionista. Este trabalho tem como objetivos: identificar os critérios ecográficos mais relacionados com benignidade e malignidade e avaliar as propriedades das características ecográficas, verificando o seu poder de predição de malignidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Os critérios morfológicos ecográficos utilizados nas descrições das imagens foram: forma, limites, contorno, ecogenicidade, ecotextura, ecotransmissão, orientação e sinais secundários. A validação foi buscada em 450 imagens ecográficas, comparadas aos resultados de seguimento ou de histopatologia de peça cirúrgica. RESULTADOS: Os principais critérios de benignidade foram: forma definida, contorno regular, limites precisos, lesões isoecóicas ao tecido adiposo, ecotextura homogênea e orientação horizontal. Os critérios mais característicos de malignidade foram: forma indefinida, contorno irregular, limites parcialmente precisos e lesões hipoecóicas. O contorno irregular apresentou a maior sensibilidade (92,7%) e o maior valor preditivo negativo (98,2%) para malignidade, a orientação vertical apresentou a maior especificidade (99,3%), e a forma indefinida, o maior valor preditivo positivo (91,0%). CONCLUSÃO: O método padronizado para a caracterização e descrição das imagens ultra-sonográficas mamárias apresentado resultou em uniformidade e otimização dos laudos, viabilizando as condutas mais adequadas.

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A apendicite aguda é a causa mais comum de dor abdominal aguda que requer intervenção cirúrgica no mundo ocidental. O diagnóstico precoce é essencial para minimizar a morbidade da doença. O uso dos métodos de imagem significou grande avanço no diagnóstico desta entidade, até então avaliada apenas com base na história clínica, exame físico e dados laboratoriais, haja vista que 20% a 33% dos pacientes apresentam sintomas atípicos. O diagnóstico é mais difícil nas crianças, nos idosos e nas mulheres em idade fértil. Os principais métodos de imagem para sua avaliação são a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada. Os objetivos deste trabalho são: descrever a fisiopatologia da doença, comentar os principais aspectos técnicos da tomografia computadorizada, demonstrar e ilustrar os achados tomográficos e citar os principais diagnósticos diferenciais.

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O câncer de colo uterino é a maior causa de morte entre mulheres em todo o mundo, notadamente nos países em desenvolvimento. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia preconiza o estadiamento durante o ato operatório, porém nos casos mais avançados a abordagem terapêutica não é cirúrgica. Nestes casos, o estadiamento, em geral, é feito com o exame clínico ginecológico e exames básicos de imagem. Entretanto, essa forma de abordagem não expressa a real extensão da doença e não inclui importantes fatores prognósticos como volume tumoral, invasão estromal e acometimento linfonodal. A ressonância magnética está sendo cada vez mais utilizada para este fim, pois nos estádios iniciais seu desempenho pode ser comparado aos achados intra-operatórios e nos estádios avançados se mostra superior em relação à avaliação clínica. A ressonância magnética apresenta excelente resolução para diversas densidades das estruturas pélvicas, não utiliza radiação ionizante, é confortável, melhora o estadiamento, permite a detecção precoce de recidiva e a identificação de fatores prognósticos fidedignos que contribuem na decisão e predição dos resultados terapêuticos, com excelente custo-efetividade. Este artigo tem como objetivo revisar os aspectos da ressonância magnética mais importantes no estadiamento desta doença.

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Os autores realizam um estudo revisional e iconográfico das vias lacrimais através dos métodos radiológicos, sendo eles a radiografia convencional, a tomografia linear, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Os métodos de imagem são fundamentais para definir diagnóstico e terapia, pois, além de demonstrarem as alterações das vias lacrimais, sugerem quais os pacientes que terão melhor prognóstico com a abordagem cirúrgica. Pelo seu custo mais baixo, menor dose de radiação, baixo índice de complicações e pela informação que pode ser obtida, recomenda-se que a dacriocistografia por tomografia linear seja o método inicial de investigação.

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OBJETIVO: Avaliar o valor prognóstico da distensão de alças intestinais observada em radiografias na evolução e mortalidade de neonatos com enterocolite necrosante. MATERIAIS E MÉTODOS: Nas radiografias de abdome de 53 pacientes obtidas no momento da suspeita diagnóstica de enterocolite necrosante, foi realizada a medida do diâmetro da alça mais distendida (AD), assim como a distância entre a borda superior da primeira vértebra lombar e a borda inferior da segunda (L1-L2), a distância entre as bordas laterais dos pedículos da primeira vértebra lombar (L1), e foram estabelecidas as associações entre AD/L1-L2 e AD/L1. Esta medida foi considerada como possível determinante de potenciais complicações, intervenção cirúrgica e mortalidade. RESULTADOS: Os pacientes que necessitaram de tratamento cirúrgico, aqueles que tiveram complicações durante a evolução e aqueles que morreram da doença tiveram a relação entre AD e AD/L1-L2 maiores (p < 0,05). Os valores de AD/L1 e a localização da alça mais distendida não foram diferentes nos grupos com evolução desfavorável. CONCLUSÃO: Distensão de alça intestinal detectada em radiografias de abdome realizadas na admissão sugerem pior prognóstico em enterocolite necrosante. Outrossim, medidas do diâmetro da alça mais distendida nessas radiografias são um método simples e reprodutível que oferece informações diagnósticas e prognósticas.

