1000 resultados para Desenvolvimento economico - Efeito da inflação


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como objetivo avaliar sob condições de laboratório, o efeito de temperatura (15, 18, 20, 21, 24, 25, 27, 30, 33 e 35 ± 1 ºC) nas condições escuro, luz contínua e fotoperíodo 12/12 h, na produção de pseudotécios de isolados de Guignardia citricarpa, provenientes de regiões cítricolas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Discos de folhas de limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia), de 12 mm de diâmetro, foram autoclavados e depositadas (parte abaxial) na superfície do meio de cultura constituído por ágar-água 2%. Foram colocados quatro discos de folhas por placa onde, de forma conjunta e intercalar aos mesmos, depositaram-se dois discos obtidos de colônias de Phyllosticta citricarpa, com 21 dias de incubação. Foi, também, estudado o efeito da temperatura e do tempo de incubação (2, 8 e 16 h) na germinação dos ascósporos. Após 21 dias de incubação, a ótima temperatura ajustada pela função beta generalizada, para produção de pseudotécios deu-se a 26 e 22,5 a 27,5 °C, sob condição de escuro e de luz, respectivamente. Observou-se também produção de pseudotécios a 27 ºC em fotoperíodo 12/12 h. Em estudo complementar foi verificado que, aos 19 dias, a 27 ºC, cerca de 90% dos pseudotécios haviam alcançado a maturidade, com abundante produção de ascósporos. A maior porcentagem de ascósporos germinados foi constatada na temperatura de 24 ºC, após 16 h de incubação. Dentre as vantagens alcançadas, incluem-se a possibilidade (i) da produção massal de ascósporos em curto período de tempo, e (ii) da padronização do inóculo, tanto qualitativa, quanto quantitativa.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho objetivou estudar o efeito da temperatura e do molhamento foliar no desenvolvimento da ferrugem e da mancha angular do feijoeiro (Phaseolus vulgaris). Foram conduzidos ensaios em condições de campo durante os plantios das águas (outubro a dezembro), de inverno (maio a agosto) e da seca (fevereiro a maio). Os ensaios foram instalados em blocos casualizados com três repetições e dois tratamentos. Os tratamentos consistiram de: 1) inoculação com Uromyces appendiculatus e 2) inoculação com Phaeoisariopsis griseola. No inverno, a ferrugem ocorreu com maior intensidade, atingindo um valor máximo de severidade (Ymax) igual a 1,3 e as maiores taxas de crescimento (0,09, 0,04 e 0,07 aos 34, 55 e 62 dias, respectivamente), devido à predominância, nessa época, de temperaturas inferiores a 21,1 °C, e de maior número de horas diárias com temperaturas menores ou iguais a 16 °C, quando ocorreu molhamento foliar. Nos plantios das águas e da seca, a mancha angular ocorreu com maior intensidade, atingindo Ymax iguais a 2,6 e 3,5, respectivamente e as maiores taxas de crescimento (0,06, 0,02 e 0,15 aos 46, 60 e 67 dias, respectivamente, no plantio das águas, e 0,13 e 0,38 aos 51 e 58 dias, respectivamente, no plantio da seca), devido à predominância, nessa época, de temperaturas superiores a 21,1 °C, quando ocorreu molhamento foliar e não ocorrência de temperaturas menores ou iguais a 16 °C. Com esse estudo pôde-se caracterizar, em função das condições climáticas, o plantio de inverno como favorável à ocorrência da ferrugem e os plantios da água e da seca como favorável à ocorrência da mancha angular.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O míldio, causado por Pseudoperonospora cubensis, é a principal doença fúngica da cultura do meloeiro (Cucumis melo) no período chuvoso nas regiões produtoras do Nordeste brasileiro, e para o seu controle são realizadas até dez aplicações de fungicidas. O estabelecimento de sistemas de previsão de danos causados por esta doença requer uma estimativa sob várias situações epidêmicas. Os danos causados pelo míldio à produção de frutos do meloeiro, levando-se em consideração o início do aparecimento dos sintomas e o estádio de desenvolvimento da planta, foram determinados em três experimentos de campo. Utilizou-se a aplicação de uma das misturas fungicidas tiofanato metílico + clorotalonil ou metalaxyl + mancozeb no estabelecimento de menores intensidades de míldio. Houve uma significativa redução do rendimento de frutos quando a doença teve início aos 24 e 36 dias, porém, quando a doença iniciou-se aos 47 dias, nenhum efeito na produção foi observado. Concluiu-se que os aspectos relacionados com a duração e, notadamente, com o início da epidemia, em relação ao ciclo do hospedeiro, devem ser considerados no estabelecimento de modelos de prognósticos de danos à produção.