1000 resultados para Universidade Estadual do Rio de Janeiro Corpo docente
Resumo:
OBJETIVO: Comparar o cotidiano de trabalho e a prevalência dos transtornos mentais comuns (TMC) dos médicos que exerciam suas atividades profissionais no serviço de emergência com os da UTI e enfermarias de um hospital geral da rede estadual em Recife, em 2004. MÉTODOS:Estudo de prevalência tendo utilizado como instrumentos um questionário sobre o Cotidiano de Trabalho Médico e o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), para identificar os TMC. Foram descritas caracterÃsticas demográficas, socioeconômicas e do cotidiano de trabalho dos médicos do hospital. Calculou-se a prevalência global dos TMC e por setor de trabalho. RESULTADOS: Comparando os médicos da emergência com os da UTI e enfermarias, aqueles tinham vÃnculo empregatÃcio com o Estado (p < 0,0001), múltiplos empregos (p = 0,004), maior carga horária semanal de trabalho (> 71 horas) (p = 0,007), maior sensação de sobrecarga de trabalho (95,74%, p = 0,015) e recebiam no hospital até 5 salários mÃnimos (p < 0,0001). Embora a diferença não tenha sido estatisticamente significante, a prevalência de TMC foi maior nos médicos da emergência (32,00%), comparando-se aos da UTI (17,65%) e enfermarias (17,54%). CONCLUSÃO: Identificou-se a emergência como setor de maior prevalência de TMC e com médicos vivenciando piores condições de trabalho.
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OBJETIVO: Verificar as variações quanto a sexo, idade, número e tempo de internação em pacientes com esquizofrenia. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Hospital Doutor João Machado, referência estadual psiquiátrica, situado em Natal/RN - Brasil, no perÃodo de 1999 a 2005. O número de casos, o tempo de internação, a idade e o sexo foram coletados. Esses dados foram analisados pela estatÃstica descritiva e Teste de Mann-Whitney com nÃvel de significância de 5%. RESULTADOS: Durante esse tempo, 12.732 pessoas foram internadas. Os portadores de esquizofrenia corresponderam a 35,35% (4.501). A permanência no hospital foi de 44,33 ± 36,9 dias, diferente daquela observada nos não-portadores de esquizofrenia, 29,5 ± 61,6 dias (p < 0,0001). A idade média foi de 38,7 ± 13,5 anos, sendo a maioria dos pacientes do sexo masculino (65,78%). Em 1999, de cada 100 internados, 39,8 eram portadores de esquizofrênia; em 2005 essa proporção reduziu-se para 30,1. A esquizofrenia paranóide foi a mais freqüente, ocorrendo em 1.829 (40%) dos pacientes durante o perÃodo. CONCLUSÕES: O estudo aponta uma tendência à redução no número de doentes internados com esquizofrenia, bem como uma diminuição no tempo de internação.
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OBJETIVOS: Verificar a prevalência de transtornos mentais auto-referidos entre estudantes de graduação, identificando os fatores demográficos e psicossociais associados. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal entre 2005 e 2006, com aplicação de um questionário anônimo e de autopreenchimento dentro de sala de aula, utilizando-se um tipo de amostra proporcional por áreas dos cursos. Foi analisado um total de 1.290 estudantes, de ambos os sexos, regularmente matriculados (perÃodos diurno e noturno) nos cursos das áreas de humanas, artes, profissões da saúde, ciências básicas, exatas e tecnológicas, nos campi de Campinas/SP e de Limeira/SP da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O questionário utilizado abordou questões sobre o perfil sociodemográfico e saúde mental (por meio do instrumento padronizado M.I.N.I. - Mini International Neuropsychiatric Interview). Os dados foram submetidos à análise estatÃstica e o nÃvel de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: A prevalência de pelo menos um tipo de transtorno mental foi de 58%, sendo 69% em mulheres e 45% em homens. CONCLUSÕES: Este estudo revelou que estudantes do gênero feminino apresentam mais queixas de sofrimento mental e maiores dificuldades psicossociais.
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Embora no passado se acreditasse que o TDAH persistia somente até a adolescência, atualmente já há um corpo sólido de conhecimento cientÃfico evidenciando que o TDAH freqüentemente persiste em adultos que foram diagnosticados como tendo TDAH na infância. São poucos os relatos na literatura sobre o padrão dessa evolução dos sintomas e, principalmente, sobre os fatores que predizem esse desfecho. O objetivo deste artigo é revisar a literatura cientÃfica sobre o TDAH, com foco especÃfico em dados sobre remissão dos sintomas na adolescência e preditores de persistência do transtorno até a vida adulta. São apresentados dados de prevalência na adolescência e idade adulta, fatores relacionados à variabilidade de resultados entre os estudos, potenciais fatores de risco de persistência e o único estudo delineado especificamente com o objetivo de avaliar um conjunto abrangente de preditores do transtorno da infância à idade adulta.
