998 resultados para Enfermería doméstica
Resumo:
A violência, de qualquer tipo e natureza, é um fenômeno que acontece desde os primórdios. A Organização Mundial de Saúde define violência como o uso intencional da força física ou do poder, real ou por ameaça, contra a própria pessoa, contra outra pessoa, contra um grupo ou uma comunidade, que pode resultar em morte, lesão, dano psicológico, problemas de desenvolvimento ou privação. A violência doméstica é definida pela APA como qualquer ação que causa dano físico a um ou mais membros de sua unidade familiar e pode ocorrer a partir de um conflito de gerações e de gênero, configurando-se por agressão física, abuso sexual, abuso psicológico, negligência, dentro da família, perpetradas por um agressor em condições de superioridade (física, etária, social, psíquica e/ou hierárquica). Esta pesquisa tem como objetivo investigar a Estrutura e dinâmica do Funcionamento Psíquico de Homens Envolvidos em Violência Doméstica. Utilizou-se o método clínico-qualitativo, com quatro homens em situação de violência doméstica. Como forma de coleta de dados foi empregada uma entrevista e o Teste das Relações Objetais (TRO) de Phillipson. Ao analisar os resultados, pode-se observar que o ego fragilizado teme a solidão, as situações de perda, e os ataques destrutivos do id e o superego permissivo não os contêm, e para suportar os ataques persecutórios dos objetos, e em função da persecutoriedade e da culpa persecutória o ego recorre a identificação projetiva maciça e a idealização para proteger-se da destrutividade, permanecendo na posição esquizoparanóide. Conclui-se que a análise da estrutura e da dinâmica psíquica e o tratamento psicológico (individual ou em grupo) de homens envolvidos em violência doméstica, em conjunto com outras medidas judiciais e sociais são ações necessárias, pois, pode ser uma forma de ajudá-los a enfrentar suas limitações, lidar com suas angústias, entender e controlar os impulsos, rever e compreender suas crenças e trabalhar sua autoestima. Partindo-se do pressuposto que a violência doméstica ocorre na relação entre homem-mulher, o tratamento e o entendimento dos aspectos psicológicos de homens envolvidos em violência doméstica são de extrema importância para minimizar este fenômeno, e deve ser aliado às ações, já existentes dirigidas às mulheres.
ATENÇÃO À SAÚDE DE HOMENS E MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: uma experiência de Diadema.
Resumo:
A situação de violência vivenciada por homens e mulheres pode ser considerada como uma das maiores violação de direitos humanos. Considerando a escassez de estudos sobre o tema, ponderamos à importância de caracterizar uma amostra de homens e mulheres em situação de violência doméstica; avaliação de qualidade de vida e a prevalência de depressão e variáveis sociodemográficas. Foram entrevistados 68 homens e 75 mulheres que responderam ao Whoqol-bref, Inventário Beck de Depressão, o questionário ABIPEME e a um questionário para traçar o perfil desta amostra. Os homens quando comparados às mulheres apresentaram melhor qualidade de vida exceto no domínio físico. Houve diferença significativa dos níveis de depressão entre os grupos, sendo que as mulheres apresentaram maior nível de depressão. Apesar da situação de violência doméstica observou-se que continuam morando juntos por períodos de até mais de 10 anos.(AU)
INTERVENÇÕES LÚDICO-MUSICAIS FRENTE AO ESTRESSE DE CRIANÇAS ACOLHIDAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Resumo:
Este estudo investiga o nível de estresse de crianças acolhidas vítimas de violência doméstica, antes e após intervenções lúdico-musicais em grupo, através de pesquisa exploratória descritiva de caráter quali-quantitativo. Caracteriza inicialmente a população da instituição, de 100 acolhidos, seu perfil sócio-demográfico, tipo de violência e motivo do acolhimento. Aplica a seguir, a Escala de Stress Infantil, ESI em 20 sujeitos, selecionados por conveniência. Realiza em seguida, intervenção com oito desses 20 participantes, também selecionados por conveniência, em oito sessões semanais, baseadas em técnicas de musicoterapia, que incluem relaxamento e atividades lúdicas, com abordagem winnicottiana. Ao final, realiza pós-teste da ESI nos 20 participantes. Os dados do perfil sócio-demográfico dos 100 acolhidos revelam 65% por cento do sexo feminino e 35% do masculino; faixa etária média de 6,66; violências sofridas por: negligência (52%); violência física (19%); dificuldade financeira (15%); abandono (12%); abuso sexual (2%). No pré-teste da ESI, foi constatado estresse em 80% dos casos, com predomínio nas meninas, sendo que o pós-teste não mostrou diferença significativa (p=0,944). A análise da intervenção mostrou-se positiva, revelando boa aceitação dos participantes, que expressaram seus sentimentos e emoções num setting acolhedor que promoveu a criatividade e a espontaneidade por meio de jogos sonoros, com abertura para novas experiências e socialização, caracterizando-se como medida de promoção da saúde da criança acolhida, com redução de seu estresse.
