998 resultados para Enquête judiciaire
Resumo:
Le frioulan est une langue rgionale appartenant au groupe linguistique rhto-roman, diffuse dans la rgion historique du Frioul. Sa diffusion, le nombre de ses locuteurs, son histoire, le prestige de sa littrature et le statut de rgion autonome du Frioul-Vntie julienne font que cette langue est encore pratique par de larges pans de la population. Cependant, des tudes sociolinguistiques entames ds 1977 estiment 1 % la perte annuelle en nombre de locuteurs. Pour contribuer photographier la donne actuelle et ventuellement formuler des propositions pour contrecarrer cette drive, nous illustrons dans cet article les rsultats dune rcente enquête de terrain concernant les reprsentations sociales de la langue et de lidentit frioulanes auprs dune population dtudiants de 14 18 ans. Cette enquête a suivi la mthodologie de lanalyse combine.
Resumo:
O paradigma intruso-residente vem sendo intensamente empregado em estudos para avaliar a memria de reconhecimento social em roedores. Tipicamente, ratos adultos (residentes) so expostos a dois encontros de 5 minutos cada com um mesmo intruso juvenil ou com juvenis diferentes; o intervalo entre encontros usualmente 30 minutos. A quantidade de comportamentos sociais do residente, no segundo encontro, em relao a um intruso familiar substancialmente menor do que o observado no primeiro encontro, o que no ocorre quando o segundo encontro envolve um juvenil novo; esse resultado caracteriza memria de reconhecimento social. Neste estudo discutimos achados recentes sobre os tipos de comportamentos usualmente includos nas categorias social e no-social, a influncia da fase temporal, a interferncia de rotinas laboratoriais na memria de reconhecimento social, modalidades sensoriais usualmente empregadas por roedores no processamento de informaes na memria social e alternativas adicionais para o estudo da socialidade em roedores.
Resumo:
Este artigo relata resultados de uma pesquisa que teve como objetivo investigar as representaes sociais da infertilidade feminina, entre mulheres de diferentes estratos sociais. Foram entrevistadas 180 mulheres, com idade variando entre 18 e 40 anos, sendo 90 moradoras de bairros populares, e 90 moradoras de dois bairros considerados de classe-mdia. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos: a) 30 mulheres casadas, com pelo menos um filho biolgico; b) 30 mulheres casadas h pelo menos 1 ano, sem filhos; c) 30 mulheres solteiras, sem filhos. Para a coleta de dados utilizou-se a tcnica de associao livre, tendo como expresso geradora "mulher que no pode ter filhos", alm de perguntas especficas sobre a temtica de interesse. Os dados mostraram como principais elementos do campo representacional tristeza, incompleta, frustrao, cobrana dos outros, solido, pessoa inferior, adoo, busca de solues e no problema, confirmando a permanncia da concepo da infertilidade como uma condio estigmatizante para a mulher.
Resumo:
RESUMO: Com o actual quadro de descentralizao de atribuies e competncias da administrao central para as autarquias locais, na rea da educao, os municpios passam a investir cada vez mais na aco educativa ao liderarem e planearem polticas educativas locais mais ou menos explcitas, e, nalguns casos, tentando superar carncias que o sistema educativo apresenta. Esta pesquisa tem como problemtica compreender o papel do Estado na (re)configurao das polticas de educao, quando a tendncia para a mudana, de um Estado-educador para um Estado-regulador, tem por pressuposto o discurso neoliberal de que com menos Estado mas maior accountability se obtm melhores resultados. Este processo origina uma redefinio no papel e funes do Estado no plano social e econmico, provocando constrangimentos e conflitos de poder no que respeita ao seu controlo poltico, com a redistribuio de poderes entre o Estado e a comunidade, entre o central e o local. neste contexto de mudana que a presente investigao, que se situa no mbito da anlise das polticas educativas, procura averiguar como e com que meios as autarquias locais concretizam as suas competncias na rea da educao. A estratgia de investigao concentra-se em uma metodologia qualitativa, com a utilizao de um estudo exploratrio, em trs municpios da Regio de Lisboa e Vale do Tejo. As actuais polticas educativas derivam da nova viso na gesto da coisa pblica res publica , como resultado da nova concepo para o prprio Estado, e dos processos de elaborao das decises poltico-educativas. Nesta perspectiva, a descentralizao passa a ser um instrumento do poder local que favorece o aumento da autoridade democrtica dos actores. Todavia, a governao governance supe uma dinmica de negociao, at mesmo de regulao entre o Estado, a regio, o local, a escola e o mercado, feita para atender construo do interesse geral, que j no totalmente definido pelo Estado, mas construdo em conjunto com as