JORNALISMO DIVERSIONAL: função, contornos e práticas na imprensa brasileira

Há, dentre os gêneros jornalísticos, especialmente os praticados na imprensa brasileira, um agrupamento a que José Marques de Melo atribui o nome de “jornalismo diversional”. Diferenciado por sua finalidade afeita à diversão e por abranger matérias reveladoras de histórias interessantes, a estrutura de seus formatos assimila elementos da literatura e da antropologia. Mas que motivações levam repórteres a desenvolver tal gênero e em quais circunstâncias? Quais métodos são adotados para sua feitura? Que forças agem aí? O estudo apresentado nesta tese buscou compreender como se dá esse processo, observando e comparando os modos de fazer adotados por nove jornalistas brasileiros, escolhidos por se submeterem a dois critérios inter-relacionados: 1) serem reconhecidos pelo meio jornalístico e/ou pelo mercado editorial como figuras que se destacam nesse exercício; e 2) terem produzido textos – com as características mencionadas – para jornais e/ou revistas e que, posteriormente, foram compilados em livro. A metodologia empregada tem vínculo estreito com a perspectiva teórica do newsmaking, valendo-se da técnica apropriada para uma observação que considera diferentes momentos da história (década de 1950 para cá): a entrevista, no seu tipo semiestruturado. O quadro de jornalistas entrevistados é formado por Audálio Dantas, Carlos Wagner, Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, Eliane Brum, João Moreira Salles, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Kotscho e Zuenir Ventura. Como resultado, defendemos que o gênero aqui posto como tema de pesquisa é cultivado por um seleto grupo de profissionais, capazes de direcionar olhares sensíveis sobre a realidade, para dela extrair detalhes e enredos que toquem nos sentimentos dos leitores, divertindo-os, ao propiciar gratificação estética, em contraponto à alienação que se costuma presumir. Trata-se de produção dependente de criatividade e curiosidade, de talento para redigir textos agradáveis e de métodos de apuração e de escrita altamente subjetivos, mas que aparecem como questão bem resolvida no agir profissional desses sujeitos. Essa capacidade também é que os possibilita conquistar espaço, em meio a embates com editores e diretores de redação, para elaborar matérias em que a autoria se sobressai. Por fim, a função de divertir, atribuída ao gênero, é confirmada pelos profissionais, ainda que de modo implícito

UMA NARRATIVA MIDIATIZADA DO COTIDIANO: As charges de Política Internacional de Angeli (2001-2012)

Esta pesquisa se insere nas discussões sobre comunicação midiática nas interações sociais. Traz como tema a charge enquanto narrativa midiatizada do cotidiano, a partir de um estudo de natureza bibliográfica e de um exercício de aplicação no qual foram estudadas as charges de Angeli reunidas na coletânea O lixo da história, publicada pela editora Companhia das Letras. Dentre os autores e teorias trabalhadas destacam-se: a conceituação de narrativa, proposta por Luiz Gonzaga Motta; a ideia da midiatização da sociedade, a partir da discussão de José Luiz Braga; a teoria de mediações culturais de Jesús Martin-Barbero; os estudos de cotidiano de Michel de Certeau; e o entendimento de cultura, fundamentado nos Estudos Culturais. A partir das leituras e análise realizadas, a pesquisa trouxe a tona as percepções de que a charge é uma narrativa do absurdo e narrativa absurda de um momento histórico, de maneira a inseri-la enquanto monumento historiográfico do cotidiano. Assim como é feito com as narrativas jornalísticas, a charge demanda uma visão crítica, observando não apenas a sua forma, mas sim o seu contexto.

