999 resultados para Tempo para o Tratamento
Resumo:
Este trabalho tem como tema o diabetes mellitus, que é caracterizado por um tratamento complexo, tornando-se um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, sendo que há vários fatores que podem contribuir para a baixa adesão ao tratamento. O estudo descritivo e transversal foi realizado em uma unidade de saúde da família no município de Bom Despacho, Minas Gerais. Os objetivos foram descrever as características que configuram o perfil dos portadores de diabetes mellitus, segundo as variáveis sócio-demográficas e clínicas e identificar fatores que interferem na adesão do paciente ao tratamento não medicamentoso. A amostra foi constituída por 32 usuários com diabetes mellitus e para coleta dos dados foi utilizado um questionário especifico para o estudo. Os resultados demonstraram que os usuários portadores de diabetes mellitus acompanhados pelo Programa Saúde da Família Rosário eram em sua maioria do sexo feminino, na faixa etária de ? 60 anos de idade, com predomínio de 1 a 4 anos de estudo e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação às variáveis clínicas, 96,9% dos usuários possuíam diabetes do tipo 2, com 1 a 10 anos de diagnóstico da doença e a maior parte apresentava hipertensão arterial como comorbidade. O tipo de tratamento mais prescrito aos diabéticos foi o hipoglicemiante oral e houve predomínio em relação ao IMC de sobrepeso e obesidade. No que se refere às variáveis relacionadas ao estilo de vida dos usuários com diabetes mellitus encontrou-se que a maior parte não era tabagista e negou o consumo de bebida alcoólica. Os resultados ainda apontaram que, com relação ao tratamento não-farmacológico, 21,9% e 12,5% dos diabéticos referiram serem aderentes à dieta prescrita e à atividade física regular, respectivamente. As condições econômicas (60,0%), a falta de motivação (52,0%) e a falta de apoio da família (20,0%) foram os principais motivos alegados para a não-adesão a mudanças na alimentação, enquanto que contra-indicação/problema de saúde (53,6%), falta de motivação (46,4%) e falta de tempo (7,1%) foram as principais justificativas apontadas para a não realização de atividade física. Os resultados indicam uma baixa adesão ao tratamento não-farmacológico, especialmente à atividade física regular e sugerem a implantação de estratégias que visem estimular a adesão às medidas de controle do diabetes mellitus.
Resumo:
Este trabalho relata a experiência da implantação de estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica, por parte dos pacientes hipertensos analfabetos funcionais atendidos pela Equipe de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Alcides Lins, promovendo o uso correto da medicação e adesão ao tratamento. Iniciou-se com breve pesquisa bibliográfica, que possibilitasse a contextualização do tema adesão do hipertenso analfabeto funcional à terapia medicamentosa. Em seguida realizou-se análise documental relativa à população hipertensa analfabeta e alfabetizada da área de abrangência desta equipe. Assim, foi implantada a estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica. Após determinado período de tempo percebeu-se que, dentre os pacientes hipertensos analfabetos, o número de pacientes classificados como moderados e, principalmente, classificados como graves diminuiu consideravelmente após a intervenção, enquanto o contrário foi observado entre os pacientes classificados como hipertensos leves e controlados. Este relato de experiência demonstrou que, após a implantação de estratégias lúdicas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes hipertensos, houve considerável queda dos níveis pressóricos destes pacientes. Ademais, o trabalho corrobora a importância da adesão ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes hipertensos para controle da doença.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um problema de saúde pública que apresenta estreita relação com eventos cardiovasculares fatais ou não, diminuição da qualidade de vida de importante parcela da população. A adesão ao tratamento medicamentoso ou não da Hipertensão Arterial Sistêmica é motivo de preocupação para os profissionais que atuam na Atenção Primária à saúde devido ao seu baixo índice, comprometendo o sucesso no controle da pressão arterial possibilitando o aparecimento de lesões em órgãos alvos e comprometimento da capacidade funcional dos pacientes; ao mesmo tempo proporcionando na equipe de saúde sentimento de frustração e aumento da demanda nos serviços. Este trabalho teve como objetivo levantar a literatura nacional os fatores inerentes à adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, com vista a melhorar o seu acompanhamento pelos profissionais da equipe de saúde. Foi, portanto feito uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Scientific Eletronic