diversas foras polticas, econmicas, educativas e sociais. O estudo permitiu evidenciar que a descentralizao posta em causa pelo Estado central, quando este recentraliza decises e condiciona o poder local, com o fecho da maioria das escolas do primeiro ciclo e a verticalizao dos agrupamentos escolares. Por sua vez, algumas polticas educativas como a Escola a Tempo Inteiro fomentam a desregulao dos vnculos laborais, forando os municpios a aumentar os seus meios tcnicos e humanos e a construrem novas infra-estruturas educativas. As polticas educativas passaram a ser concebidas segundo uma matriz hbrida, que visam a municipalizao da educao do pr-escolar e de todo o ensino bsico , por um lado; e fomentam a situao de quase-mercado com a privatizao de sectores e o financiamento de vrias instituies que fornecem servios na rea da educao , por outro lado. ABSTRACT: With the current framework of decentralization of functions and powers from central government to local authorities, in education, the municipalities are investing each more in educational work in leading educational policies and planning places more or less explicit and in some cases, trying to overcome shortcomings that education system. This research aims to understand the role of the state in the (re) configuration of education policies, when the tendency for the change in a State-Educator for a State-regulator, is the assumption that neo-liberal speech that with 'less' State but with more accountability we achieve better results. This process leads to a redefinition of the role and State functions in socio-economic constraints, resulting in power struggles with regard to its political control, with the redistribution of powers between the state and community, between the central and local. It is in this changing context that the present investigation, which lies in the examination of education policy addresses the question how and by what means the local, materialized their skills in education. The strategy focuses on a qualitative methodology, with the use of an exploratory study in three municipalities of Lisbon and Tagus Valley. The current education policies come from the new vision in the management of public affairs - res publica - as a result of the new design for the State itself, and the process of preparation of educational policy decisions. In this perspective, decentralization becomes an instrument of local government that favours the increase of democratic authority of the actors. However, the governance assumes a dynamic negotiation, even in regulation between the State, region, local authorities, school and market, made to suit the construction of general interest, which is not anymore fully defined by the State, but constructed together with the various political, economic, educational and social forces. The study indicates that decentralization is undermined by the central government when it re-centralize decisions and the local conditions, with the closure of most primary schools and with vertical groupings of schools. In turn, some educational policies such as 'Full Time School' forced the municipalities to increase their technical and human resources, to build new educational infrastructure. The educative policies began to be designed according to a hybrid matrix, which aims the decentralization of education - from pre-school and all the primary school - on one hand, and promote the situation of 'quasi-market' with privatization of sectors and the financing of several institutions - that provide services in education -, on the other hand. RSUM: Avec le cadre actuel de dcentralisation des fonctions et pouvoirs du gouvernement central aux autorits locales, dans l'ducation, les municipalits investissent de plus en plus dans le travail ducatif dans la conduite des politiques ducatives en mener et en faisant la planification des lieux plus ou moins explicites et, dans certains cas, essayer de remdier aux lacunes que prsente l'ducation. Donc, nous voulons avec cette recherche comprendre le rle de l'Etat dans la (re) configuration des politiques d'ducation, alors que la tendance au changement dun tat-ducateur pour un tat-rgulateur, a comme l'hypothse le discours no-libral de que avec moins tat, mais plus daccountability on a des meilleurs rsultats. Ce processus conduit une redfinition du rle et des fonctions de l'Etat au plan social et conomique, en donnant lieu des luttes de pouvoir l'gard de son contrle politique, avec la redistribution des comptences entre l'tat et la collectivit, entre les niveaux central et local. Cest dans ce contexte changeant que la prsente enquête, qui rside dans lexamen de la politique de lducation aborde la question de savoir comment et par quels moyens le local matrialis leurs comptences dans lducation. La stratgie est axe sur une mthodologie qualitative, avec l'utilisation d'une tude exploratoire dans trois