Ação de quitosana sobre o desenvolvimento de Plasmopara viticola e Elsinoe ampelina, in vitro e em videiras cv. Isabel


Autoria(s): Maia,Aline José; Botelho,Renato Vasconcelos; Faria,Cacilda Márcia Duarte Rios; Leite,Carla Daiane
Data(s)

01/09/2010

Resumo

Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito da quitosana no controle dos fungos Plasmopara viticola e Elsinoe ampelina, agentes causais do míldio e da antracnose da videira, respectivamente. As concentrações de 0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1 de quitosana foram utilizadas nos seguintes experimentos: testes de crescimento micelial, de germinação de esporos e ensaio em condições de campo. Para os dois últimos ensaios, adicionou-se tratamentos padrões com mancozeb e calda bordalesa. Verificou-se redução no crescimento micelial de E. ampelina sendo que a maior concentração de quitosana (160 mg L-1) reduziu em 57% o desenvolvimento do fungo, 192 horas após incubação. Nos testes de germinação, a dose de 160 mg L-1 de quitosana reduziu a germinação de esporos de E. ampelina em aproximadamente 98% e de P. viticola em 60%, não diferindo dos tratamentos com calda bordalesa e mancozeb. Nos ensaios a campo as maiores doses de quitosana (80 e 160 mg L-1) apresentaram um decréscimo na severidade de antracnose entre 93 e 81%. Para o míldio, a concentração de 160 mg L-1 apresentou um decréscimo de aproximadamente 81%. Baseando-se nestes resultados, pode-se concluir que a quitosana tem um grande potencial no controle do míldio e da antracnose da videira.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052010000300003

Idioma(s)

pt

Publicador

Grupo Paulista de Fitopatologia

Fonte

Summa Phytopathologica v.36 n.3 2010

Palavras-Chave #Vitis labrusca #controle alternativo #míldio #antracnose #fruteiras de clima temperado
Tipo

journal article