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo inicial selecionar uma estirpe fraca do Papaya ringspot virus - type W (PRSV-W) de bolhas de folhas de melancia (Citrullus lanatus) com mosaico. A infetividade dessa estirpe, PRSV-W-3, em plantas de melancia foi comparada com a das estirpes fracas PRSV-W-1 e PRSV-W-2, previamente selecionadas de bolhas de folhas de abobrinha de moita (Cucurbita pepo) cv. Caserta com mosaico. Além do efeito da origem da estirpe fraca na infetividade de plantas de melancia, avaliaram-se, ainda, os efeitos da concentração do inóculo, da espécie da planta fonte do inóculo e da idade da planta de melancia inoculada. Como controle, foi utilizada uma estirpe severa do vírus obtida de abobrinha de moita (PRSV-W-C). A avaliação do efeito da concentração e da espécie da planta fonte do inóculo foi feita com extratos de quatro, oito, 12 e 16 discos de folhas de abobrinha de moita e de melancia, infetadas separadamente com as estirpes fracas e severa, e diluídos em 2 ml de tampão fosfato. O efeito da idade da planta-teste de melancia foi estudado comparando-se plantas inoculadas em três estádios de desenvolvimento, com inóculos das estirpes do PRSV-W extraídos de 12 discos foliares/2 ml de tampão. Em todos os testes de infetividade, independente da concentração do inóculo, da planta fonte do inóculo e do estádio de desenvolvimento da planta-teste, a estirpe fraca PRSV-W-3 apresentou taxas de infetividade semelhantes as das estirpes PRSV-W-1 e PRSV-W-2, chegando a 100% em alguns casos. A infetividade da estirpe severa PRSV-W-C foi de 100%. A infetividade das três estirpes fracas está mais diretamente associada à intensidade de fricção das folhas no momento da inoculação do que às outras variáveis estudadas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A ferrugem do cafeeiro causa prejuízos quando as plantas atingem o ciclo de alta carga de frutos pendentes. Diante destes fatos o presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento da doença em plantas com diferentes níveis de desbaste de frutos (0, 25, 50, 75, e 100%) e os efeitos nos teores de nutrientes e carboidratos nas folhas nos anos de 2001 e 2002, em plantas da cultivar Catuaí Vermelho, com 5 anos de idade. A incidência da doença aumentou à medida que os níveis de desbaste de frutos aumentava nas plantas. A ferrugem iniciou o crescimento a partir de janeiro, atingindo o pico na época da colheita, em julho e não evoluiu em plantas com zero por cento de frutos. Plantas que produziram 62,75 sc. de café ben./ha teve 95% de folhas doentes no final do experimento. Plantas com produção abaixo de 15 sc. ben./ha, permaneceu com aproximadamente 10% de incidência da doença. A medida que se aumentou a carga pendente de frutos nas plantas (0-100%), o teor médio de potássio reduziu 34 %; o de cálcio aumentou 37%; o de cobre decresceu 17% e o de boro aumentou 29%. Os outros elementos químicos não variaram. O teor de amido reduziu em torno de 30% nas plantas sem carga para aqueles com 50-100% de frutos. Os teores de açúcares redutores, açúcares redutores totais e açúcares não redutores não variaram em função da carga de frutos nas plantas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura (5 a 45 ºC) e do regime de luz no crescimento radial do micélio, na germinação dos conídios e na esporulação (produção de cirros) de Stenocarpella macrospora e de S. maydis. Foram utilizados um isolado monospórico de cada uma das espécies de Stenocarpella obtidos na área experimental da Universidade de Passo Fundo RS, a partir de colmos de milho infectados. A faixa de temperatura entre 23 e 28 ºC proporcionou crescimento do micélio mais rápido para os dois isolados, tanto sob luz contínua como sob fotoperíodo de 12 h. Não se observou crescimento do micélio nas temperaturas de 5 a 45 ºC. Considerando o período de luz, verificou-se que o