municipalits de Lisbonne et Valle du Tage. Les politiques actuelles d'ducation sont tires de la nouvelle vision dans la gestion des affaires publiques - res publica la suite de la nouvelle conception de l'tat lui-mme, et le processus de prparation des dcisions politique-ducatives. Dans cette perspective, la dcentralisation devient un instrument de gouvernement local qui favorise l'augmentation de l'autorit dmocratique des acteurs. Toutefois, la gouvernance assume une dynamique de ngociation, mme en matire de rglementation entre l'tat, la rgion, le local, l'cole et le march, faite pour rpondre la construction d'intrt gnral, qui n'est pas plus entirement dfini par l'Etat, mais construit en ensemble avec les divers forces politiques, conomiques, ducatives et sociales. Ltude indique que la dcentralisation est mine par le gouvernement central quand il re-centralise les dcisions et les conditions locales, avec la fermeture de la plupart des coles du premier cycle et avec des groupements verticaux dcoles. leur tour, certaines politiques ducatives telles que l'cole temps plein forc les municipalits accrotre leurs ressources techniques et humaines, de construire de nouvelles infrastructures ducatives. Les politiques ducatives ont commenc tre conues selon une matrice hybride, qui vise la municipalisation de l'ducation - de l'cole maternelle et de toute l'cole basique - d'une part ; et de promouvoir la situation de quasi-march avec la privatisation de secteurs et le financement de plusieurs institutions - qui offrent des services dans l'ducation -, dautre part.
Resumo:
Sendo o manual escolar o recurso pedaggico mais utilizado por alunos e professores foi realizada uma investigao tendo por objectivo avaliar qualitativamente a forma comunicacional de um conjunto de manuais escolares do 2 ciclo do ensino bsico1. A importncia atribuda atualmente imagem patente nos manuais escolares, sob pretexto de se tornarem mais apelativos e mais eficazes. Tal como em outras reas em que a quantidade de imagens acaba por se transformar em poluio visual porque o ser humano no tem capacidade para reagir, simultaneamente, a um demasiado nmero de estmulos, nas estratgias comunicacionais dos manuais escolares este problema deve ser acautelado porque delas depende a sua qualidade pedaggica. As investigaes no comprovam que exista uma relao direta entre a presena de ilustraes num texto e o aumento da sua compreenso. Pelo contrrio, h estudos que sugerem que muitas ilustraes falham como potenciadoras da aprendizagem. Neste sentido, da investigao referida, consta uma anlise ao rcio imagem/texto e uma auscultao a dois grupos de amostra - professores e alunos sobre alguns aspectos gerais relativos presena e eficcia pedaggica das ilustraes dos manuais escolares. Destacamos que, no caso dos alunos, apesar do seu nvel de literacia ter constitudo um obstculo ao tratamento das questes, optmos por apresentar as suas respostas.
Resumo:
Mestrado (PES II), Educao Pr-Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Bsico, 1 de Julho de 2014, Universidade dos Aores.
Resumo:
A sociedade contempornea tem acompanhado a evoluo da Internet, ligando cada vez mais pessoas que exigem mais dela a cada dia que passa e desencadeando uma proliferao tecnolgica nunca antes observada. A utilizao de recursos, como vdeo e udio na Internet, tem ganho nos ltimos anos um crescente interesse. No entanto, constata-se a carncia ou falta de recursos educativos digitais na rea do udio, que sejam capazes de apresentar uma pedagogia eficiente face a um tema muito complexo e extenso, para todos aqueles que queiram aprender de forma mais aprofundada o udio como componente de engenharia. Na internet, sites de vdeos como Youtube ensinam a usar software de edio de udio como Audacity, conceitos sobre som e udio. Contudo, todos esto espalhados, sendo que a maior parte deles no possui fundamentos cientficos ou uma bibliografia que acompanhe os contedos que leccionam. A proposta desta investigao pesquisar sobre conhecimentos e recursos de udio, integrando-os num produto Learning Object, Investigar noes tericas sobre o som, equipamentos e tcnicas usadas na rea, assim como obter melhores resultados num espao para a gravao que o aluno poderia fazer, aglomerando esses conceitos num prottipo mediamente desenvolvido. Foi necessria uma investigao extensa nesta rea e avaliar e investigar a possibilidade de um recurso educativo, como o DALCH, capaz de proporcionar uma aprendizagem efectiva dos conceitos relacionados com udio, que um conceito complexo. Uma vez realizada essa investigao, foi necessrio desenvolver, testar e avaliar um produto Learning Object, que apresentasse o udio na sua globalidade, desde conceitos bsicos at conceitos inerentes prpria produo. Foi possvel aferir que esta soluo pode contribuir para a formao desses alunos mediante uma experincia de aprendizagem agradvel e intuitiva.