Library Online - SCIELO e teve por objetivo, aumentar o conhecimento e a compreensão dos fatores inerentes à adesão ao tratamento antihipertensivo. Foram analisados artigos publicados entre os anos de 2000 a 2011, obtidos a partir dos descritores selecionados. As prováveis causas encontradas foram às relacionadas ao paciente, à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde e ao atendimento pela equipe de saúde. Os possíveis fatores que poderiam melhorar o controle da HAS foram participação ativa do paciente ao tratamento, mudanças no estilo de vida, simplificação do esquema terapêutico, ações educativas e efetivo relacionamento médico paciente e equipe multidisciplinar.Concluiu-se que é necessário que os profissionais de saúde sejam capacitados para incorporar novas estratégias para ampliar a adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial na atenção básica.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes mellitus (DM) são problemas de saúde pública grave, não só no Brasil, mas em todo mundo e têm contribuído para o aumento da morbidade e mortalidade das doenças cardiovasculares. Por serem doenças que geralmente se manifestam silenciosamente, muitas vezes o diagnóstico não é feito no tempo correto e, quando já diagnosticado, o tratamento não é levado à risca pelos pacientes por falta de motivação, informações e recursos. A adesão à medicação é considerada um dos principais determinantes para que o tratamento seja efetivo e nos últimos anos tem se constituído tema de várias pesquisas. O uso inadequado de medicamentos e a baixa adesão ao tratamento foram escolhidos como tema deste trabalho por terem sido considerados prioridades pela equipe de saúde onde atuo, além de serem problemas comuns em muitas equipes de saúde da família espalhadas pelo país. Além de comuns, são bastante relevantes, uma vez que sua correção pode evitar inúmeras complicações dos pacientes, melhorando a qualidade de vida dos mesmos, aumentando a sobrevida e reduzindo custos ao sistema de saúde. Este trabalho teve como objetivo: elaborar um projeto de Intervenção com vistas a melhorar a adesão ao tratamento e garantir o uso adequado de medicamentos, evitando assim as consequências maléficas do controle inadequado das doenças crônicas na área de abrangência da Equipe Rural de Saúde da Família Terezinha Nicoli no município de Abaeté - MG. Para subsidiar a abordagem teórica, foi realizada uma revisão na literatura nos bancos de dados Scientific Eletronic Libray Online (SciELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e National Library of Medicine (MEDLINE). Acreditamos que com este projeto de intervenção e a conscientização dos pacientes, poderemos minimizar os impactos das doenças crônicas mal tratadas e aumentar a sobrevida e qualidade de vida dessa população.
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A dificuldade dos pacientes em seguir as orientações da equipe multidisciplinar de saúde quanto ao uso das medicações prescritas, à dieta ou mudança no estilo de vida, é um problema presente na realidade da atenção primária à saúde. Estudos mostram que vários fatores podem contribuir para a não adesão medicamentosa aos tratamentos, tais como: pacientes considerarem que a medicação é ineficaz; efeitos colaterais desagradáveis; baixa escolaridade; falta de acesso à medicação; dificuldade de relacionamento entre profissional-paciente. Sobre o conceito de adesão compreende-se como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses e tempo de tratamento. Ao realizar o diagnóstico situacional da área de abrangência da Equipe Seis no Centro de Saúde Independência, Belo Horizonte, vários problemas foram identificados tais como: ausência crônica de profissionais da saúde na equipe, principalmente médicos; sensação de abandono por parte dos usuários quanto ao acompanhamento pela equipe; grande número de pacientes com quadro de doenças crônicas descontroladas e sem o devido acompanhamento, dificuldade de adesão dos usuários ao tratamento e manejo dos medicamentos prescritos, sendo estes dois últimos considerados como de maior relevância pela equipe. Situação essa que muito reflete sobre os outros problemas que a equipe tem enfrentado. Desta forma, seguindo os preceitos da Estratégia em Saúde da Família que visam reorientação do modelo assistencial através da promoção da saúde, do cuidar e da prevenção de doenças, com o foco não somente na patologia, mas no indivíduo como um todo, o presente estudo tem como objetivo elaborar ações para melhorar a adesão dos usuários ao tratamento preconizado pela Equipe Seis do Centro de Saúde Independência. Portanto, foi adotado como metodologia, discussões entre os membros da equipe, revisão de literatura e orientações práticas a serem usadas na intervenção considerando as características da população adstrita no território de abrangêngia da Equipe.