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A qualidade de vida é um importante aspecto a ser considerado na promoção de saúde dos professores, sobre os quais vêm sendo atribuÃdas diversas funções no cotidiano de suas atividades de trabalho. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida dos professores do ensino fundamental do municÃpio de Jequié-BA. MÉTODO: A pesquisa foi realizada com uma amostra aleatória constituÃda por 91 professores que responderam o questionário genérico de avaliação da qualidade de vida (SF-36). O questionário analisa oito domÃnios relativos à qualidade de vida. Os dados foram analisados por meio da estatÃstica descritiva, com determinação de médias, freqüências e desvio-padrão. RESULTADOS: Todos os domÃnios do SF-36 apresentaram-se prejudicados com destaque para vitalidade (46,26) e dor (53), como os de menor escore, e capacidade funcional (65,71) e limitação por aspectos emocionais (62,63), como os de maior escore. CONCLUSÃO: A qualidade de vida da população estudada encontra-se comprometida, o que pode repercutir no estado de saúde de tais indivÃduos.
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OBJETIVO: Traçar o perfil dos usuários de substâncias psicoativas do curso de Farmácia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do EspÃrito Santo (Ufes). MÉTODOS: Tratou-se de estudo exploratório, descritivo, transversal e quantitativo. Foram pesquisados 148 alunos (80,4%) matriculados no curso de Farmácia. O instrumento utilizado foi o questionário da Organização Mundial de Saúde adaptado à realidade brasileira. Os dados foram tabulados e analisados por meio do programa Statistical Packcage for the Social Science (SPSS). RESULTADOS: Dos pesquisados, a maior representação foi na faixa etária de 20 a 22 anos (52,7%), do sexo feminino (67,6%), e da classe socioeconômica B (47,3%). Quanto ao uso de álcool, o " uso na vida" foi de 87,8%, " uso no ano" de 77,7% e " uso no mês" de 58,1%. Entre as outras drogas, o " uso na vida" mais prevalente foi dos inalantes (18,2%). CONCLUSÃO: Conforme observado, o uso de substâncias psicoativas entre universitários é questão preocupante, demonstrando a importância de maior abordagem à temática no currÃculo acadêmico.
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O uso de drogas entre estudantes universitários está cada dia mais difundido. Os Ãndices de uso de álcool e drogas ilÃcitas podem ser maiores na população universitária do que na população em geral. OBJETIVO: Este trabalho procurou detectar quais são as drogas de abuso usadas pelos estudantes de medicina de universidade privada de Curitiba para posterior implementação de programa de prevenção secundária nesta população. MÉTODOS: Durante 106 dias, em 2006, foi aplicada adaptação virtual do questionário Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) aos 209 estudantes de medicina participantes do presente trabalho. RESULTADOS: Oitenta e oito (42%) estudantes participaram. A maioria era solteira (88%) e tinham entre 17 e 25 anos (85%). Setenta e oito por cento usou álcool pelo menos uma vez na vida. O uso na vida de tabaco foi de 39%; cannabis sativa 26%, inalantes 22% e estimulantes 11%. DISCUSSÃO: Os resultados encontrados são semelhantes aos de outras pesquisas em universidades e mostram alto número de usuários de drogas, especialmente o álcool. Essa é uma situação preocupante e aponta a importância da instituição educacional na prevenção da dependência quÃmica. CONCLUSÃO: O ambiente universitário influencia o uso de drogas e novas estratégias de prevenção são necessárias.
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OBJETIVO: Traçar o perfil do uso de substâncias psicoativas entre os universitários do Curso de Medicina do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do EspÃrito Santo. MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, transversal e quantitativo, desenvolvido com 168 universitários, do primeiro ao último ano do curso de medicina. O instrumento utilizado na coleta de dados foi o Questionário sobre o Uso de Drogas, uma adaptação do questionário proposto pela OMS¹. Os dados foram tabulados por meio do programa Statistical Package for the Social Science (SPSS)². RESULTADOS: Ao todo, 54,8% dos universitários são do sexo feminino, 76,8% se encontram na faixa etária de 17 a 22 anos e 50% pertencem à classe social B. Quanto ao uso de substâncias psicoativas, 86,9% relataram uso na vida de álcool, seguido de tabaco (22,0%), solventes (15,5%), anfetaminas (10,1%), cannabis sativa (9,5%), alucinógenos com 1,8% e barbitúricos com 0,6%. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas entre universitários, por meio de disciplinas curriculares que abordem a temática e de programas de prevenção destinados a essa população.