crescimento do micélio de ambas espécies foi maior no fotoperíodo de 12 h. Os conídios de S. macrospora e S. maydis não germinaram mesmo após 24 h de incubação nas temperaturas de 5 e 45 ºC, independentemente do regime de luz. As temperaturas entre 28 e 33 ºC propiciaram a maior porcentagem de germinação dos conídios de S. maydis, enquanto os conídios de S. macrospora apresentaram maior germinação na faixa de temperatura entre 26 e 29 ºC. Os conídios de ambos isolados apresentaram uma maior velocidade de germinação na presença da luz. Ambos isolados apresentaram maior esporulação em colmos de milho na faixa de temperatura entre 30 e 35 ºC e sob regime de luz contínua.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de quantificar o efeito da cercosporiose do milho (Cercospora zeae-maydis) no rendimento de 12 híbridos comerciais de milho e correlacionar a redução na produtividade de grãos com a severidade da doença, foram conduzidos em duas épocas de semeadura, dois experimentos em área experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras MG, no ano agrícola de 2005/2006. O primeiro experimento foi instalado em 11/11/2005 e o segundo em 23/12/2005. O controle da doença nas parcelas sadias de todos os híbridos foi obtido através de duas aplicações de epoxiconazol + piraclostrobina (37,5 + 99,75 g i.a.ha-1) em intervalo de 15 dias. Nas parcelas sem controle químico da doença, a epidemia iniciou o seu desenvolvimento com o inóculo natural presente na área. Foram realizadas oito avaliações da severidade da doença em intervalos de sete dias, a partir dos 60 dias após a emergência, por meio de escala de notas variando de 1 (resistente) a 9 (suscetível). Estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e obteve-se a produtividade de grãos. Com os dados estimou-se a porcentagem de danos e as correlações entre a produtividade de grãos e a porcentagem de danos com as estimativas da AACPD. Constatou-se que: o nível de dano varia entre as épocas de semeadura e híbridos avaliados, sendo em média de 13,3%; a cercosporiose é uma doença que reduz a produtividade de grãos de milho, principalmente para a semeadura tardia e o uso de híbridos resistentes dispensa o controle químico da doença.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve por objetivo avaliar, sob condições de casa de vegetação, o efeito de lodo de esgoto (LE) na redução da severidade de murcha-de-curtobacterium em feijoeiro, cultivar Pérola, e no desenvolvimento das plantas (massa seca da parte aérea). No primeiro ensaio foram empregadas as doses de LE: 0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10%, e no segundo ensaio as doses de LE: 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5% incorporados em solo com pH previamente corrigido e adubado com fertilizantes minerais na dose recomendada para a cultura. Nos dois ensaios foram conduzidas plantas não-inoculadas com o patógeno. Não foi verificado o efeito do lodo na redução da severidade dos sintomas da doença, bem como na massa seca da parte aérea das plantas inoculadas. Concentrações superiores à 5% de LE incorporado ao substrato foram fitotóxicos às plantas de feijoeiro, reduzindo a massa seca da parte aérea.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A microbiota do solo é de grande importância no desenvolvimento de culturas. Os métodos de controle, químico (brometo de metila) e físico (solarização), alteram essa microbiota. O presente trabalho objetivou estudar o comportamento da comunidade de fungos em solo solarizado e fumigado (brometo de metila). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com três tratamentos (solarização, brometo de metila e testemunha) e sete repetições. A comunidade de fungos do solo foi avaliada de forma quantitativa e qualitativa, em três momentos (antes, durante e após a solarização) com amostras coletadas de três profundidades (0-5; 10-15 e 20-25 cm). Durante a solarização ocorreu uma redução na comunidade de fungos do solo, em termos quantitativos, em todas as camadas amostradas. No entanto, essa diminuição foi mais significativa na camada superficial (0-5cm). Em termos qualitativos, a solarização reduziu também o número de diferentes espécies de fungos do solo, mas na camada de 20-25 