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LESCAILLE, Eliezer Toledano. Melhora de detecção precoce de câncer de colo de útero e de mama na ESF Novo Tempo, em Luzilândia/PI, 2015. 75f. Trabalho de conclusão de curso (Curso de especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. Os elevados índices de incidência de mortalidade por câncer do colo do útero e da mama no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças que incluam ações de promoção de saúde, prevenção das doenças, detecção precoce das patologias, tratamento e cuidados paliativos, sendo importante considerarmos a epidemiologia do câncer no Brasil, sua magnitude social e seu impacto nas sociedades de países desenvolvidos e não desenvolvidos. Realizou-se o projeto de intervenção na Unidade de Saúde Novo Tempo, em Luzilandia, Piauí, com o objetivo geral de ampliação da cobertura da detecção precoce de câncer de colo de útero e de mama. A Unidade conta com uma equipe de estratégia de saúde da família com uma população total de 1323 usuários, tendo 340 mulheres entre 25-64 anos de idade para acompanhamento com o exame de prevenção de câncer de colo de útero e de 110 mulheres da faixa etária entre 50-69 anos de idade para o exame clinico para detecção precoce de câncer de mama. Os resultados não foram relevantes para câncer de colo de útero ou para os exames de câncer de mama. Para detecção de câncer de colo de útero, conseguimos 34 mulheres cadastradas (10%). Para o câncer de mama foram 3 mulheres cadastradas. Com relação à amostra satisfatória do exame de câncer de colo de útero, nos três meses de intervenção foram cadastradas, 34 mulheres e todas tiveram amostras satisfatórias do exame, alcançando a meta de 100% em todos os meses. Os resultados de câncer de mama não foram alcançados, pois apesar do esforço da equipe de saúde, a forte presença principalmente dos preconceitos, baixo nível cultural e falta de transporte para usuárias fazerem o exame, são algumas razões para que não tivéssemos êxito na melhora dos indicadores para controle do câncer de mama. Apesar disso, a intervenção foi fundamental para melhorar a saúde da população e as condições de acesso da população, no qual se realizou acolhimento das usuárias, se ofereceu um tratamento personalizado, houve humanização durante o contato com as usuárias como parte do processo de trabalho e atuação dos profissionais, realizou-se palestras individuais e coletivas, exame físico geral e especifico, foram oferecidas informações sobre os sintomas mais importantes, assim como sinais de alerta para o câncer de mama e de colo de útero. Dentro das ações desenvolvidas, esteve presente o monitoramento e avaliação, engajamento público, avaliação de risco e qualificação de pratica clínica, além das ações de promoção de saúde e avaliação de risco. Apesar das dificuldades, percebemos ao final da intervenção, a equipe mais integrada e a intervenção fazendo parte da rotina de serviço.
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Úlcera venosa é uma lesão cutânea que acomete os membros inferiores e são comuns na população adulta, causando significante impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Está associada à insuficiência venosa crônica, sendo esta a principal causa de úlcera de membros inferiores. O presente estudo possibilitará conhecer a anatomia da pele, a fisiopatologia das feridas, as características clínicas das úlceras venosas, assim como os principais sintomas. Também foi abordada a forma de se avaliar as feridas, os cuidados que se devem ter com a mesma, a melhor forma de se fazer os curativos, além da melhor cobertura a ser utilizada no seu tratamento. O objetivo desta pesquisa foi problematizar a utilização de coberturas de curativos como tecnologia assistencial para o tratamento de úlceras venosas na atenção básica em saúde. Optou-se pela revisão de literatura do tipo narrativa onde foram utilizados livros, dissertações, teses e artigos com o tema citado em língua portuguesa e inglesa. Por fim foi realizado um breve relato das atividades relacionadas ao tratamento de feridas, desenvolvidas na Unidade de Atenção Primária a Saúde Vida Nova no município Carbonita, Minas Gerais. Ao final destaca-se a importância do profissional da saúde nesse processo onde ele precisa ter conhecimento e considerar o todo, não ter apenas o olhar técnico, mas ser cuidadoso e fazer da melhor forma o acolhimento do paciente considerando as implicações referentes às ulceras venosas. Fica claro o interesse dos enfermeiros em evoluir e desenvolver seus conhecimentos nesse campo.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal. No Brasil existe uma prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica acima de 30%. Nas últimas décadas as doenças cardiovasculares aparecem em primeiro lugar entre as causas de morte no Brasil e no mundo. A maior parte dessas doenças resulta de um estilo de vida inadequado e de outros fatores de risco que podem ser modificados. A adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso da hipertensão é motivo de preocupação para os profissionais que atuam na atenção básica, devido a seu baixo índice, comprometendo o sucesso no controle da pressão arterial, possibilitando o aparecimento de lesões em órgãos alvos e comprometimento da capacidade funcional dos pacientes, ao mesmo tempo proporcionando na equipe de saúde sentimento de frustração e aumento da demanda nos serviços. Este trabalho tem como objetivo realizar uma proposta de intervenção visando aumentar a adesão ao tratamento da hipertensão, no Programa Saúde da Família Cerejeiras do município Ribeirão das Neves, Minas Gerais. Para a construção desta proposta realizou-se um levantamento bibliográfico sobre o tema junto às bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Espera-se que com a implantação das ações do projeto de intervenção possamos melhorar a qualidade de vida dos portadores de hipertensão arterial residentes no território da nossa unidade
Resumo:
Na Unidade de saúde de Jaderlândia II, há vários casos de pacientes portadores de Diabetes mellitus que não tinham diagnóstico, pois não procuravam atendimento no posto, seja por negligencia ou mesmo por falta de tempo. Este trabalho de intervenção se utilizou do caso do Senhor Carlos, trabalhador autônomo, que descobriu recentemente que era diabético do tipo 2. Refere, que o diagnóstico foi tardio, pois, não tinha tempo disponível para procurar atendimento médico.