Resumo:
Com o aumento da concorrncia, a crise econmica que atravessamos e com a conquista de novos mercados no horizonte, surge a necessidade de responder a essas situaes com uma melhor prestao do sistema produtivo no sentido de reduzir tempos de produo e de baixar os custos dos mesmos, podendo assim dar uma resposta mais rpida e competitiva s expectativas dos clientes. Esta dissertao tem como objectivo analisar todo o sistema produtivo da empresa, desenvolvendo um estudo adequado ao sistema actual de fabrico de mobilirio, propondo melhorias que proporcionem uma melhor organizao e uma reduo dos custos de fabrico. Fez-se tambm um levantamento do sistema de planeamento existente, detectando pontos de melhoria que, para alm de um maior controlo e organizao, permitem, em alguns aspectos, a melhoria do sistema produtivo. Foi apresentada uma proposta de um processo de reengenharia aplicado ao sistema produtivo, tendo em vista implementar as medidas de melhoria, indo ao encontro das situaes identificadas, tornando assim o sistema produtivo mais eficiente.
Resumo:
Resumo Poltica(s) de sade no trabalho: um inqurito sociolgico s empresas portuguesas A literatura portuguesa sobre polticas, programas e actividades de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho (abreviadamente, SH&ST) ainda escassa. Com este projecto de investigao pretende-se (i) colmatar essa lacuna, (ii) melhorar o conhecimento dos sistemas de gesto da sade e segurana no trabalho e (iii) contribuir para a proteco e a promoo da sade dos trabalhadores. Foi construda uma tipologia com cinco grupos principais de polticas, programas e actividades: A (Higiene & Segurana no Trabalho / Melhoria do ambiente fsico de trabalho); B (Avaliao de sade / Vigilncia mdica / Prestao de cuidados de sade); C (Preveno de comportamentos de risco/ Promoo de estilos de vida saudveis); D (Intervenes a nvel organizacional / Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Havia uma lista de mais de 60 actividades possveis, correspondendo a um ndice de realizao de 100%. Foi concebido e desenhado, para ser auto-administrado, um questionrio sobre Poltica de Sade no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telefnico. O trabalho de campo decorreu entre a primavera de 1997 e o vero de 1998. A amostra (n=259) considerada representativa das duas mil maiores empresas do pas. Uma em cada quatro uma multinacional. A taxa de sindicalizao rondava os 30% da populao trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a existncia de representantes dos trabalhadores eleitos para a SH&ST. A hiptese de investigao principal era a de que as empresas com um sistema integrado de gesto da SH&ST seriam tambm as empresas com um (i) maior nmero de polticas, programas e actividades de sade; (ii) maior ndice de sade; (iii) maior ndice de realizao; e (iv) maior percentagem dos encargos com a SH&ST no total da massa salarial. As actividades de tipo A e B, tradicionalmente associadas SH&ST, representavam, s por si, mais de 57% do total. Os resultados, correspondentes s respostas da Seco C do questionrio, apontam, para (i) a hipervalorizao dos exames de medicina do trabalho; e por outro para (ii) o subaproveitamento de um vasto conjunto de actividades (nomeadamente as de tipo D e E), que so correntemente levadas a cabo pelas empresas e que nunca ou raramente so pensadas em termos de proteco e promoo da sade dos trabalhadores. As actividades e os programas de tipo C (Preveno de comportamentos de risco/Promoo de estilos de vida saudveis), ainda eram as menos frequentes entre ns, a seguir aos Programas sociais e de bem-estar (E). a existncia de sistemas de gesto integrados de SH&ST, e no o tamanho da empresa ou outra caracterstica sociodemogrfica ou tcnico-organizacional, que permite predizer a frequncia de polticas de sade mais activas e mais inovadores. Os trs principais motivos ou razes que levam as empresas portuguesas a investir na proteco e promoo da sade dos seus trabalhadores eram, por ordem de frequncia, (i) o absentismo em geral; (ii) a produtividade, qualidade e/ou competitividade, e (iii) a filosofia de gesto ou cultura organizacional. Quanto aos trs principais benefcios que so reportados, surge em primeiro lugar (i) a melhoria da sade dos trabalhadores, seguida da (ii) melhoria do ambiente do ambiente de trabalho e, por fim, (iii) a melhoria da produtividade, qualidade e/ou competitividade.Quanto aos trs principais obstculos que se pem, em geral, ao desenvolvimento das iniciativas de sade, eles seriam os seguintes, na percepo dos respondentes: (i) a falta de empenho dos trabalhadores; (ii) a falta de tempo; e (iii) os problemas de articulao/ comunicao a nvel interno. Por fim, (i) o empenho das estruturas hierrquicas; (ii) a cultura organizacional propcia; e (iii) o sentido de responsabilidade social surgem, destacadamente, como os trs principais factores facilitadores do desenvolvimento da poltica de sade no trabalho. Tantos estes factores como os obstculos so de natureza endgena, susceptveis portanto de controlo por parte dos gestores. Na sua generalidade, os resultados deste trabalho pem em evidncia a fraqueza tericometodolgica de grande parte das iniciativas de sade, realizadas na dcada de 1990. Muitas delas seriam medidas avulsas, que se inserem na gesto corrente das nossas empresas, e que dificilmente podero ser tomadas como expresso de uma poltica de sade no local de trabalho, (i) definida e assumida pela gesto de topo, (ii) socialmente concertada, (iii) coerente, (iv) baseada na avaliao de necessidades e expectativas de sade dos trabalhadores, (v) divulgada, conhecida e partilhada por todos, (vi) contingencial, flexvel e integrada, e, por fim, (vii) orientada por custos e resultados. Segundo a Declarao do Luxemburgo (1997), a promoo da sade engloba o esforo conjunto dos empregadores, dos trabalhadores, do Estado e da sociedade civil para melhorar a segurana, a sade e o bem-estar no trabalho, objectivo isso que pode ser conseguido atravs da (i) melhoria da organizao e das demais condies de trabalho, da (ii) participao efectiva e concreta dos trabalhadores bem como do seu (iii) desenvolvimento pessoal. Abstract Health at work policies: a sociological inquiry into Portuguese corporations Portuguese literature on workplace health policies, programs and activities is still scarce. With this research project the author intends (i) to improve knowledge on the Occupational Health and Safety (shortly thereafter, OSH) management systems and (ii) contribute to the development of health promotion initiatives at a corporate level. Five categories of workplace health initiatives have been identified: (i) Occupational Hygiene and Safety / Improvement of Physical Working Environment (type A programs); (ii) Health Screening, Medical Surveillance and Other Occupational Health Care Provision (type B programs); (iii) Preventing Risk Behaviours / Promoting Healthy Life Styles (type C programs); (iv) Organisational Change / Improvement of Psycho-Social Working Environment (type D programs); and (v) Industrial and Social Welfare (type E programs). A mail questionnaire was sent to the Chief Executive Officer of the 1500 largest Portuguese companies, operating in the primary and secondary sectors ( 100 employees) or tertiary sector ( 75 employees). Response rate has reached about 20% (259 respondents, representing about 300 companies). Carried out between Spring 1997 and Summer 1998, the fieldwork has encompassed two direct mailings and one phone follow-up. Sample is considered to be representative of the two thousand largest companies. One in four is a multinational. Union membership rate is about 30%, but only 16% has reported the existence of a workers health and safety representative. The most frequent workplace health initiatives were those under the traditional scope of the OSH field (type A and B programs) (57% of total) (e.g., Periodical Medical Examinations; Individual Protective Equipment; Assessment of Working Ability). In SMEs (< 250) it was less likely to find out some time-consuming and expensive activities (e.g., Training on OSH knowledge and skills, Improvement of environmental parameters as ventilation, lighting, heating).There were significant differences in SMEs, when compared with the larger ones ( 250) concerning type B programs such as Periodical medical examinations, GP consultation, Nursing care, Other medical and non-medical specialities (e.g., psychiatrist, psychologist, ergonomist, physiotherapist, occupational social worker). With regard to type C programs, there