922 resultados para IMML and Visual IMML


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO - O consumo de tabaco foi responsável por 100 milhões de mortes no século XX. Apesar dos grandes avanços alcançados no controlo deste problema a nível mundial, sob os auspícios da OMS, no contexto da Convenção-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se não forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de saúde pública, a morbi-mortalidade que lhe está associada continuará a aumentar durante o presente século. A promoção da cessação tabágica constitui a estratégia populacional que permitirá obter ganhos em saúde a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faça, ao longo da vida, várias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os médicos de Medicina Geral e Familiar são, de entre todos os profissionais de saúde, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste âmbito e que melhores resultados obtêm na cessação tabágica dos pacientes fumadores, dado o vínculo terapêutico e a interacção frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopção de um estilo de comunicação motivacional centrado no paciente, adaptado aos estádios de mudança comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio à mudança de comportamentos relacionados com a saúde e à resolução da ambivalência que caracteriza este processo. A revisão de literatura evidenciou o facto de os médicos nem sempre intervirem nas áreas preventivas e de promoção da saúde, em particular na área da cessação tabágica, com o investimento e a continuidade desejáveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu médico a deixar de fumar.. Não são conhecidos estudos de âmbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados às melhores práticas de intervenção ou as barreiras sentidas pelos médicos de MGF à actuação nesta área. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hipótese de que os médicos que disseram adoptar o método clínico centrado no paciente teriam atitudes mais favoráveis relativamente à cessação tabágica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relação entre as atitudes, a percepção de auto-eficácia, a expectativa de efectividade e as práticas de aconselhamento sobre cessação tabágica, auto-referidas pelos médicos; (iii) Identificar as variáveis preditivas da adopção de intervenções breves de aconselhamento adaptadas ao estádio de mudança comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos à adopção de boas práticas de aconselhamento nesta área. A população de estudo foi constituída pelo total de médicos de medicina geral e familiar inscritos na Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informação, foi utilizado um questionário de resposta anónima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 médicos, em duas séries de envio. O questionário integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analógico. Para avaliação da adopção do método clínico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatístico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), versão 18. Foram utilizados: o índice de α de Cronbach, diversos testes não paramétricos e a análise de regressão logística binária. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carência formativa em cessação tabágica, tendo apenas 4% dos médicos afirmado não necessitar de formação nesta área. Responderam necessitar de formação em entrevista motivacional 66%, em prevenção da recaída 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em intervenção breve 54% e em terapêutica farmacológica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessação tabágica é uma tarefa que faz parte das suas atribuições, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realização de uma abordagem oportunística deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prática mais frequente, perante um paciente em preparação para parar, 85% dos médicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivação, 67% avaliar o grau de dependência, 60% marcar o “dia D” e 50% propor terapêutica farmacológica. Apenas 21% assumiram realizar com frequência uma intervenção breve com pacientes em preparação (5 Ás); 13% uma intervenção motivacional com pacientes não motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma intervenção segundo os princípios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relação à mudança. A análise multivariada de regressão logística permitiu concluir que as variáveis com maior influência na decisão de aconselhar os pacientes sobre cessação tabágica foram a percepção de auto-eficácia, o nível de atitudes negativas, a adopção habitual do Programa-tipo de cessação tabágica da DGS, a posse de formação específica nesta área e a não identificação de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicação na consulta. Embora se tenha confirmado a existência de associação entre a adopção do método clínico centrado no paciente e as atitudes face à cessação tabágica, não foi possível confirmar plenamente a associação entre a adopção deste método e as práticas autoreferidas de aconselhamento. Os médicos que manifestaram um nível baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepção elevada de auto-eficácia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessação tabágica e que não identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma intervenção breve (“5 Ás”) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparação para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma intervenção breve (“5 Ás”) com frequência, superior à verificada entre os médicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os médicos com o nível de auto-eficácia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior à encontrada entre os médicos com o menor nível de auto-eficácia de realizar com frequência uma intervenção breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos “5 Ás” (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma intervenção motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequência uma intervenção motivacional com pacientes em estádio de ambivalência (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formação específica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta área, cerca de 60% dos médicos referiram a realização de um estágio prático de formação; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formação teórica. Cerca de 25% dos médicos investiria mais em cessação tabágica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorização desta área por parte dos colegas e dos órgãos de gestão. As limitações de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impõem reservas à possibilidade de extrapolação destes resultados para a população de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos médicos mais interessados por este tema e que optam por não fumar. Outra importante limitação advém do facto de não ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere às suas atitudes, percepções e expectativas quanto à actuação do médico neste campo. Pesem embora estas limitações, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de prevenção da doença e de promoção da saúde. Parece ter ficado demonstrada a importante influência que as atitudes, em especial as negativas, e as percepções, em particular a percepção de auto-eficácia, podem exercer sobre as práticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, será necessário aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepções, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratégias de comunicação que deverão ser adoptadas pelo médico, atendendo à complexidade do problema e ao tempo disponível na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogestão da sua saúde. Parece ter ficado igualmente patente a grande carência formativa neste domínio. A adopção do modelo biomédico como paradigma da formação médica pré e pós-graduada, proposto, há precisamente cem anos, por Flexner, tem contribuído para a desvalorização das componentes psicoemocionais e sociais dos fenómenos de saúde e de doença, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e saúde pública. Porém, o actual padrão de saúde/doença próprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por “pandemias” de doenças crónicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, irá obrigar certamente à revisão daquele paradigma e à necessidade de se (re)adoptarem os grandes princípios Hipocráticos de compreensão dos processos de saúde/doença e do papel da medicina.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Relatório de estágio de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1ºCiclo do Ensino Básico

