1000 resultados para Crianças Linguagem


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OBJETIVO: A violncia contra a criana tem sido objeto de ao de vrias instituies brasileiras. Poucos so os estudos sobre a estrutura e o funcionamento de servios de assistncia s vtimas. Realizou-se pesquisa para avaliar a dinmica de atendimento do Programa SOS Criana e para oferecer subsdios para a avaliao de servios que prestem atendimento similar. MTODOS: Foi feito um estudo de corte transversal de 976 formulrios de registro de dados, relativos a casos atendidos pelo SOS Criana concludos em 1993. Foram analisados: o tipo de servio solicitado, os procedimentos de investigao da denncia, a durao do acompanhamento e os encaminhamentos a outras instituies. RESULTADOS: Dentre os casos analisados, 587 referiam-se a denncias de maus-tratos: 38,7% de abuso fsico, 27,7% de negligncia, 26,3% de abuso psicolgico e 7,3% de abuso sexual. A maioria das denncias (32,5%) foi feita por familiares das crianças. A investigao dos casos durou entre 126 e 212 dias, exigindo da equipe do Programa SOS uma mdia de 2,7 a 4,6 aes por caso investigado. A maioria dos casos foi encaminhada a outras instituies, principalmente s varas da Infncia e da Famlia (44,0%). CONCLUSO: Detectou-se necessidade de haver capacitao permanente de pessoal e integrao do Programa SOS Criana rede de servios sociais e de sade.

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A Introduo das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) nas escolas tem tendncia para se constituir cada vez mais, como um elemento presente em toda a atividade educativa. Neste mbito, tm sido desenvolvidos diversos projetos na Unio Europeia com reflexo em Portugal. Na educao especial, so as tecnologias de apoio que vm facilitar o processo de incluso de crianças com NEE, contribudo deste modo para a j denominada Escola para todos, consignada na Declarao de Salamanca. Os docentes da educao especial tornam-se cada vez mais, elementos imprescindveis no acompanhamento dos alunos com NEE, pelo seu papel determinante na promoo do uso das Tecnologias de Apoio. Neste mbito exige-se aos docentes da educao especial, no s conhecimentos nas reas das Tecnologias de Apoio, mas tambm a utilizao adequada das mesmas na promoo do sucesso desses alunos. Quisemos com este estudo saber se os docentes da educao especial circunscritos da Regio Autnoma da Madeira dominam e utilizam as tecnologias acima referidas como os seus alunos com NEE. Apoiados no quadro terico, prosseguiu-se com a realizao de entrevistas exploratrias e questionrios como instrumentos de recolha de dados. Os resultados parecem indicar que os professores da educao especial tm algum conhecimento em tecnologias de apoio comunicao e aprendizagem e que as consideram muito importantes e eficazes, na medida em que so diversas as vantagens proporcionadas por estas aos alunos com NEE. Contudo, a sua utilizao com estes alunos ainda reduzida. Diversos fatores podero justificar o fraco uso com os alunos com NEE, nomeadamente: a reduzida formao dos docentes neste domnio; a ausncia de recursos materiais adequados e as condies ambientais escolares deficitrias.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre o permetro abdominal e o ndice peso para estatura em crianças, comparando as mdias de ndices antropomtricos e de proporcionalidade corporal entre crianças pelotenses com e sem dficit linear, peruanas e norte-americanas, por faixa etria. MTODOS: Foram estudadas 386 crianças de 6 a 59 meses, residentes em bairro pobre de Pelotas, RS. Foram medidos e calculados 18 ndices antropomtricos. RESULTADOS E CONCLUSES: Crianças com dficit linear apresentaram ndices antropomtricos inferiores, comparativamente quelas sem dficit e s norte-americanas; proporcionalmente sua estatura, maiores permetros abdominal, ceflico e torcico. As baixas prevalncias de dficit de peso para estatura no resultam de excesso de tecido adiposo ou de massa muscular e podem ser parcialmente explicadas por um aumento nas dimenses da cabea e do tronco (inclusive do permetro abdominal) em relao estatura da criana.

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Objectivos do estudo: 1) identificar os movimentos oculares envolvidos na leitura e (2) descrever a influncia das anomalias da viso binocular no desempenho da leitura em crianças. Metodologia: estudo descritivo baseado numa reviso de literatura. Foi efetuada uma pesquisa de referncias publicadas at 2011, acessveis atravs da PubMed, da Science Direct e de outras fontes adicionais. Os seguintes termos foram utilizados na pesquisa: binocular vision AND reading; ocular movements AND reading. Quanto elegibilidade, as referncias foram analisadas com base na leitura seletiva do ttulo, resumo e texto integral.