were a greater percentage of programs centred on Substance abuse (tobacco, alcohol, and drug) than on Other health risk behaviours. SMEs representatives reported very few prevention- oriented programs in the field of Drug abuse, Nutrition, Physical activity, Off- job accidents, Blood pressure or Weight control. Frequency of type D programs included Training on Human Resources Management, Training on Organisational Behaviour, Total Quality Management, Job Design/Ergonomics, and Workplace rehabilitation. In general, implementation of this type of programs (Organisational Change / Improvement of Psychosocial Working Environment) is not largely driven by health considerations. Concerning Industrial and Social Welfare (Type E programs), the larger employers are in a better position than SMEs to offer to their employees a large spectrum of health resources and facilities (e.g., Restaurant, Canteen, Resting room, Transport, Infra-structures for physical activity, Surgery, Complementary social protection, Support to recreational and cultural activities, Magazine or newsletter, Intranet). Other workplace health promotion programs like Training on Stress Management, Employee Assistance Programs, or Self-help groups are uncommon in the Portuguese worksites. The existence of integrated OSH management systems, not the company size, is the main variable explaining the implementation of more active and innovative workplace health policies in Portugal. The three main prompting factors reported by employers for health protection and promotion initiatives are: (i) Employee absenteeism; (ii) Productivity, quality and/or competitiveness; and (iii) Corporate culture/management philosophy. On the other hand, (i) Improved staffs health, (ii) Improved working environment and (iii) Improved productivity, quality and/or competitiveness were the three main benefits reported by companies representatives, as a result of successful implementation of workplace health initiatives. (i) Lack of staff commitment; (ii) Lack of time; and (iii) Problems of co-operation and communication within company or establishment (iii) are perceived to be the main barriers companies must cope with. Asked about the main facilitating factors, these companies have pointed out the following ones: (i) Top management commitment; (ii) Corporate culture; and (iii) Sense of social responsibility. This sociological research report shows the methodological weaknesses of workplace health initiatives, carried out by Portuguese companies during the last 90s. In many cases, these programs and actions were not part of a corporate health strategy and policy, (i) based on the assessment of workers health needs and expectancies, (ii) advocated by the employer or the chief executive officer, (ii) planned and implemented with the staff consultation and participation or (iv) evaluated according to a cost-benefit analysis. In short, corporate health policy and action were still rather based on more traditional OSH approaches and should be reoriented towards Workplace Health Promotion (WHP) approach. According to the Luxembourg Declaration of Workplace Health Promotion in the European Union (1997), WHP is a combination of: (i) improving the work organisation and environment; (ii) promoting active participation; (iii) encouraging personal development.Rsume Politique(s) de sant au travail: une enquête sociologique aux entreprises portugaises Au Portugal on ne sait presque rien des politiques de sant au travail, adopts par les entreprises. Avec ce projet de recherche, on veut (i) amliorer la connaissance sur les systmes de gestion de la sant et de la scurit au travail et, au mme temps, (ii) contribuer au dveloppement de la promotion de la sant des travailleurs. Une typologie a t use pour identifier les politiques, programmes et actions de sant au travail: A. Amlioration des conditions de travail / Scurit au travail; B. Mdecine du travail /Sant au travail; C. Prvention des comportements de risque / Promotion de styles de vie sains; D. Interventions organisationnelles / Amlioration des facteurs psychosociaux au travail; E. Gestion de personnel et bien-tre social. Un questionnaire postal a t envoy au reprsentant maximum des grandes entreprises portugaises, industrielles ( 100 employs) ou