O DISCURSO AMBIENTAL JORNALÍSTICO, POLÍTICO E EMPRESARIAL EM ÂMBITO LOCAL: uma proposta de análise

Esta tese tem como tema principal o discurso ambiental local. Trata-se de uma proposta de análise, que pode ser aplicada a este tipo de discurso em qualquer localidade, e um estudo de caso, que aplicou a análise proposta na tese. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a informação local sobre meio ambiente veiculada por meio dos discursos jornalístico, político e empresarial, estabelecendo relações históricas, sociais e ideológicas do discurso ambiental que permeiam as três áreas em questão. A metodologia incluiu três fases: pesquisa bibliográfica e revisão de literatura sobre os principais conceitos levantados no trabalho; levantamento de discursos locais disponíveis na mídia para análise no estudo de caso; análise dos discursos a partir de protocolo elaborado com base na Análise do Discurso de linha francesa. O estudo de caso traz a análise do discurso ambiental no município de Frutal-MG, onde hoje estão em andamento várias pesquisas e projetos na área ambiental. A principal conclusão do trabalho confirma a hipótese da pesquisa de que a informação ambiental fruto dos discursos político, jornalístico e empresarial em âmbito local tem caráter predominantemente situacional, mercadológico e propagandístico, pouco focada em conscientizar e educar e com ênfase em interesses comerciais e eleitorais e na resolução de problemas emergenciais

HIPERLOCAL, DADOS E APLICATIVOS: inovações no fazer jornalismo e comunicação

A evolução tecnológica na comunicação contemporânea estrutura sistemas digitais via redes de computadores conectados e exploração maciça de dispositivos tecnológicos. Os dados digitais captados e distribuídos via aplicativos instalados em smartphones criam ambiente dinâmico comunicacional. O Jornalismo e a Comunicação tentam se adaptar ao novo ecossistema informacional impetrado pelas constantes inovações tecnológicas que possibilitam a criação de novos ambientes e sistemas para acesso à informação de relevância social. Surgem novas ferramentas para produção e distribuição de conteúdos jornalísticos, produtos baseados em dados e interações inteligentes, algoritmos usados em diversos processos, plataformas hiperlocais e sistemas de narrativas e produção digitais. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa foi elaborar uma análise e comparação entre produtos de mídia e tecnologia específicos. Se as novas tecnologias acrescentam atributos às produções e narrativas jornalísticas, seus impactos na prática da atividade e também se há modificação nos processos de produção de informação de relevância social em relação aos processos jornalísticos tradicionais e consolidados. Investiga se o uso de informações insertadas pelos usuários, em tempo real, melhora a qualidade das narrativas emergentes através de dispositivos móveis e se a gamificação ou ludificação altera a percepção de credibilidade do jornalismo. Para que assim seja repensado a forma de se produzir e gerar informação e conhecimento para os públicos que demandam conteúdo

Weathering the crisis? Managing democracy at a national broadcaster

With post-2008 political and economic crises as its backdrop, this inquiry into the political roles and functions of public service broadcasting (PSB) in Ireland is principally concerned with examining the capacities for and actuality of critical and counter-hegemonic professional journalistic and institutional mediations of crisis. Recognising the diversity of influences on the normative identity of Irish PSB, the dissertation adopts a sociological approach that acknowledges the systemic embedding of media institutions in the broader field of power. An initial tracing of the formative impacts of endogenous and exogenous forces on the democratic horizons of PSB suggests that the present crisis conjuncture does not represent promising terrain for engendering critical crisis and recovery imaginaries. A methodologically diverse intra-institutional empirical research agenda aims to explore at close hand Irish PSB’s contingent navigation of crisis, encompassing ethnographic observation in the newsroom, practitioner interviews and textual analysis of broadcast output. These methods afford close analysis of practices of journalistic production and reflexivity, self-conceptions of the journalistic habitus, and ideological affinities of crisis framings in broadcast output. These analyses are supplemented by a participant observation study of the possibilities for public agenda-building in a key institutional venue of public participation in broadcasting governance. The findings offer an evidential basis for the arguments that the crisis has prompted only minimal changes to professional norms and practices of representation and inclusion; that journalistic crisis framings tend toward effecting hegemonic repair by lending support to neoliberal crisis and recovery imaginaries; and that the institutional openings for the building of public counterpower are highly constrained. The overall conclusion is made that the normative democratic orientation embedded in the professional and institutional projects of public service broadcasting help render it ill-equipped to act as a re-democratising countervailing power against the democratic regressions engendered by the present crisis of democratic capitalism.