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OBJETIVO: Analisar a efetividade da hidroginástica, como auxiliar terapêutico à redução do nÃvel de ansiedade, em mulheres diagnosticadas com transtorno de ansiedade. MÉTODOS: Este ensaio clÃnico teve a participação de pacientes com ansiedade, sendo a depressão a comorbidade existente, do programa de Residência Médica em Psiquiatria do Hospital Universitário de Maringá, todas em tratamento com medicamentos (n = 16: grupo experimental = 8; grupo-controle = 8). O experimento foi realizado na piscina aquecida do Departamento de Educação FÃsica da Universidade Estadual de Maringá. O delineamento do estudo foi elaborado com duas sessões de hidroginástica por semana, durante 12 semanas. Os instrumentos utilizados foram: o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Perfil de Estado de Humor (POMS). Para análise estatÃstica, foram utilizados o teste de Friedman, o Teste de Wilcoxon, o Teste de Mann-Whitney e Comparações Múltiplas, adotando significância em 5%. RESULTADOS: Os escores do transtorno de ansiedade tiveram redução no grupo experimental, após 12 semanas de intervenção (19,12 ± 3,12 para 8,37 ± 4,60 pontos, P = 0,0005*), e no grupo-controle (17,87 ± 14,32 para 12,12 ± 9,58 pontos, P = 0,254). Para o perfil do estado de humor, o grupo experimental evidenciou perfil de saúde mental positiva, enquanto o grupo-controle demonstrou perfil negativo de estado de humor. CONCLUSÕES: Portanto, as pacientes do grupo experimental evidenciaram significativa redução do nÃvel de ansiedade em relação à s pacientes do grupo-controle, que utilizaram apenas o tratamento convencional com medicamentos. Para o perfil do estado de humor, foram encontradas alterações no decorrer do estudo; o grupo-controle experimentou alteração negativa de humor durante o ensaio clÃnico, enquanto os pacientes do grupo experimental evidenciaram perfil positivo de estado de humor com redução da tensão, depressão, raiva, confusão e aumento do vigor.
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OBJETIVO: Avaliar uso de jogos eletrônicos (videogames, jogos de computador e internet) em uma amostra de universitários. MÉTODO: Um questionário a respeito de comportamentos relacionados ao uso de jogos eletrônicos, contendo a escala Problem Videogame Playing (PVP), foi aplicado em 100 alunos da Universidade de São Paulo (USP). RESULTADOS: A maioria (83%) relatou ter jogado no último ano, dentre a qual 81,9% eram homens, 51,8% jogavam de 1 a 2 horas por sessão; 74,4% afirmaram que jogar não interfere em seus relacionamentos sociais e 60,5%, que o uso de jogos violentos não influencia sua agressividade. Os estudantes dividiram-se entre jogadores ocasionais e frequentes, diferenciando-se por duração de cada sessão, jogo preferido, motivação para jogar, e influência do jogo na vida social. Cerca de 5% relataram só parar de jogar quando interrompidos, normalmente jogar mais de 4 horas por sessão e se relacionar mais com amigos virtuais, sugerindo maior envolvimento com a atividade. Na escala PVP, 15,8% da amostra preencheu mais da metade dos itens, indicando consequências adversas associadas ao uso dos jogos eletrônicos. CONCLUSÃO: Observou-se que o uso de jogos eletrônicos é comum entre os estudantes da USP e que uma parcela apresenta problemas relacionados ao excesso de jogo.
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OBJETIVO:Verificar a associação da imagem corporal (IC) com a maturação sexual e com sintomas de transtornos alimentares (TA) em adolescentes. MÉTODOS: Foram avaliadas 325 adolescentes do sexo feminino (11 a 14 anos) da cidade de Santa Maria, RS, Brasil. Utilizaram-se a escala de silhuetas corporais e o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26). Foram coletadas informações sobre a menarca. RESULTADOS: A prevalência de insatisfação com a IC foi de 75,8%; 61,5% apresentaram o desejo de reduzir o peso corporal. A média de idade da menarca foi de 11,5 (desvio-padrão = 0,99) anos. Foi verificada associação significante entre IC e menarca (p < 0,001), faixa etária em que ocorreu a menarca (p < 0,001) e sintomas de TA (p < 0,001). CONCLUSÃO: A presença da menarca e sua ocorrência em idades mais precoces fazem com que as adolescentes apresentem desejo maior de perder peso. Além disso, as escolares que apresentaram o desejo de ter um corpo mais magro estão mais propensas a apresentar sintomas de TA.