des services ( 75 employs). Le taux de rponse a t environ 20% (259 rpondants, concernant trois centaines dentreprises et dtablissements). La recherche de champ, conduite du printemps 1997 lt 1998, a compris deux enquêtes postales et un follow-up tlphonique. Lchantillon est reprsentatif de la population des deux miles plus grandes entreprises. Un quart sont des multinationales. Le taux de syndicalisation est denviron 30%. Toutefois, il y a seulement 16% de lieux de travail avec des reprsentants du personnel pour la sant et scurit au travail. Les initiatives de sant au travail les plus communes sont celles concernant le domaine plus traditionnel (types A et B) (57% du total): par exemple, les examens de mdecine du travail, lquipement de protection individuelle, les tests daptitude au travail. En ce qui concerne les programmes de type C, les plus frquents sont le contrle et la prvention des addictions (tabac, alcool, drogue). Les interventions dans le domaine de du systme technique et organisationnelle du travail peuvent comprendre les courses de formation en gestion de ressources humaines ou en psychosociologie des organisations, lergonomie, le travail post ou la gestion de la qualit totale. En gnral, la protection et la promotion de la sant des travailleurs ne sont pas prises en considration dans limplmentation des initiatives de type D. Il y a des diffrences quand on compare les grandes entreprises et les moyennes en matire de politique de gestion du personnel e du bien-tre (programmes de type E, y compris lallocation de ressources humaines ou logistiques comme, par exemple, restaurant, journal dentreprise, transports, installations et quipements sportifs). Dautres activits de promotion de la sant au travail comme la formation en gestion du stress, les programmes d assistance aux employs, ou les groupes de soutien et dauto-aide sont encore trs peu frquents dans les entreprises portugaises. Cest le systme intgr de gestion de la sant et de la scurit au travail, et non pas la taille de lentreprise, qui aide prdire lexistence de politiques actives et innovatrices dans ce domaine. Les trois facteurs principaux qui encouragent les actions de sant (prompting factors, en anglais) sont (i) labsentisme (y compris la maladie), (ii) les problmes lis la productivit, qualit et/ou la comptitivit, et aussi (iii) la culture de lentreprise/philosophie de gestion. Du cot des bnfices, on a obtenu surtout lamlioration (i) de la sant du personnel, (ii) des conditions de travail, et (iii) de la productivit, qualit et/ou comptitivit.Les facteurs qui facilitent les actions de sant au travail sont (i) lengagement de la direction, (ii) la culture de lentreprise, et (iii) le sens de responsabilit sociale. Par contre, les obstacles surmonter, selon les organisations qui ont rpondu au questionnaire, seraient surtout (i) le manque dengagement des travailleurs et de leur reprsentants, (ii) le temps insuffisant, et (iii) les problmes de articulation/communication au niveau interne de lentreprise/tablissement. Ce travail de recherche sociologique montre la faiblesse mthodologique des services et activits de sant et scurit au travail, mis en place par les entreprises portugaises dans les annes de 1990, la suite des accords de concertation sociale de 1991. Dans beaucoup de cas, (i) ces politiques de sant ne font pas partie encore dun systme intgr de gestion, (ii) il na pas dvaluation des besoins et des expectatives des travailleurs, (iii) cest trs bas ou inexistant le niveau de participation du personnel, (iv) on ne fait pas danalyse cot-bnfice. On peut conclure que les politiques de sant au travail sont plus proches de la mdecine du travail et de la scurit au travail que de la promotion de la sant des travailleurs. Selon la Dclaration du Luxembourg sur la Promotion de la Sant au Lieu de Travail dans la Communaut Europenne (1997), celle-ci comprend toutes les mesures des employeurs, des employs et de la socit pour amliorer l'tat de sant et le bien tre des travailleurs e ceci peut tre obtenu par la concentration des efforts dans les domaines suivants: (i) amlioration de l'organisation du travail et des conditions de travail ; (ii) promotion d'une participation active des collaborateurs ; (iii) renforcement des comptences personnelles .