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OBJETIVO: Avaliar a associao do fumo passivo com morbidade respiratria em crianças abaixo de 5 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal incluindo 1.104 crianças abaixo de 5 anos de idade residentes na cidade de Fortaleza, Cear. Por meio de um questionrio com os pais das crianças, foram obtidas informaes sobre sintomas e doenas respiratrias, histria familiar de morbidade respiratria, presena de fumantes nas casas e condies de moradia. RESULTADOS: Foram estudados 546 meninas e 558 meninos. Das 611 crianças fumantes passivas, 82% tinham problemas respiratrios ("odds ratio" = 1,64; IC 95%:1,21-2,20). As queixas respiratrias mais freqentes foram: chiado no peito ("odds ratio" =1,66; IC 95%: 1,21-2,27), dispnia ("odds ratio"=1,91; IC 95%:1,36-2,67), tosse e/ou expectorao("odds ratio" =1,58; IC 95%: 1,13-2,84). A chance de apresentar asma, bronquite ou pneumonia foi maior para as crianças fumantes passivas ("odds ratio" =1,60; IC 95%: 1.11-2.31). CONCLUSES: Os principais fatores de risco com chance de predizer morbidade respiratria em crianças com idade de 0 a 5 anos foram: crianças que conviviam com mes fumantes, pais fumantes, presena de mofo em casa, historia familiar de asma ou rinite.

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Relata-se a ocorrncia de larva migrans cutnea em crianças de uma escola de educao infantil de Campo Grande, MS (Brasil). Dos 16 alunos que freqentam a escola, seis (37,5%) adquiriram essa dermatite parasitria em duas reas de recreao com areia contaminada por fezes de gatos, cujo exame parasitolgico revelou a presena de larvas de ancilostomdeos. As leses serpiginosas e/ou papulares essavam localizadas nas mos, ps, ndegas, coxas, vulva e saco escrotal. So discutidas medidas de controle dessa parasitose.

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O artigo aborda o capital intelectual na perspectiva da tridimensionalidade da linguagem contbil. Para tanto, foi realizada pesquisa exploratria em fontes secundrias, com abordagem lgica dedutiva. O trabalho busca preencher uma lacuna existente na literatura quanto necessidade de se considerar os elementos intangveis, em particular, os relacionados ao capital intelectual, no processo de mensurao dos ativos das organizaes. Inicialmente, faz uma incurso na conceituao e caractersticas de ativos, bem como na sua mensurao. Aps, aborda os aspectos conceituais do capital intelectual, centrando maior ateno nas alternativas relacionadas sua avaliao. Na seqncia, mostra o capital intelectual na perspectiva da tridimensionalidade da linguagem contbil e apresenta consideraes finais ao estudo. Com base na pesquisa realizada, observou-se que os ativos possuem diversos atributos passveis de mensurao.

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OBJETIVO: Conhecer os fatores de risco para a alta severidade de crie dentria em crianças de 12 anos de idade. MTODOS: Partindo-se dos resultados obtidos no levantamento epidemiolgico em sade bucal, realizado em Florianpolis, em 1995, comparou-se algumas condies sociais e de comportamento entre dois grupos com severidades distintas da crie dentria: um com alto/muito alto (n=50) e outro com muito baixos nveis da doena (n=50), atravs da anlise de regresso logstica multivariada. RESULTADOS/CONCLUSES: Os fatores de risco para alta severidade de crie foram a freqncia de consumo de doces e a renda familiar. Crianças que consumiram produtos cariognicos duas a trs vezes ao dia, todos os dias, apresentaram 4,41 vezes mais chances de ter alta severidade de crie quando comparadas com as que consumiram esses produtos no mximo uma vez ao dia -- IC95% (OR) = [1,18; 16,43]. A renda familiar foi o fator socioeconmico de maior importncia. Crianças cuja renda familiar foi menor que 5 salrios-mnimos tiveram 4,18 vezes mais chances de apresentar alta severidade de crie quando comparadas com as que apresentaram renda familiar superior a 5 salrios-mnimos -- IC95% (OR) = [1,16; 15,03]. Novos estudos acerca dos determinantes gerais da crie dentria, como os diferentes aspectos da vida dos indivduos, deveriam ser desenvolvidos, a fim de contribuir para implantar medidas amplas de promoo de sade bucal.