Les contraintes sociales agissant sur la critique musicale journalistique à Montréal en contexte de compétition marchande

Exploration empirique et théorique des diverses contraintes sociales agissant sur la pratique de la critique musicale dans les médias montréalais en contexte de compétition marchande. Pour ce faire, une enquête sociologique qualitative fut menée auprès d’un échantillon de dix animateurs et journalistes musicaux de Montréal. L’auteur développe une théorie selon laquelle critiquer esthétiquement consiste à trier et à choisir en fonction du goût au moyen d’un concept appelé « dynamique EGC », soit le processus par lequel les expériences esthétiques sont filtrées par le goût, qui commande une réponse actée sous forme de critique d’art. Sa recherche s’intéresse d’abord aux impératifs (obstacles) du métier d’animateur et de journaliste musical et montre que c’est la compétition marchande qui prédomine dans un tel travail parce qu’elle surplombe tout le reste. Le mémoire s’attarde ensuite à étudier les déterminismes sociaux poussant certains individus à vouloir pratiquer ce métier. Il est montré que les déterminismes particuliers incitant à la pratique du métier d’animateur musical ne sont pas les mêmes que ceux incitant à la pratique du journalisme musical. Les animateurs sont des « conservateurs esthétiques » qui aiment constamment partager implicitement leur passion, tandis que les journalistes sont des « progressistes esthétiques » préférant donner leur avis explicitement lorsque nécessaire, mais pas nécessairement tout le temps. Dans tous les cas, animateurs et journalistes musicaux sont à comprendre comme des « militants esthétiques », des gens qui tentent de convaincre en même temps qu’ils tentent d’acquérir de la notoriété critique.

De la derrota a la presidencia : La trayectoria política de Eduardo Duhalde entre 1999 y 2001

Este trabajo intentará abordar la trayectoria política de Eduardo Duhalde entre 1999 y 2001. Para ello se hará una reconstrucción histórica en base a archivos periodísticos y de diversos documentos institucionales dentro de una clave de lectura sociopolítica que destaque el rol de Duhalde dentro de una lógica de acción colectiva. Así, se podrá dar cuenta que Duhalde logró estructurar detrás de su liderazgo un amplio abanico de fuerzas que pudieron ofrecer una opción política y económica frente a la crisis final de la convertibilidad y del gobierno de la Alianza.

De la derrota a la presidencia : La trayectoria política de Eduardo Duhalde entre 1999 y 2001

Este trabajo intentará abordar la trayectoria política de Eduardo Duhalde entre 1999 y 2001. Para ello se hará una reconstrucción histórica en base a archivos periodísticos y de diversos documentos institucionales dentro de una clave de lectura sociopolítica que destaque el rol de Duhalde dentro de una lógica de acción colectiva. Así, se podrá dar cuenta que Duhalde logró estructurar detrás de su liderazgo un amplio abanico de fuerzas que pudieron ofrecer una opción política y económica frente a la crisis final de la convertibilidad y del gobierno de la Alianza.

De la derrota a la presidencia : La trayectoria política de Eduardo Duhalde entre 1999 y 2001

Este trabajo intentará abordar la trayectoria política de Eduardo Duhalde entre 1999 y 2001. Para ello se hará una reconstrucción histórica en base a archivos periodísticos y de diversos documentos institucionales dentro de una clave de lectura sociopolítica que destaque el rol de Duhalde dentro de una lógica de acción colectiva. Así, se podrá dar cuenta que Duhalde logró estructurar detrás de su liderazgo un amplio abanico de fuerzas que pudieron ofrecer una opción política y económica frente a la crisis final de la convertibilidad y del gobierno de la Alianza.

Financial media, globalisation, and China’s economic integration: comparing narrative construction of the Economist and Caijing