Resumo:
A estratégia de melhor conscientização para os riscos que a hipertensão arterial sistêmica representa e como a mudança de estilo de vida pode garantir melhor convivência com a doença deve ser uma preocupação constante da equipe de saúde da família. Este estudo teve como objetivo buscar na literatura nacional, no período de 2002 a 2013, a importância das ações não medicamentosas para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial ressaltando a importância da enfermagem nesse contexto. Foram encontrados 35 artigos, sendo selecionados 24 para apresentação e discussão. A maioria dos artigos selecionados apresenta e discute a necessidade de medidas preventivas, o diagnóstico precoce e o acompanhamento do tratamento da HAS. Os profissionais de enfermagem apresentam contribuição efetiva para a realização do diagnóstico, orientação de mudanças no estilo de vida com adoção de dieta equilibrada e hipossódica, exercícios físicos e abandono do tabagismo e etilismo. A consulta de enfermagem padrão segue o modelo tradicional de orientações sobre o uso das prescrições de medicamentos. Percebe-se que existem dificuldades por falta de tempo ou de preparo específico dos profissionais para orientações sobre dieta, terapias alternativas e necessidade de exercícios físicos regulares. Essa constatação reforça a necessidade de melhor capacitação dos profissionais de enfermagem para que possam colaborar com medidas preventivas e de aconselhamento para a mudança de estilo de vida do paciente hipertenso, a fim de promover qualidade de vida para a família e comunidade. Conclui-se que a prevenção e o tratamento da HAS ainda se constituem como grandes desafios para as autoridades de saúde no Brasil, bem como, para os profissionais de saúde. São inquestionáveis as dificuldades e as resistências para a adoção de práticas que propiciem mudanças no estilo de vida com adoção de dieta hipossódica, no combate ao sedentarismo, tabagismo e etilismo, principalmente nas classes sociais menos favorecidas com menor nível de instrução educacional
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BACKGROUND: Total rectocolectomy and ileal pouch-anal anastomosis is the choice surgical procedure for patients with ulcerative colitis. In cases of Crohn's disease post-operative diagnosis, it can be followed by pouch failure. AIM: To evaluate ileal pouch-anal anastomosis long-term outcome in patients with Crohn's disease. METHODS: Between February 1983 and March 2007, 151 patients were submitted to ileal pouch-anal anastomosis by Campinas State University Colorectal Unit, Campinas, SP, Brazil, 76 had pre-operative ulcerative colitis diagnosis and 11 had post-operative Crohn's disease diagnosis. Crohn's disease diagnosis was made by histopathological biopsies in nine cases, being one in surgical specimen, two cases in rectal stump, small bowel in two cases, ileal pouch in three and in perianal abscess in one of them. The median age was 30.6 years and eight (72.7%) were female. RESULTS: All patients had previous ulcerative colitis diagnosis and in five cases emergency colectomy was done by toxic megacolon. The mean time until of Crohn's disease diagnosis was 30.6 (6-80) months after ileal pouch-anal anastomosis. Ileostomy closure was possible in 10 cases except in one that had ileal pouch fistula, perianal disease and small bowel involvement. In the long-term follow-up, three patients had perineal fistulas and one had also a pouch-vaginal fistula. All of them were submitted to a new ileostomy and one had the pouch excised. Another patient presented pouch-vaginal fistula which was successfully treated by mucosal flap. Three patients had small bowel involvement and three others, pouch involvement. All improved with medical treatment. Presently, the mean follow-up is 76.5 months and all patients are in clinical remission, and four have fecal diversion. The remaining patients have good functional results with 6-10 bowel movements/day. CONCLUSION: Crohn's disease diagnosis after ileal pouch-anal anastomosis for ulcerative colitis may be usual and later complications such fistulas and stenosis are common. However, when left in situ ileal pouch is associated with good function.