cm, essa diminuição foi a zero aos 56 dias de avaliação. A recolonização da microbiota do solo, em termos quantitativos, foi maior no tratamento com brometo de metila do que nos demais. Entretanto, esse aumento não foi o mesmo em termos qualitativos. Nos tratamentos solarizado e testemunha, o aumento na comunidade de fungos do solo foi acompanhado pela diversificação de espécies fúngicas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A ferrugem da soja pode ser causada pelas espécies Phakopsora meibomiae e P. pachyrhizi. A distinção dessas espécies pode ser feita de forma segura por meio das características morfológicas dos teliósporos. Este estudo teve como objetivo determinar o efeito da temperatura na formação de teliósporos em folíolos de plantas de soja e realizar um estudo morfométrico dos soros teliais e teliósporos. Para o desenvolvimento do experimento sementes dos cultivares Uirapuru e Pintado foram semeadas em vasos para 3 kg de substrato. Trinta dias após, no estádio V3, estas plantas foram inoculadas com urediniósporos de P. pachyrhizi. Os sintomas iniciais da doença foram observados 7 dias após a inoculação, quando as plantas foram transferidas para câmaras de crescimento vegetal do DFP/UFLA sob temperaturas de 10ºC, 15ºC e 20ºC. O monitoramento da presença de soros teliais teve início 15 dias após a transferência das plantas. Lesões típicas com soros teliais foram observadas com estereomicroscópio em folíolos do cultivar Uirapuru crescendo a 15ºC no 25º dia, após a transferência das plantas, e no cultivar Pintado no 30º dia. A presença de soros teliais foi confirmada com cortes finos do material fresco e observação em microscópio de luz e microscópio eletrônico de varredura (MEV). Foram observados dois tipos de soros teliais: os arredondados a elípticos com altura média de 35,25 µm e largura de 77 µm, predominante no cultivar Uirapuru e o alongado com altura média de 41,33 µm e largura de 127,33 µm predominante no cultivar Pintado. A forma e dimensões dos teliósporos também variaram entre os cultivares. No cultivar Pintado as células oblongas predominaram, enquanto que, no cultivar Uirapuru as sub-globosas. Quanto às dimensões o cultivar Pintado apresentou células com medidas de 6,87 µm de largura por 14,91 µm de comprimento e 1,9 µm de espessura da parede distal da célula apical, enquanto que, o cultivar Uirapuru apresentou células com 7,02 µm de largura por 10,02 µm de comprimento e 1,43 µm de espessura da parede distal da célula apical.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Rosellinia necatrix Prill induz a podridão branca da raiz da macieira, doença que causa severa perda em pomares localizados no sul do Brasil. O manejo da doença é principalmente preventivo e inclui o uso de porta-enxertos resistentes e a fumigação do solo. A proteção das mudas de macieiras antes do plantio com um isolado antagonista de Pantoea agglomerans foi recentemente proposto para reduzir a incidência da doença. Os objetivos desta pesquisa foram caracterizar o relacionamento entre o patógeno e a bactéria antagonista; a produção de metabólitos biológicamente ativos pelo isolado bacteriano e a sua ação sobre o patógeno; o efeito do pH, da temperatura e de carboxi-metil-celulose (CMC) sobre o crescimento do antagonista e do patógeno, isolados ou não e no controle da doença. Os resultados demonstraram que o crescimento de P. agglomerans foi maior em pH 5,5 e 6,0 e nas temperaturas de 20 °C e 30 °C. O crescimento micelial de R. necatrix foi inibido em meio de cultura e previamente colonizado pelo antagonista e com CMC nas concentrações de 0,25 e 0,5 %. A proteção das macieiras da infecção por R. necatrix foi observada quando utilizadas as concentrações de 10(7); 10(8) e 10(9) cel/mL e nas diferentes concentrações de CMC. Maior desenvolvimento radicular das macieiras foi constatado em todas as concentrações de CMC quando usada a concentração de 10(9) cel/mL. A formulação de P. agglomerans com CMC tornará possível a incorporação desta estratégia de controle ao manejo integrado da podridão branca das raízes da macieira no Sul do Brasil.