1000 resultados para Ciências
Resumo:
O presente trabalho de investigação, Sexualidade e Diversidade Sexual na Formação em Serviço Social nos cursos de 1º ciclo no Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) e na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) foi realizado no âmbito do VI Curso de Mestrado em Serviço Social. As razões deste trabalho residem no facto de não existirem em Portugal trabalhos desta natureza e, por persistirem os preconceitos, estereótipos, discriminação e exclusão em relação à população cuja orientação sexual não se pauta pela “norma” da heterossexualidade. Propôs-se investigar em que medida os alunos da licenciatura em Serviço Social das Instituições de Ensino Superior (IES) em Coimbra, futuros Assistentes Sociais, são informados sobre os problemas decorrentes das questões de discriminação relativamente à população cuja orientação sexual não se pauta pela dita norma e, são sensibilizados para trabalhar com a população LGBT e seus movimentos. Constituíam-se como objectivos específicos, analisar o lugar atribuído à sexualidade e à diversidade sexual na formação em Serviço Social partindo dos planos de estudos do ISMT e da FPCEUC; abordar os alunos de 1º ciclo quanto aos conhecimentos transmitidos, se contemplam e/ou problematizam temas relacionados com estas questões; proceder a um levantamento dos programas e bibliografia de disciplinas que abordem estas temáticas; auscultar as coordenadoras científicas destes cursos quanto às disciplinas existentes e à necessidade de abordar questões relacionadas com sexualidade e diversidade sexual; auscultar os alunos sobre a sua posição no que respeita à necessidade de introduzir e/ou desenvolver esta componente da formação e analisar as suas atitudes perante a diversidade sexual, étnica, racial, entre outras. Recorreu-se à análise documental, método da entrevista para as coordenadoras científicas e inquérito por questionário a todos os estudantes que frequentavam estas licenciaturas. No que respeita às unidades curriculares(UC) o curso do ISMT apresenta-se com um maior número na área científica do Serviço Social cujos conteúdos programáticos incluem temas sobre questões de discriminação, sexualidade e diversidade sexual tendo inclusive a UC Educação para a Saúde e Sexualidade. No entanto, ainda são incipientes uma vez que não se dirigem especificamente para as questões da discriminação em função da orientação sexual. A bibliografia integra obras sobre promoção de igualdade, direitos humanos e sexualidade mas não obras especializadas. Segundo os resultados do inquérito, 87,7% dos alunos consideraram a necessidade de introduzir uma componente que aborde as questões de diversidade sexual/orientação sexual na formação em Serviço Social de modo a melhorarem e aprofundarem os seus conhecimentos. No entanto, constatou-se que alguns alunos têm atitudes de discriminação manifestando sentimentos de ódio para com cidadãos portadores de deficiência (7,6%), para com muçulmanos (6,8%), 7,6% face aos ciganos, 6,1% perante negros e, tanto para pessoas árabes como homossexuais 8,4% dos inquiridos. Para as coordenadoras destes cursos de 1º ciclo, as questões associadas à sexualidade não são fundamentais na formação de futuros Assistentes Sociais.
Resumo:
O conteúdo de ciências no Ensino Fundamental dos ciclos I e II é ministrado por um professor polivalente com formação em Pedagogia. Sua formação deve possibilitar uma visão global do fenômeno educativo, o que implica a construção de conhecimentos múltiplos e contextualizados, porém com pouco aprofundamento. Este trabalho objetiva identificar as opiniões e dificuldades de licenciandos de Pedagogia a respeito dos conteúdos de Ciências nos dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental, mediado por dois questionamentos: Com relação aos conteúdos de ciências ministrados no I e II ciclos, você os considera fácil ou difícil? Sendo solicitado que justificasse sua resposta; De acordo com seus conhecimentos sobre ciências, cite as principais dificuldades que você teria (tem/teve) em ensinar ciências nos ciclos I e II. Participaram do estudo 29 licenciandas da turma de Ensino das Ciências Naturais II do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com relação ao questionamento referente à consideração dos conteúdos de ciências, 52% das licenciandas consideraram fácil, 31% difícil e 17% não responderam a questão. Foram identificadas três categorias de respostas: processo de elaboração do planejamento (20,5% fácil e 20,5% difícil), nível de conhecimento dos alunos (7% fácil e 0% difícil) e natureza dos conteúdos abordados (14% fácil e 10,5% difícil). Foram classificadas três categorias distintas em relação às dificuldades em ensinar ciências: natureza dos conteúdos abordados (50%), aspectos metodológicos (25%), e conhecimento básico (25%). A análise dos resultados revelou que a principal dificuldade das licenciandas em Pedagogia quanto à aplicabilidade do ensino de ciências nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental esta diretamente relacionada à falta de conhecimento básico destes conteúdos, que somente foram estudados por elas no Ensino Básico, indicando a necessidade de incorporação de abordagens de conteúdos de ciências no currículo do curso de Pedagogia.