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CONTEXT: Desmoid tumors constitute one of the most important extraintestinal manifestations of familial adenomatous polyposis. The development of desmoids is responsible for increasing morbidity and mortality rates in cases of familial adenomatous polyposis. OBJECTIVES: To evaluate the occurrence of desmoid tumors in familial adenomatous polyposis cases following prophylactic colectomy and to present patient outcome. METHODS: Between 1984 and 2008, 68 patients underwent colectomy for familial adenomatous polyposis at the School of Medical Sciences Teaching Hospital, University of Campinas, SP, Brazil. Desmoid tumors were found in nine (13.2%) of these patients, who were studied retrospectively by consulting their medical charts with respect to clinical and surgical data. RESULTS: Of nine patients, seven (77.8%) were submitted to laparotomy for tumor resection. Median age at the time of surgery was 33.9 years (range 22-51 years). Desmoid tumors were found in the abdominal wall in 3/9 cases (33.3%) and in an intra-abdominal site in the remaining six cases (66.7%). Median time elapsed between ileal pouch-anal anastomosis and diagnosis of desmoid tumor was 37.5 months (range 14-60 months), while the median time between colectomy with ileorectal anastomosis and diagnosis was 63.7 months (range 25-116 months). In 6/9 (66.7%) patients with desmoid tumors, the disease was either under control or there was no evidence of tumor recurrence at a follow-up visit made a mean of 63.1 months later (range 12-240 months). CONCLUSIONS: Desmoid tumors were found in 13.2% of cases of familial adenomatous polyposis following colectomy; therefore, familial adenomatous polyposis patients should be followed-up and surveillance should include abdominal examination to detect signs and symptoms. Treatment options include surgery and clinical management with antiestrogens, antiinflammatory drugs or chemotherapy.
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The chronic treatment with phenytoin or the acute intoxication by this drug may cause permanent cerebellar injury with atrophy of cerebellum vermis and hemispheres, which can be detected by neuroimaging studies. The aim of the present study was to investigate the correlation between the dosage and duration of treatment with phenytoin and the occurrence of cerebellar atrophy. Sixty-six patients were studied and had their tomographies analyzed for cerebellar atrophy. Of the 66 patients studied, 18 had moderate/severe atrophy, 15 had mild atrophy and 33 were considered to be normal. The patients with moderate/severe atrophy were those with higher exposure to phenytoin (longer duration of treatment and higher total dosage) showing statistically significant difference when compared to patients with mild atrophy or without atrophy (p=0.02). Further, the patients with moderate/severe atrophy had serum levels of phenytoin statistically higher than those of patients with mild atrophy or without atrophy (p = 0.008). There was no association between other antiepileptic drugs dosage or duration of treatment and degree of cerebellar atrophy. We also found that older patients had cerebellar atrophy more frequently, indicating that age or duration of the seizure disorder may also be important in the determination of cerebellar degeneration in these patients. We conclude that although there is a possibility that repeated seizures contribute to cerebellar damage, long term exposure to phenytoin, particularly in high doses and toxic serum levels, cause cerebellar atrophy.
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Administration of fractionated doses of irradiation is part of the adjutant therapy for CNS tumours such as craniopharyngiomas and pituitary adenomas. It can maximise cure rates or expand symptom-free period. Among the adverse effects of radiotherapy, the induction of a new tumour within the irradiated field has been frequently described. The precise clinical features that correlate irradiation and oncogenesis are not completely defined, but some authors have suggested that tumors are radiation induced when they are histologically different from the treated ones, arise in greater frequency in irradiated patients than among normal population and tend to occur in younger people with an unusual aggressiveness. In this article, we report a case of a papillary astrocytoma arising in a rather unusual latency period following radiotherapy for craniopharyngioma.
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Since the last decade, the combined use of chemometrics and molecular spectroscopic techniques has become a new alternative for direct drug determination, without the need of physical separation. Among the new methodologies developed, the application of PARAFAC in the decomposition of spectrofluorimetric data should be highlighted. The first objective of this article is to describe the theoretical basis of PARAFAC. For this purpose, a discussion about the order of chemometric methods used in multivariate calibration and the development of multi-dimensional methods is presented first. The other objective of this article is to divulge for the Brazilian chemical community the potential of the combination PARAFAC/spectrofluorimetry for the determination of drugs in complex biological matrices. For this purpose, two applications aiming at determining, respectively, doxorrubicine and salicylate in human plasma are presented.