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OBJETIVOS: Traar um perfil das crianças asmticas do municpio de Pelotas, RS, conhecer o manejo da doena e os fatores de risco associados a consultas em pronto-socorro, motivadas por asma. MTODOS: Estudo transversal aninhado a um estudo de coorte, realizado na rea urbana de Pelotas, cidade de mdio porte do Sul do Brasil. Participaram 981 crianças de 4-5 anos, pertencentes coorte de 1993. RESULTADOS: A prevalncia de asma encontrada na amostra estudada foi de 25,4%. A morbidade por asma foi elevada: 31% das crianças asmticas haviam procurado o pronto-socorro no ltimo ano, 57% tinham consultado mdico e 26%, de 1 a 4 anos, foram internadas por asma. Na anlise geral, escolaridade e renda familiar baixas associaram-se com consultas em pronto-socorro (RO=4,1 para 0 a 4 anos de escolaridade e RO=6,5 para menos de 1 salrio-mnimo). Dormir em quartos com 3 ou mais pessoas tambm mostrou-se associado (RO=2,2), bem como severidade das crises (RO=2,7), uso de medicamentos para asma no ltimo ano (RO=1,9) e internaes por asma (RO=3,0). CONCLUSES: A prevalncia de asma entre crianças pr-escolares em Pelotas alta, levando a grande morbidade. Encontraram-se como fatores preditores de consultas em pronto-socorro por asma, aps anlise multivariada, a baixa escolaridade das mes, severidade das crises e internao por asma.

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OBJETIVO: Estimar a tendncia/mudana secular das estaturas de jovens do sexo masculino, aos 18 anos de idade, nascidos na cidade de So Paulo, SP, entre 1950 e 1976. MTODOS: Foi coletada amostra aleatria e representativa de 6.942 indivduos avaliados no alistamento militar. A anlise estatstica compreendeu a avaliao da normalidade da distribuio estatural (teste de Shapiro-Wilk) e a anlise da tendncia pelas tcnicas de regresso linear. RESULTADOS/CONCLUSES: A distribuio das estaturas foi considerada normal para todas as coortes. O aumento total das estaturas foi de 3,42 centmetros ao longo dos 27 anos do estudo (1,26 cm/dcada). A tendncia no perodo no foi linear, havendo aumento significativo na dcada de 50 (0,84 cm/dcada), aumento no significativo na dcada de 60 (0,5 cm/dcada) e aumento expressivo no perodo 1970-76 (2,9 cm/dcada). O ritmo de mudana secular observado comparvel ao de outros pases e estados do Brasil. As coortes mais recentes (1975 e 1976) atingiram a maior estatura (~175 cm); contudo, este valor ainda indica dficits de 1,8 cm e 6,2 cm quando comparado s estaturas de jovens americanos nascidos em 1961 (NCHS) e holandeses em 1972. Mantidas as aceleradas taxas de mudana secular da dcada de 70, os jovens paulistas podero recuperar estes dficits entre uma a trs dcadas. Isto indica a necessidade de contnua monitorao da tendncia secular das alturas na cidade de So Paulo.

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OBJETIVO: O estudo foi realizado com o objetivo de verificar a prevalncia de anemia e seus possveis determinantes em crianças de 0 a 36 meses de idade que freqentam escolas municipais infantis. MTODOS: Realizou-se um estudo transversal pelo qual foram estudadas 557 crianças de 0 a 36 meses de idade de todas as escolas municipais infantis de Porto Alegre, RS. Foi feita antropometria e dosagem de hemoglobina pelo fotmetro porttil HemoCue, considerando-se anemia nveis inferiores a 11 g/dl. As informaes sobre as crianças foram obtidas por questionrio aplicado s mes. A associao das variveis estudadas com a anemia foi analisada pela tcnica de regresso log-binomial aplicada ao modelo hierrquico. RESULTADOS: Encontrou-se uma prevalncia de anemia de 47,8% entre toda a populao estudada, cujos determinantes foram: famlias com renda per capita igual ou inferior a um salrio-mnimo (razo de prevalncia [RP] = 1,6), faixa etria de 12 a 23 meses (RP=1,4) e presena de dois ou mais irmos com menos de cinco anos (RP=1,4). CONCLUSES: A prevalncia de anemia na populao estudada bastante elevada, especialmente nas crianças de nvel socioeconmico mais baixo, na faixa etria de 12 a 23 meses, e nas crianças com dois ou mais irmos com menos de cinco anos, indicando a necessidade urgente de medidas efetivas visando o seu combate e a sua preveno.