Resumo:
A capacidade de mover-se com independência e segurança é fundamental para a execução das atividades de vida diária e manutenção da qualidade de vida do indivíduo. Diversos fatores, dentre eles o envelhecimento podem contribuir para seu declínio. Estudos têm demonstrado associação entre experiências de violência doméstica (VD) e diversos problemas de saúde física e mental. Até o momento, não há estudos que tenham avaliado a associação entre experiências de VD no curso de vida e limitações de mobilidade na senescência. OBJETIVOS: estimar a prevalência da VD (física e psicológica) em idosos, e avaliar o impacto da VD no curso de vida na limitação de mobilidade. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo observacional analítico a partir da primeira coleta de dados do estudo longitudinal International Mobility in Aging Study (IMIAS). Idosos (n = 1995) de ambos os sexos entre 65 e 74 anos de cinco localidades distintas (Kingston e Saint-Hyacinthe, Canadá; Tirana, Albânia; Maniazales, Colômbia; e Natal, Brasil) participaram do estudo. Dados sobre variáveis sociodemográficas, econômicas, condições de saúde e experiências de VD (física e psicológica) durante o curso de vida foram coletados. A limitação de mobilidade na senescência foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB) e pela dificuldade de andar 400 metros e/ou subir um lance de escadas. As prevalências foram avaliadas mediante frequências absolutas e relativas das exposições à VD, limitação de mobilidade e co-variáveis. Diferenças de gênero, bem como entre cidades foram analisadas utilizando o teste de qui-quadrado. Associação entre exposição à VD e limitação de mobilidade foi avaliada utilizando a regressão logística binária multivariada, ajustando pelas co-variáveis. Análise de mediação foram utilizadas, para avaliar possíveis caminhos entre a exposição à VD no curso de vida e a limitação de mobilidade. RESULTADOS: A violência física foi rara, com valores entre 0,63 e 0,85%. Relatos de violência psicológica variaram entre 3,2% e 23,5% (homens) e de 9% para 26% (mulheres). Mulheres experimentaram mais violência do que os homens em Saint-Hyacinthe (homens: 3,2% vs mulheres: 14%, p <0,001), Tirana (homens: 4,3% vs mulheres: 10,3%, p = 0,017), em Manizales (homens: 8,3 % vs mulheres: 18,3%, p = 0,004) e Natal (homens: 11,1% vs mulheres: 26%, p = 0,002). Em geral, o baixo suporte social pelo parceiro foi associado com a VD. Estar trabalhando foi associado a vitimização entre os homens, enquanto o oposto foi verdade para as mulheres. Arranjos de vida Multi-familiares e baixo suporte pelos parceiros, filhos e família foram associados com a VD. Baixo suporte social foi da maior importância para as mulheres do que os homens. A VD física foi associada tanto com o SPPB < 8 (OR 1,623 95%IC 1,161-2,269) como com a dificuldade para andar 400 metros e/ou subir um lance de escadas (OR 1,394 95%IC 1,063-1,829). A limitação de mobilidade decorrente da violência física no curso de vida pelo parceiro íntimo foi mediada pelas condições crônicas (efeito 25,56% 95%IC 0,036-0,277) e depressão (efeito 33,05% 95%IC 0,087-0,333). No caso da violência física por outros familiares, a limitação de mobilidade foi mediada pelas condições crônicas (efeito 20,85% 95%IC 0,022-0,202), não adesão à prática de atividades físicas (efeito 34,14% 95%IC 0,076-0,351) e depressão (efeito 44,40% 95%IC 0,144-0,315). CONCLUSÕES: A violência doméstica no curso de vida é uma realidade, que pode acarretar consequências que favorecem a limitação de mobilidade em idosos. São necessárias políticas públicas que combatam efetivamente a violência doméstica, garantindo um envelhecimento mais digno e independente funcionalmente.