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O processo de construção de protótipos biomédicos surgiu da união das tecnologias de prototipagem rápida e do diagnóstico por imagens. No entanto, este processo é complexo, em função da necessária interação entre as ciências biomédicas e a engenharia. Para que bons resultados sejam obtidos, especial atenção deve ser dispensada à aquisição das imagens por tomografia computadorizada e à manipulação dessas imagens em softwares específicos. Este artigo apresenta a experiência multidisciplinar de um grupo de pesquisadores com a aquisição e a manipulação de imagens por tomografia computadorizada do complexo maxilofacial, visando à construção de protótipos biomédicos com finalidade cirúrgica.

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Mediastinite pós-cirurgias torácicas é definida como a infecção dos órgãos e tecidos do espaço mediastinal, ocorrendo em 0,4% a 5% dos casos. A gravidade da infecção pós-operatória varia desde infecção de tecidos superficiais da parede torácica até mediastinite fulminante com envolvimento esternal. O critério diagnóstico da tomografia computadorizada para mediastinite aguda pós-cirúrgica é a presença de coleção mediastinal, podendo estar associada ou não a anormalidades periesternais como edema/borramento de partes moles, separação dos segmentos esternais com reabsorção óssea marginal, esclerose e osteomielite. Achados associados incluem linfonodomegalias, consolidações pulmonares e derrame pleural e pericárdico. Pequenas coleções e gás mediastinais podem ser usualmente encontradas em pós-operatório recente de cirurgias torácicas sem a presença de infecções, limitando a eficácia da tomografia computadorizada nas duas primeiras semanas. Após esse período, a tomografia alcança quase 100% de sensibilidade e especificidade. Pacientes com suspeita clínica de mediastinite devem ser submetidos a exame de tomografia para pesquisa de coleções, identificando a extensão da doença e sua natureza. A versão de multidetectores propicia recursos de reconstruções em diversos planos e janelas, contribuindo especialmente para o estudo do esterno.

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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da colangiografia por ressonância magnética no estudo da anatomia biliar de doadores de fígado em correlação com achados operatórios. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 50 doadores submetidos a transplante hepático intervivos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. As colangiografias foram analisadas e os resultados dos exames foram comparados com os achados intra-operatórios. Apenas alterações anatômicas que promoveram mudança de estratégia cirúrgica, não-evidenciadas previamente pela colangiografia por ressonância magnética, foram consideradas como discordantes. RESULTADOS: Foram encontradas variações pela colangiografia por ressonância magnética em 7 doadores e em 14 durante a cirurgia. Do total de pacientes, 41 resultados foram concordantes e 9 foram discordantes. A sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo, o valor preditivo negativo e a acurácia da colangiografia por ressonância magnética foram, respectivamente, de 43%, 97%, 86%, 81% e 81,6%. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ressonância magnética é um método de imagem seguro e não-invasivo para avaliação pré-operatória das vias biliares de doadores e que algumas anomalias não são detectadas pela colangiografia por ressonância magnética.

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OBJETIVO: Analisar os principais aspectos de imagem dos tumores glômicos subungueais. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo de oito casos de tumores glômicos subungueais, pertencentes a arquivos de duas clínicas particulares de Goiânia, GO, Brasil. Foram obtidas radiografias em cinco casos, ultrassonografia com Doppler em seis casos e ressonância magnética em cinco casos. RESULTADOS: A idade média de acometimento no presente estudo foi de 39 anos, com predomínio do sexo feminino, na proporção de 7:1. Os tumores não apresentaram predileção por nenhum dedo e a maioria localizava-se na região subungueal mediana. A radiografia foi positiva em três casos, demonstrando erosões de pressão. A ultrassonografia com Doppler foi positiva em cinco casos, evidenciando nódulo sólido, hipoecoico e hipervascularizado. A ressonância magnética, em todos os casos, demonstrou nódulo sólido com hipossinal em T1, hipersinal em T2 e captação homogênea do meio de contraste. Em todos os pacientes foi realizada excisão cirúrgica com confirmação anatomopatológica. CONCLUSÃO: A maioria dos tumores glômicos tem localização subungueal. O diagnóstico é clínico, porém geralmente tardio. Os métodos de imagem auxiliam no diagnóstico precoce, além auxiliar no planejamento terapêutico, cujo tratamento de escolha é a excisão cirúrgica.

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar o BI-RADS® como fator preditivo de suspeição de malignidade em lesões mamárias não palpáveis nas categorias 3, 4 e 5, correlacionando as mamografias com os resultados histopatológicos através do cálculo do valor preditivo positivo do exame mamográfico. MATERIAIS E MÉTODOS: Trezentas e setenta e uma pacientes encaminhadas a um serviço de referência em tratamento de câncer em Teresina, PI, para realização de exames histopatológicos em mama no período de julho de 2005 a março de 2008, por terem mamografia de categorias 3, 4 ou 5, tiveram seus exames revisados. Das 371 pacientes, 265 foram submetidas a biópsia por agulha grossa e 106, a marcação pré-cirúrgica. RESULTADOS: Em relação às mamografias, 11,32% foram classificadas como categoria 3, 76,28% como categoria 4 e 12,4% como categoria 5. Os resultados histológicos demonstraram 24% de exames positivos para malignidade. Os valores preditivos positivos das categorias 3, 4 e 5 foram, respectivamente, de 7,14%, 16,96% e 82,61%. Foram calculados os valores preditivos positivos, separadamente, para as biópsias percutâneas (7,14%, 15,76%, 76,47%) e para as marcações pré-cirúrgicas (7,14%, 20%, 100%). CONCLUSÃO: Achados malignos foram subestimados pelo laudo radiológico e houve superestimação de achados benignos, o que resultou na realização desnecessária de alguns procedimentos invasivos.