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Os museus como centros de ciências, enquanto espaços de educação não formal podem, por meio da participação ativa do público, promover a compreensão da ciência ao aguçar a curiosidade do indivíduo e estimular o prazer pela descoberta. Ação desenvolvida como intervenção acadêmica, social e cultural associada ao PIBID/UFRN/Biologia, tem como objetivo avaliar o uso de espaço de ensino não formal, na aprendizagem de conceitos, promovendo a alfabetização científica através de uma exposição em um museu de ciências e morfológicas. A visitação foi realizada no Museu de Ciências Morfológicas da UFRN, com alunos do 1º ano do ensino médio da escola Estadual Lourdes Guilherme, sendo aplicados questionários de pré e pós-visita sobre a Evolução dos Vertebrados, com intuito de analisar a contribuição do museu na aprendizagem destes conteúdos. A porcentagem de acertos no questionário pré-visita variou entre 8 e 68% em relação ao conhecimento geral dos alunos quanto à evolução dos vertebrados, enquanto no pós-visita essa variação foi de 16 a 90%. Com base nesses primeiros resultados verificamos o quanto os museus interativos de ciência se apresentam como um espaço educativo complementar à educação formal, possibilitando a ampliação e a melhoria do conhecimento científico de estudantes. Isso demonstra que o uso de espaços não formais contribui para a aprendizagem significativa, além de promover a alfabetização científica destes alunos ao gerar a compreensão da ciência e aguçar a curiosidade dos mesmos para o prazer da descoberta.
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Tendo em conta que as orientações internacionais para a educação em ciências recomendam complementar o currículo de ciências com aprendizagens em contextos não formais. O estudo que aqui se relata consistiu na concepção, implementação e avaliação de um programa de formação continuada para professores do 1ºCEB sobre atividades integradas de educação em ciências (AIEC), a desenvolver em ambientes de educação formal e não formal. Após a implementação dessas AIEC, os professores manifestaram elevada satisfação com o empenho e motivação dos seus alunos e sentem-se muito mais motivados e seguros na exploração de temáticas de ciências em sala de aula.
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VANTI, Nadia. Links hipertextuais na comunicação científica: análise webométrica dos sítios acadêmicos latino-americanos em Ciências Sociais. Porto Alegre, 2007. 292 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007.
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This book is a final product of teachers initiative of the Federal University of Technology - Paraná, Brazil, to increase information about forestry and biological sciences, produced by researchers from different and valuable institutions of the country. It is organized in five chapters, and the first is concerned with nutrient cycling through litter in natural ecosystems in Brazil. The second text is about the negative effects on soil properties in areas of natural trails. The third is about the forest extraction as means of reducing social and environmental vulnerability. Also in the line of research on soil, the fourth chapter discusses the physical attributes in a forest plantation. Last but not least, the fifth paper presents geostatistics applied to the characterization of forests.
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Acompanha: Material de apoio para os professores das escolas municipais de Curitiba: propostas de práticas de ensino por investigação nas aulas de ciências dos anos iniciais do ensino fundamental.
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Enquadramento: A classificação das ciências é um instrumento de trabalho muito importante para os processos de organização, avaliação e financiamento das atividades de investigação e desenvolvimento. Com estas classificações é possível obter dados para apoio a tomadas de decisão estratégicas sobre políticas de financiamento, considerando critérios de produtividade, de equidade no acesso e de relação entre o investimento e os resultados produzidos. Os sistemas de classificação das ciências têm evoluído com o tempo acompanhando o próprio trajeto de individualização de um determinado ramo do conhecimento científico e a sua capacidade para se fazer reconhecido pela comunidade científica e social, dependendo tanto de critérios epistemológicos quanto culturais e políticos. Objetivo e Principais tópicos em análise: Reflexão sobre a classificação das ciências em Portugal e sugestão de alternativas baseadas noutras experiências a nível mundial. Conclusão: Sendo este um sistema que se autorreforça, em que mais poder e visibilidade gera mais recursos e maior visibilidade, é fundamental que a enfermagem veja reconhecido o seu lugar como área científica para que possa desenvolver cabalmente o seu mandato social.