In June 2015, legal frameworks of the Asian Infrastructural Investment Bank were signed by its 57 founding members. Proposed and initiated by China, this multilateral development bank is considered to be an Asian counterpart to break the monopoly of the World Bank and the International Monetary Fund. In October 2015, China’s Central Bank announced a benchmark interest rate cut to combat the economic slowdown. The easing policy coincides with the European Central Bank’s announcement of doubts over US Fed’s commitment to raise interest rates. Global stock markets responded positively to China’s move, with the exception of the indexes from Wall Street (Bland, 2015; Elliott, 2015). In the meantime, China’s ‘One Belt, One Road’ (or New Silk Road Economic Belt) became atopic of discourse in relation to its growing global economy, as China pledged $40 billion to trade and infrastructure projects (Bermingham, 2015). The foreign policy aims to reinforce the economic belt from western China through Central Asia towards Europe, as well as to construct maritime trading routes from coastal China through the South China Sea (Summers, 2015). In 2012, The Economist launched a new China section, to reveal the complexity of the‘meteoric rise’ of China. John Micklethwait, who was then the chief editor of the magazine, said that China’s emergence as a global power justified giving it a section of its own(Roush, 2012). In July 2015, Hu Shuli, the former chief editor of Caijing, announced the launch of a think tank and financial data service division called Caixin Insight Group, which encompasses the new Caixin China Purchasing Managers Index (PMI). Incooperation with with Markit Group, a principal global provider of PMI, the index soon became a widely cited economic indicator. One anecdote from November’s Caixin shows how much has changed: in a high-profile dialogue between Hu Shuli and Kevin Rudd, Hu insisted on asking questions in English; interestingly, the former Prime Minister of Australia insisted on replying in Chinese. These recent developments point to one thing: the economic ascent of China and its increasing influence on the power play between economics and politics in world markets. China has begun to take a more active role in rule making and enforcement under neoliberal frameworks. However, due to the country’s size and the scale of its economy in comparison to other countries, China’s version of globalisation has unique characteristics. The ‘Capitalist-socialist’ paradox is vital to China’s market-oriented transformation. In order to comprehend how such unique features are articulated and understood, there are several questions worth investigating in the realms of media and communication studies,such as how China’s neoliberal restructuring is portrayed and perceived by different types of interested parties, and how these portrayals are de-contextualised and re-contextualised in global or Anglo-American narratives. Therefore, based on a combination of the themes of globalisation, financial media and China’s economic integration, this thesis attempts to explore how financial media construct the narratives of China’s economic globalisation through the deployment of comparative and multi-disciplinary approaches. Two outstanding elite financial magazines, Britain’s The Economist, which has a global readership and influence, and Caijing, China’s leading financial magazine, are chosen as case studies to exemplify differing media discourses, representing, respectively, Anglo-American and Chinese socio-economic and political backgrounds, as well as their own journalistic cultures. This thesis tries to answer the questions of how and why China’s neoliberal restructuring is constructed from a globally-oriented perspective. The construction primarily involves people who are influential in business and policymaking. Hence, the analysis falls into the paradigm of elite-elite communication, which is an important but relatively less developed perspective in studying China and its globalisation. The comparing of characteristics of narrative construction are the result of the textual analysis of articles published over a ten-year period (mid-1998 to mid-2008). The corpus of samples come from the two media outlets’ coverage of three selected events:China becoming a member of the World Trade Organization, its outward direct investment, and the listing of stocks of Chinese companies in overseas exchanges, which are mutually exclusive in sample collection and collectively exhaustive in the inclusion of articles regarding China’s economic globalisation. The findings help to understand that, despite language, socio-economic and political differences, elite financial media with globally-oriented readerships share similar methods of and approaches to agenda setting, the evaluation of news prominence, the selection of frame, and the advocacy of deeply rooted neoliberal ideas. The comparison of their distinctive features reflects the different phases of building up the sense of identity in their readers as global elites, as well as the different economic interests that are aligned with the corresponding readerships. However, textual analysis is only relevant in terms of exploring how the narratives are constructed and the elements they include; textual analysis alone prevents us from seeing the obstacles and the constrains of the journalistic practices of construction. Therefore, this thesis provides a brief discussion of interviews with practitioners from the two media, in order to understand how similar or different narratives are manifested and perceived, how the concept of neoliberalism deviates from and is justified in the Chinese context, and how and for what purpose deviations arise from Western to Chinese contexts. The thesis also contributes to defining financial media in the domain of elite communication. The relevant and closely interlocking concepts of globalisation, elitism and neoliberalism are discussed, and are used as a theoretical bedrock in the analysis of texts and contexts. It is important to address the agenda-setting and ideological role of elite financial media, because of its narrative formula of infusing business facts with opinions,which is important in constructing the global elite identity as well as influencing neoliberal policy-making. On the other hand, ‘journalistic professionalism’ has been redefined, in that the elite identity is shared by the content producer, reader and the actors in the news stories emerging from the much-compressed news cycle. The professionalism of elite financial media requires a dual definition, that of being professional in the understanding of business facts and statistics, and that of being professional in the making sense of stories by deploying economic logic.