Resumo:
En los últimos años ha aumentado el interés científico y social sobre los niños que conviven en situaciones de violencia doméstica y han proliferado diversas investigaciones que analizan los efectos de la exposición infantil a la violencia doméstica. No obstante, son escasas las investigaciones realizadas en España, y la mayoría se centran en población clínica. Objetivos: Esta investigación tiene como principal objetivo valorar la presencia de exposición infantil a violencia doméstica en muestra comunitaria que permita capturar una imagen de la realidad en nuestra sociedad. También valora las consecuencias psicopatológicas asociadas: en concreto, se estudia la asociación entre exposición infantil a violencia doméstica y el desarrollo de sintomatología internalizante, externalizante y traumática. El segundo objetivo es estudiar si se producen cambios en cuanto a exposición infantil a violencia doméstica en el tiempo, en concreto entre 2010 y 2014. Metodología: Se contó con una muestra comunitaria seleccionada de forma incidental, formada por 925 sujetos (572 niños en el año 2010 y 353 en el año 2014) con edades comprendidas entre los 11 y 17 años. Para medir la exposición infantil a violencia doméstica se empleó el instrumento Child Exposure to Domestic Violence Scale, CEDV (Edleson, Johnson y Shin, 2007). Este cuestionario es una prueba autoadministrada que evalúa frecuencia y grado de exposición a violencia doméstica y, además, valora otros aspectos tales como implicación, otros tipos de victimización, factores de riesgo o exposición a violencia comunitaria. Con el objetivo de valorar sintomatología internalizante y externalizante se empleó el cuestionario Child Behavior Checklist (CBCL) de Achenbach y Edelbrock (1991), en concreto se aplicó el formato para jóvenes Youth Self Report (YSR). Este cuestionario ha sido uno de los más empleados a lo largo de la literatura para valorar diferentes problemas en la infancia y adolescencia. Para medir sintomatología traumática se empleó el Child PTSD Symptom Scale (CPSS) de Foa, Johnson, Feeny y Tredwell (2001)...
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Introduction. Current times are distinguished, among other things, by the instability of the events, facts and ideas that follow one another vertiginously. The circumstances that surround our society are extremely changing, as well as the way of understanding things and assessing recent developments. The material world dominates over human life. Productive tasks take first place. Appearances are unstable and the ephemeral confirms its power in the 21st century’s mentality. We are immersed in the aesthetics of seduction and image. And in human life, the expansion of needs in all walks of life has become part of the structure of human beings’ existence in the current world. The consumerist fever, the euphoria for new things have made the sense of life virtually insubstantial. All this hardly fits into the nature of healthcare professions. In our case, nursing science has scarce support in our society for continuing the research about the meaning of being a nurse that the reality of the profession requires...
Resumo:
Diseño y Planificación de un Programa para acoger en la Facultad a los estudiantes de nuevo ingreso en primer curso que básicamente pretende informar de qué es la Universidad, cómo es la Complutense, cómo es la Facultad y todo acerca de los recursos de todo tipo que se brindan a cada titulación de esta su Facultad a partir de ahora.
Resumo:
Nuestra investigación pretende visualizar el proceso de profesionalización de las enfermeras durante el peronismo desde dos ámbitos profundamente emparentados con espacios políticos peronistas: la Escuela de Enfermas de la Secretaría de Salud Pública (1947) y la Escuela de Enfermeras "7 de mayo" de la Fundación Eva Perón (1950). Conscientes de que este recorte excluye otras escuelas que funcionaron durante este período, los objetivos de este trabajo justifican el acotamiento dado que el interés está centrado en las disputas institucionales entre entidades embanderadas en las nuevas lógicas políticas peronistas
Resumo:
Nuestra investigación pretende visualizar el proceso de profesionalización de las enfermeras durante el peronismo desde dos ámbitos profundamente emparentados con espacios políticos peronistas: la Escuela de Enfermas de la Secretaría de Salud Pública (1947) y la Escuela de Enfermeras "7 de mayo" de la Fundación Eva Perón (1950). Conscientes de que este recorte excluye otras escuelas que funcionaron durante este período, los objetivos de este trabajo justifican el acotamiento dado que el interés está centrado en las disputas institucionales entre entidades embanderadas en las nuevas lógicas políticas peronistas
Resumo:
Nuestra investigación pretende visualizar el proceso de profesionalización de las enfermeras durante el peronismo desde dos ámbitos profundamente emparentados con espacios políticos peronistas: la Escuela de Enfermas de la Secretaría de Salud Pública (1947) y la Escuela de Enfermeras "7 de mayo" de la Fundación Eva Perón (1950). Conscientes de que este recorte excluye otras escuelas que funcionaron durante este período, los objetivos de este trabajo justifican el acotamiento dado que el interés está centrado en las disputas institucionales entre entidades embanderadas en las nuevas lógicas políticas peronistas
Resumo:
A violência doméstica define-se como aquela que ocorre em contexto familiar, seja entre os elementos de uma mesma família, seja entre aqueles que partilham a mesma habitação. Exige uma resposta multidisciplinar no que se refere ao atendimento, ao acompanhamento, à orientação, à reinserção social e à estabilização em situação de crise das vítimas. Isto exige do Médico Dentista não só a sua responsabilidade pelo cuidado da saúde pública, como a sua responsabilidade social perante situações que identifica de abuso e violência. O objetivo deste trabalho consistiu em salientar o contributo do Médico Dentista na deteção, no diagnóstico e na sinalização de situações de violência doméstica, sistematizando os fatores de risco e os indicadores. Para o efeito, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde se delimitou o intervalo de tempo a artigos, a teses de Mestrado e a outra bibliografia da especialidade publicados entre 2001 e 2015. Após se proceder a uma breve revisão sobre o conceito “violência doméstica” e identificar os seus indicadores clínicos e as lesões nas vítimas, este trabalho concentra-se na dinâmica estabelecida entre a violência doméstica e os aspetos clínicos com interesse na Medicina Dentária, particularmente nos indicadores clínicos da violência sobre crianças, jovens, homens, mulheres e idosos. Foi possível verificar que os Médicos Dentistas desempenham um papel essencial na identificação dos sinais de violência doméstica, uma vez que as principais lesões se localizam na região da cabeça e da face, sendo as escoriações e equimoses as lesões mais frequentes.
