História(s)  de  máquinas  e  a  máquina  da  história  (1a  parte)


Autoria(s): Ferreira, José Alberto
Contribuinte(s)

Cornejo, Francisco

Data(s)

06/02/2017

06/02/2017

2016

Resumo

A prática e a história da Máquina Real afirma-se como um elemento central do teatro de marionetas peninsular, sobretudo a partir dos estudos empreendidos por Francisco J. Cornejo Vega. Estes estudos permitiram relançar os termos da pesquisa da presença de companhias e de repertório da máquina real no espaço português entre os séculos XVI e XVIII, equacionando influências e interrogando o significativo desenvolvimento setecentista de um teatro de bonecos português — tanto ligado à ópera como às formas de teatro popular, como os presépios —, até ao lento declinar oitocentista daquela tipologia de teatro. O que quero propor é que a máquina real, enquanto objecto histórico e desafio historiográfico, se perspective à luz da sua vocação compósita, território onde confluem objectos animados, maquinismos e práticas espectaculares gímnicas e mecânicas, às quais poderiam acrescentar-se as luminárias e fogos de artifício, as touradas e paradas equestres, as assembleias e outeiros poéticos que caracterizam de forma insistente as práticas espectaculares do nosso século XVIII (como atestam inúmeros títulos de entremezes seetecentistas), alargando assim algum tanto o corpus de objectos mal-amados das histórias do teatro que tradicionalmente se situam nas franjas do sistema teatral. Esta é a primeira etapa desse desiderato.

Identificador

Ferreira, José Alberto (2016, «História(s) de máquinas e a máquina da história», Francisco J. Cornejo (dir.) La máquina real y el teatro de títeres de repertorio en Europa y América [edición digital]. UNIMA, (em processo de edição).

http://hdl.handle.net/10174/20656

CHAIA

jaf@uevora.pt

204

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UNIMA

Direitos

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Palavras-Chave #Máquina real #Marionetas #Historiografia #Henrique Delgado #Alexandre Passos #História do teatro português
Tipo

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