The 2011 student movement on the Chilean press: What Pluralism in the digital press?

This article presents results of two research projects that explored the coverage of the Student Movement 2011 carried out by two chains of newspaper of Chile: El Mercurio S.A.P and Diarios Mi Voz, in three regions of the country. These press chains correspond to paper and digital press, respectively. In this research, we analyze information and photographs allowed to establish changes in journalistic practices as well as similarities in the ways of representing the student movement.

Estudio sobre la contribución de la radio al envejecimiento activo. Fase incial: análisis cuantitativo de la presencia de la vejez en los magazines de radio

Este trabajo aborda la posible contribución de la radio al envejecimiento activo. La ética comunicativa actual debe tener presentes los colectivos más vulnerables de la sociedad y uno de ellos es el de la vejez. Se recogen en el artículo los principales datos demográficos sobre población mayor, cuyo crecimiento es tal que se hace necesario un cambio de paradigma a la hora de abordar estos cambios, lo que se conoce como envejecimiento activo. Se plantea que la radio, por sus peculiares características, puede contribuir a promover dicho paradigma. Pero es necesario partir de datos objetivos y el artículo concluye presentando los datos y gráficos de la investigación realizada sobre la presencia de la vejez en los magazines matinales de las cuatro emisoras más importantes del país.

Narrativa periodística en la convergencia de medios

El de hoy es un entorno en el que todos los días los medios sufren cambios estructurales y funcionales que los obligan a replantear su accionar y reinventar sus usos y esquemas de comunicación, de ahí la importancia de esta investigación mixta, cuantitativa y cualitativa, que recurrió a seguimiento en redes sociales y análisis de contenidos; detectando el cómo los medios responden al estar inmersos en un mundo en el que se pasó de una cultura de imprenta a una cultura de la pantalla donde surgen nuevas prácticas sociales que crean dispositivos a la medida de cada uno, elementos en los que conjugan el texto, el audio y el video configurando nuevos medios en los que se generan otras formas de interacción, y se replantea el quehacer profesional del Comunicador Social Periodista.

La construcción de una relación con los espectadores en la continuidad televisiva

El presente trabajo tiene como objetivo evaluar hasta qué punto las cadenas de televisión generalista en España adoptan estrategias de comunicación coherentes, sólidas y atractivas a la hora de construir una relación con los espectadores en su continuidad. Para ello, se aplica un análisis del discurso verbal a una muestra de piezas de continuidad televisiva de La1, Antena3, Telecinco y TV3. El análisis de las características enunciativas de las piezas muestra que, más allá de sus especificidades (en relación a la proximidad con los espectadores, su grado de directividad o su vinculación con ciertas identidades), los discursos de la continuidad de las cadenas requieren mayor coherencia y capacidad de diferenciación, más aún en un contexto de pérdida de prominencia social de la televisión generalista.

Análisis Crítico y Complejo de los discursos periodísticos verbovisuales entre Bolivia y Chile en el contexto de la demanda por la soberanía marítima boliviana

Los medios de prensa tienen un rol determinante en la construcción, legitimación y representación de distintas realidades socioculturales, las cuales a su vez generan lineamientos institucionalizados de unas identidades nacionales sobre otras, creando relaciones desiguales en base de prejuicios y estereotipos. Los países vecinos cuentan con historias de unidad y conflictos, pero el tiempo a veces no es suficiente para cerrar viejas heridas, como ocurre con la Guerra del Pacífico (18791883). En este contexto se analizaron las noticias de los medios con mayor injerencia a nivel país: La Razón (Bolivia) y El Mercurio (Chile), donde, por medio de una herramienta metodológica de Análisis Crítico y Complejo del Discurso Verbovisual, se buscó dilucidar los procesos de construcción discursiva de cada Estadonación y confirmar cómo éstos se mantienen a través del tiempo.