547 resultados para historiografia


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Serão visadas, neste artigo, as gramáticas A New Portuguese Grammar in four parts (Londres, 1768), de António Vieira, e Nouvelle Grammaire Portugaise (Paris, 1810), de Alexandre Marie Sané, esta considerada à época uma simples tradução francesa daquela, que é um marco dos estudos gramaticais de PLE. Pretende-se analisar esta relação entre as duas obras, evidenciada por G. Hamonière e até hoje não discutida; por outro lado, analisar o contexto específico de edição, redacção e concepção em que se situam as gramáticas de línguas estrangeiras, contexto que difere (do ponto de vista didáctico, teórico e historiográfico) da restante produção gramatical em língua materna.

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Assinala-se a importância do livro no contexto da historiografia sobre Ordens Militares no espaço da Península Ibérica e em particular no que se refere às Ordens castelhanas. É uma trabalho que parte da noção de economia da mercê e que dá revelo à importância dos serviços militares e dos municipais na análise da atribuição de insígnias destes institutos. Destacam-se ainda várias outras novidades do livro, como o estudo do custo da mercê e da sua plasticidade em matéria de atribuição/circulação/alienação.

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Esta publicação analisa a problemática situação da commedia dell'arte na historiografia do teatro, procurando estabelecer uma perspectiva informada e renovada sobre aspectos essenciais de uma história muitas vezes escondida sob o pesado fascínio das figuras convencionais da 'arte', em diálogo com contributos de Ferdinando Taviani (1986), Siro Ferrone (1993), Fischer-Lichte (1990) , entre outros autores.

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A prática e a história da Máquina Real afirma-se como um elemento central do teatro de marionetas peninsular, sobretudo a partir dos estudos empreendidos por Francisco J. Cornejo Vega. Estes estudos permitiram relançar os termos da pesquisa da presença de companhias e de repertório da máquina real no espaço português entre os séculos XVI e XVIII, equacionando influências e interrogando o significativo desenvolvimento setecentista de um teatro de bonecos português — tanto ligado à ópera como às formas de teatro popular, como os presépios —, até ao lento declinar oitocentista daquela tipologia de teatro. O que quero propor é que a máquina real, enquanto objecto histórico e desafio historiográfico, se perspective à luz da sua vocação compósita, território onde confluem objectos animados, maquinismos e práticas espectaculares gímnicas e mecânicas, às quais poderiam acrescentar-se as luminárias e fogos de artifício, as touradas e paradas equestres, as assembleias e outeiros poéticos que caracterizam de forma insistente as práticas espectaculares do nosso século XVIII (como atestam inúmeros títulos de entremezes seetecentistas), alargando assim algum tanto o corpus de objectos mal-amados das histórias do teatro que tradicionalmente se situam nas franjas do sistema teatral. Esta é a primeira etapa desse desiderato.

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Esta pesquisa teve por finalidade analisar a historiografia da cidade de Ituiutaba/MG-Brasil, alicerçado principalmente pelo apoio das geotecnologias, seguindo um recorte temporal/espacial do meio urbano da área em estudo. Sendo assim, cada uma de suas partes mantém relações espaciais com as demais, ainda que de intensidade muito variável. Destaca-se que estas relações manifestam – se através de fluxos de veículos, de pessoas, de mercadorias, deslocamento quotidiano e os diversos locais de trabalho, mobilidade de menor freqüência para o centro da cidade, entre outros. Assim, a finalidade das geotecnologias, se faz presente no momento que se tem o interesse de dimensionar as áreas que tendem a ter destaque espacial, ou seja, as que mais contribuíram para o desenvolvimento da atual sede do município (tanto as que foram extintas, quanto as atuais). Como resultados obtiveram-se um conjunto de informações devidamente espacializadas, principalmente na área central do meio urbano, onde essas interfaces se fazem presentes com maior freqüência.

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A proposta temática versa sobre a geographya ensinada no Imperial Collegio de Pedro II ao longo do século XIX e de sua relação com o processo de formação do Estado imperial brasileiro, cujo aparelhamento, entre outros fins, voltava-se teleologicamente para a formação da nação e do território. Entre muitos pontos passíveis de reflexão, objetiva-se destacar elementos didáticos identificados nos programas curriculares da disciplina escolar em questão e de sua forte articulação ao exercício de doutrinação patriótica, à conscientização do espaço nacional e à reprodução da ordem social e estatal. Para tanto, analisa-se o papel exercido pelos professores da mencionada instituição e o comprometimento desses com o projeto de Estado implementado pela elite dirigente de então, da qual tais professores eram membros integrantes. É necessário esclarecer o fato de a presente proposta vincular-se não somente a uma tentativa de operar uma historiografia da geografia no Brasil, assinalada por uma análise dessa disciplina escolar institucionalizada, nem apenas por uma historiografia do pensamento geográfico vigente numa instituição escolar de peso histórico no Brasil, mas também a uma tentativa em contribuir para a elucidação de processos particulares que ajudaram a desencadear o processo social de escala mais abrangente: a formação territorial brasileira.

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    Para superar a crise de 1929, o governo brasileiro, sob a figura do então presidente Getúlio Vargas (1930-45), idealizou uma política de investimentos no setor industrial e na produção agrícola, sendo esta a base da economia nacional. Para isto, adotou medidas protecionistas como forma de incentivar a indústria nacional e conduzir a produção agrária aos intesses industriais, com uma política de ocupação do território brasileiro que combinasse colonização e industrialização. Neste sentido, o objetivo deste trabalho consiste em analisar a criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados em 1943, como forma de garantir a integridade da fronteira entre Brasil-Paraguai e a integração da região de Dourados ao território nacional. Os procedimentos adotados repousam na revisão da historiografia que revelam os ideais do governo Vargas, que com uma política de superação da crise dos anos 20, implantou uma política que reestruturou o território regional configurado na pequena propriedade familiar, garantindo a integração dessa Região ao mercado nacional como produtora de matéria-prima e consumidora de produtos industriais.