978 resultados para Techow, Ernst-Werner.
Resumo:
Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.
Resumo:
A sexualidade de Lea e Raquel, o útero, as mandrágoras e o corpo de Jacó são fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaços de diálogo, mediação e estrutura do cenário. O destaque principal está sob o capítulo 30.14-16 que retrata a memória das mandrágoras. Como plantas místicas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas são utilizadas para solucionar problemas biológicos. As instituições e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existência apresentam na narrativa, duas irmãs, mas também esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituição que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estéril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendência por meio da maternidade. A memória das mandrágoras é sinal de que a prática existente circundava uma religião não monoteísta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, força e poderes sócio-culturais e religiosos. Era constituída das memórias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa não se encontra somente no plano individual, mas também se estende a nível comunitário, espaço que as define e lhes concede importância por meio do casamento e dádivas da maternidade como continuidade da descendência. São mulheres que dominaram um espaço na história com suas lutas e vitórias, com atos de amor e de sofrimento, de crenças e poderes numa experiência religiosa dominada pelo masculino que vai além do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na fé e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bíblicas que estudamos no Gênesis. A conservação dessas narrativas, e do espaço teológico da época, definiu espaços, vidas, gerações e tribos que determinaram as gerações prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto à descendência desde Abraão. Os mitos e as crenças foram extintos para dar espaço a uma fé monoteísta, mas a experiência religiosa
Resumo:
Werner Syndrome (WS) is a human genetic disorder with many features of premature aging. The gene defective in WS (WRN) has been cloned and encodes a protein homologous to several helicases, including Escherichia coli RecQ, the human Bloom syndrome protein (BLM), and Saccharomyces cerevisiae Sgs1p. To better define the function of WRN protein we have determined its subcellular localization. Indirect immunofluorescence using polyclonal anti-human WRN shows a predominant nucleolar localization. Studies of WRN mutant cells lines confirmed the specificity of antibody recognition. No difference was seen in the subcellular localization of the WRN protein in a variety of normal and transformed human cell lines, including both carcinomas and sarcomas. The nucleolar localization of human WRN protein was supported by the finding that upon biochemical subcellular fractionation, WRN protein is present in an increased concentration in a subnuclear fraction enriched for nucleolar proteins. We have also determined the subcellular localization of the mouse WRN homologue (mWRN). In contrast to human WRN protein, mWRN protein is present diffusely throughout the nucleus. Understanding the function of WRN in these organisms of vastly differing lifespan may yield new insights into the mechanisms of lifespan determination.
Resumo:
Werner syndrome (WS) is an autosomal recessive disorder characterized by genomic instability and the premature onset of a number of age-related diseases. The gene responsible for WS encodes a member of the RecQ-like subfamily of DNA helicases. Here we show that its murine homologue maps to murine chromosome 8 in a region syntenic with the human WRN gene. We have deleted a segment of this gene and created Wrn-deficient embryonic stem (ES) cells and WS mice. While displaying reduced embryonic survival, live-born WS mice otherwise appear normal during their first year of life. Nonetheless, although several DNA repair systems are apparently intact in homozygous WS ES cells, such cells display a higher mutation rate and are significantly more sensitive to topoisomerase inhibitors (especially camptothecin) than are wild-type ES cells. Furthermore, mouse embryo fibroblasts derived from homozygous WS embryos show premature loss of proliferative capacity. At the molecular level, wild-type, but not mutant, WS protein copurifies through a series of centrifugation and chromatography steps with a multiprotein DNA replication complex.
Resumo:
Werner syndrome (WS) is a human progeroid syndrome characterized by the early onset of a large number of clinical features associated with the normal aging process. The complex molecular and cellular phenotypes of WS involve characteristic features of genomic instability and accelerated replicative senescence. The gene involved (WRN) was recently cloned, and its gene product (WRNp) was biochemically characterized as a helicase. Helicases play important roles in a variety of DNA transactions, including DNA replication, transcription, repair, and recombination. We have assessed the role of the WRN gene in transcription by analyzing the efficiency of basal transcription in WS lymphoblastoid cell lines that carry homozygous WRN mutations. Transcription was measured in permeabilized cells by [3H]UTP incorporation and in vitro by using a plasmid template containing the RNA polymerase II (RNA pol II)–dependent adenovirus major late promoter. With both of these approaches, we find that the transcription efficiency in different WS cell lines is reduced to 40–60% of the transcription in cells from normal individuals. This defect can be complemented by the addition of normal cell extracts to the chromatin of WS cells. Addition of purified wild-type WRNp but not mutated WRNp to the in vitro transcription assay markedly stimulates RNA pol II–dependent transcription carried out by nuclear extracts. A nonhelicase domain (a direct repeat of 27 amino acids) also appears to have a role in transcription enhancement, as revealed by a yeast hybrid–protein reporter assay. This is further supported by the lack of stimulation of transcription when mutant WRNp lacking this domain was added to the in vitro assay. We have thus used several approaches to show a role for WRNp in RNA pol II transcription, possibly as a transcriptional activator. A deficit in either global or regional transcription in WS cells may be a primary molecular defect responsible for the WS clinical phenotype.
Resumo:
This perspective is a response to a taxonomic proposal by E. Mayr [“Two empires or three?” (1998) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 95, 9720–9723]. Mayr has suggested that the now accepted classification of life into three primary domains, Archaea, Bacteria, and Eucarya—originally proposed by myself and others—be abandoned in favor of the earlier Prokaryote–Eukaryote classification. Although the matter appears a taxonomic quibble, it is not that simple. At issue here are differing views as to the nature of biological classification, which are underlain by differing views as to what biology is and will be—matters of concern to all biologists.
Resumo:
Werner syndrome (WS) is a premature aging disorder where the affected individuals appear much older than their chronological age. The single gene that is defective in WS encodes a protein (WRN) that has ATPase, helicase and 3′→5′ exonuclease activities. Our laboratory has recently uncovered a physical and functional interaction between WRN and the Ku heterodimer complex that functions in double-strand break repair and V(D)J recombination. Importantly, Ku specifically stimulates the exonuclease activity of WRN. We now report that Ku enables the Werner exonuclease to digest through regions of DNA containing 8-oxoadenine and 8-oxoguanine modifications, lesions that have previously been shown to block the exonuclease activity of WRN alone. These results indicate that Ku significantly alters the exonuclease function of WRN and suggest that the two proteins function concomitantly in a DNA damage processing pathway. In support of this notion we also observed co-localization of WRN and Ku, particularly after DNA damaging treatments.
Resumo:
abt. 1