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

[Excerpt] Synchronization of periodic movements like side-by-side walking [7] is frequently modeled by coupled oscillators [5] and the coupling strength is defined quantitatively [3]. In contrast, in most studies on sensorimotor synchronization (SMS), simple movements like finger taps are synchronized with simple stimuli like metronomes [4]. While the latter paradigm simplifies matters and allows for the assessment of the relative weights of sensory modalities through systematic variation of the stimuli [1], it might lack ecological validity. Conversely, using more complex movements and stimuli might complicate the specification of mechanisms underlying coupling. We merged the positive aspects of both approaches to study the contribution of auditory and visual information on synchronization during side-by-side walking. As stimuli, we used Point Light Walkers (PLWs) and auralized steps sound; both were constructed from previously captured walking individuals [2][6]. PLWs were retro-projected on a screen and matched according to gender, hip height, and velocity. The participant walked for 7.20m side by side with 1) a PLW, 2) steps sound, or 3) both displayed in temporal congruence. Instruction to participants was to synchronize with the available stimuli. [...]

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Purpose: To evaluate how soft lens power affects rigid gas-permeable (RGP) lens power and visual acuity (VA) in piggyback fittings for keratoconus. Methods: Sixteen keratoconus subjects (30 eyes) were included in the study. Piggyback contact lens fittings combining Senofilcon-A soft lenses of −6.00, −3.00, +3.00 and +6.00 D with Rose K2 RGP contact lenses were performed. Corneal topography was taken on the naked eye and over each soft contact lens before fitting RGP lenses. Mean central keratometry, over-refraction, RGP back optic zone radius (BOZR) and estimated final power as well as VA were recorded and analyzed. Results: In comparison to the naked eye, the mean central keratometry flattened with both negative lens powers (p < 0.05 in all cases), did not change with the +3.00 soft lens power (p = 1.0); and steepened with the +6.00 soft lens power (p = 0.02). Rigid gas-permeable over-refraction did not change significantly between different soft lens powers (all p > 0.05). RGP’s BOZR decreased significantly with both positive in comparison with both negative soft lens powers (all p < 0.001), but no significant differences were found among negative- or positive-powers separately (both p > 0.05). Estimated RGP’s final power increased significantly with positive in comparison with negative lens powers (all p < 0.001), but no significant differences were found among negative or positive lens powers separately (both p > 0.05). Visual acuity did not change significantly between the different soft lens powers assessed (all p > 0.05). Conclusion: The use of negative-powered soft lenses in piggyback fitting reduces RGP lens power without impacting VA in keratoconus subjects.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação de mestrado em Engenharia Industrial

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objective To determine whether the use of 3-dimensional (3D) imaging translates into a better surgical performance of naïve urologic laparoscopic surgeons during pyeloplasty (PY) and partial nephrectomy (PN) procedures. Materials and Methods Eighteen surgeons without any previous laparoscopic experience were randomly assigned to perform PY and PN in a porcine model using initially 2-dimensional (2D) and 3D laparoscopy. A surgical performance score was rated by an "expert" tutor through a modified 5-item global rating scale contemplating operative field view, bimanual dexterity, efficiency, tissue handling, and autonomy. Overall surgical time, complications, subjective perception of participating surgeons, and inconveniences related to the 3D vision were recorded. Results No difference in terms if operative time was found between 2D or 3D laparoscopy for both the PY (P =.51) and the PN (P =.28) procedures. A better rate in terms of surgical performance score was noted by the tutors when the study participants were using 3D vs 2D, for both PY (3.6 [0.8] vs 3.0 [0.4]; P =.034) and PN (3.6 [0.51] vs 3.15 [0.63]; P =.001). No complications occurred in any of the procedures. Most (77.2%) of the participating na??ve laparoscopic surgeons had the perception that 3D laparoscopy was overall easier than 2D. Headache (18.1%), nausea (18.1%), and visual disturbance (18.1%) were the most common issues reported by the surgeons during 3D procedures. Conclusion Despite the absence of translation in a shorter operative time, the use of 3D technology seems to facilitate the surgical performance of naive surgeons during laparoscopic kidney procedures on a porcine model.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Tese de Doutoramento em Estudos da Criança - Especialidade Comunicação Visual e Expressão Plástica