Resumo:
Introdução: no Brasil, a violência contra a mulher foi reconhecida somente com a Convenção Belém do Pará, em 1995. A partir daí, inúmeras medidas para prevenção e combate foram instituídas, entre elas a criação das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (DEAM) e a Lei Maria da Penha. No entanto, muitas mulheres ainda são vitimadas, na maioria das vezes dentro do próprio lar. Objetivos: delinear o perfil das mulheres vítimas de violência; identificar as formas de violência registradas na DEAM da cidade do Rio Grande/RS; identificar os motivos que levam à prática da violência e descrever os atos violentos perpetrados, por parceiro íntimo, às mulheres que registraram ocorrência na DEAM. Metodologia: estudo documental, quanti e qualitativo, de natureza exploratória, descritiva e delineamento transversal. Fizeram parte do estudo todas as ocorrências cujas vítimas eram mulheres com 18 anos ou mais. O espaço temporal adotado estendeu-se de agosto de 2009, quando foi implantada a delegacia, a dezembro de 2011. Os dados foram coletados entre outubro de 2011 e março de 2012. Para a coleta, foi elaborado e aprovado, após testagem, um instrumento contendo informações acerca do agressor, da vítima, bem como do tipo de violência praticada. Os dados foram digitados em planilhas do tipo Excel. A análise quantitativa foi efetuada por meio de estatística descritiva e do software estatístico SPSS versão 17.0. Para o estudo qualitativo utilizou-se a análise de conteúdo. Esse projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande sob Parecer no 137/2011. Resultados: estão descritos em dois artigos. Analisaram-se 902 ocorrências policiais evidenciando-se que a maioria das vitimas eram mulheres brancas, jovens, com baixa escolaridade. Ainda foi possível identificar que o Centro da cidade ocupou a segunda posição como local de moradia das vítimas, desmitificando a idéia de que a violência predomina na periferia. A violência física prevaleceu nos registros notificados, seguida do descumprimento de ordem judicial. Além disso, encontrou-se a reincidência de denúncias, o que pode estar atrelado à morosidade judicial. Observou-se também, que existem diversos motivos desencadeadores da violência, no entanto todos eles apresentam como pano de fundo as questões associadas ao gênero. A simultaneidade da violência bem como a extensão aos filhos, família e sociedade retratam a gravidade do fenômeno e a necessidade de se rever a resolutividade das medidas protetivas e das penas atribuídas aos agressores. Conclusões: este estudo expôs, parcialmente, a situação da violência contra a mulher no município, pois se sabe que existem muitos casos velados que não chegam a ser notificados. Entretanto, evidenciou-se o predomínio da violência física cometida por parceiro íntimo repercutindo em graves consequências à vida das vítimas. Assim, julga-se ímpar a implementação de uma rede efetiva de apoio a essas mulheres bem como a atuação de equipe multidisciplinar capacitada, coesa e sensível ao problema, incluindo os profissionais da saúde, que precisam, ainda, estar ciente da obrigatoriedade da notificação compulsória, fundamental para a formulação de novas políticas públicas de combate e prevenção a esse fenômeno.