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Estudo cientométrico sobre a produção científica na área das ciências da saúde, de pesquisadores vinculados com instituições localizadas no estado do Rio Grande do Sul. Foram analisados os artigos publicados em periódicos indexados pela base de dados bibliográfica Medline entre os anos de 1987 e 2012. Os resultados mostraram que 23.442 autores vinculados com 34 instituições, publicaram 12.423 artigos em 1.912 diferentes periódicos. As análises temporais revelaram que houve um crescimento constante na produção científica que passou de 16 artigos no ano de 1987 para 12.423 em 2012. A média geométrica deste crescimento foi de 22,755% ao ano. Comparado com um estudo anterior que utilizou a mesma fonte de dados, verificou-se que a produção científica do Rio Grande do Sul apresentou uma média maior que a brasileira. Sete instituições lideram o ranking das mais produtivas concentrando 83,64% de todos os artigos publicados no período, sendo cinco universidades públicas e duas privadas. Na área das ciências da saúde, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi a líder de produtividade, seguida da Universidade de Santa Maria e Federal de Pelotas. Verificou-se que os autores mais prolíferos foram aqueles vinculados com instituições públicas. A Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior, ocupou o primeiro lugar no grau de colaboração. O periódico “Cadernos de Saúde Pública”, foi o mais utilizado pelos pesquisadores das instituições gaúchas.
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Relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de mestre em Ensino do 1º e do 2º ciclos do ensino básico
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Acompanha: A educação de jovens e adultos e o ensino de ciências naturais: contribuições da utilização dos conceitos unificadores
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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de mestre em Ensino do 1º e do 2º ciclos do ensino básico
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A sociedade em que vivemos hoje encontra-se submersa pela tecnologia em todas as áreas e saberes, exigindo-se aos cidadãos a capacidade de pensar e agir racionalmente perante os desafios e problemas que vão surgindo ao longo da vida. As tecnologias da informação e comunicação (TIC) são uma presença evidente no quotidiano e diversas investigações e estudos têm vindo a enfatizar o seu potencial no processo de ensino-aprendizagem. Ademais, face aos desafios científicos e tecnológicos da nossa sociedade, é fundamental formar-se cidadãos capazes de pensar criticamente e racionalmente, de tomarem decisões focadas no que se deve fazer ou acreditar. Assim, reconhecendo a importância de se promover o pensamento crítico (PC) recorrendo-se às TIC, desenvolveu-se a presente investigação com o intuito de promover o PC dos alunos, através da exploração de diversos recursos digitais já disponíveis gratuitamente na internet. Decorrente da finalidade apresentada formularam-se as seguintes questões de estudo: (i) Quais os contributos dos recursos digitais explicitamente promotores de pensamento crítico dos alunos do 3.º ano de escolaridade?; e (ii) Quais os contributos dos recursos digitais explicitamente promotores de pensamento crítico para a construção de conhecimentos científicos, na área das Ciências, dos alunos do 3.º ano de escolaridade?. A presente investigação desenvolveu-se de acordo com um paradigma sócio-crítico, segundo uma perspetiva metodológica predominantemente qualitativa e com base num plano de Investigação-Ação. A implementação das três atividades construídas, incluindo a exploração dos recursos digitais, decorreu numa turma de 26 alunos inseridos num colégio do distrito de Aveiro, no qual se realizou a Prática Pedagógica Supervisionada da professora investigadora. Para a recolha dos dados utilizaram-se diversos instrumentos, nomeadamente testes de levantamento inicial e final das capacidades de PC, listas de verificação, diário do investigador, fichas de trabalho resolvidas pelos alunos (tendo por base a Taxonomia de Ennis) e questionários de autoavaliação do desempenho dos mesmos. Na análise de dados, privilegiou-se a análise de conteúdo recorrendo-se ao software WebQDA. Com base nos instrumentos de recolha de dados referidos verificou-se que os alunos manifestaram uma maior facilidade a responder a questões que promoviam o uso de capacidades de PC referentes à Clarificação Elementar e à Indução e uma dificuldade acentuada na dimensão das Estratégias e Táticas. No que diz respeito à construção de conhecimentos científicos, os alunos demonstraram, principalmente, dificuldades em reconhecer que o movimento é impulsionado pelas rodas dentadas e a constatar que o tamanho do fio influencia a velocidade do pêndulo. Pode-se concluir que os recursos digitais, de um modo geral, contribuíram para mobilizar o potencial de capacidades de PC e para a construção de conhecimentos científicos. O contributo deste estudo, embora modesto, prende-se com o potencial das TIC na Educação em Ciências dos 1º CEB, na promoção do pensamento crítico e de conhecimentos.