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OBJETIVO: Analisar a magnitude e a tendncia da mortalidade por grupos especficos de causas externas em crianças e adolescentes residentes no Recife, no perodo de 1979 a 1995. MTODOS: Foram utilizados os dados do Sistema de Informao em Mortalidade do Ministrio da Sade e da Secretaria de Sade de Pernambuco. O grupo estudado, na faixa etria de 0-19 anos, representou 41,8% da populao de Recife, em 1991. Utilizou-se o desenho ecolgico exploratrio tipo srie temporal. Analisou-se a tendncia para os coeficientes de mortalidade por causas externas e seus grupos especficos segundo sexo e grupo etrio, por regresso linear simples. RESULTADOS E CONCLUSES: Na srie temporal estudada, os coeficientes de mortalidade por causas externas mostraram crescimento, sobretudo por homicdios nos adolescentes, em que se observaram um aumento anual mdio de 3,05 e um aumento relativo de 601, 3% ao longo da srie. Em 1995, mais de 90% desses homicdios foram perpetrados por arma de fogo. Os dados revelam a magnitude do problema e a necessidade do seu enfrentamento, o qual precisa considerar a complexidade da determinao da violncia.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e a intensidade de fluorose dentria em crianças com idade entre 7 e 12 anos. MTODOS: A populao de estudo foi constituda por 266 crianças matriculadas em uma escola pblica do Municpio do Rio de Janeiro, RJ. As crianças tinham idades entre 7 e 12 anos e foram selecionadas pelo mtodo de amostragem aleatria simples. Todos os exames foram feitos entre os meses de agosto e dezembro de 1999 por um nico examinador treinado e calibrado (Kappa = 0,92). Depois da obteno do consentimento dos pais, as crianças tiveram seus incisivos superiores permanentes inspecionados sob luz natural. Os dentes foram previamente limpos e secos com rolos de algodo. Os critrios de Russel foram empregados, no diagnstico diferencial, entre fluorose dentria e opacidades decorrentes de outras causas. O ndice de Thylstrup e Fejerskov foi utilizado na determinao da intensidade de fluorose. RESULTADOS: A prevalncia de fluorose foi igual a 7,9% (IC 95%, 5,0-11,8). A intensidade variou de 1 a 3, sendo que 77% dos dentes afetados tiveram registros de grau 1. CONCLUSO: A fluorose dentria no se constitui em problema de sade pblica para a populao estudada.

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Os professores de alunos com problemas de comportamento confrontam-se, diariamente, com enormes desafios, na medida em que a agressividade, a impulsividade, a falta de autocontrolo, a desconcentrao e o desrespeito pela autoridade manifestada por estas crianças colocam em causa o sucesso da aprendizagem, as relaes saudveis entre pares e o clima de sala de aula positivo. Na planificao da interveno os professores devero ter em considerao, no s objetivos relacionados com as aprendizagens acadmicas, mas tambm a promoo do desenvolvimento social e, particularmente, de comportamentos socialmente adequados entre os pares, facilitando a socializao dos alunos. O presente estudo incide sobre a implementao de estratgias cognitivo-comportamentais ao nvel da sala de aula com o objetivo de reduzir os comportamentos de agresso fsica e aumentar o nmero de comportamentos sociais positivos entre pares. O estudo partiu da realidade concreta de uma turma do primeiro ano de escolaridade com trs alunos que mostravam problemas de comportamento, e seguiu uma abordagem de investigao-ao com a implementao de um programa estruturado baseado em abordagens cognitivo-comportamentais (economia de reforo, automonitorizao, modelagem e remediao cognitiva). No incio do projeto descreveram-se e quantificou-se a frequncia dos comportamentos de agresso fsica e dos comportamentos sociais positivos entre pares. Numa segunda fase implementou-se um programa estruturado assente em abordagens cognitivo-comportamentais que foi monitorizado ao longo do tempo de implementao, sendo os resultados analisados e, dessa forma, contribuindo para ajustes e formulao de novas propostas. Numa terceira fase, terminada a fase de implementao do projeto, os dados coligidos foram de novo analisados tendo em vista uma reflexo mais distanciada sobre as prticas de ensino utilizadas. Os resultados auferidos indicam uma mudana na conduta dos discentes envolvidos neste projeto, verificando-se um maior nmero de competncias sociais e uma reduo significativa das condutas disruptivas que foram alvo de interveno.

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OBJETIVO: Determinar a dose total de flor proporcionada por dieta (lquidos e slidos) e escovao com dentifrcios fluoretados a crianças na idade crtica para o desenvolvimento da fluorose dental em uma regio de gua fluoretada. MTODOS: Para realizao de um estudo-piloto, foram selecionadas 39 crianças (20 a 30 meses de idade) de uma creche de Piracicaba, SP, Brasil. Elas bebiam gua fluoretada de abastecimento e comiam alimentos preparados com ela. Foi feita a coleta da dieta-duplicada e dos produtos da escovao por dois dias seguidos, em quatro perodos do ano. A concentrao de flor nas amostras foi determinada utilizando-se eletrodo especfico. Foi realizada anlise de varincia (Anova) com nvel de 5% de significncia. RESULTADOS: A dose total mdia encontrada foi de 0,090 mg F/dia/kg, tendo a dieta contribudo com 45%, e o dentifrcio, com 55%. CONCLUSES: Aceitando-se o limite de 0,07 mg F/kg para exposio sistmica ao flor, conclui-se que as crianças esto expostas a uma dose total de risco em termos de fluorose dental clinicamente aceitvel. Entre as vrias medidas de precauo que poderiam ser tomadas para diminuir a ingesto de flor, a reduo da quantidade de dentifrcio utilizada para escovar os dentes foi considerada a mais apropriada, contemplando risco/benefcio para a sade pblica.