Resumo:
Doctorat en sociologie
Resumo:
Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Informtica
Resumo:
William Genieys en sappuyant sur ltude des transformations rcentes des sommets de ltat franais attestant la fin de lre des technocrates, lauteur prtend saisir la nouvelle ralit litaire franaise en dplaant la focale danalyse sur ce qui se passe derrire les autorits formelles du pouvoir (Prsident, et Ministres). Au fil dune enquête sociologique mene au cur du processus de prise de dcision centre sur le rle des hauts fonctionnaires et membres des cabinets ministriels on est mme de comprendre qui dfinit le contenu des nouveaux programmes de politiques publiques. Cest en observant finement les interactions et les luttes qui opposent des groupes dlites des secteurs de la dfense et de la protection sociale laction des lites financires de Bercy que lauteur avance la thse de lmergence dune lite des politiques. Fortement mobiliss autour de leur vision des politiques sectorielles, ils agissent pour sauvegarder le modle de la scurit sociale ou encore la dfense la franaise. Au contre-courant des thses dominantes sur la fin des tats dans le cadre de la mondialisation de lEconomie et de la construction europenne, cette lite des politiques est en passe de redonner lavantage institutionnel ltat.
Resumo:
Les obligations de l'Etat en matire de droits de l'homme s'tendent-elles au-del de ses frontires? Le sujet prend une importance considrable actuellement: interventions militaires l'tranger, oprations de paix, occupation militaire, centres de dtention l'tranger, mouvements sparatistes soutenus par un Etat tranger, loignement des trangers, entraide judiciaire et administrative internationale, exequatur de dcisions trangres violant les droits de l'homme... Ces thmes, et d'autres, sont abords dans l'ouvrage sous l'angle du Pacte ONU II, de la CEDH, et de la Convention et la Dclaration amricaines dans une approche comparative et systmatique. L'ouvrage analyse en dtail la jurisprudence et la pratique internationales relatives ces instruments. L'auteur est avocat au Barreau du Canton de Vaud (Lausanne) et titulaire d'un LL.M. de l'Universit de Cambridge.
Resumo:
Sur la base d'une enquête de terrain, les auteures abordent la ncessit de repenser la division du travail tant sur le plan du travail professionnel, que domestique. Elles s'appuient sur l'exprience des TL (transports lausannois) qui ont mis en place une nouvelle gestion des horaires permettant aux conducteurs d'avoir une assez grande latitude sur leurs itinraires des bus. Le taux d'absentisme alarmant avait inquit les dirigeants qui s'attachaient faire le tour de solutions mme de rduire la fatigue des collaborateurs. Les effets indirects de cette innovation managriale a t de permettre une vritable conciliation vie prive-vie professionnelle avec, cependant, comme effet non voulu un clivage entre anciens et nouveaux - les anciens ayant priorit quant au choix d'itinraire. Les femmes, minoritaires dans le mtier, ont du mal faire entendre leur voix pour un systme qui va clairement dans le sens d'une double activit facilite. [Auteurs]
Resumo:
Aprs avoir situ la question de la dangerosit dans les perspectives psychiatriques actuelles, l'auteur propose de penser cette notion complexe dans un renversement du paradigme couramment admis : ainsi la rfrence la dangerosit tmoignerait-elle, au premier plan, de la part non symbolise de la rencontre de la violence. Cette proposition prend appui dans un premier temps sur les propositions esquisses par M. Foucault dans sa comprhension du rapport la violence et la dangerosit. Puis, le recours au concept psychanalytique d'identification projective permet de proposer une modlisation clinique de la dangerosit, qui sera discute partir de deux observatoires dans le champ des violences sexuelles : celui d'une recherche mene auprs d'adolescents engags dans des agirs sexuels violents et celui d'une pratique d'expertise judiciaire. First the author proposes to situate dangerousness's question in actual psychiatric field. Then, he proposes to think this complex notion into a reversal of dangerousness's paradigm: the reference to dangerousness will be thought as the expression of non-symbolized part through violence's meeting. This proposition relies in a first time on M. Foucault's propositions about a comprehension of the relation with violence and dangerousness. In a second time, the psychoanalytic concept of projective identification allows to propose clinical comprehension of dangerousness's notion. Two clinical situations about sexual violences will be asked in this plan: a research with Young sexual offenders and practice of judiciary evaluation.