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Relatório de estágio de mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação de mestrado em Engenharia Industrial

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Within the last few years, several reports have revealed that cell transplantation can be an effective way to replace lost neurons in the central nervous system (CNS) of patients affected with neurodegenerative diseases. Concerning the retina, the concept that newborn photoreceptors can integrate the retina and restore some visual functions was univocally demonstrated recently in the mouse eye (MacLaren et al. 2006) and remains to be achieved in human. These results pave the way to a standard approach in regenerative medicine aiming to replace lost photoreceptors. With the discovery of stem cells a great hope has appeared towards elaborating protocols to generate adequate cells to restore visual function in different retinal degeneration processes. Retinal stem cells (RSCs) are good candidates to repair the retina and are present throughout the retina development, including adulthood. However, neonatal mouse RSCs derived from the radial glia population have a different potential to proliferate and differentiate in comparison to adult RSCs. Moreover, we observed that adult mouse RSCs, depending on the culture conditions, have a marked tendency to transform, whereas neonatal RSCs show subtle chromosome abnormalities only after extensive expansion. These characteristics should help to identify the optimal cell source and culture conditions for cell transplantation studies. These results will be discussed in light of other studies using RSCs as well as embryonic stem cells. Another important factor to consider is the host environment, which plays a crucial role for cell integration and which was poorly studied in the normal and the diseased retina. Nonetheless, important results were recently generated to reconsider cell transplantation strategy. Perspectives to enhance cell integration by manipulating the environment will also be presented.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Els refugis de muntanya es troben situats en zones d’interès natural, sovint protegides, com és el cas dels deu refugis del Parc Natural de l’Alt Pirineu. En els darrers anys s’ha observat una diversificació en l’ús dels refugis de muntanya, originalment construïts per donar aixopluc als excursionistes, degut a l’augment del turisme i la popularització dels esports de neu i d’aventura. Els refugis estudiats es poden agrupar en tres tipologies diferents: refugis guardats, refugis alberg i refugis associats a pistes d’esquí, cadascuna de les quals presenta una realitat i unes problemàtiques diferents. Mitjançant una metodologia pròpia, es pretén fer una anàlisi i una diagnosi ambiental de cada cas d’estudi i de les diferents tipologies a partir dels vectors que poden generar un major impacte en l’entorn immediat dels refugis: aspectes socioeconòmics, arquitectura, paisatge i impacte visual, energia elèctrica i tèrmica, aigua potable i residual i residus sòlids. La diagnosi permet identificar els aspectes de cada refugi i tipologia que requereixen propostes de millora. Finalment es fa una proposta d’ecoetiqueta de serveis per a refugis guardats basada en el Distintiu de Garantia de Qualitat Ambiental de la Generalitat de Catalunya, ja aplicat amb èxit a altres establiments de serveis.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

The aim of the present study was to assess the influence of local environmental olfactory cues on place learning in rats. We developed a new experimental design allowing the comparison of the use of local olfactory and visual cues in spatial and discrimination learning. We compared the effect of both types of cues on the discrimination of a single food source in an open-field arena. The goal was either in a fixed or in a variable location, and could be indicated by local olfactory and/or visual cues. The local cues enhanced the discrimination of the goal dish, whether it was in a fixed or in a variable location. However, we did not observe any overshadowing of the spatial information by the local olfactory or visual cue. Rats relied primarily on distant visuospatial information to locate the goal, neglecting local information when it was in conflict with the spatial information.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Questions: A multiple plot design was developed for permanent vegetation plots. How reliable are the different methods used in this design and which changes can we measure? Location: Alpine meadows (2430 m a.s.l.) in the Swiss Alps. Methods: Four inventories were obtained from 40 m(2) plots: four subplots (0.4 m(2)) with a list of species, two 10m transects with the point method (50 points on each), one subplot (4 m2) with a list of species and visual cover estimates as a percentage and the complete plot (40 m(2)) with a list of species and visual estimates in classes. This design was tested by five to seven experienced botanists in three plots. Results: Whatever the sampling size, only 45-63% of the species were seen by all the observers. However, the majority of the overlooked species had cover < 0.1%. Pairs of observers overlooked 10-20% less species than single observers. The point method was the best method for cover estimate, but it took much longer than visual cover estimates, and 100 points allowed for the monitoring of only a very limited number of species. The visual estimate as a percentage was more precise than classes. Working in pairs did not improve the estimates, but one botanist repeating the survey is more reliable than a succession of different observers. Conclusion: Lists of species are insufficient for monitoring. It is necessary to add cover estimates to allow for subsequent interpretations in spite of the overlooked species. The choice of the method depends on the available resources: the point method is time consuming but gives precise data for a limited number of species, while visual estimates are quick but allow for recording only large changes in cover. Constant pairs of observers improve the reliability of the records.