Resumo:
Estudos sobre notificação da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes têm suscitado, entre os profissionais, diversas abordagens e perspectivas de interpretação, mostrando a complexidade e amplitude desse fenômeno, tão presente na sociedade. Nesse estudo, apoiando-se em Foucault, defende-se a seguinte tese: O ato de implementação da notificação da violência constitui-se em exercício de poder do denunciante e um ato de resistência contra a sua manutenção. Como objetivo geral do estudo, buscou-se compreender o processo de notificação de violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, no Município do Rio Grande/RS; e como objetivos específicos: analisar as notificações realizadas entre janeiro de 2009 e maio de 2014, em uma instituição de proteção à crianças e adolescentes de Rio Grande/RS; conhecer como os profissionais da saúde tem se fortalecido e encorajado para proceder às notificações de violência contra crianças e adolescentes no Rio Grande/RS. O estudo foi desenvolvido em duas etapas, uma quantitativa, mediante pesquisa documental em 800 prontuários de um Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) do Rio Grande, abertos entre janeiro de 2009 e maio de 2014, enfocando variáveis sociodemográficas das vítimas, agressores e a modalidade de violência e da notificação. Constata-se que o perfil prevalente foi de crianças e adolescentes brancas, do sexo feminino, com idades entre sete e 14 anos, residentes em bairros periféricos. A maioria dos agressores é do sexo masculino, com idades entre 20 e 40 anos, e baixo nível de escolaridade. Identificou-se também a mãe como a principal responsável pelas agressões, seguida do pai e padrasto. Houve o predomínio da violência sexual, física e psicológica. A maioria das notificações encaminhadas aos órgãos de proteção foi realizada pelos familiares, desencadeada, principalmente, pela evidência de sinais fisicos. A etapa qualitativa foi realizada através de entrevista semi-estruturada com profissionais de saúde que notificaram atos de violência. Realizou-se análise textual discursiva dos dados, emergindo duas categorias: Coragem da verdade fortalecida pelo conhecimento e Coragem da verdade: conhecimento de si e cuidado de si. Os profissionais de saúde adotaram a notificação como um exercício de poder frente ao agressor e uma forma de resistência e enfrentamento da violência. No exercício da sua liberdade, procederam a notificação, que se constitui em uma ação ética, especialmente porque se consideram profissionais comprometidos com o bem-estar e proteção de seus pacientes. Foram respeitados todos os procedimentos éticos, a partir da Resolução n. 466/2012.
Resumo:
os Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) guiarán las decisiones que adoptemos durante los próximos 15 años y en ellos se lograron avances en el marco de los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM) cuyos objetivos con la salud materna, neonatal e infantil y con la salud reproductiva distan de haber sido alcanzados. La mortalidad infantil es importante porque es un indicador de la utilización, accesibilidad y disponibilidad del sistema de salud de los habitantes, especialmente de los niños. La tasa de mortalidad infantil ha reducido a la mitad en 25 años (1990 a 2015) más la meta mundial del ODM de una reducción de 2/3 no se alcanzó. En 2015 la mayoría de las muertes en niños menores de cinco años fueron causadas por enfermedades neonatales, infecciosas o de nutrición. Estas muertes se pueden prevenir y tratar fácilmente en casa o en los centros de salud. Las enfermeras y parteras están en la primera línea de la prestación de estos servicios. En muchos países son líderes o actores clave en los equipos de salud interdisciplinarios. Ofrecen una amplia gama de servicios de enfermería y partería en todos los niveles del sistema de salud. Las Naciones Unidas piden la equidad en salud a través de la cobertura de salud universal, de modo que todos los niños puedan acceder a los servicios de salud esenciales. Pero esto sólo se puede lograr con el apoyo de los recursos humanos de salud, y de enfermería en particular. La investigación ha demostrado que más de la mitad de los casi 11 millones de muertes de niños/año, podrían salvarse mediante medidas como vacunas, mejora de la atención de la familia y las prácticas de lactancia, promover la planificación familiar y la educación de las mujeres. Para la lograr; la calidad, cantidad y relevancia de la fuerza de trabajo de enfermería y obstetricia tendrán que ser asegurado. La práctica de enfermería, a través de su experiencia directa y intervenciones terapéuticas centradas en el cliente y capaz de proporcionar cuidados eficaces de acuerdo con los contextos de salud y enfermedad es fundamental. Para alcanzar los ODS se necesitan datos sobre los recursos humanos de salud. La investigación de enfermería es decisiva en la creación y explicación de datos que incluyen los números, competencias, lugares de práctica y calidad de los resultados en el plano local, nacional e internacional. También es necesario documentación sobre la función y el trabajo de las enfermeras en la creación, soporte y mantenimiento de los sistemas de salud. Por fin, las políticas relacionadas con los recursos humanos deben estar basadas en la evidencia, y las enfermeras no se pueden olvidar su papel clave en las mesas de política.