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OBJETIVO: Analisar a relação entre caracterÃsticas sociodemográficas e taxa de permanência hospitalar, entendida como a razão entre a quantidade total de dias internado e o número total de internações, em 114 pacientes reinternantes em hospital psiquiátrico estadual. MÉTODOS: Os dados demográficos referentes a sexo, idade, estado civil, nÃvel de instrução e cor foram levantados nos prontuários médicos dos pacientes. Já dados sobre os aspectos sociais referentes a situação ocupacional, recebimento de benefÃcio, residência, acompanhantes, visitas e telefonemas durante a internação foram colhidos por meio da aplicação de um questionário aos profissionais do hospital. RESULTADOS: A análise estatÃstica mostrou que os sujeitos que apresentaram maior taxa de permanência hospitalar foram do sexo feminino, entre 40 e 49 anos, viúvos ou divorciados, negros, que residiam com outras pessoas e que não recebiam visitas durante o perÃodo em que se encontravam internados. CONCLUSÃO: Esses achados apontam para a existência de relação entre caracterÃsticas sociodemográficas e taxa de permanência, sugerindo a importância da rede de apoio social na reabilitação do pacientes com história de internações recorrentes.
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OBJETIVO: Verificar a validade da classificação do estado nutricional e da estatura para idade quando utilizadas massa corporal e estatura autorreferidas por adolescentes, bem como relacionar essa validade com percepção e com satisfação corporal. MÉTODOS: 304 adolescentes antes de terem suas medidas de massa e estatura aferidas autorreferiram essas medidas, foram questionados sobre a percepção de seu corpo e a classificação da imagem corporal foi obtida com o uso de uma escala de silhuetas corporais. Também foram aplicados testes especÃficos para avaliar a satisfação corporal e o comportamento alimentar. RESULTADOS: As classificações feitas com base nos dados autorreferidos e aferidos tiveram concordância alta (K = 1,00) para a classificação da estatura por idade e moderada (K < 0,75) para a classificação de Ãndice de massa corporal. No entanto, adolescentes que se consideravam "abaixo do peso" subestimaram o Ãndice de massa corporal autorrelatado e, os que se percebiam como "gordos", o superestimaram. As meninas e os que se classificaram como obesos tenderam a subestimar o Ãndice de massa corporal, e os meninos, a superestimá-lo. CONCLUSÃO: Os adolescentes autorrelataram suas medidas de massa e estatura de maneira adequada. No entanto, o sexo, a percepção e a classificação da imagem corporal foram variáveis que influenciaram na obtenção de respostas não válidas.
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Objetivo: Descrever o perfil das tentativas de suicÃdio e mortalidade por suicÃdio no municÃpio de Jequié/BA, no perÃodo entre 2006 e 2010. Método: Estudo epidemiológico descritivo. Os dados das tentativas de suicÃdio foram obtidos no Corpo de Bombeiros e DATASUS, enquanto aqueles referentes à mortalidade por suicÃdio foram coletados por meio das declarações de óbito (DOs) da 13ª Diretoria Regional de Saúde da Bahia (13ª DIRES) e complementados pelos registros do Instituto Médico Legal (IML). A análise foi feita por meio de estatÃstica descritiva. Resultados: Nas tentativas de suicÃdio, a maior frequência foi na faixa etária de 20 a 39 anos (57,69%), entre indivÃduos do sexo feminino (53,4%) e utilizando-se como meio a queda de altura (69,2%). Em relação ao suicÃdio, a taxa média de mortalidade foi de 3,19/100.000 habitantes, com maior frequência em indivÃduos acima dos 40 anos (54,16%), do sexo masculino (87,5%), por meio de enforcamento (58,3%) e tendo como local de ocorrência o domicÃlio (83,33%). Conclusão: O municÃpio mostrou-se dentro das estatÃsticas da região Nordeste e abaixo das taxas nacionais de suicÃdio. Houve diferenciação entre as caracterÃsticas do perfil das tentativas de suicÃdio e mortalidade por suicÃdio, especialmente segundo o sexo, faixa etária e meios utilizados.
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Objetivo: O presente artigo analisou os métodos de avaliação da percepção da dimensão corporal abordados na literatura cientÃfica. Método: Foram utilizadas a palavra-chave "body image" e a combinação desta com os termos "size perception" e "size estimation", nas bases de dados Medline, Bireme, EBSCO e SCOPUS, para o levantamento cientÃfico. O perÃodo considerado para essas buscas foi de 1975 a 2010. Resultados: Foram encontrados quatro métodos que avaliam e quantificam a percepção dimensional do corpo, aplicando-se um Ãndice de percepção da dimensão corporal. Os métodos diferem em sua forma de execução, utilização de instrumentos, uso ou não de feedback visual por parte do avaliado, utilização de estÃmulo tátil ou não para gerar a resposta do avaliado. Conclusão: O Image Marking Procedure (IMP) mostrou-se apropriado para a avaliação da dimensão corporal nos distúrbios alimentares, pela possibilidade de avaliar o grau de distorção corporal e dos segmentos corporais especÃficos sem a interferência visual, cognitiva e qualquer referencial externo comparado aos outros testes que mostraram limitações quanto a esses aspectos. Sugere-se que ele seja utilizado em futuras pesquisas que avaliem o aspecto dimensional da percepção corporal.