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Esta investigação, de natureza qualitativa, visou conhecer as concepções e práticas de professores dos anos iniciais sobre o ensino de ciências e promover reflexões sobre tal ensino. O trabalho teve como base o Processo de Reflexão Orientada, uma estratégia para o desenvolvimento profissional a partir do enfoque de questões da prática docente. As questões de investigação foram: Como professores dos anos iniciais concebem, refletem, planejam e realizam o ensino de Ciências? Como refletem e realizam o ensino de Ciências a partir de um Processo de Reflexão Orientada? E, como a partir de um Processo de Reflexão Orientada para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental avaliam o seu próprio desenvolvimento profissional? Os dados foram obtidos a partir de questionários, entrevistas, planejamentos escritos e de vídeogravações dos encontros e de aulas ministradas. Sequências de ensino foram planejadas e discutidas, novas reflexões foram realizadas e reelaborações foram propostas. As aulas desenvolvidas evidenciaram um progresso de Lívia com relação à participação dos alunos, com a proposição de uma situação-problema, da consideração das ideias prévias dos alunos, embora apresentasse ainda dificuldades em promover uma discussão orientada, que pudesse favorecer a argumentação dos alunos e a compreensão do fenômeno. Já, nas aulas de Roberta observaram-se atividades que privilegiaram a participação dos alunos. O processo de reflexão orientada mostrou ser uma estratégia importante para o desenvolvimento profissional dessas professoras, possibilitando reflexões significativas sobre a própria prática, bem como a tomada de consciência de uma nova sistematização das ações docentes.
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Numa época em que nos regemos, cada vez mais, pela Ciência e Tecnologia é fundamental que os cidadãos estejam devidamente informados, exercendo uma cidadania plena, tomando decisões fundamentadas e intervindo na sociedade. Para viabilizar estes intentos, é importante que a educação científica se inicie nas escolas o mais cedo possível, para a edificação de futuros cidadãos cientificamente literatos. Apesar das dificuldades manifestadas pelos professores na implementação do ensino das Ciências nas escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), são várias as potencialidades que têm vindo a ser atribuídas a este campo curricular. Com este estudo pretendeu-se descrever e interpretar as conceções de ensino e aprendizagem de professores do 1.º CEB, no contexto do Programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências (PFEEC), bem como averiguar como implementam as atividades práticas de índole experimental e investigativo em sala de aula, e quais as dificuldades sentidas durante a sua realização. Para atingir estas finalidades, utilizou-se uma abordagem metodológica de orientação interpretativa, de base naturalista, recorrendo-se ao método de estudo de casos múltiplos, fazendo-se uso de distintos instrumentos de recolha de dados: observação naturalista, entrevistas, notas de campo e documentos escritos. Participaram neste estudo três professoras do 1.º CEB, pertencentes a duas escolas do concelho de Faro. Os resultados evidenciaram que a maioria das conceções das professoras relativamente às categorias edificadas foram modificadas após a frequência do PFEEC. Contudo, outras aparentam estar fortemente enraizadas. Estas mudanças que ocorreram parecem estar relacionadas com a modificação das ações, atitudes e sentimentos das professoras que se coadunaram com a metodologia de trabalho defendida pelo PFEEC, culminando na modificação das suas práticas letivas. Durante a planificação e implementação das atividades as professoras manifestaram algumas dificuldades e constrangimentos. Todavia, no decorrer do PFEEC, estes obstáculos foram sendo minimizados; IMPACT OF A TRAINING PROGRAMME ON THE CONCEPTIONS AND PRACTICES OF PRIMARY SCHOOL TEACHERS ABSTRACT: In an era in which we are governed, more and more, by Science and Technology, it is fundamental that citizens are properly informed; exercising full citizenship; making fundamental decisions and intervening in society. To enable these intentions, it is important that scientific education takes place in schools as soon as possible, so as to edify future scientifically literate citizens. Despite the teachers' difficulties in implementing Science teaching in Primary Schools, there are many potentialities that have come to be attributed to this curricular field. This study is intended to describe and interpret science learning and teaching conceptions of the Primary School teachers, in the context of the Training Programme in Experimental Science Teaching (PFEEC), as well as determine how they implement the experimental science and inquiry based learning activities in the classroom, and take into account what experienced difficulties occur during their execution. To reach these goals, a methodological approach of interpretive orientation, on a naturalistic basis, using a method of multiple case study, by means of distinct data collection tools was used: naturalistic observation, interviews, field research notes and written documents. Three Primary School teachers of the municipality of Faro took part in this study. The results showed that the majority of the teachers' conceptions in relation to the edified categories were modified after the attendance of the PFEEC. However, others seem to be deeply rooted. These changes that occurred seem to be related to the modification of actions, attitudes and feelings of the teachers who complied with the work methodology defended by the PFEEC, culminating in the modification of their session practices. During the planning and implementation of the activities, the teachers showed some difficulties and constraints. Nevertheless, during the PFEEC, these obstacles were minimized.