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A agressividade de 17 isolados de Colletotrichum gloeosporioides associados à antracnose em folhas da pupunheira (Bactris gasipaes), oriundos de estados no Norte, Sudeste e Sul do Brasil, foi avaliada através de bioensaio com folhas de pupunheira destacadas, em três estágios de desenvolvimento: jovem, intermediária e completamente expandida. Diferenças significativas na agressividade dos isolados foram verificadas apenas em folhas completamente expandidas e intermediárias. O emprego de diferentes carboidratos, tais como glicose, maltose ou amido, em suplemento ao meio batata-ágar, influenciou o crescimento micelial e a esporulação de alguns isolados. A agressividade de dois isolados, dentre cinco isolados testados, foi significativamente maior quando os conídios foram produzidos no meio de cultura com amido, em relação aos meios com glicose e maltose.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A hérnia das crucíferas causada por Plasmodiophora brassicae é uma das mais importantes doenças no cultivo de espécies de Brassicas no Brasil. Nos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, PR a maioria dos solos está contaminada pelo patógeno Plasmodiophora brassicae agente causal da hérnia das crucíferas, inviabilizando o cultivo de espécies de Brassicas em diversas propriedades. A calagem utilizada para elevar o pH do solo é uma das medidas de controle mais indicadas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pH do solo em diferentes concentrações de inóculo, no controle de P. brassicae. Foram utilizados quatro níveis de pH do solo: 4,3; 5,5; 6,2 e 7,3 e três concentrações de inóculo:1.2 x 10(7) ; 2.5 x 10(7); e 5 x 10(7) esporos.mL-1 e testemunha não inoculada. A suspensão de esporos foi obtida a partir de raízes de couve-chinesa com sintomas de hérnias e adicionado no colo das plantas, por ocasião do transplante das mudas de couve-chinesa (Brassica rapa var. pekinensis), para os vasos. Aos 45 dias após a inoculação, foram realizadas as avaliações. O efeito do pH sobre a severidade da doença foi mais expressivo em concentrações médias de inóculo (1.2 x 10(7) a 2.5 x 10(7) esporos.mL-1). Em concentrações elevadas de inóculo, a severidade da doença foi reduzida em pH do solo de 6.2 e 7.3. O melhor desenvolvimento das plantas, quantificado pelo acúmulo de massa seca foliar foi obtido nos tratamentos onde o solo apresentou pH 6,2 e 7,3 e com a menor concentração de inóculo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito da quitosana no controle dos fungos Plasmopara viticola e Elsinoe ampelina, agentes causais do míldio e da antracnose da videira, respectivamente. As concentrações de 0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1 de quitosana foram utilizadas nos seguintes experimentos: testes de crescimento micelial, de germinação de esporos e ensaio em condições de campo. Para os dois últimos ensaios, adicionou-se tratamentos padrões com mancozeb e calda bordalesa. Verificou-se redução no crescimento micelial de E. ampelina sendo que a maior concentração de quitosana (160 mg L-1) reduziu em 57% o desenvolvimento do fungo, 192 horas após incubação. Nos testes de germinação, a dose de 160 mg L-1 de quitosana reduziu a germinação de esporos de E. ampelina em aproximadamente 98% e de P. viticola em 60%, não diferindo dos tratamentos com calda bordalesa e mancozeb. Nos ensaios a campo as maiores doses de quitosana (80 e 160 mg L-1) apresentaram um decréscimo na severidade de antracnose entre 93 e 81%. Para o míldio, a concentração de 160 mg L-1 apresentou um decréscimo de aproximadamente 81%. Baseando-se nestes resultados, pode-se concluir que a quitosana tem um grande potencial no controle do míldio e da antracnose da videira.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A temperatura é um dos parâmetros importantes para que ocorra a infecção, processo primordial para que haja doença, visando-se verificar a influência deste parâmetro sobre a severidade de Plasmodiophora brassicae em plantas de couve chinesa Pak choi, montou-se testes de infecção em temperaturas variando de 5 em 5ºC, indo de 10 a 40ºC, e observou-se uma redução da severidade da doença nas mudas de 28 dias de idade, nas temperaturas acima de 30ºC, verificando-se que nas temperaturas de 20 a 25ºC a ocorrência da condição ótima para o desenvolvimento da doença.